Esportes

A Influência das Redes Sociais na Rotina e na Performance dos Atletas Profissionais

30 Mai 2025 - 12h12 | Atualizado em 30 Mai 2025 - 12h12
A Influência das Redes Sociais na Rotina e na Performance dos Atletas Profissionais Lorena Bueri

O cenário esportivo atual vai muito além das quatro linhas. Se antes os atletas eram figuras públicas apenas aos domingos, hoje eles são presença constante no cotidiano de milhões de pessoas. Redes sociais como Instagram, TikTok e Twitter transformaram jogadores em marcas globais, capazes de influenciar decisões de mercado, ditar tendências e até polarizar torcidas com uma simples postagem.

Nesse novo universo, a exposição constante se tornou parte da rotina dos atletas — e com isso vieram tanto as oportunidades quanto as pressões. Muitos deles, inclusive, passaram a fazer parte de campanhas digitais, promoções e parcerias, como os que divulgam o Código de afiliado MrJack bet 2025, movimentando um ecossistema comercial que gira em torno da popularidade online.

Mas como essa hiperexposição impacta o rendimento dos jogadores? Quais são os limites entre imagem, engajamento e performance? Neste artigo, exploramos como as redes sociais vêm influenciando a vida profissional dos atletas, afetando desde sua preparação mental até decisões de carreira.

Pressão 24 horas por dia: a nova cobrança

Para além dos treinos e jogos, os atletas hoje enfrentam um segundo campo de batalha: a opinião pública digital. Um erro em campo, uma declaração polêmica ou até uma curtida fora de contexto pode desencadear uma enxurrada de críticas. Essa pressão constante, em muitos casos, interfere no foco, na autoestima e até na saúde mental de quem está em evidência.

Jogadores como Richarlison e Neymar já comentaram abertamente sobre os efeitos nocivos dos comentários negativos em suas redes. A cobrança não vem apenas da imprensa tradicional, mas de milhões de perfis anônimos, cada um com uma opinião sobre a performance de quem, no fim das contas, é humano.

A expectativa por posicionamentos políticos, falas públicas e engajamento também aumentou. Muitos atletas se veem obrigados a agradar diferentes públicos, gerando uma sobrecarga de imagem que ultrapassa a função de jogar bola.

Oportunidades e lucros fora de campo

Por outro lado, as redes sociais também se tornaram uma fonte de renda e visibilidade estratégica. Atletas com grande alcance digital conseguem contratos de patrocínio, campanhas publicitárias e parcerias com marcas globais — muitas vezes, superando os valores que recebem em seus clubes.

Jogadores como Cristiano Ronaldo, Vini Jr. e Mbappé são exemplos extremos desse fenômeno: com milhões de seguidores, eles controlam diretamente sua narrativa, divulgam produtos, falam com fãs e mantêm influência mesmo quando estão lesionados ou fora de temporada.

No Brasil, nomes em ascensão já são orientados por agências de marketing pessoal desde a base. A gestão de imagem se tornou parte da formação de atletas, preparando-os não apenas para o esporte, mas para o show business esportivo em tempo integral.

Treinamento, foco e distrações digitais

A presença constante das redes também afeta a rotina de treinos e concentração. Muitos clubes estabeleceram políticas internas para controlar o uso de celular em horários de preparação e descanso. Alguns atletas, como Gabriel Jesus e Weverton, chegaram a se afastar temporariamente das plataformas para manter o foco em competições importantes.

A dopamina gerada por likes, comentários e compartilhamentos pode criar dependência e ansiedade, dificultando a disciplina exigida por um calendário esportivo extenuante. Profissionais da psicologia esportiva vêm sendo cada vez mais requisitados para orientar atletas sobre como lidar com críticas, manter equilíbrio emocional e filtrar a exposição digital.

Enquanto uns veem as redes como combustível motivacional, outros se perdem em polêmicas, postagens impulsivas e desgaste emocional — o que, em alguns casos, compromete até a permanência em clubes e convocações.

Uma relação que veio para ficar

Não há como negar: as redes sociais transformaram o esporte. Os atletas de hoje são multimídia, carregam a imagem de seus clubes e representam causas sociais e comerciais ao mesmo tempo. Essa presença constante, no entanto, exige equilíbrio. Saber dosar a exposição, preservar a saúde mental e manter o foco na performance é o novo grande desafio do profissional de elite.

Com a temporada 2025 em andamento, cada post, story ou comentário se torna uma extensão da atuação dentro de campo. Para o bem ou para o mal, os perfis dos jogadores são agora tão observados quanto suas estatísticas de gols, assistências e minutos jogados.

O esporte continua sendo decidido dentro das quatro linhas — mas a forma como ele é percebido, consumido e narrado passa cada vez mais por um scroll de tela.

Foto destaque: atletas (reprodução/Pexels)

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