Assim como Tatá Werneck, Wanessa Camargo, Giovanna Ewbank e Larissa Manoela, só para citar alguns exemplos, a advogada e influenciadora digital, Lalá Mesquita também foi diagnosticada com endometriose em 2019, após três gestações e anos de dores e cólicas.
De maneira simplificada, tal condição representa a presença de tecido endometrial crescendo fora do útero em outras localizações, tais como: a região atrás do colo do útero, vagina, bexiga, intestino e ovários.
Após seu diagnóstico, Lalá resolveu usar sua rede social (@lala.mesquita), com mais de 160 mil seguidores, para promover o acolhimento e a troca de experiências. "É importante que as pacientes saibam que tem tratamento e que não estão sozinhas. Tive a sorte de ter um parceiro me apoiando nessa jornada, mas nem todas podem contar com isso", começou dizendo.
Lalá Mesquita (Foto: Reprodução/Divulgação)
A criadora de conteúdo digital lembra que esse mal atinge cerca de 15% das mulheres em idade reprodutiva (seis milhões delas somente no Brasil) e tem quatro principais sintomas: dismenorreia (dor para menstruar), disquezia (dor e dificuldade para evacuar no período menstrual), dispareunia de profundidade (dores em atividade sexual) e dificuldade de gestar (aumento do índice de gravidez de risco e aborto).
Por último, reproduziu trechos das declarações do cirurgião e ginecologista Dr. Duarte Miguel Ribeiro, considerado o "Papa" do assunto no Brasil, que foi o responsável pelo seu tratamento: "A endometriose é uma doença inflamatória crônica, ou seja, não é algo que aconteceu ontem. É uma batalha que o corpo trava, como mecanismo de defesa, para destruir essas células e que afeta também o órgão onde elas se encontram. Exatamente por ser algo crônico, leva tempo para se manifestar".
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Foto destaque: Lalá Mesquita. Reprodução/Divulgação