Sophia Eldo conduz caravana à Coreia do Sul e promove jornada imersiva com brasileiros
Conhecida por seu envolvimento com a cultura coreana e seu diálogo constante com comunidades jovens, Eldo idealizou a iniciativa como um espaço de vivência coletiva e intercâmbio simbólico

Entre junho e julho deste ano, a influenciadora brasileira Sophia Eldo liderou uma caravana cultural de 15 dias pela Coreia do Sul ao lado de 14 participantes. A viagem, organizada em parceria com a B-Chingus, percorreu as cidades de Seul, Busan e Jeju com uma proposta de imersão profunda nos aspectos históricos, sociais e culturais do país asiático.
Conhecida por seu envolvimento com a cultura coreana e seu diálogo constante com comunidades jovens, Eldo idealizou a iniciativa como um espaço de vivência coletiva e intercâmbio simbólico. O grupo visitou marcos históricos, museus e templos, além de espaços associados à indústria cultural sul-coreana, como locações de séries televisivas (K-dramas) e centros voltados ao universo do K-pop. O roteiro incluiu ainda experiências gastronômicas, oficinas interativas e interações com a população local.
Mais do que um itinerário turístico, a caravana se consolidou como um processo formativo. Os participantes relataram vivências marcadas por descobertas emocionais, aprofundamento histórico e criação de vínculos reais, tanto com a cultura coreana quanto entre si. O sentimento coletivo descrito por alguns integrantes remete a uma transformação identitária e afetiva, ao entrarem em contato direto com o cotidiano de um país cuja cultura vem ganhando protagonismo global nas últimas duas décadas.
A escolha das cidades — Seul como capital tecnológica e cultural, Busan com sua importância histórica e portuária, e Jeju como patrimônio natural — ofereceu um retrato multifacetado da Coreia contemporânea. Em cada destino, a proposta foi conjugar o passado e o presente, aproximando os visitantes da herança confucionista, das cicatrizes da guerra, das expressões religiosas e da vibrante cena pop contemporânea.
Embora informal, a ação integra uma tendência crescente de protagonismo civil em experiências de diplomacia cultural. A figura de influenciadores digitais como articuladores de encontros interculturais tem se tornado central em uma era em que redes sociais moldam a percepção pública sobre outros países. Sophia Eldo, nesse contexto, não apenas acompanhou o grupo, mas atuou como ponte simbólica entre Brasil e Coreia do Sul, reforçando uma relação construída, em parte, pela circulação da cultura pop e pela mobilização espontânea de jovens consumidores culturais.
A caravana termina como um registro de uma nova forma de viver a cultura globalizada: por meio do afeto, da escuta ativa e da vivência concreta. Mais do que um evento isolado, a experiência representa um capítulo de um movimento maior — no qual sujeitos conectados por redes, memórias e aspirações constroem, a partir do sul global, trajetórias de pertencimento e diálogo intercultural.