The Idol, série produzida pela HBO e estrelada pela filha de Johnny Depp Lily-Rose e o cantor Abel Tesfaye, mais conhecido como The Weeknd, ainda não tem data para estrear, mas isso não significa que não esteja afundada em polêmicas. A revista americana Rolling Stone, conhecida por ser referência em assuntos de cultura pop, publicou, nesta quarta-feira (1), uma matéria revelando várias problemáticas nos bastidores do projeto, que é dirigido pelo diretor da também série da HBO Euphoria, Sam Levinson.
O artigo, que entrevistou 13 pessoas que estão envolvidas com a produção da obra, afirmou que a saída da diretora Amy Seimetz e a entrada de Sam Levinson no projeto ocasionou em rumos inesperados. As polêmicas variam desde a falta de organização do time até rombos orçamentários e demissões. As fontes também reclamam da adição de cenas desnecessárias de sexo, descritas como "pornô de tortura".
Trailer de The Idol (Reprodução: YouTube/HBO)
De acordo com a revista, a série passou por uma reformulação total quando chegou nas mãos de Levinson, que não concordou com a visão que Seimetz tinha para a obra. A atitude causou à série um prejuízo de U$ 75 milhões, de um orçamento que inicialmente era de apenas U$ 54 milhões.
Esta não é a primeira vez que a conduta do diretor é criticada. Em fevereiro do ano passado, a liderança de Levinson sofreu duras reclamações, quando a equipe que trabalhou na segunda temporada de Euphoria reclamou da má organização do diretor, que ocasionava em uma jornada de trabalho de 15 a 17 horas para o time.
Quando procurados pela Rolling Stone, tanto Levinson quanto The Weeknd não responderam à tentativa de contato feita pela revista. Ao veículo, a filha de Johnny Depp afirmou que Sam Levinson é "o melhor diretor" com quem a atriz e modelo já trabalhou, e que ela "nunca se sentiu tão apoiada ou respeitada em um espaço criativo", tendo suas "contribuições e opiniões" sempre valorizadas.
Foto Destaque: The Idol. Reprodução: HBO.