A greve dos atores em Hollywood ainda persiste desde o dia 14 de julho. Este evento consiste em uma disputa entre a SAG, uma associação de atores, e a AMPTP, uma outra associação que representa as empresas produtoras de cinema e televisão nos Estados Unidos.
Motivos da greve
A greve teve início após não ter ocorrido um acordo na assinatura do contrato entre as duas partes, nas quais os atores exigiam algumas questões, como por exemplo, acabar de vez com a utilização de inteligência artificial nas produções, além das questões residuais em produções que são reexibidas em serviços de streaming.
A greve dos atores em Hollywood (Foto: reprodução/Instagram/@sagaftra)
Proposta dos atores
Com a greve chegando a quase 100 dias de duração, muitos trabalhadores têm ficado sem emprego durante esse período, tanto os funcionários que fazem parte das produção dos filmes, quanto os atores em si. Com isso, os grandes astros da indústria cinematográfica, como os atores George Clooney, Emma Stone, Ben Affleck entre outros, fizeram uma proposta para a própria SAG, para que as negociações entre as duas partes fossem resolvidas de forma mais rápida.
Segundo Clooney, o grupo promete arcar com US$ 50 milhões anuais pelos próximos três anos, totalizando US$ 150 milhões, com a ideia de que esse dinheiro possa ser usado na questão de saúde dos milhares de atores que a SAG representa. Em uma entrevista para a Deadline, Clooney comentou: “Muitos dos que mais recebem querem ser parte da solução. Nós achamos que é justo pagarmos mais ao sindicato” . George Clooney também teria dito que os grandes atores só iriam retirar seus resíduos quando os atores que menos recebem retirarem.
Na última semana as conversas entre os sindicatos dos atores e os estúdios foram interrompidas sem qualquer acordo. A associação de atores queria que os pagamentos fossem realizados baseados no número de assinantes da empresa, algo que foi rejeitado. Vale lembrar que no começo desse mês a greve dos roteiristas foi encerrada depois de um acordo que foi feito, após mais de 140 dias de paralisação.
Foto Destaque: George Clooney em evento em Los Angeles. Reprodução/Reuters/Mario Anzuoni