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[Crítica] “Um Lugar Silencioso: Dia Um” é promissor, mas não imprescindível

A prequela da franquia de John Krasinski, protagonizada por Lupita Nyong’o e Joseph Quinn, dirigida por Michael Sarnoski, chega aos cinemas brasileiros hoje (27); confira nossa crítica

27 Jun 2024 - 21h30 | Atualizado em 27 Jun 2024 - 21h30
[Crítica] “Um Lugar Silencioso: Dia Um” é promissor, mas não imprescindível Lorena Bueri

“Meu pai tocava piano lindamente” - “Um Lugar Silencioso: Dia Um” (2024)

O prelúdio da franquia “Um Lugar Silencioso”, de John Krasinski (que dirige e estrela os dois filmes anteriores), protagonizado por Lupita Nyong’o (“Nós”) e Joseph Quinn (“Stranger Things”), e dirigido por  Michael Sarnoski, mostra o início do apocalipse alienígena em Nova York, através de uma trama dramática e emocionante, mas se sustenta isoladamente. Já que, como prequela, não se justifica.

Trama de “Um Lugar Silencioso: Dia Um”

Quão simples e cotidiano é viver em um mundo com os mais variados sons, para uma pessoa ouvinte? Para Samira (Lupita Nyong’o), uma ex-poetisa solitária e enferma, os barulhos dos pequenos prazeres da vida se vão em uma ida, que deveria ser um passeio, à Nova York, para realizar um desejo simples, mas carregado de significado para ela. É esse o cenário em que a trama se desenvolve quando criaturas desconhecidas e hipersensíveis a qualquer som, invadem a cidade em um verdadeiro apocalipse, sendo o dia um do caos já conhecido na franquia.

Tentando-se manter viva para realizar seu desejo, Samira acaba conhecendo Eric (Joseph Quinn), um estudante de direito tão solitário quanto ela. Agora os dois têm a missão de sobreviver aos ataques dos invasores assassinos, que se guiam pelo som, na cidade que outrora fora uma das mais barulhentas do mundo.


Assista ao trailer de "Um Lugar Silencioso: Dia Um" (Reprodução/YouTube/Fãs de Cinema)


Mais dramático e emocionante, com o brilhantismo de Nyong’o e Quinn

“Dia Um” se agarra em uma trama mais dramática e íntima que já visto na saga. Através da dinâmica terna entre Nyong’o e Quinn, que formam uma dupla cativante e cheia de química, o longa nos conduz para uma mensagem simplória, mas importante: qual o valor das coisas simples da vida? Quão importante é ouvir uma música, andar pela rua e comer uma pizza? “Dia Um” nos chama a atenção para o nosso subestimado cotidiano, com uma trama que se mantém no arroz com feijão muito bem feito.

Não se justifica enquanto prequela

Apesar de ser um filme à altura da saga que Krasinski está construindo ao lado de Emily Blunt, grande elenco, e agora Sarnoski, “Dia Um” falha no papel de um prelúdio ao não ser eficiente para a explicação do apocalipse e nem mesmo para a expansão daquele universo. Tudo que o longa apresenta são informações que já possuímos antes: a de que alienígenas invadiram a Terra e dizimaram parte da população, mudando para sempre a forma de vida humana. Tudo isso já estava claro a partir dos filmes já estreados.

Portanto, embora se mostre como um prelúdio, “Dia Um” funciona isoladamente, apenas como uma espécie de spin-off, habitado no mesmo universo. Sem que gere grandes ligações ou interferências na trama quase que paralela da família Abbott.

Conclusão

Apesar de falhar enquanto prelúdio, “Dia Um” é um longa que vale a pena ser assistido nas telonas, principalmente pelo coração batendo forte através dos papéis excelentes de Lupita e Joseph. E, embora seja fundamentalmente uma obra de terror, Sarnoski acerta em frisar o drama intrínseco na trama como o principal, e mais marcante, aspecto do longa.

Nota: ★★★½


Foto destaque: Pôster de "Um Lugar Silencioso: Dia Um (Divulgação/Assessoria/Paramount Pictures)

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