Nem todos estão preparados para o sucesso do live-action do filme Barbie, produção dirigida por Greta Gerwig (Lady Bird: A Hora de Voar e Adoráveis Mulheres) e estrelada por Margot Robbie (Eu, Tonya e Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa) e Ryan Gosling (La La Land e O Primeiro Homem). De acordo com a agência de notícias britânica Reuters, a Argélia baniu o filme das salas de cinema, cerca de três semanas após o longa-metragem começar a ser exibido no país.
Trailer de "Barbie". (Reprodução: Warner Bros. Pictures Brasil/YouTube)
Não foi a primeira vez
Uma fonte oficial contou ao veículo que o projeto foi impedido de ser visto na Argélia porque "promove a homossexualidade e outros desvios ocidentais", além de "não corresponder com as crenças religiosas e culturais" do país africano. Além da Argélia, países como o Líbano, Vietnã e o Kuwait também barraram a exibição do filme. Segundo o site 24h Algerie, o Kuwait acredita que o filme "mina a moral, os hábitos, costumes e os valores religiosos" do país. Já o ministro da Cultura do Líbano, Abbas Mortada, afirmou que o long-metragem "vai contra os valores morais e religiosos do Líbano, uma vez que encoraja a perversidade e a transformação de gênero enquanto pede a rejeição da tutela patriarcal e ridiculariza o papel das mães". O filme seria lançado no país no dia 31 de agosto.
Sucesso inevitável
Ainda de acordo com o site 24h Algerie, que foi responsável por divulgar a notícia no país em primeira mão, o Ministério da Cultura e das Artes argeliano pediu que distribuidora do filme na Argélia, a MD Ciné, cancelasse a distribuição do filme pois o longa de Greta Gerwig causa "danos à moral". O veículo ainda afirmou que desde sua estreia no país, no dia 19 de julho, o projeto lotou as salas de cinema todos os dias, somando quase 40 mil espectadores.
Foto Destaque: cena de Barbie. Reprodução/Divulgação/Warner Bros. Pictures