A atual presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS), Janet Yang, admitiu que a organização não lidou adequadamente com as consequências do tapa que o ator Will Smith em Chris Rock durante a cerimônia do Oscar de 2022. O discurso aconteceu durante o almoço dos indicados ao Oscar de 2023, que ocorreu na última segunda-feira (13).
“Tenho certeza de que todos se lembram de que vivenciamos um evento sem precedentes no Oscar”, afirmou Yang aos participantes (Via Variety). E ainda completou, “o que aconteceu no palco foi totalmente inaceitável e a resposta da nossa organização foi inadequada. Aprendemos com isso que a Academia deve ser totalmente transparente e responsável em nossas ações e, principalmente em tempos de crise, você deve agir com rapidez, compaixão e decisão por nós mesmos e por nossa indústria. Você não deve e não pode esperar nada menos de nós daqui para frente."
Will Smith e sua esposa Jada Pinkett Smith (Foto: Reprodução/Getty Images)
Relembre este caso
Na cerimônia do Oscar em 2022, minutos antes de Will Smith levar a estatueta de Melhor Ator por seu trabalho em “King Richard: Criando Campeãs”, Chris Rock improvisou uma piada sobre o visual de Jada Pinkett Smith, atriz e esposa do também ator Will Smith, que convive com a doença autoimune alopecia, que causa queda no cabelo.
Revoltado, Smith subiu ao palco e acabou dando um tapa na cara do comediante. Ao voltar ao seu lugar, o ator ainda gritou “tire o nome da minha esposa da p*rra da sua boca”.
No dia 1° de abril, o ator resolveu enviar uma carta à Academia pedindo pela revogação de sua filiação. Uma semana depois, a instituição anunciou que o ator está barrado de comparecer ao Oscar ou a eventos relacionados pelos próximos 10 anos. Já o comediante Chris Rock não prestou queixas contra o ator.
Pouco tempo depois, em junho de 2022, Jada, esposa de Will Smith declarou que espera que o ator e o comediante possam se reconciliar, durante um episódio de seu programa Red Table Talk.
Foto destaque: Will Smith agride Chris Rock - Reprodução/Robyn Beck/AFP