Sobre Yasmin Henrique

Jornalista no site Lorena R7.

Futuro dos hologramas: avanços indicam uma revolução tecnológica no horizonte

No leste da Austrália, em Brisbane, foi inaugurado no início do ano o Hologram Zoo, um zoológico inovador que oferece aos visitantes experiências surpreendentes com animais projetados em hologramas. Com 50 exposições simuladas, o parque utiliza uma tecnologia de “profundidade” que faz os animais parecerem grandes, graças a um projetor de laser com cristais, permitindo que óculos simples separem os campos de luz para criar imagens tridimensionais.

O fundador do zoológico, Bruce Dell, destaca que essa tecnologia é única e nunca foi usada em nenhum outro lugar, tornando o Hologram Zoo o parque temático animal mais futurista do mundo. Além de oferecer uma experiência visual imersiva, os shows de hologramas no zoológico também incorporam tecnologia sensorial, permitindo aos visitantes sentir os aromas das flores e árvores. 


Holograma de girafa no Hologram Zoo (Foto: reprodução/Metro World News)


Tecnologia holográfica

Dell revela que a tecnologia por trás do parque temático está ganhando reconhecimento internacional, com contratos firmados com empresas como a gigante aeroespacial Airbus e a empresa norte-americana Honeywell. A empresa também está envolvida na construção de um aquário com hologramas para um hotel de luxo nas Maldivas, propriedade de Bill Gates.

Dell acredita que sua empresa, Axiom Holographics, está revolucionando o setor ao reduzir custos e aumentar a qualidade. Ele destaca que seus componentes são produzidos em uma fábrica específica no estado australiano de Queensland, utilizando algoritmos eficientes que reduzem a demanda computacional normalmente associada a hologramas. O CEO da Axiom expressa otimismo em relação à revolução dos hologramas, algo há muito esperado, e destaca o potencial transformador dessa tecnologia em diversas áreas.

Aplicações em outras áreas

Setor de Pesquisa em Canberra:

  • Pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália (ANU) exploram novas abordagens na área de holografia;
  • Utilização da metaóptica ou nanofotônica para superar limitações das técnicas tradicionais;
  • Manipulação de feixes de luz sobre metassuperfícies minúsculas para criar hologramas em escala reduzida;
  • Potenciais aplicações em óculos de leitura, diagnósticos médicos, segurança alimentar e cirurgias guiadas por hologramas em tempo real.

Setor de Moda em São Paulo:

  • A moda tech, um projeto envolvendo tecnologias como hologramas e realidade aumentada, é apresentada em São Paulo;
  • Realização do primeiro desfile tecnológico no Brasil;
  • Discussão sobre o futuro da tecnologia na moda;
  • Incorporação de experiências imersivas e desfiles tecnológicos com artistas e designers inovadores.

Foto Destaque: aperto de mão entre humano e holograma (Reprodução/Bussiness Insider España)

Pesquisa indica que brasileiros abraçam tecnologias mais rápido que média global

O estudo “Future Consumer Index (FCI)” conduzido pela consultoria EY, aponta para uma crescente imersão dos brasileiros na era digital, onde as tecnologias são empregadas para aprimorar a conveniência, personalização e experiências. Em relação ao panorama global, os brasileiros se destacam como consumidores particularmente engajados em serviços digitais. 

A pesquisa, abrangendo mais de 21 mil participantes em 27 nações, como Brasil, Estados Unidos, China e Reino Unido, ressalta que uma parcela significativa da população brasileira adere a serviços de streaming de vídeo (82%), ouve streams de áudio (75%), realiza gestões financeiras online (84%) e participa de interações sociais em plataformas de vídeo (58%). Cifras superiores à média global.

Brasileiros com a tecnologia

  • 53% dos brasileiros entrevistados afirmam ter alguma compreensão do que é IA (Inteligência Artificial);
  • 62% acreditam que a automação permitirá focar em aspectos mais interessantes e desafiadores do trabalho;
  • 65% não preveem que seus empregos serão totalmente substituídos pela tecnologia;
  • 62% sentem que o governo deve fazer mais para regular o uso da tecnologia.

Embora haja uma abertura para a adoção de soluções digitais, as inquietações em relação à segurança cibernética são notáveis: 

  • 71% dos entrevistados no Brasil expressam grande preocupação com roubo ou fraude de identidade;
  • 69% estão muito preocupados com segurança de dados e violações cibernéticas;
  • 66% têm uma grande preocupação com empresas que vendem informações pessoais;
  • Apesar das preocupações, 67% estão dispostos a compartilhar dados para obter ofertas personalizadas.

Situação enquanto país

No entanto, o Brasil registrou uma queda de cinco posições no Ranking Mundial de Competitividade Digital, ocupando a 57ª posição entre os 64 países analisados. O estudo, conduzido pelo IMD World Competitiveness Center em colaboração com a Fundação Dom Cabral (FDC), ressalta a urgência de uma participação mais intensa tanto do setor público quanto do privado para impulsionar a construção de uma nação digital mais competitiva.


Campus Aloysio Faria, da FDC (Foto: reprodução/Fundação Dom Cabral)


A classificação global analisa três categorias – conhecimento, tecnologia e preparação para o futuro – por meio de 54 indicadores, abrangendo aspectos como gestão urbana, treinamento e educação, investimentos em pesquisa e desenvolvimento, serviços bancários e financeiros, agilidade empresarial e segurança cibernética. Além disso, a pesquisa integra as visões de executivos brasileiros de setores diversos, abrangendo diferentes regiões e tamanhos de empresas, oferecendo, assim, uma perspectiva abrangente sobre a transformação digital no país.

Foto Destaque: bandeira no brasil em um teclado (Reprodução/Gobernarte)

Descoberta científica brasileira: motivo por trás da fragilidade óssea em fumantes é revelado

Apesar de ser amplamente reconhecido o impacto prejudicial do tabagismo nos pulmões, é válido destacar que o cigarro também influencia os ossos e outras estruturas do sistema musculoesquelético. Com o intuito de encontrar soluções, ao longo dos últimos quatro anos, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) divulgaram estudos.

Liderando um grupo de 11 cientistas, que abrange biólogos médicos e biomédicos, Fernanda Degobbi, do Instituto dos Laboratórios de Investigação Médica (LIM) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, compartilhou que profissionais da saúde a procuravam em busca de insights sobre por que os ossos dos fumantes eram mais propensos a fraturas.

A estudiosa ressaltou que avaliações anteriores indicavam uma maior porosidade nos ossos de fumantes, mas uma análise mais aprofundada desses tecidos ainda não havia sido realizada. O grupo concentra seus esforços na investigação da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e nos danos além dos pulmões decorrentes do tabagismo.

É relevante destacar ainda que, por meio de estudos clínicos, pesquisadores, sobretudo aqueles na área de ortopedia, já detinham conhecimentos a respeito; entretanto, uma compreensão abrangente sobre como as substâncias do cigarro contribuem para a fragilidade óssea ainda não estava completamente consolidada.

Colágeno e osteoclastos

Publicados no período entre 2020 e 2023, as pesquisas revelaram que:

  • A exposição ao tabagismo acelera a morte das células produtoras da matriz óssea;
  • Essa matriz óssea rica em colágeno do tipo 1 confere resistência aos ossos;
  • A constatação é proveniente de estudo experimental com camundongos;
  • Foi corroborada por pesquisa clínica analisando tecidos ósseos de pacientes submetidos à cirurgia de quadril;
  • Cigarro estimula os osteoclastos, que são células responsáveis pela desintegração e reabsorção do tecido ósseo. Eles têm a função de “consumir” osso e suas atividades são intensificadas pelo tabagismo;
  • Tabagismo “modifica o metabolismo das células”, segundo Fernanda;
  • Células produtoras de colágeno tipo 1 (osteoblastos) ficam menos ativas sob influência do tabagismo.

Células do tecido ósseo (Foto: Reprodução/@Info.Enf/Facebook)


Ex-fumantes e condrócitos

As pesquisas revelaram que as alterações na estrutura do tecido ósseo são ocasionadas pelo processo inflamatório desencadeado pela exposição à fumaça do cigarro. Para além disso, os resultados iniciais de outra pesquisa que ainda está em andamento, indicam – segundo relatos do Estado de S.Paulo – que o tabagismo ocasiona, igualmente, danos nas cartilagens das articulações.

Esse estudo preliminar enfatiza que a exposição às substâncias tóxicas do cigarro aumenta a mortalidade dos condrócitos, células responsáveis pela produção do colágeno tipo 2, o componente principal do tecido cartilaginoso das articulações.

Além disso, constatou-se que uma parcela dos danos persiste mesmo em indivíduos que abandonaram o hábito de fumar há mais de uma década. Fernanda explicou que essas pessoas têm a capacidade de recuperar o volume ósseo, mas essa recuperação é comprometida em termos de qualidade.

Foto destaque: Pessoa fumando (Reprodução/Antonio Scarpinetti/HC Unicamp)

Clientes do Bradesco reportam erros no saldo pelo app

Usuários do Bradesco expressaram suas frustrações nas redes sociais ao perceberem que seus saldos bancários foram zerados ou ficaram negativos devido a uma falha no aplicativo. O Downdetector, um site especializado em monitorar instabilidades em sistemas online, registrou cerca de 157 reclamações por volta das 10h, sendo a maioria delas relacionada a problemas com o saldo das contas. Aproximadamente 91% das queixas no site estavam associadas a questões de saldo, enquanto 5% mencionaram dificuldades com o mobile banking e 3% estavam relacionadas a problemas de transferência.

Uma gerente do banco confirmou a existência do problema, descrevendo-o como um “erro sistemático”. Ela assegurou que as equipes encarregadas estão empenhadas em encontrar uma solução para a situação. Quando contatado, o Bradesco afirmou que o processamento noturno do banco não efetuou corretamente a atualização do saldo da conta corrente de um grupo específico de clientes, e que a situação será corrigida em breve.

Reclamações

Um usuário, chamado Fernando Pedro, compartilhou sua experiência no X (antigo Twitter), afirmando que sua conta foi afetada e que estava com dificuldades para entrar em contato com o banco para obter informações sobre o ocorrido. Ele expressou sua frustração, mencionando a inexistência de atendimento telefônico. Outra usuária, chamada Fernanda, relatou que o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) do banco informou a ela que o problema era devido a uma “instabilidade de sistema”.


Reclamação de um cliente do banco nas redes sociais (Foto: Reprodução/@GabrielMenca/X)


Contudo, a problemática extrapolou as reclamações na internet, impactando inclusive os colaboradores do Hospital São Francisco de Assis, situado no bairro Concórdia, na região nordeste de Belo Horizonte. Na manhã de segunda-feira (27/11), os funcionários promoveram uma paralisação devido aos atrasos nos pagamentos deste mês.

A responsabilidade pelo problema foi atribuída, pela instituição, ao Bradesco, alegando que o banco teria zerado e até negativado os saldos dos clientes naquele dia. Em comunicado, o hospital indicou estar em comunicação com o banco Bradesco para compreender os motivos do sumiço dos saldos, que já haviam sido creditados nas contas dos funcionários na sexta-feira (24/11).

Ações legais

Segundo as declarações do advogado Adriano Fonseca, que atua como representante da Proteste – uma entidade dedicada à defesa dos direitos do consumidor -, os clientes que, devido à ausência de saldo, não puderem pagar suas contas com vencimento no dia de hoje possuem o direito de demandar que o Bradesco se responsabilize por quaisquer juros ou multas decorrentes.

Fonseca ressalta que o banco deve ressarcir completamente qualquer dano suportado pelo consumidor em decorrência de ações de terceiros. Entretanto, o Procon-RJ esclarece que, se o consumidor não incorrer em nenhum prejuízo, não há justificativa para pleitear indenização.

Foto Destaque: app do Bradesco (Reprodução/Diário do Comércio)

Projeto Overture: avião supersônico de teste pode estar pronto para decolar

A Boom Supersonic, empresa por trás do avião supersônico Overture, está visando metas ambiciosas para os próximos anos. Apesar do primeiro voo do Overture estar agendado para ocorrer em quatro anos, a empresa está se concentrando em um teste significativo ainda neste ano. Esse teste será conduzido com o XB-1, um modelo de testes que recebeu certificação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.

O XB-1, uma aeronave em menor escala projetada apenas para o piloto, completou rigorosas certificações, abrangendo avaliações detalhadas do sistema de combustível e do motor. Embora a data precisa do voo de teste ainda não tenha sido divulgada, a expectativa é que ocorra no Porto Espacial e Aéreo de Mojave, na Califórnia, um local historicamente reconhecido por sediar o primeiro voo supersônico em 1947.


Modelo de teste XB-1 (Foto: reprodução/Airway)


Aviões supersônicos

O êxito no desenvolvimento do XB-1 forneceu à Boom Supersonic dados cruciais que serão empregados na fabricação do Overture. Com um teste bem-sucedido do XB-1, a empresa acelerará o cronograma de produção do Overture, inicialmente planejado para iniciar em 2025.

A previsão para o primeiro voo comercial foi ajustada de 2026 para 2027.

A Boom Supersonic destaca não apenas as notáveis capacidades do Overture, mas também seu compromisso com uma experiência de passageiro excepcional. A empresa assegura um ambiente interno espaçoso e uma experiência de viagem de alta qualidade.

Overture

Com uma extensão quase três vezes maior que o modelo de teste, o Overture pretende transformar as viagens aéreas, proporcionando o dobro da velocidade das aeronaves convencionais. Ele alcançará 1.800 km/h sobre o mar, superando em 20% seu desempenho sobre o continente.

O Overture não só atuará em mais de 600 rotas programadas por companhias aéreas, mas também servirá para otimizar viagens de políticos, militares e médicos. Com uma capacidade para até 80 passageiros, autonomia de 7.867 km e uma velocidade máxima de 1,7 Mach, o Overture se propõe a revolucionar as viagens aéreas, reduzindo pela metade a duração de voos como Miami a Londres, que passaria de cerca de 10 para 5 horas.

Já com 130 unidades encomendadas por importantes companhias aéreas, o Overture está prestes a transformar a aviação supersônica. A produção em larga escala está agendada para começar em 2025, na nova fábrica que a Boom Supersonic está construindo na Carolina do Norte. Esta instalação tem a capacidade de fabricar até 33 unidades do supersônico por ano, com a possibilidade de dobrar essa capacidade através de uma segunda linha de produção.

 

 

Foto Destaque: Overture (Reprodução/AEROIN)

Cientistas detectam nova partícula de raio cósmico vinda de outras galáxias

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, detectaram uma partícula de raio cósmico de energia ultra-alta, indicando ser uma ocorrência extraordinariamente rara e possivelmente originária de fora da Via Láctea. O Telescope Array, um observatório de raios cósmicos situado no deserto ocidental de Utah, foi instrumental nessa identificação.

Denominada “Amaterasu” em referência à deusa do sol na mitologia japonesa, a partícula foi identificada através dos 507 detectores de superfície do Telescope Array, abrangendo uma área de 700 quilômetros quadrados. A energia dessa partícula subatômica, imperceptível a olho nu, é equiparada a deixar cair um tijolo da altura da cintura no dedo do pé, conforme detalhado em um estudo publicado na revista Science pelos pesquisadores.


Telescope Array (Foto: reprodução/Yomiuri Shimbun/Nature)


Origens obscuras

Esta partícula apresenta uma energia que a equipara à famosa “Oh-My-God”, identificada em 1991 como o raio cósmico mais energético já registrado até então. Os raios cósmicos, partículas carregadas em movimento pelo espaço, frequentemente atingem a Terra. A Amaterasu, notável por sua energia ultra-alta, é considerada excepcional e suspeita-se que provenha de outras galáxias e fontes extragalácticas.

Apesar de extensas investigações ao longo de décadas, as origens exatas dessas partículas de alta energia continuam a ser enigmáticas. Embora haja suspeitas de uma conexão com fenômenos cósmicos intensamente energéticos, como buracos negros, explosões de raios gama e núcleos galácticos ativos, as descobertas atuais sugerem a possibilidade de essas partículas surgirem de regiões desprovidas de eventos celestes violentos.

Vazio Local e o Telescópio Array

O Vazio Local, uma região desocupada do espaço próxima à Via Láctea, é apontado como o possível ponto de origem da partícula Amaterasu. O desafio enfrentado pelos cientistas reside em compreender como partículas com tal nível de energia podem surgir em áreas aparentemente carentes de fenômenos capazes de criar tais condições.

O observatório de raios cósmicos, Telescope Array, em funcionamento desde 2008, desempenhará um papel central na continuação da investigação desses enigmas cósmicos. O projeto de expansão do array, que prevê a incorporação de 500 novos detectores, busca ampliar as capacidades de detecção, proporcionando uma visão mais abrangente das chuvas de partículas desencadeadas por raios cósmicos em uma área de aproximadamente 2.900 quilômetros quadrados. 

Foto Destaque: representação de raios cósmicos (Reprodução/Metranca)

Solidariedade Swiftie: fãs de Taylor Swift financiam translado do corpo da jovem falecida em show

A família de Ana Clara Benevides, que veio a óbito após passar mal em um show da cantora Taylor Swift na sexta-feira (17), conseguiu cobrir os gastos relacionados ao translado e ao funeral da jovem, contando com a ajuda de contribuições feitas por outros admiradores da artista norte-americana. 

Ao ser entrevistada pelo Fantástico, Adriana Benevides (mãe da jovem) relatou os desafios enfrentados pela família para realizar a repatriação do corpo de Ana Clara para o Mato Grosso do Sul. Adriana enfatizou que a equipe responsável pelo show não estava fornecendo assistência para o transporte do corpo de volta para casa, resultando na família assumindo todas as despesas associadas. 

Mobilização dos fãs

Luiza Santa Maria, da Update Swift Brasil, que possui uma significativa base de seguidores, manifestou a intenção de empregar sua influência e habilidade de mobilização para suprir as demandas mais imediatas. Ela destacou que vários fãs trouxeram à tona questões relacionadas à infraestrutura e ao calor no Engenhão no dia do falecimento de Ana Clara.

A Update Swift Brasil coordenou uma iniciativa para oferecer suporte à família neste período desafiador, enfatizando a relevância de proporcionar conforto para que familiares e amigos enfrentem o luto, ao mesmo tempo em que destaca a responsabilidade dos organizadores do evento.

Em uma nota divulgada às 10h25, a comunidade de fãs comunicou que a família alcançou a cobertura dos custos por meio das contribuições dos admiradores de Taylor Swift. A mãe de Ana Clara expressou sua gratidão pela solidariedade, destacando que o montante arrecadado possibilitará a realização de todos os planos da família.


Postagem agradecendo as doações dos fãs (Reprodução/X/@updatesswiftbr)


Falecimento de Ana Clara

Ana Clara faleceu na sexta-feira (17), em um dia caracterizado por altas temperaturas no Rio de Janeiro e críticas dos fãs à organização do evento por proibir a entrada do público com garrafas d”/água. O laudo preliminar do IML apontou a necessidade de exames laboratoriais para determinar a causa da morte, esclarecendo que não foram identificados sinais de doença infectocontagiosa.

A Secretaria Municipal de Saúde atribuiu uma parada cardiorrespiratória como a causa inicial do falecimento de Ana Clara.

O corpo da jovem foi levado por avião até o Aeroporto Internacional de Campo Grande e, em seguida, transportado de carro até o Município de Sonora, com chegada prevista para às 19h desta segunda-feira (20). O sepultamento está marcado para às 9h de terça-feira (21) em Pedro Gomes, no norte do Mato Grosso do Sul.

 

 

Foto Destaque: Ana Clara Benevides (Reprodução/BHAZ)

Cartões de crédito co-branded: startup desafia bancos tradicionais

Ao lançar um cartão de crédito com recompensas em abril, a rede de supermercados H-E-B, no Texas, fez uma escolha não convencional ao não recorrer a grandes instituições financeiras, como American Express ou J.P. Morgan Chase. Em vez disso, optou pela startup Imprint, liderada pelo fundador irlandês Daragh Murphy, especializada em parcerias com marcas de consumo para lançar cartões de crédito co-branded.

Nesse arranjo, a rede de supermercados beneficia-se da lealdade e do aumento nos gastos de seus consumidores, enquanto o Imprint recebe taxas anuais do cartão e uma porção do rendimento líquido proveniente de juros e taxas para custear os gastos de processamento do cartão.

Imprint

A empresa destaca que sua abordagem é focada em tecnologia para proporcionar benefícios, proporcionando recompensas mais detalhadas e personalizadas do que os cartões oferecidos pelos bancos convencionais. Os portadores do cartão H-E-B, por exemplo, recebem 5% de cashback nos produtos da rede de supermercados com margens mais elevadas, em contraste com apenas 1,5% de cashback nos produtos de marca.


Logotipo da startup Imprint (Foto: reprodução/Financial IT)


Recentemente, a Imprint angariou US$ 75 milhões em uma rodada de investimentos Série B, aumentando sua avaliação para US$ 240 milhões em comparação com os US$ 160 milhões alcançados na Série A no final de 2021. Os fundos serão destinados à expansão para clientes corporativos de maior porte e à consecução da meta de gerenciar um maior volume de recompensas. Apesar de não ser lucrativa, a empresa mantém custos controlados, retendo a maior parte do financiamento obtido na rodada Série A de US$ 38 milhões em 2021.

A Imprint iniciou suas operações atendendo diretamente empresas ao consumidor, como Glossier e Away, mas enfrentou desafios ao competir com instituições bancárias de grande porte. Em seguida, direcionou seu foco para marcas regionais, como H-E-B e Westgate Resorts, que não estavam no radar das grandes instituições financeiras. 

Desafios e objetivos

Entretanto, a Imprint está enfrentando desafios, pois os grandes bancos possuem históricos mais extensos e uma escala maior, além de já terem estabelecido relacionamentos bancários com potenciais clientes fora dos cartões co-branding. Ao contrário de seus concorrentes, que têm acesso a fontes de financiamento mais acessíveis por meio de depósitos, as fintechs, incluindo a Imprint, dependem de linhas de crédito mais caras para financiar os empréstimos associados aos seus cartões.

A empresa está confiante de que, ao alcançar seus objetivos, os consumidores poderão desfrutar plenamente das ofertas fornecidas por suas marcas parceiras. O êxito dessa startup também está condicionado, em parte, à capacidade de transformar esses cartões em um objeto de valor, evitando, pelo menos, que se tornem motivo de constrangimento.

Foto Destaque: cartões de crédito (Reprodução/Melhores Cartões)

AI Pin: a tecnologia que promete substituir os celulares

A startup do Vale do Silício, Humane, revelou no começo desse mês o AI Pin, um dispositivo impulsionado por inteligência artificial projetado para ser fixado nas roupas. A estreia ocorreu na Paris Fashion Week em setembro, durante o desfile da marca Coperni, onde o dispositivo foi usado pelas modelos, incluindo Naomi Campbell. 

Com o AI Pin, é possível realizar chamadas, enviar mensagens, navegar na internet e capturar fotos e vídeos, funcionando como um tipo de telefone sem tela. Apesar das funcionalidades inovadoras, a reação ao dispositivo, que possui um custo de US$ 700 (mais ou menos R$ 3.500 na cotação atual) e uma taxa adicional de US$ 24 por mês, não foi positiva. Comentários negativos e depreciativos têm sido abundantes desde então. 

Características

O AI Pin procura incorporar a computação à vivência humana, proporcionando assistência por meio de inteligência artificial via ChatGPT, sem depender de um painel de vidro ou fones de ouvido XR. O dispositivo inclui:

  • Câmera de 13 MP;
  • GPS;
  • Conexão celular;
  • Acelerômetro;
  • Sensor de luz;
  • Microfone;
  • Alto-falante;
  • Miniprojetor para comunicação visual;
  • Bateria magnética.

Entretanto, seu custo elevado, comparável ao de um smartphone, junto com a restrição de funcionalidades, pode ser encarado como um desafio significativo.


Apresentação do Ai Pin feita pela Humane (Vídeo: reprodução/Humane/X)


Críticas e perspectivas

Algumas análises – como a da Ars Technica – descreveram o AI Pin como um “cruzamento bizarro entre o Google Glass e um pager com uma câmera assustadora na sua cara“. Outras críticas, feitas pelo Business Insider, mencionam que o dispositivo parece “estranho” e não pode substituir um smartphone. A comparação com a necessidade de tirar capturas de tela usando o AI Pin e os Meta Raybans foi feita de forma satírica por um usuário do Threads.

Apesar das críticas, a Humane, uma empresa criada por antigos colaboradores da Apple, incluindo o designer Imran Chaudhri e a física e astrofísica Bethany Bongiorno, busca oferecer uma experiência que reduza a dependência de smartphones e se integre mais à vida real. 

Bill Gates também destacou recentemente a mudança nos aplicativos, prevendo que, nos próximos cinco anos, as tarefas serão realizadas através de comandos em linguagem cotidiana, eliminando a necessidade de diferentes aplicativos para diferentes funções.

Foto Destaque: Ai Pin da Humane (Reprodução/Exame)

Veja capitais em que o Dia da Consciência Negra é feriado

Em 20 de novembro, comemora-se o Dia da Consciência Negra em memória à morte de Zumbi dos Palmares em 1695. Apesar de não ser um feriado nacional, essa data garante um dia de descanso em seis estados do Brasil: Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo.

Desde 2011, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra foi oficialmente incluído no calendário brasileiro. No entanto, nem todos os estados e municípios reconhecem essa data como feriado. Nos estados previamente citados, o feriado é estabelecido em todas as cidades devido a decretos estaduais.

Dia 20/11 nas capitais

Nos estados que não receberam a designação de feriado pelo governo estadual, leis municipais têm a capacidade de estabelecer essa medida de maneira independente. Boa Vista (RR) é um caso exemplar, pois lá o Dia da Consciência Negra é oficialmente reconhecido como feriado devido a uma legislação municipal. Já nas outras capitais, o dia 20 de novembro costuma não ser observado como feriado, sendo um dia normal na vida dos cidadãos locais. Em Brasília, no Distrito Federal, é estabelecido como ponto facultativo.

De maneira resumida, nas capitais, o Dia da Consciência Negra assume diferentes status:

  • Feriado estadual: Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo;
  • Feriado municipal: Boa Vista – Roraima;
  • Ponto facultativo: Brasília – Distrito Federal;
  • Dia normal: todas as demais capitais.

Origem e busca pelo feriado nacional

A origem dessa celebração remonta à década de 1970, quando um grupo de jovens em Porto Alegre questionou a validade do 13 de maio, momento da promulgação da Lei Áurea, e deu início a uma investigação sobre a luta de seus antecessores. Atualmente, está em tramitação no Congresso Nacional um projeto de lei que busca estabelecer o Dia da Consciência Negra como feriado em todo o país. 


Arte representando Zumbi dos Palmares no mapa do Brasil (Foto: reprodução/Correio Braziliense)


O autor que propõe a iniciativa argumenta que isso seria uma maneira de prestar homenagem ao comprometimento de Zumbi em sua luta contra a escravidão. O reconhecimento oficial desse dia proporciona uma oportunidade para considerações sobre a importância da cultura afro-brasileira, estimulando discussões sobre igualdade racial e a urgência de combater o racismo.

Foto Destaque: Zumbi dos Palmares e pessoas negras (Reprodução/SINASEFE)