Sobre Victor Rezende

Redator do lorena.r7

Rock in Rio 2024: como usar o transporte público para chegar ao festival

Com o Rock in Rio se aproximando, é o momento de organizar a viagem para o festival, que ocorrerá na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio, nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22, com atrações como Shawn Mendes, Akon e Ed Sheeran. É possível chegar com tranquilidade e antecedência, especialmente utilizando transporte público, com opções de preços que vão de R$ 7,50 a R$ 600.

Metrô integrado com o BRT

O custo da tarifa do metrô é de R$ 7,50 por trecho, totalizando R$ 15 para ida e volta. Para o pagamento no MetrôRio, são aceitos Riocard, cartão Giro ou pagamento por aproximação diretamente na catraca.

A estação Jardim Oceânico, localizada no final da linha 4, é a mais próxima do Rock in Rio e estará aberta 24 horas por dia. As demais estações de metrô funcionarão em horário normal para embarque, mas permanecerão abertas durante a madrugada apenas para desembarque.

A estação Jardim Oceânico, situada a 13 quilômetros do evento, também serve como terminal de integração com o Serviço Especial BRT Rock in Rio. Vale lembrar que as tarifas do metrô e do BRT Especial são diferentes, com o BRT custando R$ 23.


Instruções publicada pelo festival em seu perfil do Instagram todos os caminhos para a Cidade do Rock (Foto: reprodução/Instagram/rockinrio)


Serviço especial do BRT expresso para o Rock in Rio

A tarifa do Serviço Especial BRT Rock in Rio é de R$ 23 para ida e volta. Os pagamentos podem ser feitos utilizando o bilhete Riocard, disponível em máquinas de autoatendimento, ou com créditos adquiridos antecipadamente pelo aplicativo Jáe. O serviço funcionará das 11h às 5h durante os dias de festival.

Há três terminais de partida: Jardim Oceânico e Alvorada, na Barra, e Paulo Portela, em Madureira. Os ônibus que saem dos terminais Jardim Oceânico e Alvorada seguem direto para a Cidade do Rock, sem paradas. Já os que partem do terminal Paulo Portela farão paradas nas estações Praça Seca, Tanque e Taquara.

Ao chegar ao terminal de desembarque no Centro Olímpico, o passageiro receberá uma pulseira de identificação, que deverá ser apresentada no momento do embarque para o retorno.

Serviço de primeira classe

As tarifas dos ônibus executivos variam entre R$ 160 e R$ 600, dependendo do ponto de embarque. Os pagamentos podem ser feitos via Pix ou cartão de crédito. As saídas estão programadas entre 11h e 19h, com retorno a partir das 22h para os mesmos pontos de embarque. As passagens devem ser adquiridas com horário marcado para a ida. 

Os ônibus são sem paradas e desembarcam diretamente dentro da Cidade do Rock. Os pontos de embarque disponíveis no Rio de Janeiro incluem: Bossa Nova Mall, Aeroporto Tom Jobim (Galeão), Ipanema, Copacabana, Botafogo Praia Shopping, Leme, Rio Design Barra, Cidade das Artes (Barra da Tijuca), Praia da Barra da Tijuca, Tijuca, Rodoviária do Rio, Recreio Shopping, Lagoon (Lagoa), Shopping Nova América, West Shopping e Norte Shopping.

Fora da cidade do Rio de Janeiro, os pontos de embarque e desembarque estão localizados em: Petrópolis; São Francisco, Niterói; Plaza Shopping, Niterói; Shopping Nova Iguaçu; Belo Horizonte; Barbacena; Juiz de Fora; São Paulo (Shopping Eldorado e Terminal Rodoviário do Tietê); Guarulhos; São José dos Campos; Taubaté; Campinas (Terminal Rodoviário de Campinas); Cabo Frio (Rodoviária de Cabo Frio); Búzios (Terminal de embarque de Búzios); Macaé (Rodoviária de Macaé); Nova Friburgo (Rodoviária Sul de Friburgo); Campos dos Goytacazes (Rodoviária Shopping Estrada de Campos); Barra Mansa (Terminal Rodoviário Comendador Geraldo Osório); Resende (Rodoshopping Graal); Volta Redonda (Terminal Rodoviário Prefeito Francisco Torres); e Piraí (Terminal Rodoviário).

Foto destaque: famoso letreiro da entrada do Rock in Rio (Reprodução/Arquivo pessoal/Victor Rezende)

Ex-aluna de Silvio Almeida denuncia assédio e afirma: “Não fui a única”

O ex-ministro Silvio Almeida enfrenta acusações de comportamento inadequado com uma ex-aluna. A jovem revelou, nesta terça-feira (10/9), que foi importunada pelo então professor da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, em 2009.

Acusações e revelações de Carla

Em entrevista à repórter Lais Martins, da Intercept Brasil, a jovem chamada Carla relatou que o ex-ministro dos Direitos Humanos foi seu professor de Direito durante dois anos. Ela afirmou que, na época, ele fazia parte da banca de avaliação da sua monografia e, eventualmente, decidiu telefonar para ela.

Oi, tudo bem? Você sabe quem está falando?“, teria perguntado Almeida ao começar a ligação. Durante a entrevista, Carla revelou que imediatamente reconheceu a voz ao atender. “Eu claramente identifiquei a voz, pois a ouvia todos os dias“, disse ela.

A mulher também recordou e detalhou o que Silvio teria dito durante a ligação: “Acho que deveríamos sair para conversar sobre seu tema, pois não quero que você saia prejudicada”. Ela explicou que tentou desviar o assunto, alegando falta de tempo devido aos estudos e ao trabalho. Carla acrescentou que Silvio continuou ligando em outras ocasiões, mas não se tornou mais insistente.

A jovem afirmou que não sabe como Silvio obteve seu número e que ele repetiu em outras ligações que não queria que ela fosse prejudicada. “Fiquei com medo de ele realmente prejudicar minha monografia“, destacou. Ela também mencionou que não procurou a reitoria da universidade devido ao medo e à falta de provas, e que o ocorrido foi compartilhado apenas com amigas. Além disso, ela soube que outra aluna havia enfrentado uma situação semelhante.

Ao tomar conhecimento das denúncias de assédio moral e sexual contra Almeida no Ministério dos Direitos Humanos, Carla fez a conexão com sua própria experiência. “Eu sabia que não era a única”, destacou. “Agora ele se envolveu com alguém do mesmo nível, que talvez não tenha tanto receio de falar“, acrescentou, referindo-se ao boato de que uma das denunciantes seria a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco.


Imagem do ex ministro Silvio Almeida (Reprodução/Instagram/@silviolual)


Universidade e Almeida reagem às acusações

A Universidade de São Judas Tadeu informou à Intercept, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não recebeu nenhuma denúncia ou relato formal sobre casos semelhantes aos mencionados”. A universidade afirmou que os eventos relatados pela jovem são desconhecidos, mas que está disposta a colaborar. Embora não tenha vínculo jurídico com o ex-professor há cinco anos, a instituição está conduzindo uma investigação interna e se colocou à disposição das autoridades.

Após a divulgação das denúncias, Silvio Almeida publicou um vídeo alegando que todas as acusações são falsas. Ele afirmou que repudia com absoluta veemência as mentiras que estão sendo espalhadas contra ele. Repudia tais acusações com a força do amor e respeito que tem pela sua esposa e por sua filha de um ano, enquanto continua sua luta diária em defesa dos direitos humanos e da cidadania do país.

Foto Destaque: Imagem do ex ministro Silvio Almeida (Reprodução/Instagram/@silviolual)

Trump afirma que imigrantes estão comendo cachorros dos americanos, mas é desmentido

No debate presidencial da ABC News desta terça-feira (10), Donald Trump alegou que imigrantes estavam comendo cachorros e outros pets dos americanos. O mediador desmentiu a afirmação ao vivo, esclarecendo que a prefeitura de Springfield não havia registrado tais incidentes. Trump tentou justificar sua declaração com reportagens sobre roubo de pets, mas esses rumores foram amplamente questionados.

Trump e rumores de imigração

Trump criticou a política imigratória do governo de Joe Biden e Kamala Harris, acusando os democratas de terem permitido a entrada de milhões de estrangeiros nos Estados Unidos. “Em Springfield, os imigrantes estão comendo os cachorros, os gatos, os pets das pessoas que vivem lá”, disse ele. 

Logo após, o mediador da ABC News informou que a produção do debate contatou a prefeitura de Springfield, em Ohio, para verificar a declaração de Trump. As autoridades locais afirmaram que não havia registro de nenhum caso semelhante. Trump respondeu alegando ter visto na televisão relatos de pessoas dizendo que seus cachorros haviam sido roubados.

Mais cedo, a Associated Press divulgou que a campanha de Trump estava espalhando rumores falsos sobre imigrantes haitianos roubando e comendo pets em Ohio. O candidato a vice na chapa de Trump reconheceu que esses rumores poderiam não ser verdadeiros.


Imagens gerada por IA de Donald Trump e animais em seu jato (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)


Primeiro debate entre Harris e Trump

Este foi o primeiro encontro entre Kamala Harris e Donald Trump. O debate entre os dois deve ser o único antes das eleições, previstas para 5 de novembro. Kamala Harris, de 59 anos, é a atual vice-presidente dos Estados Unidos e, caso vença, será a primeira mulher a ocupar a presidência do país. Donald Trump, por sua vez, tem 78 anos e foi presidente de 2017 a 2021. Ele buscou a reeleição em 2020, mas perdeu para Joe Biden.

Analistas esperavam que o debate se concentrasse no desempenho de cada candidato durante seu tempo no governo, abordando temas cruciais como economia, inflação e segurança na fronteira.

Além disso, havia uma expectativa de troca de ataques e acusações. Durante a campanha, Kamala tem chamado Trump de ameaça à democracia, enquanto ele tenta retratá-la como uma radical de esquerda.

Foto destaque: Candidato a presidência americana Donald Trump (Reprodução/Getty Images Embed)

Adele rejeita proposta superior a R$ 1 bilhão para prolongar sua turnê

Adele está determinada a fazer uma pausa em sua carreira e se afastar dos holofotes. Segundo o jornal Mirror, a cantora de 36 anos recusou uma oferta de 200 milhões de dólares (cerca de 1,1 bilhão de reais) para continuar sua turnê. Recentemente, Adele encerrou sua residência em Munique, na Alemanha, onde declarou ao público que não estará de volta aos palcos tão cedo.

Adele se despede dos palcos temporariamente

“Tenho ainda 10 shows restantes na minha residência em Las Vegas, pois fiquei mal no início do ano e esses shows foram adiados”, comentou ela. “Este deveria ser meu último show, e fico contente que não seja. Terei exatamente cinco semanas de apresentações, e, depois disso, não voltarei a vê-los por um período incrivelmente longo.”

Após três anos consecutivos de shows, Adele afirmou que levará as últimas apresentações em seu coração. “Foi maravilhoso, mas eu preciso de um descanso. Honestamente, não sei quando voltarei a fazer algo assim. Vai levar bastante tempo.”


Imagem de Adele durante seu grande show em Munich na Alemanha (Foto: reprodução/instagram/@adele)


Adele prioriza família sobre carreira

De acordo com fontes do jornal, Adele recusou uma oferta milionária que incluía uma residência em Macau, na China, e uma nova turnê mundial. “Houve muitas propostas, mas ela rejeitou todas porque quer passar mais tempo em casa com seu filho”, revelou a fonte.

Representantes da cantora, em declarações ao Daily Mail, confirmaram tanto a oferta quanto a recusa. “O acordo na China oferecia milhões de dólares, mas ela optou por não aceitar. Ela priorizou seu filho, seu namorado e a si mesma”, afirmaram.

Adele é mãe de Angelo, de 12 anos. Recentemente, ela deu a entender que está noiva do empresário Rich Paul, comentando em um show para um fã que a pediu em casamento e ela em tom de brincadeira falou que não pode se casar porque já está prestes a se casar.

Foto destaque: Imagem de Adele durante seu grande show em Munich na Alemanha (Reprodução/instagram/@adele)

Thiago Fragoso reclama de falta de papéis na TV por ser “homem hétero branco”

Desde sua última participação em novelas, em 2022, na trama “Travessia”, Thiago Fragoso está agora no teatro, atuando ao lado de Antônio Fagundes e Christiane Torloni. No entanto, o ator de 42 anos expressa descontentamento com o mercado audiovisual brasileiro. Ele acredita que sua dificuldade em conseguir papéis em filmes, séries e novelas se deve ao fato de ser um “homem hétero branco“.

Fragoso critica falta de oportunidades

“Em cada novela ou série, as oportunidades para mim são limitadas. Ou sou eu, ou Jonas Bloch, ou Herson Capri, ou o namorado da Larissa Manoela, que também é loiro e de olhos azuis. A regra agora parece ser que não pode mais haver homens héteros e brancos. Estamos vendo esse questionamento devido à mudança do status quo. Eu tenho uma única chance por novela”, reclama o artista em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Thiago Fragoso trabalhou na Globo por aproximadamente 23 anos, mas encerrou seu contrato com a emissora em julho do ano passado. Desde então, ele tem enfrentado novas situações com as quais não estava acostumado. “Eu não precisava me preocupar com plano de saúde ou qualquer outra coisa, apenas em desempenhar meu trabalho”, afirma.


Foto do Instagram do ator Thiago Fragoso (Foto: reprodução/Instagram/@thiagofragoso)


Crítica à escolha de influenciadores

Além de perceber uma falta de oportunidades para atores com o seu perfil, o artista também critica a escolha de influenciadores digitais para projetos. “Quanto menos o ator aparece, mais o personagem se destaca. Sempre foi assim para mim. Mas agora vivemos uma época em que as escolhas são feitas pela internet, baseadas no número de seguidores.”

No entanto, Thiago reconhece que as redes sociais podem ser uma boa fonte de renda, agora que está afastado da televisão. Ele afirma que nesse ambiente, pode ser quem realmente é: branco, hétero, casado, com dois filhos. Lá, isso não é um problema. As pessoas que o seguem já sabem quem ele é.

Foto destaque: ator Thiago Fragoso (Reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)

Marina Silva alerta que o Brasil pode perder o Pantanal se queimadas e seca persistirem

Nesta quarta-feira (04), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve presente na Comissão de Meio ambiente do Senado e declarou que o Brasil corre o risco de perder o Pantanal totalmente até o final deste século, caso o mundo não consiga reverter o atual cenário de aquecimento global.

Risco de extinção do Pantanal

Durante sua participação em uma sessão da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Marina Silva abordou a questão dos incêndios e a prolongada seca que afetam grande parte do Brasil, com impactos mais graves no Pantanal e na Amazônia.

Ao persistir esse fenômeno no Pantanal, os pesquisadores indicam que o bioma pode ser perdido até o final do século. As causas são evidentes: baixa precipitação, alta evapotranspiração e a incapacidade de alcançar os níveis de cheia dos rios e da planície alagada“, detalhou a ministra.

Ela acrescentou: “A cada ano, perdemos mais cobertura vegetal, seja por desmatamento ou queimadas. Isso prejudica toda a bacia e, segundo os pesquisadores, até o fim do século poderemos perder a maior planície alagada do planeta.”


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Imagem pantanal em chamas (Foto: reprodução/Lucas Ninno/Getty Images Embed)


Marina Silva pede mais recursos

Durante a audiência com senadores, a ministra do Meio Ambiente destacou a necessidade de intensificar os esforços e aumentar os recursos para combater as consequências das mudanças climáticas. Ela ressaltou os aumentos orçamentários em comparação com o governo de Jair Bolsonaro e fez um apelo aos congressistas para destinarem mais recursos à sua pasta.

Marina sugeriu que o Congresso crie um marco regulatório para emergências climáticas, permitindo que os recursos destinados a essas situações sejam excluídos da meta fiscal do governo federal. “Para agir preventivamente, é necessário ter respaldo legal”, afirmou.

Ela também observou que o governo enfrenta um “paradoxo”, sendo pressionado a investir em ações contra incêndios enquanto apoia projetos que podem agravar a situação. Marina ressaltou que o esforço atual é para “empatar o jogo” e reduzir os impactos adversos das queimadas e da seca histórica.

Em agosto, o Brasil registrou o maior número de queimadas desde 2010, com 68.635 focos, a maioria na Amazônia e no Cerrado. Esse é o quinto pior resultado desde o início das medições pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além disso, o país enfrenta a maior seca desde 1950, afetando quase todo o território, exceto o Rio Grande do Sul.

Foto destaque: ministra do meio ambiente Marina Silva (Reprodução/Bruno Kaiuca/Getty Images Embed)

Inquérito revela que Djidja sofria torturas físicas praticadas pela própria mãe

A polícia constatou que Djidja Cardoso, a ex-sinhazinha do Boi Garantido encontrada morta em maio deste ano, era submetida a torturas físicas pela própria mãe, a empresária Cleusimar Cardoso.

Abusos, dependência e denúncias familiares

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, e seu irmão Ademar Cardoso estão presos desde 30 de maio. De acordo com as investigações policiais, a família fundou o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, que fazia uso indiscriminado de cetamina, uma droga sintética utilizada tanto em humanos quanto em animais.

O documento apresenta novos depoimentos de testemunhas do caso, que ganhou repercussão nacional, incluindo o da empregada doméstica que trabalhava na casa da família Cardoso desde 2022.

À polícia, a funcionária relatou que Cleusimar Cardoso apresentava um comportamento agressivo e frequentemente machucava Djidja, chegando a puxar violentamente seus cabelos, beliscá-la e torcer seu braço.

Djidja estava enfraquecida, mal conseguia se defender e sempre pedia que Cleusimar parasse com as agressões“, afirmou. Um vídeo anexado ao inquérito mostra Djidja com um corte profundo no couro cabeludo, mas as imagens não esclarecem a origem do ferimento.

Além das agressões, a empregada afirmou que o uso da droga sintética foi se tornando cada vez mais frequente ao longo dos anos, assim como o anabolizante Potenay, um químico usado originalmente para a recuperação física de animais de grande porte.

Ela também revelou que era comum ver Djidja e Ademar pedindo analgésicos por telefone, logo pela manhã, durante o café. A empregada mencionou ainda que a família utilizava um código para solicitar as drogas. Quando compradas, as substâncias eram divididas em 20 ml para Djidja, 20 ml para Ademar, e 10 ml para Cleusimar.

Outros familiares de Djidja já tinham conhecimento de sua dependência química e denunciaram o caso à polícia um ano antes de sua morte. Segundo um registro, uma parente relatou que a empresária não podia receber visitas nem sair de casa, pois estava constantemente sob o efeito da droga.

Ela ficou extremamente dependente e não conseguia mais viver sem. Tentamos intervir várias vezes, registramos boletins de ocorrência, mas a mãe e os funcionários impediram nosso acesso. Não podíamos fazer nada“, afirmou.


Foto de  Djidja Cardoso (Reprodução/instagram/@djidjacardoso)


Investigação e prisões no caso Djidja

Djidja Cardoso, empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta em sua casa em Manaus, no dia 28 de maio. A principal suspeita é que ela tenha sofrido uma overdose de cetamina.

Ela, seu irmão e sua mãe já eram investigados há mais de um mês por participação em um grupo religioso que forçava o uso da droga com a promessa de atingir uma falsa plenitude espiritual. Frascos de cetamina foram encontrados na residência de Djidja e em salões de beleza pertencentes à família.

Dois dias após a morte de Djidja, a mãe, o irmão e outros três funcionários foram presos pela Polícia Civil, acusados de tráfico de drogas, associação para o tráfico e, no caso de Ademar Farias, irmão de Djidja, também de estupro.

Em 26 de julho, a Justiça do Amazonas acatou a denúncia do Ministério Público (MP) contra Cleusimar, Ademar e o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto da Silva, por tráfico de drogas, tornando-os réus. Outras sete pessoas também foram denunciadas por envolvimento no crime.

Até o momento, o Ministério Público apresentou denúncia apenas por tráfico de drogas, mas outras promotorias de Justiça podem acusar os envolvidos por crimes adicionais, como charlatanismo, curandeirismo, estupro de vulnerável, e organização criminosa, entre outros.

Foto Destaque: Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso (Reprodução/Arquivo pessoal)

Brasil já tem total de registros de casos de Mpox em 2024 maior que em 2023

Nesta terça-feira (3), o Ministério da Saúde publicou o relatório semanal sobre os casos de Mpox no Brasil. Desde o começo do ano, o país registrou 945 casos confirmados ou prováveis da doença, ultrapassando os 853 casos registrados ao longo de 2023.

Casos de Mpox no Brasil

Conforme o boletim, o Brasil registrou 109 casos confirmados ou prováveis de mpox em uma única semana. A região Sudeste foi a mais atingida, concentrando 763 casos, o que corresponde a 80,7% do total no país. O Ministério da Saúde informou que os estados com o maior número de casos confirmados ou prováveis foram: São Paulo, com 487 casos (51,5%), Rio de Janeiro, com 216 casos (22,9%), Minas Gerais, com 52 casos (5,5%), Bahia, com 39 casos (4,1%). O boletim também indica que não houve casos confirmados ou prováveis em três estados: Amapá, Tocantins e Piauí.

O boletim aponta que São Paulo registrou 343 casos (36,3%), seguido pelo Rio de Janeiro com 160 casos (16,9%), Belo Horizonte com 43 casos (4,6%), Salvador com 28 casos (3,0%) e Brasília com 20 casos (2,1%). O documento também destacou que, até agora, não houve mortes por mpox neste ano. Em 2023, foram registrados dois óbitos: um em Minas Gerais e outro no Pará. Já em 2022, houve 14 mortes, sendo cinco no Rio de Janeiro, três em São Paulo e três em Minas Gerais, além de um óbito em cada um dos estados do Maranhão, Mato Grosso e Santa Catarina.


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Imagem ilustrada da Mpox (Reprodução/Getty Images Embed/Uma Shankar sharma)


Transmissão e sintomas da Mpox

A Mpox é uma enfermidade provocada pelo vírus Mpox, pertencente ao gênero “Orthopoxvirus” e à família “Poxviridae”. A infecção em humanos acontece através do contato direto com pessoas infectadas ou por meio de materiais contaminados.

A doença pode ser transmitida por contato próximo, como toque, beijo ou relações sexuais, e também por meio de objetos contaminados, como lençóis, roupas e agulhas, conforme indica a OMS.

Os sintomas principais incluem lesões na pele, geralmente acompanhadas de febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. O Ministério da Saúde informa que o período de incubação, ou seja, o tempo entre o contato com o vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas, varia entre três e 16 dias, podendo chegar até 21 dias.

As lesões cutâneas podem ser planas ou levemente elevadas, contendo um líquido claro ou amarelado. À medida que a doença progride, essas lesões podem formar crostas, que secam e caem. As lesões são mais comuns no rosto, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas também podem surgir em outras áreas do corpo, como boca, olhos, órgãos genitais e ânus.

Foto Destaque: Imagem ilustrativa da Mpox (Reprodução/Getty Images Embed/Kateryna Kon Science Photo Library)

A CIA afirma que o ataque planejado contra o show de Taylor Swift visava milhares de pessoas

No início desse mês, três shows de Taylor Swift em Viena, a capital da Áustria, foram cancelados depois que as autoridades descobriram que um grupo terrorista planejava um ataque durante as apresentações. David S. Cohen, diretor da CIA, a agência de espionagem dos EUA, revelou que o objetivo dos terroristas era causar a morte de “dezenas de milhares de pessoas”.

Grupo do Estado Islâmico planejou ataque

De acordo com o jornal The New York Times, em um congresso na última quarta-feira (28), o diretor da CIA revelou que o grupo envolvido estava associado ao Estado Islâmico. Cohen afirmou que os responsáveis pelo ataque frustrado se inspiraram no grupo terrorista para planejar o possível ataque.

O diretor da CIA também afirmou que “o grupo estava planejando matar um grande número de pessoas, incluindo muitos americanos, que estivessem no show, com uma estimativa de dezenas de milhares de vítimas.”

Ele também destacou que “os austríacos conseguiram efetuar essas prisões graças às informações fornecidas pela CIA e nossos parceiros de inteligência sobre os planos do grupo ligado ao Estado Islâmico.”



Imagem cantora Taylor Swift durante um de seus show do “The Eras Tour” (Foto: reprodução/Instagram/@taylorswift)


Três detidos e shows cancelados

Três indivíduos foram detidos sob a acusação de planejar o ataque terrorista no show de Taylor Swift: um jovem austríaco de 19 anos, considerado o principal suspeito, outro austríaco de 17 anos e um iraquiano de 18. As autoridades não divulgaram os nomes dos suspeitos.

Diante dessas circunstâncias, os organizadores dos shows de Taylor Swift em Viena anunciaram que “não havia outra alternativa senão cancelar” as apresentações programadas para os dias 8, 9 e 10 de agosto, para assegurar a segurança de todos. O evento, que aguardava a presença de 200 mil pessoas ao longo dos três dias, foi cancelado por precaução.

A cantora declarou sobre o ocorrido, falando que ter seus shows em Viena cancelados foi algo devastador. A razão dos cancelamentos a encheu de um novo sentimento de medo e de imensa culpa porque muitas pessoas tinham se planejado para esses shows. Mas também ficou muito grata a elas, ficaram de luto por um show, não por vidas.

Foto destaque: Taylor Swift durante um de seus shows no “The Eras Tour” (Reprodução/Instagram/@taylorswift)

Após a saída das Forças Armadas, o interior de São Paulo ainda apresenta focos de incêndio

Um dia após a saída das Forças Armadas de Ribeirão Preto (SP), novos focos de incêndio surgiram no interior de São Paulo, agravando a qualidade do ar, com clima seco em níveis preocupantes e altas temperaturas.

Novos focos de incêndio aumentam

Entre terça-feira (27) e quarta-feira (28), foram registrados pelo menos 47 novos focos de incêndio, principalmente nas regiões de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP), com destaque para Morro Agudo (SP), Altinópolis (SP) e Igarapava (SP), locais já afetados pelas chamas que destruíram vegetações e plantações na semana passada.

Os dados são do Banco de Dados de Queimadas (BDQueimadas) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), baseados em satélites de referência usados para comparação com anos anteriores.

Apesar de serem inferiores aos valores registrados anteriormente na região e em comparação a estados como Pará e Mato Grosso, os parâmetros de qualidade do ar da Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) indicam um aumento na concentração de fumaça, o que pode afetar novamente a saúde dos moradores.


Imagem do incêndio na região do Morro Agudo (SP) (Reprodução/EPTV)


Qualidade do ar em declínio

Na terça-feira, a concentração de micropartículas inaláveis MP.10 — cinco vezes menores que um fio de cabelo — variou entre 0 e 83 microgramas por metro cúbico por hora.

Já na quarta-feira, esses valores começaram a aumentar, oscilando entre 42 e 245 microgramas por metro cúbico. Assim, o índice, que calcula a média das últimas 24 horas, passou de bom para moderado. Durante o auge dos incêndios na semana passada, essa classificação chegou a “péssimo”, com uma concentração crítica de 1 mil microgramas por metro cúbico.

Além disso, a umidade relativa do ar, que havia melhorado após as chuvas de domingo (25) que ajudaram a conter os incêndios, voltou a cair para níveis preocupantes, alcançando 12% em Barretos (SP), 20% em Bebedouro (SP) e 24% em Ribeirão Preto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um mínimo de 50%.

Simultaneamente, essas cidades também registraram temperaturas em torno de 34ºC. Em São Simão (SP), rajadas de vento chegaram a 42,5 km/h. Para os próximos dias, o cenário tende a piorar, com previsão de temperaturas elevadas, falta de chuvas e umidade abaixo de 30% no interior paulista.

Incêndios devastam São Paulo

Desde o fim da semana passado, milhares de hectares em todo o estado foram atingidos por uma onda de incêndios que devastou vegetações e plantações, fechou estradas, forçou a evacuação de casas, resultou em pelo menos duas mortes e causou problemas de saúde pública devido ao acúmulo de fuligem e poeira. A extensão dos danos ainda está sendo contabilizada pela Defesa Civil e entidades do agronegócio.

Em Dumont (SP), uma criadora de conteúdo e seu irmão sofreram queimaduras e precisaram ser hospitalizados após serem cercados pelo fogo enquanto tentavam resgatar animais de uma pousada.

Dados do BDQueimadas, do Inpe, mostram que em agosto foram registrados mais de 3,1 mil focos de incêndio no estado de São Paulo, o maior número para o mês desde 1998. Desses, 2,6 mil ocorreram entre quinta-feira (23) e sábado (24).

Uma análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) indica que os incêndios começaram em 90 minutos, entre 10h30 e 12h de sexta-feira (23).

A gravidade da situação levou o governo estadual a formar um comitê de crise em Ribeirão Preto, com o apoio de aeronaves das Forças Armadas para monitoramento e combate ao fogo.

Embora os incêndios tenham deixado de avançar na segunda-feira (26) devido à chegada de chuvas e de uma frente fria, as Forças Armadas redirecionaram seus esforços para outras regiões, mas 48 municípios ainda permanecem em alerta máximo de incêndios.

Foto Destaque: Incêndio em plantação de Ribeirão Preto interior de São Paulo (Reprodução/EPTV)