Saúde

Brasil já tem total de registros de casos de Mpox em 2024 maior que em 2023

Um boletim do Ministério da Saúde indica que, em uma semana, foram confirmados ou considerados prováveis 109 novos casos da doença

04 Set 2024 - 08h37 | Atualizado em 04 Set 2024 - 08h37
Brasil já tem total de registros de casos de Mpox em 2024 maior que em 2023 Lorena Bueri

Nesta terça-feira (3), o Ministério da Saúde publicou o relatório semanal sobre os casos de Mpox no Brasil. Desde o começo do ano, o país registrou 945 casos confirmados ou prováveis da doença, ultrapassando os 853 casos registrados ao longo de 2023.

Casos de Mpox no Brasil

Conforme o boletim, o Brasil registrou 109 casos confirmados ou prováveis de mpox em uma única semana. A região Sudeste foi a mais atingida, concentrando 763 casos, o que corresponde a 80,7% do total no país. O Ministério da Saúde informou que os estados com o maior número de casos confirmados ou prováveis foram: São Paulo, com 487 casos (51,5%), Rio de Janeiro, com 216 casos (22,9%), Minas Gerais, com 52 casos (5,5%), Bahia, com 39 casos (4,1%). O boletim também indica que não houve casos confirmados ou prováveis em três estados: Amapá, Tocantins e Piauí.

O boletim aponta que São Paulo registrou 343 casos (36,3%), seguido pelo Rio de Janeiro com 160 casos (16,9%), Belo Horizonte com 43 casos (4,6%), Salvador com 28 casos (3,0%) e Brasília com 20 casos (2,1%). O documento também destacou que, até agora, não houve mortes por mpox neste ano. Em 2023, foram registrados dois óbitos: um em Minas Gerais e outro no Pará. Já em 2022, houve 14 mortes, sendo cinco no Rio de Janeiro, três em São Paulo e três em Minas Gerais, além de um óbito em cada um dos estados do Maranhão, Mato Grosso e Santa Catarina.


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Imagem ilustrada da Mpox (Reprodução/Getty Images Embed/Uma Shankar sharma)


Transmissão e sintomas da Mpox

A Mpox é uma enfermidade provocada pelo vírus Mpox, pertencente ao gênero "Orthopoxvirus" e à família "Poxviridae". A infecção em humanos acontece através do contato direto com pessoas infectadas ou por meio de materiais contaminados.

A doença pode ser transmitida por contato próximo, como toque, beijo ou relações sexuais, e também por meio de objetos contaminados, como lençóis, roupas e agulhas, conforme indica a OMS.

Os sintomas principais incluem lesões na pele, geralmente acompanhadas de febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. O Ministério da Saúde informa que o período de incubação, ou seja, o tempo entre o contato com o vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas, varia entre três e 16 dias, podendo chegar até 21 dias.

As lesões cutâneas podem ser planas ou levemente elevadas, contendo um líquido claro ou amarelado. À medida que a doença progride, essas lesões podem formar crostas, que secam e caem. As lesões são mais comuns no rosto, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas também podem surgir em outras áreas do corpo, como boca, olhos, órgãos genitais e ânus.

Foto Destaque: Imagem ilustrativa da Mpox (Reprodução/Getty Images Embed/Kateryna Kon Science Photo Library)

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