Nessa quarta-feira (2), Gustavo Fildzz foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico em Santos, no litoral de São Paulo. Ele é suspeito de ser dono de dois endereços na Praia Grande com plantações de maconha. Fildzz foi campeão pan-americano na ginástica olímpica em 1999, e também é vocalista da banda Aliados.

Segundo a Polícia Civil, Fildzz alegou que a maconha era plantada sob prescrição médica e para consumo próprio. Porém, em cada um dos endereços, havia mais de 50 pés, além de equipamentos de iluminação, produtos químicos, brotos e plantas.

De acordo com o delegado Leonardo Rivau, um caseiro foi encontrado no primeiro endereço e ele contou à polícia que havia um segundo local. Os dois imóveis eram alugados e o caseiro também foi preso.

Gustavo como principal suspeito

As investigações ocorrem há cerca de três meses, entre os mandados de busca e apreensão realizados nesta quarta-feira (3). A polícia monitorou os endereços usando técnicas investigativas, e Fildzz foi visto nos locais diversas vezes. “Ele é o responsável, o grande articulador desse esquema, então por conta disso está sendo autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico“, disse o delegado da Deic, Fabiano Barbeiro.

Barbeiro também comentou a participação do cantor na associação criminosa. “Uma grande decepção. É uma pessoa que tem uma expressão na região muito forte, até mesmo nacional. Tem talento e uma série de atributos pessoais, inclusive é um formador de opiniões“.

Quem é Gustavo Fildzz

Gustava Barreto, conhecido como Fildzz, foi campeão Brasileiro e Pan-Americano de ginástica, por dois anos seguidos, 1998 e 1999. O ex-atleta, hoje com 46 anos de idade, decidiu largar as competições de ginástica para se dedicar à música.

^{Banda Aliados é natural de Santos. (Foto: reprodução/YouTube Aliados)}

No início dos anos 2000, Fildzz se juntou a banda Aliados, como vocalista. A banda é formada por Dudu Golzi, o guitarrista, Rafa Borba, baterista, e Marquinhos Perez, no baixo.

Foto destaque: Gustavo Fildzz. Reprodução/Facebook Aliados

Nesta quarta-feira (02), diversas pessoas se reuniram em uma manifestação contra ações violentas de policiais em comunidades, em Santos, litoral de São Paulo. Mais de 150 pessoas protestaram na Praça 14 Bis, entre elas, moradores, familiares de vítimas e defensores dos direitos humanos.

Desde 28 de julho, a região está sob operação policial, que começou após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis, 30, morto por um tiro à distância, em uma operação anterior.  Até o momento, 16 pessoas foram mortas durante a operação policial. 

Os moradores protestam contra a violência que a operação tem causado. De acordo com eles, o clima na cidade é de tensão, com casas sendo invadidas nas comunidades e pessoas com medo de balas perdidas. Alguns moradores compararam a operação a uma “chacina”.

O começo

As diversas ações policiais começaram após a morte do PM Patrick Bastos Reis, em 27 de julho, que foi alvejado durante um patrulhamento em uma comunidade na Vila Julia, em Guarujá, também no litoral de São Paulo. 

_{Operação Escudo foi iniciada após morte de PM. (Foto: reprodução/Polícia Militar)}

A morte do soldado causou uma grande comoção entre os policiais e então a Polícia Militar iniciou a Operação Escudo, que tem como objetivo capturar os suspeitos de atirar contra o militar. 

Um dos primeiros suspeitos a ser preso foi Erickson David da Silva, 28, atribuído ao tiro que matou o policial Bastos. Ele foi preso na noite de 30 de julho.

O PM Bastos deixou esposa e um filho de três anos.

A operação

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a operação Escudo prendeu 58 pessoas até agora, e desse número, 38 foram em flagrante. Outras 20 pessoas eram procuradas na justiça, e quatro adolescentes foram presos por tráfico de drogas.

A Polícia Civil prendeu um último suspeito no envolvimento na morte de Patrick Bastos na madrugada desta quarta-feira (02), que é irmão de Erickson David da Silva.

O advogado de Erickson, Wilton Felix, disse que ele decidiu se entregar após um pedido de seus familiares de ser morto durante a operação policial.

Foto destaque: Protestos na Baixada Santista. Diego Bertozzi/TV Tribuna

Uma das maiores cidades da Ucrânia perdeu metade de sua população desde o início da invasão da Rússia no país, em fevereiro de 2022. Antes, a população de Kharkiv contava com 1,5 milhão de habitantes, e hoje o número chega a pouco mais de 700 mil pessoas. A cidade está localizada cerca de 40 quilômetros da fronteira com a Rússia.

Entre os motivos está a grande quantidade de pessoas que deixaram a cidade para fugir dos confrontos da guerra, em busca de áreas mais seguras na Ucrânia ou em outros países próximos.

Próxima à fronteira, Kharkiv foi uma das cidades mais atingidas pelos ataques russos, sendo um ponto estratégico para ambos países. Já em setembro de 2022, as forças ucranianas conseguiram tomar de volta a região.

Mesmo assim, a tensão continua sob a cidade. 

Novas táticas de segurança

Toda a cidade está sendo vigiada e protegida pelo exército ucraniano, com soldados espalhados por toda a região. Na estação de trem, na linha entre Kiev e Polônia, a segurança também está reforçada. 

^{Prédio em chamas após bombardeo russo. (Foto: Reprodução/Anadolu Agency/State Emergency Service of Ukraine)}

Há prédios destruídos e destroços dos confrontos por toda a cidade, mas os habitantes tentam levar a vida normalmente. Mesmo assim, as pessoas estão tensas. Para reforçar a segurança, há alarmes que soam em diversos momentos do dia.

Um aplicativo em celulares também disparam alarmes e notificam os toques de recolher. 

Novos ataques à Kharkiv

Autoridades da cidade anunciaram que houve um novo ataque russo à Kharkiv, feito por drones. O ataque ocorreu em um dormitório universitário. 

O chefe de polícia Volodymyr Tymoshko disse à emissora ucraniana Suspilne que houve dois ataques noturnos na cidade. Um no prédio universitário e outro no centro da cidade.

Uma pessoa ficou ferida nos ataques, mas sem vítimas fatais.

Foto destaque: Prédio destruído em Kharkiv. Reprodução/Pavel Dorogoy/AP

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi formalmente acusado na última terça-feira (01) de tentar fraudar as eleições presidenciais de 2020, que também resultou na invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021. Trump diz que a motivação da acusação é política. 

As denúncias foram apresentadas em um documento de 45 páginas pelo procurador Jack Smith. Entre as acusações, estão três acusações de conspiração e uma acusação de obstrução.

Donald Trump é um dos principais candidatos à indicação republicana para as eleições presidenciais de 2024. Formalmente, ele é acusado de conspiração para fraudar os Estados Unidos e conspiração para obstruir a vitória eleitoral do democrata Joe Biden.

“O objetivo da conspiração era reverter os resultados legítimos das eleições presidenciais de 2020, usando alegações sabidamente falsas de fraude eleitoral“, diz o documento.

O ex-presidente deve se apresentar a justiça de Washington até o dia 03 de agosto (quinta-feira).

Outras acusações

Entre as acusações, estão conspiração para fraudar os Estados Unidos, conspiração para obstruir um procedimento oficial, conspiração contra os direitos dos americana e obstrução ou tentativa de obstrução de um procedimento oficial.

Os supostos crimes teriam como objetivo interromper o processo de coleta e contagem de votos, certificando o resultado da eleição presidencial.

A promotoria também disse que o ex-presidente teria mais 6 cúmplices, mas os nomes não foram divulgados. 

Trump se declara inocente

Em uma publicação na rede social Truth Social, Trump afirmou que a acusação da promotoria é forçada por uma perseguição do então atual presidente americano Joe Biden. Os dois irão ser candidatos nas eleições de 2024.

 _{O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: reprodução/Patrick Semansky/AP)}

O ex-presidente dos EUA também ressalta que as denúncias poderiam ter sido feitas antes, mas o caso só se concretizou agora por motivações políticas. 

Trump se comparou com as perseguições do nazismo e as ditaduras soviéticas. “A ilegalidade dessas perseguições ao presidente Trump e seus apoiadores lembra a Alemanha nazista na década de 1930, a ex-União Soviética e outros regimes autoritários e ditatoriais“, disse o texto.

Foto destaque: ex-presidente Donald Trump. Reprodução/Evan Vucci/AP

A Caixa Econômica Federal concluiu a distribuição dos R$ 12,7 bilhões de lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) neste domingo (30). O valor é do saldo referente a 2022. O pagamento estava previsto para o fim de agosto, mas o  banco antecipou.

Segundo a Caixa, ao todo, 132 milhões de trabalhadores receberam o crédito proporcional ao saldo existente em dezembro de 2022. A medida é porque uma pessoa pode ter mais de uma conta no fundo.

Entre os resultados de 2022, estão aplicações e investimentos em habitação, saneamento, infraestrutura e saúde. 99% do lucro obtido pelo FGTS no ano passado irá ser distribuído, sendo R$12,8 bilhões. 

O FGTS tem como objetivo proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mas é necessário uma conta vinculada ao contrato de trabalho.

Beneficiados

Todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal (CLT) tem direito ao FGTS. Mas também, trabalhadores domésticos, rurais, temporários, avulsos e até mesmo atletas profissionais. A critério do empregador, o diretor não empregado pode ser incluído no regime do FGTS. 

_{Aplicativo facilita consulta ao FGTS  (Foto: reprodução/Arquivo/Agência O Globo)}

Os saques serão: saque-aniversário, demissão sem justa causa, financiamento para compra da casa própria, aposentadoria, desastres naturais e doenças graves.

A consulta e a solicitação de saque podem ser feitas pelo aplicativo do FGTS, disponível para Android e iOS.

Como consultar a disponibilidade

Segundo a Caixa, o valor depositado já pode ser consultado no aplicativo. O banco também informou que o valor será proporcional ao saldo da conta no dia 31 de dezembro de 2022, por isso, o valor recebido varia de trabalhador para trabalhador.

No cálculo da distribuição, foi aplicado um índice de 0,02461511. Para saber a quantia que recebeu, a pessoa precisa calcular o valor da conta pelo índice.

Foto destaque: Saque do FGTS. Reprodução/Vinícius Schmidt/Metrópoles

Um grupo com mais de cem brasileiros especializados no combate ao fogo em áreas florestais foi enviado ao Canadá para ajudar em uma das piores estações de incêndio do país. Entre os brasileiros, há 20 funcionários do Instituto Chico Mendes e 41 do Ibama, assim como dez são quilombolas de Goiás e nove indígenas da etnia Xerente, do Tocantins. A Agência Brasileira de Cooperação está coordenando a missão. A equipe está acampada em um campo na Columbia Britânica, localizado no oeste do Canadá.

Há também equipes de diversos outros países, como Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, França, México, Coréia do Sul e Costa Rica.

As séries de incêndios

De acordo com Copernicus, serviço atmosférico europeu, os incêndios já emitiram mais de 160 milhões de toneladas de carbono, e a fumaça chegou a turvar o céu de grandes cidades canadenses. Em Montreal, a qualidade do ar foi a pior registrada entre grandes cidades, segundo o índice do IQAir, que monitora os níveis de poluição ao redor do mundo.

^{Incêndio na província de Alberta, Canadá (Foto: reprodução/Reuters/Alberta Wildfire)}

Mais de 100 mil quilômetros quadrados de terras foram incendiados até o dia 20 do mês de julho, e ainda há centenas de incêndios ocorrendo, e uma pequena parte é considerada sob controle.

De acordo com a agência americana AP, as terras indígenas foram as mais atingidas, e os cidadãos indígenas estão sendo retirados de suas casas.

A equipe brasileira

O CBMCE, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, é umas Forças de Segurança brasileiras que estão na missão humanitária, combatendo os incêndios. O Estado está sendo representado pelo Capitão Fabio Ximenes Plutarco. 

A equipe participou de um treinamento para as possíveis situações que eles poderiam encontrar no incêndio canadense. “É muito importante esse momento de integração, de trocar conhecimentos. Isso vai fortalecer o nosso trabalho que será desenvolvido no Canadá”, pontuou o capitão CBMCE, Fábio Ximenes Plutarco. 

O capitão também destacou que “é uma missão árdua”, mas diz estar confiante em conseguir representar bem o Brasil.

Foto destaque: Incêndio no Canadá. Reprodução/Nico Jacobs/Shutterstock

Um navio que transportava 3 mil carros pegou fogo nesta quarta-feira (26), na costa da Holanda. A embarcação havia saído da Alemanha com destino ao Egito. Segundo a Guarda Costeira, das 23 pessoas a bordo, uma morreu e várias outras ficaram feridas.

Ainda não se sabe ao certo o que provocou o incêndio, mas, de acordo com um porta-voz da Guarda Costeira, o principal suspeito é um carro elétrico que pode ter iniciado o incêndio. A tripulação teve que pular no mar após tentarem apagar o fogo por conta própria. Sem sucesso, o fogo alastrou-se pela embarcação.

O navio tem cerca de 199 metros e já foi rebocado para fora das rotas marítimas. 

Resgate das vítimas 

As equipes de emergência receberam um aviso depois da meia-noite (horário local) relatando um incêndio no Fremantle Highway, 27 km ao norte da costa de Ameland, no norte do país.

Segundo a Guarda holandesa, as vítimas socorridas foram levadas para um aeroporto, onde receberam atendimento médico, ao passo que serviços de emergência trabalharam para conter o fogo na embarcação. 

_{Incêndio faz uma vítima fatal. (Foto: Reprodução/Handout/Netherlands Coastguards)}

Em seu site, as autoridades holandesas informaram o ocorrido. “Todos os 23 tripulantes já foram retirados do navio. A tripulação tentou apagar o fogo sozinha, mas não conseguiu. Infelizmente, uma pessoa morreu e outras ficaram feridas“, relatou. 

Ainda não se tem informações da vítima fatal. 

O navio

A embarcação se chama Fremantle Highway, e é um navio de transporte de automóveis com capacidade para 18,5 mil toneladas de carga. Segundo o site de monitoramento de tráfego marítimo MarineTraffic, o navio navegava entre Bremerhaven, na Alemanha, até Porto Saíde, no Egito. 

De acordo com a emissora local NOS, o resgate tentava apagar as chamas e evitar que o cargueiro afundasse. “O fogo ainda está queimando a bordo”, disse a Guarda Costeira, alertando que o navio estava se inclinando. “Estamos considerando todos os cenários“, disse um oficial da Guarda Costeira à emissora.

Foto destaque: Navio cargueiro Fremantle Highway. Reprodução/Handout/Netherlands Coastguards/AFP

No dia 14 de julho, o ministro Alexandre de Moraes contou que ele e familiares foram alvo de xingamentos no Aeroporto Internacional de Roma. Até o momento, Moares prestou cinco depoimentos e, segundo a PF, o caso teve motivação política. 

Conforme depoimentos, Moraes e sua família estavam se credenciando na sala VIP do aeroporto, quando uma mulher, identificada como Andréa Munarão, abordou o ministro e o chamou de “comunista” e “bandido”. Andréa ainda teria começado uma gravação pelo celular a gritar que Moraes havia fraudado urnas e roubado as eleições.

De acordo com o ministro e sua esposa, os filhos de Moraes alertaram Andréa que, se as ofensas continuassem, ela seria gravada e também processada. Segundo eles, a mulher então chamou o marido, identificado como Roberto Mantovani. Esse supostamente teria começado a proferir ofensas à família também. Em um dos depoimentos, ele teria chamado um dos filhos de Moraes de “filho de bandido, comunista, ladrão”.

Ainda nos depoimentos, Moraes e sua família relatam que Roberto Mantovani deu um tapa no rosto de um dos filhos do ministro. Depois, Roberto foi contido por um estrangeiro. Logo em seguida, Alexandre de Moraes tirou as fotos e se retirou. 

Imagens

Neste mês, o empresário Alex Zanatta, apresentou um vídeo em que Moraes insulta o grupo de brasileiros antes de entrar na sala VIP, mas de acordo com fontes da Polícia Federal, o vídeo foi editado antes de ser entregue aos investigadores. As imagens seguem em investigação. 

_{O empresário Roberto Mantovani.  (Foto: Reprodução/Brasil 247)}

Em seu depoimento, Alexandre de Moraes, sua esposa e seus filhos relatam que as câmeras de monitoramento do da área VIP onde estavam poderiam comprovar o ocorrido.

Segundo fontes da cúpula da Polícia Federal, as imagens registradas por câmeras de segurança confirmaram a versão da família Moraes e que são “fiéis aos fatos.”O vídeo mostra o suposto tapa que o empresário Roberto Mantovani deu em um dos filhos de Moraes. 

Os vídeos não podem ser divulgados porque o processo está em segredo de justiça.

Suposto agressor

Mantovani é empresário de Santa Bárbara d”/Oeste, no interior de São Paulo, e recentemente foi expulso do partido PSD. Segundo o presidente do partido, Gilberto Kassab, ele consultou a cúpula e Mantovani foi enquadrado por ato disciplinar. 

Mantovani era filiado ao PSD desde 2016 e tem histórico político em Santa Bárbara desde 2004.

Foto destaque: O ministro Alexandre de Moraes. Reprodução/STF