Durante entrevista ao “The Wall Street Journal” o CEO da Disney, Bob Chapek, insinuou que os assinantes adultos do serviço de streaming não possuem muito interesse em conteúdos como os de animações. “Eu sempre digo que quando nossos fãs e público colocam seus filhos na cama à noite, após assistirem Pinóquio, Dumbo ou Pequena Sereia, então eles provavelmente não vão sintonizar outro filme de animação, eles querem algo para eles”. Explicou Chapek, que completou dizendo que deveriam ouvir mais os assinantes. “Provavelmente deveríamos ouvir nosso público, o que significa que temos mais graus de liberdade do que provavelmente pensávamos.” 

Durante a entrevista, Bob Chapek mencionou o fato de a pandemia do Covid – 19, ter levado a um acúmulo de conteúdo, devido aos atrasos das produções, mas que estão acabando: “Finalmente o isolamento acabou e agora todo esse conteúdo está se esgotando”. O CEO ainda ressaltou que num futuro próximo, provavelmente haverá menos serviços de streaming – comparados com os que existem hoje. Vale ressaltar que a Disney possui não só o serviço Disney+, como também o Hulu e a ESPN+. 

Futuro da Disney 

Entre os diversos assuntos conversados, Chapek citou o fato de a empresa possuir uma “elasticidade” e disse ser exageradas as preocupações, sobre o que seria apropriado mostrar nos serviços de streaming da marca. “Quero respeitar o que essa marca é. Mas, ao mesmo tempo, sei que podemos ser ainda mais preciosos sobre o que é “/Disney”/ do que a base de consumidores”. Explicou o CEO. Nos últimos três anos a Disney tem investido em conteúdos mais “adultos” em seus serviços, como as séries “Pam & Tommy” e “The Kardashians” (presentes no Star + e Hulu respectivamente). Além dos investimentos em todo mundo nos chamados por ele de “centros de excelência criativa”. Ele ainda citou a importância crucial da ESPN nos negócios e o porquê de o parque ter aumento os seus preços, além de mudanças na capacidade – diminuindo – para gerar mais renda. “Podemos fazer com que os preços sejam um reflexo de quantas pessoas podemos realmente deixar entrar”. Disse Chapek. 

Polemicas com anti-lgbtqia+ nos EUA

Em março desse ano, Bob Chapek recebeu críticas de ativistas dos direitos humanos, além de um grupo de funcionários da Disney, descontentes com a lentidão da empresa em condenar um projeto de lei estadual na Flórida, chamado “Lei dos Direitos dos Pais na Educação”, que possuía o caráter de limitar as disciplinas de educação sexual, nas escolas fundamentais e foi visto como anti- LGBT.

Quando questionado Chapek disse: “Certamente, todos nós queremos fazer todo mundo feliz o tempo todo. Não tenho certeza de que isso seja possível neste mundo […] O importante é como as pessoas pensam sobre nossa empresa. Eu me retiro disso e acho que isso é uma espécie de surpresa… Eu lavo tudo isso e digo, o que queremos que a empresa Disney com D maiúsculo represente?”. O filme de animação “Lightyear”, foi muito criticado por conservadores no mundo todo por ter uma cena de beijo entre duas mulheres, sendo inclusive proibido em países do norte da África e no Oriente Médio.

Foto destaque: Bob Chapek CEO da Disney. Reprodução/Kin Cheung 

Segundo o The Sun o pai de Jeffrey Dahmer, Lionel Dahmer estaria extremamente irritado e está buscando aconselhamento jurídico para processar a Netflix por ter glamourizado os crimes e não o ter consultado sobre a série, além do fato da gigante do streaming não ter se importado com seu bem-estar. “Não houve nenhuma preocupação com o bem-estar de Lionel.” Explicou seu cuidador “Jeb” que usou o pseudônimo pois preferiu não se identificar por medo de sofrer retaliações – chegando até se armar – durante entrevista ao The Sun.  

O cuidador conta que Lionel (Dahmer) não foi contatado em nenhum momento pela Netflix, nas duas produções da empresa – no início de outubro foi lançado um novo documentário intitulado “Conversando com um Serial Killer – O Canibal de Milwaukee” – “Lionel e sua procuração estão coletando informações e analisando um possível processo contra a equipe de produção ou possivelmente contra a Netflix […] Eu conversei pessoalmente com alguns advogados e conversamos com seu editor sobre isso também devido a todo o caos que está acontecendo e as histórias que vimos”. Contou “Jeb” que ainda informou que a residência de Lionel em um vilarejo de Ohio, vem sofrendo constantes invasões por fãs da série, sendo necessário inclusive colocar placas sinalizando a proibição de entrar na propriedade. 

A série dramática em sua liderou em sua primeira semana de exibição na Netflix e se tornou a segunda série mais popular da plataforma de streaming – a primeira é Stranger Things – foi criada pelo produtor Ryan Murphy e aborda a história de Jeffrey Dahmer um serial Killer americano, e de como ele assassinava, esquartejava e praticava atos como canibalismo e necrofilia com suas vítimas. O pai de Dahmer escreveu um livro biográfico intitulado “A Father”/s Story”, sendo publicado alguns meses antes da morte de seu filho na prisão em 1994. No livro recheado de memórias angustiantes, Lionel explica que não sabia sobre os crimes brutais de Jeffrey contra as 17 pessoas, até a comunicação dos mesmos. Além de que tudo que precisava ser publicado estaria lá (no livro). “Ele acha que nada disso deveria ter sido feito, todas as informações que precisam ser públicas estão lá no livro dele”. Contou “Jeb” que ainda explana que a série retrata Lionel de forma injusta e errada. “Lionel era um pai muito atencioso. Ele estava apenas tentando fazer o seu melhor em um momento de incerteza […] Todo o resto é apenas glamourizado e dá atenção a detalhes que não são fatos comprovados”. 

Sobre o novo documentário “Jeb” também teceu críticas, pelo fato de ter sido usadas fitas de vídeos sem a permissão do pai de Dahmer e explicou como elas foram gravadas. “O advogado de Jeff, Gerald Boyle, tinha um assistente que gravava praticamente tudo”. Ele finaliza dizendo que elas foram vendidas sem nenhum contato com Lionel. 

_{Lionel e Jeffrey Dahmer. (Foto: Reprodução/Netflix)}

Polêmicas com familiares das vítimas 

Essa não é primeira vez que a serie gera polemica, em setembro o primo de Errol Lindsey – uma das vítimas – Eric Perry fez duras críticas a série, além de alegar que sua família, é contra produção da mesma. “Não estou dizendo a ninguém o que assistir ou não assistir […] Minha família está irritada com essa serie. É retraumatizante, e para quê? Quantos filmes, séries e documentários precisamos?” Explicou Perry em sua conta no Twitter que ainda citou que a recriação de Rita Isbell – Irmã da vítima e sua prima- durante sua crise emocional no tribunal, era dolorido. A própria Rita em uma redação publicada na revista Insider fez duras críticas a Netflix. “Eu não sou gananciosa e é sobre isso que a série é, Netflix tentando ganhar dinheiro […] É triste que eles só estão fazendo dinheiro em cima dessa tragédia. Isso que é ganância”.  

Shirley Hughes, a mãe de Tony Hughes – outra vítima – também foi outra a se manifestar contra, segundo ela os acontecimentos, não foram da forma que que foram mostrados. “Não vejo como eles podem fazer isso. Não vejo como eles podem usar nossos nomes e divulgar coisas assim”. Bradou ela em ligação do The Guardian, que logo após desligou a ligação segundo o próprio jornal.   A série está disponível e pode ser vista na plataforma de streaming Netflix.

Foto destaque: Lionel Dahmer, pai de Jeffrey . Reprodução: IMDb.

A Netflix anunciou que um novo filme de Adam Sandler em parceira com os irmãos Josh e Benny Safdie está em produção. O site Indie Wire confirmou com a própria gigante do streaming que o longa estaria em desenvolvimento, sendo escrita e dirigida pelos irmãos Safdie e Sandler como protagonista, os detalhes da trama estão mantidos sob sigilo e a previsão de gravação é para 2023. 

Parceira de sucesso em “Joias Brutas” 

Adam Sandler e os irmãos Safdie trabalharam juntos em “Joias Brutas”, que foi um sucesso de crítica, rendendo a Sandler inúmeros elogios por sua atuação – inclusive com muitos dizendo que ele poderia disputar o Oscar além do prêmio de melhor ator no Independent Spirit Award – e consequentemente consagrando os irmãos na indústria cinematográfica. Em entrevista à Entertainment Weekly Adam Sandler já tinha deixado escapar que algo entre eles estaria em curso. “Não sei o que posso dizer, mas vai ser muito emocionante. É diferente. Mas eu não quero que eles nunca digam: “/Por que diabos você disse isso a ele?”/ Então vou deixá-los falar [sobre isso]”.

Na mesma entrevista, o ator explanou sua admiração pelos Safdie. “Eu amo esses caras, eu os amo. Quero dizer, eles são cineastas incríveis… Claro, eu morreria para trabalhar com eles novamente, porque é uma sensação totalmente nova […] Eles estão sempre trabalhando, sempre escrevendo, sempre pensando”.  

Essa seria a terceira colaboração dos três, a segunda aconteceu em 2020, quando Sandler estrelou um curta metragem de seis minutos no Vimeo intitulado “Goldman v Silverman”, com Benny Safdie atuando ao lado do ator. 

_{Adam Sandler durante cena de “Joias Brutas”. (Foto: Reprodução/A24)}

Contrato com a Netflix 

Em 2014, o ator assinou um contrato – já sendo prorrogado duas vezes – de produção com a Netflix, tornando a plataforma de streaming exclusiva das comédias produzidas pela sua produtora Happy Madison Productions. O próximo filme lançado pela parceria será “Mistério no Mediterrâneo 2” a sequência de 2019 estrelando Sandler e Jennifer Aniston com previsão de lançamento em fevereiro de 2023. 

Foto destaque:  Adam Sandler e os irmãos Safdie durante o Toronto International Film Festival. Reprodução/ Chris Pizzello/Invision/AP 

Reforçando seu sucesso, “Sonic 2” se tornou a 9ª maior bilheteria americana após ultrapassar “Uncharted: Fora do Mapa”, arrecadando mundialmente um total de US$ 401,8 milhões. Com isso, o longa quebra o recorde e se torna a maior bilheteria a adaptação baseado em um jogo de videogame. Vale destacar que a Paramount já anunciou um terceiro filme em pré-produção, mas o roteiro ainda é mantido em segredo. O longa está disponível no serviço de Streaming da Paramount +. 

Trama e Spin-off 

A continuação dos acontecimentos do primeiro filme, “Sonic 2” traz em seu enredo o ouriço azul estabelecido em Green Hill após vencer a batalha conta o Dr. Robotinik (Jim Carrey), Sonic busca mais liberdade. Tom (James Marsden) e Maddie (Tika Sumpter) vão ao Havaí para o casamento de Rachel (Natasha Rothwell) irmã de Maddie. Entretanto, o vilão reaparece em busca das esmeraldas do Chaos que possui o poder de destruir civilizações, ainda contando com um aliado Knuckles (Idris Elba). Sonic parte então em jornada para encontrar ela antes que caia em mãos erradas, contando com um novo amigo, Tails (Colleen O”/Shaughnessey). Nos pós-créditos Shadow The Hedgehog faz uma breve aparição, sinalizando que estará na continuação. 

_{Jim Carrey como Dr. Robotnik. (Foto: Reprodução/Paramount)}

A Paramount também já havia anunciado uma série solo de Knuckles – que terá Idris Elba reprisando seu papel- para o ano de 2023, e como já relatado, há um terceiro filme em pré-produção. Apesar do sucesso, em recentes declarações Jim Carrey anunciou que está prestes a se aposentar, mas produtor hollywoodiano, Neal H. Moritz, não acredita na aposentadoria de Carrey. “Tenho a sensação de que ele ama tanto o Robotnik que não vai deixá-lo para trás”. Contou ele em entrevista a IGN. 

Clássico dos videogames 

“Sonic the Hedgehog” foi lançado em 1991 pela Sonic Team para o console Mega Drive, a Sega procurava um mascote – já que seu antigo Alex Kidd não obteve o mesmo sucesso de Mario da rival Nintendo – assim a equipe formada pelos projetistas Yuji Naka, Naoto Oshima e Hirokazu Yasuhara criaram o famoso ouriço azul e a franquia que se tornou um sucesso, até o ano de 2020 foram cerca de 1,14 bilhões de cópias vendidas em todo o mundo. Esse ano o Team Sonic, lançará o jogo Sonic Frontiers, com previsão de lançamento para outubro de 2022.

Foto destaque: Poster de divulgação do filme “Sonic 2”. Reprodução/Paramount