Lady Gaga surpreende fãs na “Mayhem Ball Tour” com performance icônica

Nesta terça-feira (26), Lady Gaga mostrou mais uma vez por que é considerada uma das maiores artistas da música pop mundial. Durante o terceiro show da turnê “Mayhem Ball Tour”, realizado em Nova York, a cantora surpreendeu o público com dois momentos que fizeram os fãs viajarem no tempo e lembrarem da era “Born This Way”, de 2011, um dos álbuns mais importantes de sua carreira.


Lady Gaga anunciando a turnê (Foto: reprodução/Instagram/@ladygaga)

Estilo intimista e público animado

O primeiro presente veio em formato intimista: sentada ao piano, Gaga entregou uma emocionante versão de “The Edge of Glory”. A canção, lançada originalmente em 2011, ganhou uma nova roupagem mais delicada, destacando ainda mais a força vocal da artista e a carga emocional da letra. O público, claro, respondeu com entusiasmo, cantando junto cada verso e transformando a arena em um verdadeiro coral.

Para encerrar a noite, Lady Gaga trouxe à tona outra faixa que raramente aparece em seus shows: “Electric Chapel”. A música foi usada como trilha de um desfile performático da cantora no palco, um final grandioso que rapidamente conquistou status de momento icônico entre os fãs. A performance destacou o lado teatral da artista, unindo música, moda e performance em um espetáculo que só Gaga sabe entregar.


Lady Gaga apresentando "Eletric Chapel" no show (Vídeo: reprodução/Instagram/@ladygaganownet)

Tudo circulando nas redes

Os registros do show circularam rapidamente pelas redes sociais, com fãs exaltando a escolha das músicas e pedindo que ambas permaneçam no setlist oficial da turnê. Muitos também interpretaram o resgate de “Born This Way” como um gesto simbólico, reforçando a importância do álbum e da mensagem de aceitação, liberdade e identidade que ele carrega.

A “Mayhem Ball Tour” segue lotando arenas nos Estados Unidos e deve passar por outros países nos próximos meses. Enquanto isso, os fãs continuam atentos, esperando para descobrir quais outras surpresas Lady Gaga ainda guarda em seus próximos shows. A turnê tem previsão de acabar apenas em 2026.

Trailer de “O Bom Bandido” com Channing Tatum é anunciado

Foi divulgado nesta terça-feira (26) o primeiro trailer oficial do filme “O Bom Bandido”, da Diamond Films. BBaseado em fatos reais, o longa é categorizado como uma comédia romântica e será protagonizado por Channing Tatum (“G.I. Joe” e “Deadpool & Wolverine”), ao lado da atriz Kirsten Dunst (“Homem-Aranha” e “Ataque dos Cães”). O lançamento está previsto para 16 de outubro deste ano.


Trailer do filme "O Bom Bandido" (Vídeo: reprodução/YouTube/@DiamondFilmsBrasil)

Sobre o filme

O filme contará a história de Jeffrey Manchester, interpretado por Tatum, um criminoso de muito carisma, que fugiu da polícia e se esconde em um local não muito esperado: o telhado da loja de brinquedos. Logo depois, ele muda a sua identidade e começa a desenvolver um romance com uma funcionária do lugar chamada Leigh, estrela pela Kirsten, e então tudo começa a se complicar no relacionamento devido ao passado, os perigos que poderiam ocorrer e às escolhas derradeiras de ambas as vidas.

O filme é baseado em eventos reais e destaca as tensões humanas de um fugitivo que se reinventa enquanto enfrenta dilemas morais e afetivos. A ambientação criativa, com cenas em meio a brinquedos e infância, acrescenta contraste emocional ao crime e à clandestinidade, oferecendo um novo olhar sobre empatia e redenção.

Todo o elenco

Além de Channing Tatum e Kirsten Durnst nos papeis principais da trama, o longa terá atuando também no elenco os atores Juno Temple (“Ted Lasso” e “Venom 3”), Lakeith Stanfield (“Corra!” e “Judas e o Messias Negro”) e o famoso Peter Dinklage (“Game of Thrones” e “Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”). Derek Cianfrance é o diretor do filme e roteirista ao lado do também roteirista, Kirt Gunn. “O Bom Bandido” será lançado oficialmente nos cinemas no dia 16 de Outubro.

Indústria automotiva da China tem revolução que desafia o Ocidente

Em poucas décadas, a China escalou da era da bicicleta para a vanguarda tecnológica de veículos elétricos e voadores. Hoje, as ruas são ocupadas por carros autônomos e, em breve, os céus serão cortados por veículos elétricos de decolagem vertical, os famosos eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical). A promessa é cortar tempos de deslocamento em trajetos urbanos e intermunicipais curtos, sobretudo onde a malha viária já opera no limite.

Da bicicleta às ruas elétricas

Há ainda não muito tempo, a bicicleta era o principal meio de transporte nas cidades chinesas. Durante décadas, a imagem urbana chinesa foi moldada por avenidas tomadas de bicicletas. Em poucos anos, essa paisagem mudou. Atualmente, as ruas estão repletas de carros elétricos, muitos operando sem motorista. Esses veículos surgiram como parte de uma estratégia nacional para reduzir emissões, otimizar fluxos urbanos e consolidar a indústria automotiva local.


Uma das indústrias automotivas da China (Foto: reprodução/VCG/Getty Images Embed)


Autonomia começa a decolar

O passo seguinte acontece nos céus. Veículos voadores elétricos com decolagem vertical já passaram de protótipos a testes práticos. Podem funcionar como táxis aéreos, entregadores ou carros familiares. Algumas cidades estão investindo pesado em infraestrutura, vertiportos, redes de controle aéreo e regulamentações são prioridade. Esses carros voadores são parte de um sistema inteligente de transporte tridimensional. Graças à inteligência artificial, 5G e mobilidade elétrica, se espera que sejam 80% mais rápidos do que veículos terrestres convencionais em trajetos curtos. A promessa é combinar conveniência, velocidade e inovação num modelo futurista de mobilidade.

Ocidente em alerta

Enquanto a China avança em ritmo acelerado, o Ocidente observa com preocupação. Há um misto de admiração e receio, diante da possibilidade de ser ultrapassado num dos setores mais promissores do século XXI. A despeito de desafios como segurança e aceitação pública, a mobilidade do futuro começa a tomar forma, em um contexto cultural e tecnológico liderado pela China. A concorrência não é só de preço: envolve velocidade de inovação, integração digital e capacidade de escalar produção.

Audiência de um dos Irmãos Menendez é atrapalhada por áudio

Mais um capítulo é adicionado no caso dos Irmãos Menendez. Em uma audiência desta sexta-feira (22), a respeito da liberdade condicional de Lyle Menendez, houve um vazamento inesperado de uma gravação da sessão de seu irmão Erik e quase interrompeu os procedimentos, gerando revolta entre familiares e chegando ao ponto de terem sido desencorajados a depor contra um dos irmãos. Ambos foram presos de forma perpétua por assassinato aos próprios pais desde 1989 e atualmente lutam por liberdade condicional.

Áudio chegando de surpresa

O áudio, obtido por meio de um pedido de informação, revelou declarações emocionais de Erik sobre os abusos que teria sofrido do pai e justificativas complexas relacionadas aos assassinatos dos pais. O conteúdo sensível provocou indignação, especialmente entre os parentes que apoiam os irmãos, muitos dos quais se recusaram a depor após descobrirem o vazamento. A gravação era confidencial e foi divulgada sem nenhuma prévia de aviso, durante o andamento do processo no dia 22 de agosto. Segundo a comissária, Julie Garland, afirmou que não era para ter acontecido esse vazamento, até que Rummel obtesse a chance de apresentar uma objeção à liberação de Lyle Menendez.


Lyle Menendez atualmente (Foto: reprodução/Handout/Getty Images Embed)

Reação e Resultado

As reações foram surpreendentes. A advogada dos Menendez, visivelmente irritada, contestou a presença da imprensa na audiência e afirmou que o vazamento transformou o processo em espetáculo. Acrescentou ainda que o incidente comprometeu a dignidade dos irmãos e violou seus direitos. Familiares que pretendiam prestar depoimento se retraíram diante da exposição pública, no qual estes também ficaram muito nervosos com toda aquela situação. A tia dos irmãos, Teresita Menendez, relatou ter se sentido desconfortável ao ler a sua declaração após a divulgação, os outros dois familiares preferiram não comentar depois do ocorrido.

Apesar da confusão, a audiência continuou e terminou com a decisão: liberdade condicional negada para Lyle Menendez. Assim como seu irmão, Erik Menendez, ele deverá aguardar cerca de três anos antes de uma nova possibilidade de revisão do caso, conforme o rito legal da Califórnia.

COP30 tem menos de 50 países confirmados para o evento e preços preocupam

A menos de 80 dias para o evento, o Brasil divulgou nesta sexta-feira (22) que, além de ter menos da metade dos países participantes, 47 de 196, eles vivem pressões por preços altos das hospedagens na COP30. Em reunião com representantes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), o governo brasileiro reforçou que não poderá arcar com os custos de hospedagem de delegações estrangeiras durante a COP30, agendada para acontecer em Belém, no Pará. Ainda assim, o país manifestou apoio à proposta de que a ONU amplie os subsídios para nações de menor desenvolvimento, proporcionando condições semelhantes às oferecidas em outras sedes brasileiras, como São Paulo ou Rio de Janeiro.

A ONU havia sugerido que o Brasil custeasse as hospedagens, além de uma quantia maior para nações desenvolvidas. O governo brasileiro, por meio da Casa Civil, deixou claro que esses valores são inviáveis, mas reforçou que os subsídios devem ser revistos pela própria organização, aumentando o auxílio oferecido.


 Belém, Pará, onde ocorrerá a COP30 (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

Logística e Força-Tarefa

Diante dos elevados preços e da escassez de hospedagens em Belém, o Brasil anunciou a criação de uma força-tarefa interministerial. Esse grupo envolverá os ministérios das Relações Exteriores, Turismo, Meio Ambiente e a Secretaria Extraordinária da COP30, com o objetivo de auxiliar delegações com menos recursos na confirmação e negociação de hospedagem, aproveitando conhecimento local como condomínios, imóveis disponíveis e parcerias logísticas. Vale destacar que 39 países conseguiram hospedagem pela plataforma e 8 fecharam um acordo direto com hotéis.

Apesar das dificuldades, o Brasil reitera que a COP30 seguirá em Belém como sede oficial, sem possibilidade de mudança. O país defende que cada delegação tenha acesso à hospedagem adequada e que seja considerada a disparidade entre os valores praticados em diferentes cidades, sendo justo que a ONU iguale as condições aos padrões oferecidos em capitais mais consolidadas.

Sobre a COP30

A COP30 é a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. É um grande encontro anual que reúne quase todos os países do mundo para negociar medidas de combate às mudanças climáticas. Nessas conferências participam chefes de Estado, ministros, diplomatas, cientistas, ONGs, ativistas e representantes do setor privado.

Tem como objetivos: Avaliar os avanços e dificuldades no cumprimento do Acordo de Paris (2015), que estabeleceu a meta de limitar o aquecimento global a bem menos de 2 °C, preferencialmente 1,5 °C; Negociar compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa; Discutir financiamento climático (recursos que países ricos destinam para apoiar nações em desenvolvimento); Debater adaptação, preservação ambiental e justiça climática. O evento está previsto para acontecer no Belém, Pará, ainda neste ano, no dia 21 de novembro.

Alexandre de Moraes tem cartões de crédito bloqueados por sanção americana

Ocorreu recentemente, o bloqueio do cartão de crédito internacional do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após as sanções anunciadas pelo governo dos Estados Unidos com base na chamada Lei Magnitsky, medida criada por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. A medida atinge diretamente operações realizadas por bandeiras internacionais, como Visa e Mastercard, que seguem regras do sistema financeiro norte-americano.

Outra alternativa

O Banco do Brasil e o STF não comentaram sobre este assunto no momento. Segundo informações de bastidores, o bloqueio não afeta apenas o ministro, mas pode abrir precedente para outros brasileiros incluídos em listas de restrições externas. Para contornar a situação, o banco teria oferecido a Moraes um cartão com bandeira nacional, sem vínculo com redes estrangeiras, permitindo que ele continue utilizando serviços financeiros no país. Vale lembrar que Visa e Mastercard são americanas e Elo é do próprio país nacional com parceria do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal.


Alexandre de Moraes na sessão sobre sanção americana (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

Conflitos de legislações

O episódio reforça o impasse entre normas internacionais e a legislação brasileira. No Brasil, determinações de governos estrangeiros só têm validade se forem reconhecidas pelo Judiciário ou por órgãos nacionais competentes. Dessa forma, ainda que os EUA imponham sanções, bancos e empresas locais ficam diante de um dilema: seguir as regras de Washington e evitar punições fora do país, ou cumprir exclusivamente a legislação brasileira.

Moraes já havia alertado que instituições financeiras podem ser responsabilizadas no Brasil caso bloqueiem bens ou serviços apenas por conta de ordens externas. A interpretação é de que sanções internacionais não têm efeito automático dentro do território nacional.

Reações em geral

Como já foi mencionado, o Banco do Brasil preferiu não comentar sobre a informação, nem mesmo o Supremo Tribunal Federal, já o Mastercard afirmou que, segundo eles, não cabem a eles comentarem sobre titulares individuais de cartão. Outras instituições consultadas mencionaram que, por sigilo bancário, não podem confirmar se Moraes é correntista ou titular de cartão.

Tensão começa a crescer

Dentro do sistema bancário, cresce o receio de que eventuais descumprimentos às regras norte-americanas possam gerar sanções indiretas, como restrições ao acesso de bancos brasileiros ao mercado de dólar. Esse risco é avaliado como uma das principais pressões para que medidas como o bloqueio de cartões ocorram. Enquanto isso, no plano político, o episódio amplia a tensão entre Brasília e Washington, levantando debates sobre soberania, independência do Judiciário e os limites de interferência internacional.

Lady Gaga recebe comparações em música nova de Ava Max

Ava Max está prestes a lançar seu novo álbumDon’t Click Play” e já provoca conversas ao abordar de forma direta as comparações com Lady Gaga em sua música-título. Segundo quem teve acesso antecipado à faixa, ela menciona explicitamente Gaga, evocando até o icônico termo “poker face” e brincando com as semelhanças enquanto celebra sua própria identidade.

Na letra, ela canta algo como: “cantando imitações de Gaga / mas reis e rainhas também ficam bem com “poker faces”? / eu me amo mesmo que você odeie”. A passagem mostra um tom reflexivo e espirituoso, enquanto afirma sua autonomia e autoestima, mesmo diante das comparações frequentes. O álbum de Ava será lançado nesta sexta-feira (22).


 Ava Max anunciando seu álbum novo (Foto: reprodução/Instagram/@avamax)

Raízes visuais, colaboração e admiração

Ava sempre teve uma estética marcante e teatral, com cabelos platinados e visuais chamativos, fatores que, somados ao trabalho com o produtor RedOne (que colaborou com Gaga no início da carreira), amadureceram o paralelo com a popstar. Embora ela já tenha afirmado publicamente que ser comparada a Gaga é um “elogio enorme”, Ava também destacou que é natural buscar seu próprio caminho e estilo. Ela mostrou que aprecia a influência, mas busca singularidade e autenticidade em sua arte.

Evolução e recomeço

O novo álbum chega após sete anos desde seu hit de estreia “Sweet But Psycho”. Além da própria faixa-título, o disco já apresentou singles como “Lost Your Faith” e “Lovin Myself”, e traz um Ava Max mais confiante, disposta a assumir quem é, com todos os ecos de referência literais ou não. Ao enfrentar as comparações em sua música, Ava Max reforça que não se trata de se afastar de figuras inspiradoras, mas de firmar-se como uma artista com voz própria, capacidade de resposta criativa e artistas que se assumem de corpo e alma.

2ª temporada de “Fallout” tem trailer com novidades e data anunciada

“Fallout”, uma das maiores franquias de jogos, ganhou sua adaptação live-action no Prime Video em 2024. A série foi muito aclamada pela crítica e havia sido renovada para a sua segunda temporada ainda naquele ano. Finalmente, foi lançado o trailer da segunda temporada nesta terça-feira (19), na Gamescom Opening Night Live. O trailer mostrou muitas novidades, incluindo a data oficial do lançamento no streaming: dia 17 de dezembro. A série desta vez terá episódios semanais, ao contrário do que aconteceu na primeira temporada.


Trailer da segunda temporada (Vídeo: reprodução/YouTube/@PrimeVideoBR)

Altas surpresas e referências

A segunda temporada irá adaptar, segundo o público e a crítica, o melhor jogo da franquia: “Fallout: New Vegas”, lançado em 2010. A série irá mostrar a cidade que está em um pós-apocalipse, mostrando tanto o passado quanto o futuro, baseado pelo personagem de Walton Goggins, como é revelado no trailer acima. Foi visto também no vídeo que será apresentado um dos maiores vilões do “Fallout”, Mr. House, que será interpretado por Justin Theroux, e, por fim, a criatura mais icônica e temida do jogo, Deathclaw.

Sobre a série e elenco

A série começou com Lucy, uma sobrevivente que nasceu durante o mundo pós-apocalíptico em um bunker subterrâneo. Ela precisou se aventurar no mundo afora a fim de salvar o seu pai que havia sido sequestrado, mas devido a alguns acontecimentos durante a série, ela terá um outro objetivo e se aliará ao Necrótico nessa próxima jornada. Além de Justin Theroux e Walton Goggins, que será o Necrótico, teremos o retorno de Ella Purnell, que faz a principal protagonista Lucy, junto com ela, teremos Kyle MacLachlan, que interpreta Hank, pai de Lucy, e o ator Aaron Moten, fazendo o Maximus. Vale lembrar que a terceira temporada de “Fallout” já foi confirmada pelo Prime Video e a primeira temporada está no streaming desde 2024.

 

STF reafirma direito de recusa à transfusão de sangue por convicção religiosa

O Supremo Tribunal Federal reforçou que pessoas adultas e plenamente capazes podem recusar transfusões de sangue por motivo de crença religiosa, garantindo também o acesso a tratamentos alternativos no sistema público de saúde.

Essa decisão favorece ao grupo religioso, Testemunhas de Jeová, pois são muito conhecidos, principalmente, por proibirem transfusão de sangue, devido a ser contra as suas crenças. Ministros votaram por negar o recurso, entre eles, o Alexandre de Moraes. Caso não haja pedido de vista, a maioria da votação será confirmada até esta segunda-feira (18).


Mulher realizando transfusão de sangue (Foto: reprodução/Ian West/Getty Images Embed)

Decisão com impacto jurídico e social

O STF formou maioria ao rejeitar recurso que tentava reverter entendimento anterior, confirmando o direito à recusa de transfusões sanguíneas por motivação religiosa. Com isso, a Corte confirma a autonomia individual como princípio fundamental, inclusive em contextos médicos. Isso se aplica de forma ampla, com repercussão geral, ou seja, todas as instâncias da Justiça deverão adotá-la como referência jurídica.

Alternativas Asseguradas

Para quem recusa a transfusão, o Estado tem a obrigação de oferecer opções terapêuticas alternativas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Se o tratamento compatível não existir localmente, o paciente tem direito a ser encaminhado a outro local, com custos de deslocamento cobertos pelo sistema de saúde.

Vale lembrar que em setembro de 2024, o plenário decidiu que os cidadãos possuem o direito de recursar esse tipo de procedimento por questões religiosas, favorecendo o Testemunhas de Jeová. Mas, ao mesmo tempo, o STF reconheceu o direito do profissional de saúde de exercer objeção de consciência, podendo se recusar a realizar procedimentos que conflitem com suas próprias convicções éticas ou religiosas.

Tentativa do CFM

O Conselho Federal da Medicina, tentou recorrer à decisão, dizendo haver omissões nesta medida, devido à falta de esclarecimentos sobre como agir em cenários como esse, no entanto, o recurso foi rejeitado pela maioria do STF. Como base da decisão, o CFM utilizou dois casos como: a mulher de Maceió que recusou a transfusão para uma cirurgia cardíaca e o paciente do Amazonas exigindo um custeio pela cirurgia de artroplastia.

Esposa de Trump envia carta para Putin sobre sequestro de crianças

No encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin em Anchorage, Alasca, para discutir o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, Melania Trump, esposa do presidente e primeira-dama dos Estados Unidos, aproveitou essa conversa em particular para enviar uma carta para o presidente da Rússia para discutir à respeito dos sequestros de crianças durante a guerra que está ocorrendo desde 2022. Melania não pôde estar presente na reunião, por isso foi dado em mãos pelo próprio marido. Trump e Putin se reuniram para discutir tal assunto nesta sexta-feira (15).


Trump e Putin se encontrando nesta sexta-feira (15) (Foto:  reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Mensagem na carta e agradecimento

A carta, no momento, não teve seu conteúdo revelado, mas a mensagem expôs a preocupação com os impactos duradouros do conflito sobre os menores, especialmente aqueles que foram retirados de suas casas. A linguagem escolhida, ao mesmo tempo sensível e evocativa, ressoou não só no lado humanitário, mas também político, ao colocar essas crianças no centro da urgência por um desfecho pacífico. Ao saber disso, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, enviou agradecimentos a primeira-dama em uma ligação com o Trump que ocorreu no sábado (16), lembrando que o mesmo não foi convidado para a reunião de ambos.


Donald e Melania Trump juntos em discurso (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Acusação de Putin

Após a notícia de Putin deportar crianças ilegalmente de áreas ocupadas da Ucrânia para a Rússia, o presidente foi acusado pelo Tribunal Penal Internacional, e os juízes haviam enviado um mandado de prisão contra ele em março de 2023 por crimes de guerra, no caso, os sequestros de crianças nas áreas ocupadas pelo país rival. A Rússia afirmou ter levado os menores para o seu território, porém, segundo eles, são apresentados como uma campanha humanitária para proteger orfãos abandonados durante o conflito longíguo.

Um enorme apelo

A carta de Melania Trump virou um símbolo de que, mesmo em cenários políticos tensos, gestos humanitários ainda podem atravessar barreiras. Ao focar nas crianças, o documento reforçou que, além dos interesses geopolíticos, há vidas em jogo e que proteger a infância transcende disputas e ideologias. Vale lembrar que após a reunião, Trump afirmou que não houve um avanço no acordo pelo fim da guerra.