Sobre Gabriel Gatti

Jornalista no site Lorena R7.

Horário de verão nos EUA provoca mudança no horário de funcionamento da B3

A bolsa de valores brasileira volta a encerrar às 17h (horário de Brasília) a partir desta segunda-feira (11), sem alteração nos horários de abertura (10h). A mudança ocorre pelo início do horário de verão nos Estados Unidos nesta semana, que provoca uma mudança na B3, isto é, a bolsa de valores brasileira, com sede em São Paulo.

Desde novembro o Ibovespa adotou um horário estendido das 10h às 17h55, em consonância com o horário de verão nos Estados Unidos e no Canadá. Adicionalmente, o after market, período de negociações fora do horário regular do pregão, passou a operar das 17h30 às 18 horas. Já no hemisfério norte, Wall Street irá operar das 10h30 às 17h (horário de Brasília).

Projeções de mudanças

A partir de 11 de março, a B3 manterá a negociação dos mercados futuros em horário ampliado, com os contratos e minicontratos futuros de Ibovespa (IND e WIN) operando até as 18h25, e os contratos e minicontratos futuros de dólar comercial (DOL e WDO) até as 18h30. 

A bolsa de valores brasileira também anunciou estudos para o funcionamento do “pregão noturno”, envolvendo principalmente a negociação de contratos futuros de bitcoin (BTC), com a possibilidade de lançar um “mercado noturno” operando entre 18h30 e 21h45, oferecendo aos investidores a oportunidade de negociar ativos após o horário convencional de funcionamento, que acontece das 10h às 18 horas.


Fachada da B3 (Foto: Patrícia Monteiro/Bloomberg/InvestNews)


Adaptação da B3

A B3 segue o horário de Wall Street e ajusta seu funcionamento de acordo com eventos dos Estados Unidos. Isso se deve à predominância do dólar nas negociações, dada a relevância econômica do país. Desde o fim do horário de verão no Brasil em 2019, a bolsa de valores nacional estendeu seu horário de novembro a março, abrindo às 10h e fechando às 17h55. O horário de verão nos EUA vai do segundo domingo de março ao primeiro domingo de novembro.

Foto destaque: horário de verão dos EUA passa a funcionar a partir desta segunda-feira (11) (Reprodução/Investidor 10)

Mercado de cannabis projeta vendas de US$ 58 bilhões até 2028

A BDSA, maior empresa relacionada à pesquisa do mercado de cannabis, estipula uma marca de US$ 58 bilhões (R$ 290 bilhões) em vendas legais da erva em 2028. A expansão do setor ocorre em grande parte pelo consumo realizado por adultos em determinadas regiões dos Estados Unidos, como Connecticut, Maryland, Nova Jersey, Nova York e Illinois.

O cofundador e CEO da BDSA, Roy Bingham, disse em comunicado que “atualmente, os mercados de uso adulto nos EUA representam aproximadamente 56% das vendas globais totais de cannabis e estão preparados para reivindicar uma parcela ainda maior nos próximos anos, à medida que os mercados médicos dos EUA se contraem.

A indústria de cannabis

Roy Bingham também pontua que “a indústria de cannabis é incrivelmente dinâmica, com cada mercado enfrentando mudanças regulatórias e pressões industriais únicas. Olhando para 2028, os estados dos Estados Unidos que estão emergindo no consumo, especialmente aqueles na Costa Leste e no Centro-Oeste, devem contribuir com o aumento mais significativo para as vendas totais nos EUA e globais”.

O empecilho do mercado legalizado de cannabis é o comércio ilegal. Desde 2021, a concorrência tem ganhado notoriedade dos compradores devido aos preços mais baixos. Esse cenário muda de região para região, sendo mais preocupante em estados, como na Califórnia, mas não tendo sido tão maléfico em Michigan.


Logo da BDSA (Foto: reprodução/BDSA/mg Magazine)


Futuro da cannabis

O comércio da erva lucrou US$ 29,5 bilhões em 2023. Já em 2024, a BDSA programa um aumento de cerca de 9% das vendas de cannabis nos Estados Unidos em comparação ao ano passado, atingindo o valor de US$ 32,4 bilhões. Mediante ao crescimento, a empresa estima que os valores cheguem a US$ 46 bilhões em 2028. Um dos fatores que contribuem para a projeção é a tendência de legalização da cannabis em estados como Flórida e Pensilvânia.

Foto destaque: crescimento ocorre em partes pela legalização da cannabis em algumas regiões (Reprodução/Waldo Swiegers/Bloomberg)

BBB 24: vídeo de Wanessa Camargo faz Michel chorar

Michel foi o 11º eliminado do BBB 24 e, como é de praxe, tomou um café da manhã no Mais Você para comentar sua passagem pela casa mais vigiada do Brasil. Durante as férias da apresentadora Ana Maria Braga, foram Talitha Morete e Fabricio Battaglini que comandaram o bate-papo com o professor de geografia.

Na conversa, Michel aproveitou para expressar como se sente e acabou chorando ao assistir ao vídeo de pronunciamento de Wanessa Camargo, postado nas redes sociais após sua expulsão no Big Brother Brasil.

A conversa

A conversa começou com uma mensagem de alívio do ex-BBB. “Estou assimilando tudo, mas estou leve, estou bem“, disse Michel aos apresentadores do Mais Você. “Foram 11 vezes que me inscrevi, eu nunca desisti. Para mim foi um sonho. E quando a gente entra, a gente ainda não acredita“, contou o professor de geografia. Sua primeira tentativa de entrar no Big Brother Brasil ocorreu aos 22 anos e esse sonho foi realizado aos 33. 


Declaração de Wanessa após ser desclassificada do BBB 24 (Vídeo: reprodução/Instagram/@Wanessa)


Expulsão de Wanessa Camargo

Um dos tópicos da conversa foi a desclassificação da cantora Wanessa Camargo do BBB 24. A filha de Zezé Di Camargo e Zilú Godoy postou um vídeo nas redes sociais, no último sábado (2), comentando o ocorrido dentro do reality show. Então o post foi apresentado a Michel, que chorou ao ouvir a declaração da parceira de jogo.

Como eu vivi ali dentro, sei que estar ali é muito difícil. Eu tenho certeza, com o pouco que consegui acessar a Wanessa, que ela não faria isso. Ela é uma pessoa sensacional. Acho que deve ter afetado muito ela. Rezei muito para ela e espero que ela fique bem“, disse o ex-BBB. “Ela estava em um momento muito feliz, parecia até que era uma despedida, escutando músicas do pai que ainda não tinham tocado, muito sertanejo… Isso abalou muito a gente lá dentro”, completou.

Após sua declaração no bate-papo do Mais Você, o professor de geografia disse que pretende entrar em contato  com a cantora.

Foto destaque: Michel foi eliminado com 70,33% dos votos (Reprodução/Gshow/Tracklist)

Publicado em BBB

Ucrânia acusa Rússia de bombardear comitiva de Zelensky

Segundo informações divulgadas pelo governo ucraniano, nesta quarta-feira (6), durante uma visita à cidade de Odessa, a comitiva do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi atingida por mísseis em um ataque da Rússia. Acompanhado do primeiro-ministro da Grécia, Kyriákos Mitsotákis, Zelensky estava na cidade quando o ataque ocorreu na zona portuária, minutos depois de ambos visitarem a área.

O que ocorreu após o ataque

Apesar do bombardeio, nem Zelensky nem Mitsotákis foram atingidos. Apesar disso, o premiê grego disse que os ataques provocados pela Rússia fizeram com que as duas comitivas fossem alvejadas. As comitivas estavam a cerca de 150 metros de um local onde os dois líderes fariam uma cerimônia de entrega de medalhas a soldados locais.

Durante a cerimônia, o presidente da Ucrânia afirmou que o ataque provocado pelos russos causou vítimas, mas não chegou a especificar quantas pessoas saíram feridas, e acusou a Rússia de tentar cometer um atentado contra ele. “Ou eles enlouqueceram ou perderam total controle de suas tropas“, declarou Volodymyr Zelensky durante o pronunciamento na cerimônia.

A agressão ocorreu durante esta quarta-feira (6) e, até o momento, as autoridades russas não se pronunciaram sobre o caso.


Enquanto estava na cidade de Odessa, Volodymyr Zelensky visitou a catedral destruída após um ataque russo (Foto: reprodução/Stringer/Sic Notícias)


Início da Guerra na Ucrânia

A Guerra na Ucrânia foi iniciada em 24 de fevereiro de 2022 e já deixou milhares de vítimas. Na época, os conflitos foram impulsionados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Leste Europeu, a possível entrada da Ucrânia na aliança, o interesse da Rússia de restituir uma terra que uma vez pertenceu à União Soviética, entre outros.

Foto destaque: bombardeio ocorreu na cidade de Odessa, enquanto Zelensky estava acompanhado do primeiro-ministro da Grécia, Kyriákos Mitsotákis (Reprodução/Stringer/Reuters/Expresso)

Ministro da Defesa da Alemanha se pronuncia após invasão russa

O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, afirmou que a Rússia interceptou uma videoconferência militar de alto nível sobre a Ucrânia por erro individual. A declaração do ministro foi feita nesta quinta-feira (5), que ainda complementou dizendo que um participante se juntou à chamada por engano através de uma linha não segura. No entanto, os sistemas de comunicações alemães não foram afetados. 

Boris Pistorius supõe que a Rússia tenha interceptado diálogos de altos funcionários da Força Aérea Alemã. A interceptação, provavelmente por vigilância generalizada, constrangeu a Alemanha e suscitou dúvidas sobre a segurança de sua inteligência.

Repercussão na Rússia

A mídia russa divulgou uma gravação da reunião, que discutia a entrega de armas para a Ucrânia e um potencial ataque a uma ponte na Crimeia. Apesar disso, Boris Pistorius disse que os “sistemas de comunicação não foram comprometidos no país”. “A razão pela qual a chamada da Força Aérea pôde, no entanto, ser gravada foi devido a um erro operacional de um indivíduo”, completou o ministro da Defesa da Alemanha.


Ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, declara que a chamada da Força da Aérea foi gravada por um erro operacional de um indivíduo (reprodução/Holger Hollemann/Getty Images/CNN Brasil)


Investigação sobre o caso

Boris Pistorius disse que o vazamento foi um golpe casual e que a Alemanha investiga se foram mencionadas questões sigilosas. Ele afirmou que a Rússia tentou criar divisões na Alemanha e entre seus aliados com o vazamento. A Alemanha tomará medidas para evitar incidentes semelhantes e seus aliados expressaram confiança contínua no país. O Kremlin alega que a gravação mostra planos de ataques russos, acusações negadas pela Alemanha.

Foto destaque: presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, haviam se encontrado em 2022 (Reprodução/Mikhail Klimentyev/TASS/Getty Images/CNN Brasil)

Anvisa orienta infectados pela dengue a ficarem 30 dias sem doar sangue

A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – divulgou uma nota técnica nesta terça-feira (5) orientando que as pessoas que foram infectadas pelo vírus da dengue ou que se vacinaram contra a doença, devem esperar no mínimo 30 dias para doarem sangue. O prazo se expande para 180 no caso dos enfermos que tiveram dengue hemorrágica.

Outras recomendações do relatório

Além do prazo para a doação de sangue, a nota técnica também aconselha que pessoas que tiveram relações sexuais com infectados pela doença nos últimos 30 dias devem esperar mais 30 dias para realizarem alguma doação. A orientação é a mesma para indivíduos vacinados.

A Anvisa divulgou um alerta sobre o risco de transmissão do vírus da dengue por transfusão sanguínea, com uma taxa de transmissão estimada em cerca de 38%. Diante dessa informação, os serviços de hemoterapia devem orientar os doadores sobre os procedimentos a serem adotados em caso de contaminação pós-doação. É fundamental que os doadores informem imediatamente o hemocentro caso apresentem sintomas como febre ou diarreia até 14 dias após a doação, possibilitando a identificação e o acompanhamento dos receptores do material sanguíneo.

Estado de emergência em São Paulo

O COE – Centro de Operações de Emergências – , coordenado pela Secretaria Estadual da Saúde, declarou estado de emergência em São Paulo devido aos altos números de pacientes infectados pela dengue. Em 2024 já foram registrados 138 mil casos e 31 mortes pela zoonose.

O que muda agora com decreto é que a gente pode ter um pouco mais de agilidade para adquirir insumos, contratar pessoas, aumentar a nossa rede de atenção. E os municípios podem usar o nosso decreto como justificativa para decretar estado de emergência também nos seus municípios“, declarou Priscilla Perdicaris, secretária da Saúde em exercício ao G1.


São Paulo já registrou 138 mil casos e 31 mortes por dengue, em 2024 (Foto: reprodução/Milton Rodney Buzon/Getty Images/iStockphoto/Governo SP)


Cuidados com a dengue

Para acabar com criadouros de mosquitos da dengue (Aedes aegypti) deve-se evitar superfícies com água parada, como caixas d”/água, piscinas abertas, tampas de garrafa e vasos de planta.

Foto Destaque: Sede da Anvisa (Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil/Veja SP)

Confira alguns dispositivos que integram a IA em suas funções

A inteligência artificial está no auge e, com isso, o mercado fica abarrotado de produtos que oferecem a tecnologia. Tudo isso foi impulsionado pelo lançamento do ChatGPT, em 2022, que despertou empresas como a Meta e o Google para esse tipo de serviço. Com isso, algumas empresas lançaram nos últimos tempos produtos que integram a IA. Confira algumas das novidades:

Acessórios inteligentes

Nem o mundo da moda ficou de fora da IA. O óculos Ray-Ban Smart, da Meta, integra a proteção dos olhos aos raios solares com tecnologia de ponta. Seu objetivo é facilitar o cotidiano do usuário ao responder perguntas, resumir resultados de pesquisa, ligar, enviar mensagens, entre outras atividades. A armação está disponível em sete cores pelo valor de US$ 299 (R$ 1.481,46), podendo ser adquirida com lentes por um valor adicional.

Outro acessório é o Halo, da Prophetic, uma faixa de cabeça que utiliza a IA para estimular o córtex pré-frontal do cérebro durante o sono. Sua meta é que os usuários sejam capazes de controlar seus sonhos, com o envio de instruções por meio de ultrassom enquanto o dorminhoco entra no estágio profundo do sono. Sua aquisição é possível pelo valor de US$ 2 mil (R$ 9.909,40).


O objetivo do Halo, da Prophetic, é controlar o sono (Foto: reprodução/Prophetic)


Assistentes 

O Pin AI, da Humane, atende a comandos de voz do usuário, registra dados do ambiente por meio da câmera, como as calorias de uma refeição. Tudo isso apenas como uma presilha fixada na roupa, utilizando o modelo de linguagem GPT-4, similar ao ChatGPT. Seu valor é a partir de US$ 699 (R$ 3.463,34) e exige uma assinatura mensal de US$ 24 (R$ 118,72) para integrá-lo ao celular.

O R1, da Rabbit, é outra ferramenta que busca facilitar a vida do usuário. Projetado para caber no bolso, o dispositivo é capaz de providenciar transportes, reservar voos ou até solicitar um carro da Uber. O assistente está disponível para encomenda pelo valor de US$ 199 (R$ 985,99) e o primeiro lote será comercializado em março.

Foto destaque: Ray-Ban Smart, da Meta, está a venda em sete cores (Reprodução/Meta/The Verge)

Conheça as etapas do processo seletivo para trabalhar na Tesla

Já pensou em trabalhar na Tesla? A fabricante de carros elétricos recebeu 3,6 milhões de inscrições de aspirantes a um cargo na empresa. Para isso, os concorrentes precisam passar por um rigoroso processo seletivo que inclui até nove entrevistas, testes, apresentações e, talvez, uma carta ao dono da marca, Elon Musk.

O portal Business Insider ouviu dez engenheiros que se aventuraram pelo longo processo seletivo da Tesla e compartilharam as etapas anonimamente. Um trabalhador pode levar até seis meses desde a manifestação de interesse na vaga até receber a proposta de contrato da empresa.


Em alguns casos, o candidato deve enviar uma carta para Elon Musk se mostrando como ideal para a vaga (Foto: reprodução/Gonzalo Fuentes/Reuters/Nexo)


Inscrição

A primeira etapa é a inscrição, no qual o candidato envia o currículo. Dos engenheiros ouvidos, a maioria passou para a primeira entrevista por meio de um contato com um representante da Tesla ou com uma indicação. Os funcionários também compartilharam que os recrutadores chegam a analisar milhares de candidaturas, porém apenas uma média de 20 pessoas seguirão no processo seletivo.

Entrevistas e apresentações

As entrevistas iniciam-se com perguntas tradicionais sobre a motivação dos candidatos em trabalhar na empresa e como se encaixam na cultura organizacional. Os selecionados avançam para entrevistas mais técnicas, onde conversam individualmente com um gerente e pelo menos um engenheiro da equipe em que poderão atuar. Essas entrevistas são intensas e podem incluir testes práticos. 

Uma etapa subsequente envolve uma apresentação do candidato sobre um projeto anterior, seguida por uma série de entrevistas rápidas com engenheiros da empresa. Os avaliadores se reúnem ao final para dar um “voto cego” no candidato, onde uma única avaliação negativa pode resultar na rejeição da candidatura. Apenas cerca da metade dos candidatos são selecionados nesta fase.

Cartas ou notas

Para algumas vagas, as etapas anteriores ainda não são suficientes para determinar se o funcionário é ideal para trabalhar na Tesla. Nesses casos, o aspirante ao cargo deve preencher formulários e escrever cartas descrevendo por qual motivo a empresa deve contratá-lo, sendo que algumas acabam sendo direcionadas a Musk. Ao todo, o processo seletivo pode levar de um a seis meses.

Foto destaque: A Tesla é uma das maiores fabricantes de carros elétricos (Reprodução/Bloomberg/Patrick T. Fallon)

Entenda a concepção do carro de F1 brasileiro que superou os internacionais

Wilson Fittipaldi Jr. faleceu na última sexta-feira (23), em São Paulo. Além de seu talento como piloto, foi o cérebro por trás de um projeto que colocou o Brasil no mapa da Fórmula 1: a Fittipaldi Automotive. Sob sua liderança, a equipe brasileira desafiou gigantes do automobilismo, como Ferrari, McLaren e Williams, tornando-se o único time de um construtor da América do Sul na categoria.

Projeto

Após desistir de buscar patrocínio estrangeiro, Fittipaldi decidiu produzir seu próprio carro para a F1. Exceto pelo motor Ford Cosworth, câmbio e pneus, todo o processo era realizado localmente, contando com mão de obra brasileira. 

A Fittipaldi Automotive representou um marco na história da Fórmula 1 ao introduzir um conceito de concepção 100% nacional. Mesmo com limitações e improvisos, como o uso de um túnel de vento projetado para aviões, a equipe conquistou seu espaço e deixou um legado de determinação e pioneirismo que inspira gerações de brasileiros apaixonados pelo automobilismo.


O Copersucar-Fittipaldi FD01 (Foto: reprodução/Ricardo Rollo/Quatro Rodas) 


O FD01

No dia 12 de janeiro de 1975, no GP da Argentina, a Fittipaldi Automotive, a equipe brasileira de Fórmula 1, estreou seu primeiro carro, o FD01, pilotado por Wilson Fittipaldi Jr., conhecido como Wilsinho. Ele chegou em último entre os 23 carros do grid e ainda sofreu um acidente, o que exigiu uma reconstrução em tempo recorde para participar do GP Brasil, duas semanas depois.

O FD01 apresentava linhas aerodinâmicas inovadoras para a época, como a posição quase deitada do piloto e a frente “fina” do carro, adotadas pela F1 nos anos seguintes. Esse carro também foi o ponto de partida na F1 para o renomado projetista Adrian Newey, responsável por grandes feitos nas equipes Williams e Red Bull.

O legado da Fittipaldi Automotive se estendeu além das pistas, dando oportunidade a outros pilotos brasileiros, como Ingo Hoffmann, Chico Serra e Alex Dias Ribeiro. Apesar das críticas e da saída prematura do grid em 1983, a equipe deixou sua marca na F1, superando equipes renomadas e conquistando três pódios, algo que muitas equipes atuais sonham em alcançar.

Foto destaque: Wilson Fittipaldi Jr. foi o criador da única equide de F1 brasileira (Reprodução/Ricardo Rollo/Quatro Rodas)

Crescimento no turismo asiático faz empresa de viagens atingir patrimônio bilionário

A Klook, agência de viagens online, tem se destacado entre os jovens do Sudeste Asiático, aproveitando a crescente obsessão por viagens nessa faixa etária. Fundada por Eric Gnock Fah, reconhecido pela Forbes Ásia em 2017, a empresa levantou mais de US$ 900 milhões em financiamentos e tornou-se a marca de viagens mais procurada pelos millennials e geração Z na região. A Klook se tornou o primeiro ponto de contato para muitos para jovens com idade média entre 27 e 35 anos ao planejar suas férias.

Crescimento no mercado

Recentemente, a Klook anunciou a captação de US$ 210 milhões em uma rodada de financiamento, comandada pela Bessemer Venture Partners, com a participação de investidores proeminentes da região. Embora a empresa não tenha divulgado sua última avaliação ou planos para abrir capital, ela afirma que sua receita triplicou desde 2019 e que se tornou lucrativa em 2023. 

A Klook, agência de viagens online, está investindo em inovação e marketing digital com o capital da Série E+. A empresa planeja integrar inteligência artificial generativa em seu site e aplicativo, usando as capacidades de IA da Google Cloud para melhorar a experiência do usuário, automatizando traduções para 10 idiomas e aprimorando seu chatbot de atendimento ao cliente. 

Fundada em 2014, a Klook oferece mais de 530 mil atividades em 2,7 mil destinos globais, um aumento significativo em relação a 2019, quando oferecia cerca de 100 mil atividades. A empresa também se destaca por parcerias exclusivas, como a venda de equipamentos de mergulho em colaboração com a PADI e a exclusividade na venda de ingressos para a turnê Eras de Taylor Swift em Cingapura.

Ainda, a empresa pretende expandir sua presença no Sudeste Asiático, aproveitando o crescimento da classe média na região, que busca novas experiências de viagem. Embora enfrente concorrência acirrada de grandes marcas como Agoda, Booking.com e Expedia, a empresa busca explorar o potencial de crescimento da região pós-pandemia, à medida que as restrições de viagem são relaxadas e as pessoas buscam experiências de vida mais intensas.


Equipe de executivos da Klook (Foto: reprodução/Klook/CNBC)


Turismo asiático

Diversos países asiáticos têm se destacado pelo turismo. O Japão e a Coreia do Sul tem atraído viajantes por meio da cultura que produzem. A China tem chamado a atenção mundial pelo crescimento econômico e os Emirados Árabes Unidos oferece destinos de luxo para aqueles que tiverem capital financeiro.

Foto Destaque: A plataforma sobreviveu à pandemia e só tem crescido de lá para cá (Reprodução/CNN)