Único atleta que disputou três finais de Copa do Mundo sucessivas, Marcos Evangelista de Morais, o Cafu, está confiante de que o Brasil levantará a taça da Copa América. Ainda que hesitante na primeira partida contra a Costa Rica, a seleção foi exaltada pelo ex-zagueiro, que enxerga atributos na atual geração. Ele também teceu comentários sobre Vini Jr. e Endrick, e sobre a posição de Danilo como capitão da equipe.

“A seleção brasileira joga para conquistar títulos, os adversários jogam para ganhar da seleção brasileira. O Brasil vai ser campeão da Copa América” disse Cafu, em conversa com o Globo Esporte Paraná.

Paciência é a chave 

O capitão do penta chegou a pedir calma com o atual elenco e lembrou que o Brasil não foi reconhecido como candidato em 1994 e 2002, mas acabou vencendo as duas Copas do Mundo. Destacou-se que em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, mesmo desacreditada, a seleção brasileira superou o quinto título mundial após derrotar a Alemanha na final, e que não compara gerações, pois está consistentemente tem condições de conquistar uma Copa do Mundo. 

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_{Cafu, capitão da Seleção em 2002 (Foto: reprodução/Gunnar Berning/Bongarts/Getty Images Embed)}

O treinador

Cafu opinou ainda sobre o começo do trabalho de Dorival Jr., que está conseguindo acertar as peças em seus devidos lugares, e isso requer tempo. Frisou que o momento é esse: executar testes e achar opções, porque não dá para testar jogadores em plena Copa do Mundo: “para poder chegar e ganhar” completou.

Para ele, Vinicius Jr. será o Bola de Ouro, e Endrick é como se fosse uma alegria que precisa ser lapidada lentamente. Para terminar fez uma referência a Danilo, atual capitão do Brasil, que entrou em uma discussão com um torcedor após a equipe brasileira empatar por 0 a 0 com a Costa Rica, na estreia na Copa América: “capitão é um elo e na realidade tem que ser o cara mais tranquilo de todos, o mais internacional, ser o cara que jamais vai discutir com alguém” arrematou ao fim.

O Brasil estreia nesta sexta-feira (28) o Paraguai, às 22h, em Las Vegas, pela segunda rodada do grupo D.

Foto Destaque: Cafu, em entrevista recente (Foto: reprodução/Elza Fiuza/Agência Brasil)

O meia Juan Cazares, de 32 anos, concordou em rescindir o contrato com a diretoria do clube santista, ficando livre no mercado para programar seu futuro. O jogador não treinou esta semana no CT Rei Pelé e não figurará mais entre o elenco.

Fora do projeto 

O Peixe pretende uma pequena mudança no grupo no meio da temporada 2024 e, por isso, dirigiu a saída do jogador que não fazia mais parte dos planos do treinador Fábio Carille. A partir de agora, o clube começará a se movimentar nos bastidores na busca por reforços para prosseguir no certame da série B.

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_{Juan Cazares quando atuou pela Seleção Equatoriana (Foto: reprodução/MB Media/GETTY IMAGES EMBED)}

Como Cazares estava fora dos planos do Peixe para o restante da temporada, o conselho de administração optou pela extinção do contrato e de imediato acertou os termos de rescisão do acordo com o gestor de sua carreira. Esse fato ocorreu durante reunião na última terça-feira (25), realizada em São José do Rio Preto, onde o grupo se concentrou para a partida contra o Mirassol. Pelo acordo, o jogador receberá um valor menor de rescisão do que teria direito. Como a janela de transferências está prestes a se abrir, o equatoriano pode continuar atuando no futebol brasileiro.

Seria uma aposta

O jogador chegou à Baixada Santista no início do ano com um salário inferior ao dos companheiros porque precisaria se colocar à prova, atuando eficazmente (ele foi contratado por um salário de cerca de R$ 50 mil mensais). Embora o futebolista equatoriano tivesse contrato com o clube até o final deste ano, a aposta não vingou. O meio-campista disputou 14 partidas e marcou apenas um gol no Paulistão.

A última vez que foi relacionado por Carille foi na derrota por 3 a 1 para o Grêmio Novorizontino, no dia 7 de junho. Contra o Operário e o Goiás, pelo Brasileiro, ele esteve no banco.

Foto Destaque: Cazares encaminhou saída do Santos após 14 jogos (Reprodução/Raul Baretta/Santos FG)

Neste sábado (22), mesmo sem ter jogado, a seleção masculina de vôlei garantiu vaga na semifinal da Liga das Nações de Vôlei. A derrota da Sérvia leva o Brasil ao confronto que decidirá quem vai para a final do campeonato na Polônia, de 27 a 30 de junho. Com isso, os atletas do treinador Bernardinho enfrentam a França neste domingo, nas Filipinas.

Brasil entre os oito primeiros

A rodada começou com o Brasil na sétima colocação, com 20 pontos em seis vitórias, com chances de ser superado por Cuba e Sérvia. Com a derrota para a Polônia, os sérvios conseguirão no máximo terminar na 8ª colocação, atualmente ocupada pela Argentina, que completou o primeiro turno com 18 pontos em seis vitórias. O Brasil ainda pode ser ultrapassado por Cuba, mas permanecerá entre os oito primeiros.

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_{Seleção brasileira comemorou classificação / 2024 (foto: reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)}

O Brasil perderá apenas uma vaga para Cuba no domingo, dependendo dos resultados: se os brasileiros perderem 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 contra os franceses, e os cubanos vencerem 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 contra os poloneses. Se vencer a França por 3 sets a 1 ou 3 sets a 0, a seleção brasileira ultrapassará Cuba e ficará em sexto lugar.

Ajuda aos companheiros de equipe

O levantador Bruninho, que será chamado de volta à seleção nacional após se recuperar de uma lesão na panturrilha esquerda, durante um treino, comentou estar feliz em estar de volta e ajudar do modo que for preciso. Ele disse também que esteve seis jogos sem estar frente à rede: “e agora posso auxiliar os companheiros em quadra” — encerrou.

O jogo contra a França encerra a fase de classificação da Liga das Nações 2024 e visa garantir vaga na fase final da competição. A seleção brasileira voltará à quadra neste domingo (23), às 4h (de Brasília).

Foto Destaque: Brasil está na fase final da Liga das Nações (Reprodução/Divulgação/VNL)

Neste sábado (22), a seleção brasileira enfrentará a velocidade das japonesas em quadra na semifinal da Liga das Nações, na Tailândia, às 10h30 (de Brasília). E o técnico se escora em um fundamento característico de sua equipe: o saque.

Após vitória contra a Tailândia por 3 a 0 (25/21, 25/20, 25/23), jogo que classificou o Brasil para a semifinal, o treinador Jose Roberto Guimarães salientou que, contra o Japão, o saque precisa ser mais atuante, segundo sua entrevista ao ge. “Será aquela coisa: jogo muito equilibrado, a bola vai voltar, bate e rebate… O saque tem que ajudar um pouco mais do que ajudou contra a Tailândia”, acrescentou.

O jogo seguinte

O técnico frisou que o próximo adversário não é um time com muitos jogadores de ataque como a seleção tailandesa, mas possui uma velocidade muito alta, principalmente nas laterais. Crê ainda que será um jogo parecido, de igual para igual, e o que fará a diferença será a preparação para esta grande semifinal.

Gabi Guimarães, capitã da seleção brasileira, acredita que trabalhar o lado psicológico será o mais importante para encarar o difícil embate contra as japonesas. Opinião semelhante tem a catarinense Rosamaria, que atua nas posições de oposto e ponteira, principalmente, pensa ela, devido ao retrospecto recente.

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_{Bangkok, cidade onde o Brasil venceu a Tailândia no vôlei (Foto: reprodução/Alongkot Sumritjearapol/GETTY IMAGES EMBED)} 

Adversário complicado

Os embates no vôlei entre Brasil e Japão têm sido difíceis. Nos últimos quatro jogos, houve pelo menos quatro sets. Das quatro partidas, três terminaram no tiebreak.

Invicto na Liga das Nações com 13 vitórias em 13 jogos, o Brasil busca na competição um título que ainda não tem: a conquista do primeiro título de Liga das Nações, desde que o torneio foi criado. No que pese o anseio pelo resultado, para o treinador da equipe, muita “paciência” vai ser necessária para o Brasil. E, caso derrote o Japão nesta semifinal, a seleção brasileira terá pela frente os ganhadores das partidas da outra chave, Itália x Estados Unidos e Polônia x Turquia.

Foto Destaque: seleção feminina de vôlei do Brasil (Reprodução/Divulgação/Volleyball World)

O futebolista argentino, Lionel Messi, de 36 anos, atingiu a marca histórica de 35 jogos na Copa América ao participar da vitória da Argentina sobre o Canadá, por 2 a 0, na noite desta última quinta-feira (20), durante o jogo de abertura da Copa América, nos EUA. O jogador visou valorizar a atuação em campo e reclamou sobre as condições do gramado no qual o time atuou em Atlanta.

Com o feito, Messi se distanciou do goleiro chileno Sergio Livingstone, que jogou na década de 1940/50 e teve 34 jogos pela competição. Agora, Messi é o recordista com 35 partidas em sete edições diferentes.

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_{Lautaro Martinez comemora segundo gol da Argentina contra o Canadá (Foto: Reprodução/Javier Torres-Pool/Getty Images Embed)}

O que disse depois

O camisa 10 disse em entrevista ao jornal argentino Olé que se sentia agradecido por estar outra vez vestindo a camisa da seleção e disputando a Copa América. “Não sou de mirar essas coisas dos recordes” — acrescentou. Porém, o craque não se furtou a tecer críticas às condições do gramado, como fizeram Cristian Romero (zagueiro) e o goleiro Dibu Martínez. Segundo o jogador, “colocaram pedaços de grama em cima de um sintético, que parecia um trampolim” — criticou, ressaltando o aspecto negativo da Copa América em relação à Eurocopa. A grama usada no estádio é sintética e precisou ser substituída há alguns dias pela orgânica, numa solicitação feita pela CONMEBOL.  

Time viaja hoje

Mesmo com esse problema, a Argentina conseguiu a vitória e lidera o grupo A com três pontos. Lionel Messi, cujo passe dado a Lautaro Martínez resultou no segundo gol argentino, comentou na coletiva que o campo pesado desgastou o time, mas ele particularmente “se sentia bem fisicamente” e que nos próximos dois dias descansará para o jogo contra o Chile. Nesta sexta-feira (21) a seleção argentina estará seguindo para Nova Jersey, onde jogará na terça-feira (25), pela segunda rodada. Canadá e Peru também se enfrentarão na terça-feira, mas em Kansas City.

Ainda nesta sexta (21), Peru e Chile duelarão às 21h (de Brasília), em Dallas.

Foto destaque: Lionel Messi, capitão da seleção argentina (Reprodução/Elsa/Getty Images Embed)

O atacante Raphinha, que já tem um longo relacionamento com Ronaldinho, falou sobre o incidente neste sábado (15). Os jogadores da Seleção não foram avisados com antecedência que o ex-atleta estaria tecendo mau julgamento em relação ao grupo em determinada campanha,

Raphinha disse em entrevista que as declarações do ex-atleta surpreendeu todo mundo, principalmente porque Ronaldinho sempre demonstrou apoio pela Seleção. Sendo ele uma referência, todos que estão lá o veem assim, Continuou, declarando que o grupo não concorda e via entrega e vontade nos demais companheiros: “Discordo completamente, todo mundo tem qualidade, mérito” — afirmou, na coletiva. As considerações negativas de Ronaldinho Gaúcho à Seleção Brasileira trouxeram consequências para os jogadores que estão nos Estados Unidos para disputar a Copa América. Descobriu-se, porém, que as críticas do ex-jogador são propagandas.

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_{Raphinha atuando pelo Barcelona, Santiago Bernabeu, 2024 (Foto: reprodução/Jose Breton/Getty Images Embed)}

O outro lado da história

Maninho, pai de Raphinha, é amigo do ex-jogador de futebol há muitos anos e sempre considerou o Gaúcho um ídolo. Porém, segundo Raphinha, apesar de anunciar que deixaria de assistir jogos da Seleção, Ronaldinho pediu ingressos para comparecer ao jogo do Brasil nos Estados Unidos: “Pode ser uma campanha (publicitária) ou não, mas nos surpreendeu pela fala dele, a gente acabou sabendo pelo Vini que ele acabou pedindo ingressos esses dias para ver nosso jogo, não bate com o falado.” — completou.

O pomo da discórdia

Em rede social neste sábado (15), Ronaldinho Gaúcho lançou esse dizeres: “É isso aí galera, para mim já deu. Fica difícil encontrar ânimo para ver os jogos. Esse é talvez um dos piores times dos últimos anos, não tem líderes de respeito, só jogadores medianos em sua maioria. Falta amor à camisa, falta garra e o mais importante de tudo: futebol.” 

Depois do baque, Raphinha reportou que todos do grupo tem orgulho de vestir a camisa e não concordaram com o dito sobre haver jogadores medianos vestindo a camisa da Seleção. Independente de ser peça publicitária ou não.

Raphinha em treino da Seleção Brasileira (Reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)