Os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump do Republicanos e Kamal Harris do Democratas e atual vice-presidente de Joe Biden, trocaram insultos e fizeram acusações em eventos nesta quinta-feira (17). Próximo das eleições com a vantagem entre os dois candidatos sendo bem apertadas e estão fazendo muitas campanhas, eles estão mais incisivos e tentando se destacar entre si.

Monólogo de Trump

Em um jantar beneficente Al Smith em Nova York nesta quinta-feira (17), Trump fez um monólogo e pronunciou o nome da sua concorrente de forma errada e a insultou diversas vezes, arrancando risadas do público presente no jantar.

Em uma fala, Trump atacou a inteligência de Kamal: “Agora mesmo, temos alguém na Casa Branca que mal consegue falar, mal consegue juntar duas frases coerentes, que parece ter as faculdades mentais de uma criança. Há uma pessoa que não tem nada acontecendo. Nenhuma inteligência”

O evento beneficente de arrecadação par fundos católicos e sobre a ausência de Kamala, que havia sido confirmada no mês passado, afirmou que era “profundamente desrespeitosa” aos católicos. Ainda em seu discurso, ele ridicularizou o líder da maioria do Senado, Chuck Schumer e o companheiro de partido de Harris, o Tim Walz, que apoia os direitos de pessoas trans. Ele também afirmou que os políticos usaram, historicamente, com humor depreciativo.

De acordo com pesquisas de boca na eleição de 2020, Donald Trump seria o segundo presidente mais católico do país, tendo vantagem entre os eleitores católicos. A mesma vantagem aconteceu em 2016 quando concorria com Hillary Clinton.

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^{Donald Trump e Hillary Clinton participaram do jantar beneficente em 2016 nas vésperas da eleição presidencial na época (Foto: reprodução/Spencer Platt/Getty Images Embed)}

Trump também demonstrou apoio ao prefeito de Nova York, Eric Adams. Adams já foi indiciado por acusações de corrupção por promotores federais em setembro. E Trump também já foi condenado por 34 acusações de crime de falsificação de registros fiscais no início de 2024. 

Ele se declarou inocente e acusou Joe Biden de ter feito uma ação orquestrada para se vingar dele. Sobre as acusações de Adams, Trump contou que ele foi indiciado por ter criticado a polícia de fronteira do governo Biden, algo que não foi comprovado. Essa não é a primeira vez que Trump ridiculariza e insulta Kamala e seus colegas de partido na campanha.

Kamala Harris e sua campanha

Enquanto Trump participava do jantar beneficente, Kamala estava em Wisconsin fazendo uma visita estratégica, percorrendo os estados que compõem o “Blue Wall”, que são predominantemente democratas. Ela disse: “Às vezes fica ainda mais inacreditável. E agora o homem se autodenomina o pai da fertilização in vitro”.

Ela também intensificou os ataques ao seu concorrente e utilizou as falas de trump contra ele mesmo, o acusando de “gaslighting”, relembrando o episódio de janeiro de 2021, chamado de “dia do amor”.

Foto destaque: Donald Trump e Kamala Harris, acompanhada de Joe iden, participaram de um tributo as vitimas do 11 de setembro este ano (Foto: reprodução/Michael M. Santiago)

Michelle Obama, ex-primeira dama dos Estados Unidos e esposa de Barack Obama, irá participar de um comício que tem como objetivo incentivar o voto dos estadunidenses, que será no dia 29 de outubro em Atlanta na Geórgia e é organizado pela organização não partidária “When We All Vote” (“Quando Todos Nós Votamos”, em português). O evento vai acontecer nas vésperas da eleição presidencial.

Em prol de um único objetivo

O comício é feito pela “When We All Vote”, organização criada por Michelle Obama em 2018 com o objetivo de estimular o voto entre os estadunidenses, focando nos jovens que irão votar pela primeira vez. A organização é apoiada por diversos políticos e figuras públicas, como Beyoncé, Selena Gomez, America Ferrera, Barack Obama e muitos outros.

O voto não é obrigatório nos Estados Unidos e por isso, há fortes campanhas incentivando a população a exercer sua cidadania através do voto nas eleições. Michelle também é uma figura relevante para a política norte-americana e mundial, sendo referência para muitas pessoas e ela usa de sua influência para pedir que as pessoas pratiquem a democracia.

Local estratégico

O estudo escolhido para o comício foi pensado estrategicamente. A votação antecipada na Geórgia irá se encerrar no dia 1 de novembro e é um dos estados mais decisivos para o resultado da eleição. 

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^{A Convenção Nacional do partido Democrata aconteceu em Chicago e foi uma estratégia de campanha (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)}

A votação oficial será no dia 5 de novembro, onde concorrem Donald Trump, do partido Republicano e tenta a sua segunda posse e Kamala Harris, do partido Democrata e que é atualmente a vice de Joe Biden e substituiu o presidente na corrida eleitoral. Atualmente os dois candidatos estão tecnicamente empatados em três estados chaves para eleição e buscam aumentar a vantagem de pontos entre si para garantir a vitória.

Michelle demonstrou apoio a candidata democrata na Convenção Nacional do partido, dizendo que os norte-americanos teriam que fazer algo a respeito nessa eleição. O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também demonstrou apoio a Harris durante a Convenção do partido democrata e destacou que a candidata era a melhor escolha para a disputa eleitoral.

Foto destaque: Michelle Obama durante no segundo dia da Convenção Nacional do Partido Democrata em Chicago, Illinois (Foto: reprodução/Charly Triballeau/Getty Images Embed)

O ministro de minas e energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo descartou o retorno do horário de verão neste ano nesta quarta-feira (16). Com essa decisão, o governo irá avaliar a possibilidade da retomada do horário de verão para 2025. A decisão foi contrária a recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O Governo avalia que houve uma melhora no cenário das chuvas e no abastecimento dos reservatórios das hidrelétricas em setembro, por isso optou pelo adiamento.

A decisão também foi tomada visando a organização e preparo dos principais setores da economia, e caso o horário de verão fosse implementado agora, teriam pouco tempo para se organizar, além de não impedir o bom aproveitamento do pico de custo benefício da medida que ocorre no quarto trimestre do ano.

Medida suspensa em 2019

Em 2019, quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência, o horário de verão foi suspenso. A medida de suspensão já era avaliada pelo presidente anterior, Michel Temer. Na época, o governo justificou a suspensão da medida afirmando que ela não estimulava o consumo de energia devido a mudanças de comportamento da população. A suspensão continuou durante a crise hídrica que o Brasil enfrentou em 2021, mesmo com o pedido da Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que pediu para rever a medida.

^{O estado de Rondônia enfrentou uma forte crise hídrica em 2024 (Foto: reprodução/Tiago Frota/Rede Amazônica)}

Motivação por trás da medida

Desde a adoção definitiva do horário de verão em 1985, a economia de energia e o incentivo à geração de energia de forma renovável foi o principal foco. O uso de energia solar e eólica são bem aproveitados, uma vez que há mais uso da luz solar e aproveitamento dos períodos que há mais vento durante a estação. Porém a medida foi deixando de ser eficaz com o tempo.

A medida voltou a ser assunto esse ano, não só como uma alternativa de economia de energia, mas também pela economia que o governo teria e por conta da crise climática e hídrica que o Brasil vem enfrentando nos últimos meses, além de evitar o uso das termelétricas, que produzem mais poluentes na geração de energia.

Foto destaque: Por do Sol em horizonte durante o verão (Foto: reprodução/Henrique Pinheiro)

Os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris (Democratas) e Donald Trump (Republicanos) lideram em dois estados-chave para a campanha eleitoral norte-americana, o que reflete a polarização e dificuldade em ganhar uma vantagem na final da disputa eleitoral.

De acordo com uma pesquisa feita pela imprensa norte-americana, Harris lidera na Pensilvânia e Trump libera no Arizona.

A vantagem de cada candidato nos estados

Kamala tem a sua liderança no estado da Pensilvânia estável, com vantagem de 50% a 47% dentro da margem de erro, porém a disputa continua apertada com Trump. Sendo a terceira pesquisa realizada no estado pelo New York Times e Sienna College. A candidata democrata conquistou o apoio dos democratas desde que substitui o presidente Joe Biden no Arizona e na Pensilvânia.

A vantagem de Kamala na Pensilvânia é a questão do aborto, que representa a segunda maior preocupação dos eleitores do estado e é a questão que vem se desempenhando melhor nesse estado em específico.

O ponto forte de Trump no Arizona, assim como na Pensilvânia, é a economia. Ele possui 11 pontos de vantagem sob Kamala nessa questão. No Arizona, Trump está com vantagem de 51% a 46% ou seis pontos percentuais quando os números não são inteiros ao serem calculados. No estado, os eleitores disseram que preferiram o Trump para lidar com essa questão, ajudá-los e que tem ligeira vantagem para ajudar a classe trabalhadora do estado, porém 56% a 41% dos arizonenses preferem Kamala para a questão econômica. A grande diferença da Kamala é que seus eleitores dão vantagens iguais às mesmas questões.

Entre os eleitores da Pensilvânia e do Arizona, os arizonenses estariam mais inclinados a votar em Trump por considerar o candidato o mais apto para lidar com questões mais importantes. Mesmo que tenha nove pontos de vantagem sobre Kamala no Arizona, os dois candidatos estão empatados na Pensilvânia.

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^{Donald Trump e Kamala Harris estão tecnicamente empatados nos dois estados (Foto: reprodução/Pool/Win McNamee/Getty Images Embed)}

Empate entre os dois candidatos

De acordo com pesquisas, uma mudança foi visível na lacuna educacional, onde as pesquisas mostram que para os dois candidatos, Kamala ganhou público na Pensilvânia entre pessoas sem diploma universitário, enquanto Donald reduziu sua vantagem no estado entre os eleitores menos instruídos.

Os dois candidatos vêm investindo muito na sua campanha eleitoral no estado da Pensilvânia, investindo tempo, energia e dinheiro nesse local crucial para os resultados da eleição. É estimado que os dois candidatos e os seus aliados investiram U$ 350 milhões de dólares (o que seria aproximadamente R$1.964.130,00 em real) em propaganda na televisão aberta. Principalmente Trump, que aumentou seus esforços de propaganda eleitoral nos estados cruciais para a campanha e que Kamala possui vantagem. Os dois candidatos, apesar de suas vantagens e pontos de vantagens, estão tecnicamente empatados nos dois estados. De acordo com uma pesquisa do The New York Times, Trump estaria na frente apenas por dois pontos percentuais no Arizona, enquanto Kamala por apenas um ponto percentual na Pensilvânia.

Foto destaque: Donald Trump e Kamala Harris se cumprimentam durante o debate eleitoral na Pensilvânia (reprodução/Saul Loeb/Getty Images Embed)

Duas pessoas do grupo ativista Youth Demand cobriram uma obra de Pablo Picasso no Museu National Gallery, em Londres, nesta quarta-feira (9), como forma de protesto pelos conflitos em Gaza, e pediram o fim da venda de armas para Israel. A foto colocada em cima da obra “Maternidade” (1901), mostrava uma mãe com seus filhos feridos. Os manifestantes foram detidos rapidamente por seguranças do local.

Atos de protesto

Aliado ao ato de colocar a foto sob a obra do museu, os ativistas gritaram frases de protesto como “Free Palestine” (“/Liberte a Palestina’, em português). Eles alegavam que o governo britânico era cúmplice do genocídio na Faixa de Gaza e que apoiavam fortemente a venda de armas para Israel, que está em conflito com grupos terroristas, como o Hamas e o Hezbollah. Os bombardeios vêm atingindo moradores da Faixa de Gaza e outros países, como os Estados Unidos, estão financiando a venda de armas para Israel durante o conflito.

^{O grupo ativista compartilhou um vídeo em sua conta no Instagram mostrando o ato de protesto (Vídeo: reprodução/Instagram/@_youthdemand)}

O grupo Youth Demand  

O grupo ativista britânico é conhecido por fazer protestos em locais públicos contra o financiamento e compra de armas para Israel, o que fomenta o conflito armado no Oriente Médio. Os protestantes alegam prezar pela segurança dos moradores da Faixa de Gaza, que estão sendo diretamente afetados com a guerra. Em julho deste ano, o grupo fez outro ato de protesto em frente ao Cenotáfio de Londres, um monumento que homenageia britânicos que morreram em conflitos na Grã-Bretanha. Eles também tinham planos de interromper o discurso do Rei Charles III no mesmo mês, porém esse ato de protesto não foi realizado. 

Comunicado do museu

Em um comunicado oficial após o ocorrido, o National Gallery informou que a polícia interveio e prendeu os dois manifestantes. Eles também afirmaram que a sala onde ocorreu o protesto está fechada e não houve danos à obra. O museu tem sido alvo de ações de grupos ativistas. O ato mais recente foi em setembro de 2022, quando manifestantes jogaram sopa enlatada na obra “Os Girassóis” de Vincent van Gogh. Posteriormente, a obra voltou a ser atacada por outros manifestantes, que tambem pediam por cessar foto no conflito de Israel e Palestina.

Foto destaque: Manifestantes cobrem obra de Picasso com protesto em museu de Londres (Foto: reprodução/AFP)

A passagem do furacão Milton pelo estado da Flórida, nos Estados Unidos, se iniciou nesta quarta-feira (9). Considerada de alto risco e perigosa, a sua aproximação já causou destruição e tem previsão de devastar mais áreas nas próximas horas. A recomendação é que os moradores dos locais que podem ser atingidos deixem suas casas.

Tornados em Fort Myers

Com a aproximação do furacão, tornados começaram a se formar na cidade de Fort Myers. Autoridades estão passando pelas ruas para alertar os moradores e auxiliar na evacuação do local e o apelo é feito de forma constante para salvar vidas.

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Dylan Boehm, morador de Fort Myers, contou à CNN que deixou a sua casa com a aproximação do furacão, mas constantemente olha as câmeras de segurança e captou imagens impressionantes do tornado.

O Furacão Milton

O furacão já passou pelo México e está a caminho dos Estados Unidos, com previsão de causar mais estragos. É previsto que na península de Yucatán, no México, passem ventos de quase 250km/h em direção à baía de Tampa, no estado da Flórida, nos Estados Unidos.

Atualmente, o fenômeno natural, em uma escala de 1 a 5, se encontra no nível 4. Anteriormente o furacão estava com o nível 5, porém perdeu força ao se aproximar dos Estados Unidos mas pode voltar a essa escala novamente. Ainda que esteja no nível 4, ele é considerado perigoso e de alto risco. É previsto que ele aumente de tamanho, o que pode fazer com que ele possa diminuir de categoria, porém a destruição pode ser espalhar por mais áreas.

A evacuação está sendo obrigatória pelo governo da Flórida e em diversas áreas à medida que o furacão se aproxima do país. De acordo com o US Census Bureau, cerca de 6 milhões de pessoas de 11 condados diferentes terão que deixar suas casas para não serem atingidas pela tempestade. O furacão Milton chegou a ser considerado o mais forte do planeta em 2024.

Foto destaque: Imagem área de casa destruída pela aproximação do Furacão Milton na Flórida, nos Estados Unidos (reprodução/Ricardo Arduengo/Reuters)

O candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, do PRTB, declarou no sábado (5) que não tem relação com o falso laudo postado em seu perfil no Instagram, que foi postado na última sexta-feira (4). O laudo apontava que seu adversário, Guilherme Boulos do PSOL, utilizava o uso de cocaína e após investigações da perícia da Polícia Civil de São Paulo foi constatado que o laudo era falso.

Declaração de Marçal

Para a imprensa, Marçal declarou que a pessoa que postou o laudo em seu perfil verificou as informações e que só “recebeu e postou”. Em declaração, ele afirmou: “Eu, Pablo, na minha rede social foi postada, eu não tenho nenhuma ligação com o laudo. Pode perguntar pro Tassio Renan, que é meu advogado. Ele deu o laudo. Eu só publiquei.”

Horas depois, a publicação foi retirada de seu perfil. A postagem foi criticada pelos outros candidatos à prefeitura de São Paulo, principalmente por Boulos.

Repercussão do falso laudo

^{À esquerda está o laudo falso postado por Pablo Marçal e à direita está o candidato Guilherme Boulos (Fotos reprodução/Instagram/@pablomarçal01/TV Globo/ Bob Paulino)}

A defesa do candidato Boulos afirmou que o uso de documentos falsos durante uma campanha eleitoral era uma grave violação da legislação e que Marçal iria enfrentar as consequências nas esferas eleitoral, cível e criminal.

Segundo analistas políticos e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a postagem de Marçal pode deixá-lo inelegível. Por não ter leis específicas para crimes relacionados a Fake News, porém Marçal pode ser julgado e processado por abuso de poder político e econômico, que foram supostamente cometidos pelo candidato durante a campanha eleitoral.

Cinco horas após a publicação do laudo, o seu perfil no Instagram foi suspenso por 48 horas por decisão do juiz Rodrigo Capez. Os ministros do STF avaliam que independente do resultado eleitoral, Pablo Marçal sofrerá as consequências por seu ato na Justiça. Em resposta à suspensão de sua conta na rede social, Marçal chamou a decisão de “desproporcional” e “claramente política” e que tentam silenciá-lo e impedir que suas ideias e propostas cheguem aos eleitores. Até o momento, sua conta se encontra indisponível no aplicativo do Instagram.

Foto destaque: Pablo Marçal “fazendo o M” como slogan de sua campanha (Foto: reprodução/Facebook/Pablo Marçal)