Sobre Augusto Ferreira

Redator do lorena.r7

Olímpiadas 2024: o maior evento esportivo do mundo rende fotos históricas em Paris

Os Jogos Olímpicos de Paris chegaram ao fim neste domingo (11), mas renderam imagens que permanecerão para sempre na memória dos amantes do esporte. Apesar de não ter conseguido bater o recorde de medalhas de Tóquio, o Time Brasil receberia medalha de ouro no quesito fotografia, certamente. De Gabriel “filho de Netuno” Medina à saudação à Rebeca na ginástica, os brasileiros posaram para fotos incríveis nos Jogos Olímpicos.

Saldo positivo pós Paris e galeria histórica

Mesmo com a menor quantidade de medalhas de ouro desde 2012, o Brasil encerrou sua participação em Paris com 20 medalhas ao total, segunda maior marca da história do país. Durante os 17 dias de competição, no entanto, os atletas brasileiros bateram recordes e estrelaram momentos que renderam cliques históricos.


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Com competições acontecendo nos pontos turísticos mais famosos da capital francesa, quase sempre com a Torre Eiffel iluminando a paisagem ao fundo, os fotógrafos abusaram do cenário perfeito para imortalizar feitos históricos.

Snoop Dogg e suas aventuras parisienses

Os Jogos Olímpicos são o maior evento esportivo do mundo, e estando localizado em um dos cartões postais da Europa, atrai diversas celebridades. O rapper Snopp Dogg foi uma delas, marcando presença em diversas modalidades como uma espécie de “embaixador da felicidade”. O artista promoveu eventos de menor popularidade, como esgrima e hipismo, abriu as competições do breaking e esteve presente em quase todas as modalidades principais.


Snoop Dogg ao lado de Simone Biles durante partida de futebol nas Olimpíadas (Reprodução/Instagram/@worldathletics)


Assim como Ronaldinho Gaúcho, Snoop é conhecido como “Rei do rolê aleatório” e marca presença em eventos quase que constantemente. “Sentei perto de um executivo da NBC (emissora estadunidense) no jantar. Ele disse que Snoop recebe 500 mil dólares por dia, mais despesas, para estar aqui promovendo as Olimpíadas.”, disse o empresário Henry McNamara.

Além de capital da moda, Paris agora pode ser considerada uma das capitais da fotografia, e também dos grandes eventos.

Foto destaque: Olímpiadas das fotografias: maior evento esportivo do mundo rende fotos históricas em Paris (Reprodução/Gaspar Nóbrega/COB)

Pelúcias são febre e viram tendência em roupas e acessórios

Os bichos de pelúcia não ficaram no passado, não. Destaque da coleção de verão da Miu Miu, em pendurricalhos nas bolsas, as pelúcias tem ganhado espaço e surgem como tendência compondo parte do look principal.

Com um toque jovial e colorido, a adição desse componente traz vida ao conjunto e evidencia a atemporalidade da moda, resgatando elementos do passado em uma viagem temporal lucrativa.

Retorno ao passado

Memórias afetivas mexem com a cabeça e o coração das pessoas, e a moda viu nessa viagem ao passado uma maneira de unir criatividade e leveza. As infinitas combinações de cores e estilos do visual permitem adicionar vida e lembranças significativas ao look. A moda reflete a personalidade e o lifestyle individuais de cada um, e nada mais íntimo do que a criança que vive dentro de cada um para expressar isso.


Inúmeras possibilidades de abordagem permitem a versatilidade do estilo (Reprodução/Instagram/@di_vsn)


Elas trazem muita individualidade e personalidade para um look. É divertido”, disse o estilista Simon Wick. O streetstyle é um dos principais palanques para as tendências da moda, ilustrando a capacidade de adaptar elementos não-artísticos originalmente com o mundo da moda de forma singular e funcional. Na semana de moda de Copenhague, na Dinamarca, o desfile da (di)vision trouxe à tona essa mescla de forma sutil e usual.

Imaginário infantil em função da moda

A pelúcias já haviam se tornado virais nas redes sociais, principalmente no TikTok, e ganharam ainda mais força no desfile da Miu Miu, quando apresentadas como acessórios durante a Copenhagen Fashion Week. Devido a popularidade e o forte apelo emocional das pelúcias, que remetem quase sempre à infância e ao conforto, a tendência está longe de esfriar.


De componente a elemento principal do look, a pelúcia veio para ficar no mundo da moda (Reprodução/Instagram/@voguerunway)


Das ruas às passarelas e das passarelas às ruas, esses elementos evidenciam a pessoalidade da moda estampada na individualidade de cada um, permitindo a personalização com base nos gostos pessoais. Uma infinidade de possibilidades garante a longevidade daquela que parece ser um dos grandes acertos da moda moderna, e que deve ganhar ainda mais brilho iluminando os looks.

Foto destaque: Pelúcias são febre e viram tendência em roupas e acessórios (Reprodução/Instagram/@di_vsn/Montagem feita por Augusto Ferreira)

Jeans brilhantes retornam como tendência para o restante da temporada

A moda à atemporal e cíclica. Contudo, a versatilidade e a mar de possibilidades e combinações de algumas peças as tornam icônicas. Paetês, lantejoulas, brilhos, cortes e detalhes metálicos têm a capacidade de transformam uma peça coringa em um look único. Um ótimo exemplo disso é o jeans, que retorna como tendência para o restante do ano justamente por permitir a união de elementos fundamentais da moda.

Conforto e versatilidade sempre em alta

Um dos maiores desafios da moda moderna é a junção de conforto e estilo, e nesse quesito o jeans entrega tudo. Perfeito para o dia a dia e também para eventos, com a personalização em alta, a peça se torna ainda mais atraente por servir bem em todas as estações do ano. Seja no frio ou no calor, o jeans está presente no guarda-roupa de forma coringa.


O boho é um dos estilos mais famosos por unir conforto e estilo (Reprodução/Instagram/@chloe) 


A multifuncionalidade da peça com a alta capacidade de personalização fazem com que se permita a união de diversos estilos e vertentes da moda em um só visual. Cortes, bordagens, lavagens únicas e brilhos iluminam o look e trazem vida àquela que é uma das peças mais democráticas existentes. 

Nostalgia sob tecido e atemporalidade

Diversos estilos e versões acompanharam o jeans nessa história de mais de 200 anos de uma das peças mais clássicas e longevas da moda. Dos cowboys às ruas das metrópoles, o tecido revolucionário teve sua primeira aparição no final do século XVIII, na França, como base para confecção de roupas para o trabalho no campo e para os marinheiros viajantes. 


União entre estilos e “viagem no tempo”: o jeans e sua alta adaptabilidade (Reprodução/Instagram/@levis)


Teve sua transformação em meados do século seguinte, com sua durabilidade e versatilidade se tornando populares. De lá para cá, o jeans se espalhou e conquistou o coração dos aficcionados pela moda pela junção de dois dos elementos fundamentais da moda: conforto e estilo.

Hoje, a personalização permite explorar mundos ainda não desbravados e um gama de possibilidades que parece ser infinita, mas que surpreende pela atemporalidade.

Foto destaque: Jeans brilhante retorna como tendência para o restante da temporada (Reprodução/X/@levis)

Arthur Elias evita se apegar a retrospecto ruim contra EUA antes da decisão

Brasil e Estados Unidos entrarão em campo neste sábado (10) na grande final olímpica. Com uma rivalidade histórica, as duas seleções que mais chegaram nas semifinais olímpicas decidirão o ouro pela terceira vez. Apesar do retrospecto negativo, o técnico do Brasil, Arthur Elias, prefere deixar o passado para trás e usá-lo como combustível para a conquista do ouro inédito.

Retrospecto é favorável para os EUA

Duas das seleções mais tradicionais do futebol feminino, Brasil e EUA já se enfrentaram diversas vezes na história do futebol feminino. Em 31 jogos oficiais, foram 24 vitórias para as americanas, três para as brasileiras e quatro empates. Em jogos olímpicos, Brasil e Estados Unidos decidiram vaga na final em Sydney 2000, o ouro em Atenas 2004 e Pequim 2008, com as estadunidenses levando a melhor em todas as ocasiões.


Embed from Getty Images

Arthur Elias concedeu entrevista coletiva antes da final contra os Estados Unidos (Foto: reprodução/John Walton/Getty Images Embed)


“O futebol merece trabalhos como a seleção vem fazendo, como os EUA sempre fizeram, e temos que parar de falar do passado. O que acontece hoje já tem muitos ingredientes, já tem muita coisa interessante para falar. Não estou nem um preocupado com isso.”, disse Arthur Elias.

Seleção brasileira chega com moral

Após uma fase de grupos conturbada, se classificando como terceiro do grupo, poucos acreditavam que o Brasil estaria na final. Contudo, após as vitórias contundentes sobre a França, anfitriã, e a Espanha, atual campeã mundial, o Brasil chega com moral para a decisão. Sem poder contar com a Marta, suspensa por dois jogos, a seleção teve que se reinventar.


Superação e estratégia marcaram a campanha brasileira até a final (Foto: reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)


Presente nas duas finais olímpicas perdidas para os Estados Unidos, Marta busca a redenção em sua sexta e última participação em Jogos Olímpicos. Sem a pressão do favoritismo, uma vez que as americanas chegam para a final invictas e com o melhor ataque e a melhor defesa da competição, o Brasil busca o ouro inédito que coroa um trabalho de renovação e de entrega que já é visto como histórico.

“Nós vamos jogar futebol, jogaremos com uma seleção muito unida, que tem orgulho de representar o nosso país, com atletas talentosas que o mundo está descobrindo.”, disse o técnico brasileiro.

Brasil e Estados Unidos entram em campo neste sábado,12h, no Parc des Princes.

Foto destaque: Arthur Elias evita se apegar a retrospecto ruim contra EUA antes da decisão (Reprodução/X/@CBF_Futebol)

Hugo Calderano volta a sofrer com algoz e Brasil é eliminado no tênis de mesa por equipes

O sonho brasileiro de conquistar uma medalha no tênis de mesa em Paris chegou ao fim. Em um confronto recheado de expectativa, o Brasil acabou dominado pela França e se despediu de Paris sem conquistas. Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro não conseguiram impor seu jogo diante dos franceses e perderam por 3 a 0.

Reedição da disputa do bronze marcou confronto

A disputa começou com as duplas, como de costume. Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro enfrentaram Simon Gauzy e Alexis Lebrun na primeira partida, e sem conseguir imprimir um ritmo consistente durante o confronto, a dupla brasileira foi facilmente dominada e derrotada por 3 sets a 0, com parciais de 11/8, 11/9 e 11/6. 


Equipe masculina de tênis de mesa igualou marca história em Paris (Reprodução/Instagram/@vitorishiy)


Na segunda partida, na reedição da disputa pelo terceiro lugar no simples contra Félix Lebrun, Hugo Calderano buscava a revanche para empatar a série, mas não foi suficiente. Assim como no confronto valendo o bronze, Hugo foi dominado e acabou derrotado, dessa vez com por 3 sets a 1, com parciais de 11/6, 11/7, 11/13 e 11/6. O último e decisivo confronto da série ficou entre Vitor Ishiy e Alexis Lebrun. Naquele que foi o mais equilibrado dos três jogos, o jogo do brasileiro não foi suficiente para vencer o francês, que fechou por 3 sets a 1, com parciais de 11/6, 9/11, 11/5 e 11/7 e avançou às semifinais.

Saldo pós Paris é positivo

Apesar de não ter subido ao pódio, o tênis de mesa brasileiro mostrou avanço em relação às últimas edições, mostrando que está no caminho certo para colher bons frutos em um futuro próximo. Os Jogos Olímpicos de Paris marcaram as melhores campanhas no simples masculino, com Hugo Calderano, e no simples feminino, com Bruna Takahashi, além de igualar a melhor campanha por equipes no masculino, estabelecida em Tóquio 2020.


Hugo Calderano volta ao terceiro lugar no ranking mundial após o desempenho em Paris (Reprodução/Instagram/@hugocalderano)


Calderano ganhou ainda três posições no ranking mundial, chegando a 3° colocação e se estabelecendo como o melhor mesatenista não asiático do mundo. Embora tenha sido eliminado na semifinal do torneio de simples, ficando com o 4° lugar, Hugo estabeleceu a melhor marca da história do país no tênis de mesa olímpico. Com a vitória, a França enfrentará a China na semifinal, nesta quinta-feira (08), às 5h.

Foto destaque: Calderano volta a sofrer com francês e Brasil é eliminado no tênis de mesa por equipes (Reprodução/X/@Xinofanna)

Goleira da Espanha desabafa e enxerga Brasil “sem espírito de companheirismo” após eliminação

A derrota histórica sofrida ontem (06) pela Espanha contra o Brasil, na semifinal do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris, na França, tem repercutido bastante no vestiário espanhol. As atuais campeãs mundiais ficaram na bronca após o 4 a 2 aplicado pelo Brasil que tirou das espanholas o sonho olímpico. A goleira Cata Coll, que falhou no primeiro gol, veio a público criticar o time brasileiro.

Batalha mental e duras criticas após o jogo

A vitória brasileira começou a ser desenhada após uma falha na saída de bola da goleira espanhola Cata Coll, que acabou chutando a bola em cima da zagueira Paredes, voltando contra o gol espanhol. A comemoração brasileira incomodou a goleira espanhola, que se irritou com uma encarada da atacante Priscila logo após o gol. 


Provocação de Priscila desestabilizou Cata Coll: “me afetou” (Reprodução/Instagram/@timebrasil)


Com a vantagem no placar e o psicológico em dia, o Brasil aumentou a vantagem no final do segundo tempo e soube administrar o jogo até o apito final, eliminando as atuais campeãs mundiais e garantindo vaga na disputa pelo ouro. Indignada, Cata Coll admitiu as falhas e criticou a equipe brasileira. “Acho que não existe companheirismo nesse time, o Brasil. Dói porque, além de tudo, são colegas de profissão. Tenho que admitir que em algum momento me afetou, mas é isso.”, disse a goleira.

Capitã espanhola também ficou na bronca

Apesar da vitória da Espanha por 2 a 0 na fase de grupos, ambas as seleções seguirão caminhos diferentes após a semifinal, e podem se cruzar apenas no pódio olímpico. A estratégia mais agressiva montada por Arthur Elias para o mata-mata incomodou as espanholas, que não tiveram o pleno controle do partida e sofreram com as falhas individuais e os contra ataques brasileiros.


Redes sociais de Jenni Hermoso foram “inundadas” por brasileiros após fala polêmica (Reprodução/X/@thrangel)


Elas nos estudam, sabem como nos machucar, jogar nas nossas costas. Para mim, não é futebol. Não gosto desse futebol. Obviamente, ganham minutos, te fazem perder tempo, e para elas, isso valeu. Elas estão na final, e nós vamos pelo bronze“, disse a capitã Jenni Hermoso. As falas da meia espanhola não repercutiram bem entre os brasileiros, que “invadiram” as redes sociais de Jenni.

A Espanha disputará o bronze contra a Alemanha, nesta sexta-feira (9), às 10h. Já o Brasil volta a campo na grande final, valendo o ouro, contra os Estados Unidos, sábado (10), às 12h.

Foto destaque: Goleira da Espanha desabafa e enxerga Brasil “sem espírito de companheirismo” após eliminação (Reprodução/X/@prudente_jv)

Técnico da seleção brasileira de judô se revolta com arbitragem após decisão polêmica

Após a punição polêmica que tirou a medalha de bronze de Rafael Macedo no judô masculino até 90kg, o técnico da seleção brasileira de judô, Kiko Pereira, se revoltou contra a arbitragem pelo excesso de punições ao brasileiro. Na disputa contra o francês Maxime-Gael Ngayap Hambou, Rafael acabou foi derrotado após o terceiro shido e se despediu de Paris sem medalha.

Decisão polêmica gerou revolta do público

Rafael chegou até a disputa pelo bronze após passar pela repescagem. Depois de vencer as duas primeiras lutas, o judoca paulista acabou eliminado pelo espanhol Tristani Mosakhilishvili, nas quartas, após um waza-ari no minuto final. Na repescagem, com um ippon faltando 38 segundos para o fim, o brasileiro venceu o sul-coreano Juyeop Han e chegou para a disputa do bronze.


Decisão polêmica aconteceu durante o melhor momento do brasileiro no combate (Reprodução/X/@geglobo)


Na disputa contra o anfitrião, o francês Maxime-Gael Ngayap Hambou, o brasileiro começou bem, imprimindo um ritmo melhor. Faltando dois minutos para o fim e com ambos os judocas pendurados com dois shidos, Rafael conseguiu derrubar Hambou, em um golpe confundido por muitos na Arena do Campo de Marte como um waza-ari. 

Com a não-marcação do ponto, o brasileiro tentou uma chave de braço no solo, cometendo duas penalidades: a pegada por dentro da manga e a passagem de pernas ao redor da cabeça de Hambou, o que acabou resultando na aplicação do terceiro shido e a vitória do francês.

Punição leva a cena incomum no judô

A punição aplicada a Rafael, além de gerar revolta entre os brasileiros, também causou uma cena incomum. No judô, é raro os atletas e suas equipes questionarem a decisão da arbitragem, que não costuma revisar e alterar suas marcações. Apesar do vídeo estar disponível, ele não foi usado, o que aumentou a revolta por parte dos brasileiros.


Apesar da derrota, Rafael ainda segue com chances de medalha por equipes (Reprodução/X/@judocbj)


“O duro é que tem um guia que mostra uma situação um pouco diferente. Mas ali eles abriram um outro guia, com uma regra mais atualizada, e mostra que é shido. É uma pena, lamentável. Era evidente que o Rafael estava superior na luta. É bastante discutível.”, disse Marcelo Theotonio, chefe de equipes do judô brasileiro.

Rafael volta ao tatame no próximo sábado (3), às 3h, na disputa por equipes. A seleção estreia contra o Cazaquistão pelas oitavas de final.

Foto destaque: Técnico da seleção brasileira de judô se revolta com arbitragem após decisão polêmica (Reprodução/X/@judocbj)

Hugo Calderano iguala campanha histórica e chega forte na briga pela medalha

Hugo Calderano é histórico. Nesta quarta-feira (31), o mesatenista avançou às quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris e igualou a melhor campanha do Brasil na modalidade, estabelecida por ele em Tóquio 2020. Contra o anfitrião, o francês Alexis Lebrun, o carioca venceu de virada por 4 sets a 1. 

Início ruim e manutenção da escrita contra Lebrun

Apesar da vitória contundente, Hugo teve dificuldades no começo e demorou a imprimir seu ritmo. O atual número 6 do ranking mundial perdeu o primeiro set por 11 a 3, e teve de buscar a virada contra um adversário conhecido. Lebrun e Calderano já haviam se enfrentado em outras duas oportunidades, com dois triunfos do brasileiro.



Hugo Calderano é um dos grandes favoritos à medalha em Paris (Foto: Reprodução/X/@TimeBrasil)


“Por algum motivo, não consegui encontrar meu ritmo no início. Isso faz parte, mas o importante foi manter a calma. A torcida estava toda do lado dele.”, disse o mesatenista. No segundo set, domínio total do brasileiro, que empatou a partida com um 11/5 convincente. Aproveitando os saques e contando com os erros de recepção do francês, Calderano não teve dificuldades para virar o jogo e se classificar. Com parciais de 11/5, 11/6, 11/3 e 11/8, o carioca avançou às quartas.

Adversário conhecido e caminho “mais fácil” pela medalha

Classificado às quartas de final, Hugo Calderano enfrentará o sul-coreano Jang Woo-jin, 13º do ranking mundial, nesta quinta-feira (01), às 06h. Em retrospecto olímpico, Hugo e Woo-jin se enfrentaram nas oitavas de final em Tóquio 2020, com vitória brasileira.


“The consistet man”: Hugo Calderano tem sido elogiado pela consistência durante os jogos (Foto: Reprodução/Instagram/@hugocalderano)


Conhecido pelo bom saque, o sul-coreano promete dar trabalho para o carioca, que mantém um retrospecto positivo. “Já jogamos muitas vezes. Nos conhecemos bastante, e vai ser duríssimo. É um jogador muito agressivo.”, disse Hugo após a partida.

As chances de medalha para o mesatenista brasileiro aumentaram após a derrota do chinês Wang Chuqin, líder do ranking mundial. Na atual fase da competição, apenas dois mesatenistas mais bem colocados que Hugo permanecem na disputa: Fan Zhendong, 4° no ranking, e Felix Lebrun, 5° colocado e o melhor jogador fora da Ásia. Ambos já foram derrotados pelo brasileiro.

Foto destaque: Hugo Calderano iguala campanha histórica e chega forte na briga pela medalha (Reprodução/Instagram/@cbtm)

Marina Ruy Barbosa surge com vestido laranja durante férias no verão europeu

Não importa o lugar ou a estação, Marina Ruy Barbosa sempre entrega estilo. De férias na europa, a atriz apostou em um vestido longo laranja em uma badalada praia turca, banhada pelo Mar Egeu. Desde que assumiu noivado com o empresário Abdul Fares, Marina tem colecionado viagens.

Look despojado e paleta em alta

De férias em Bodrum, na Turquia, Mariana surgiu com uma abordagem mais ousada. Via Instagram Stories, a atriz apareceu com um vestido longo laranja, bem decotado e recortado nas laterais, combinando a tonalidade com seu longo cabelo ruivo de forma única. O destino escolhido pela musa é considerado paradisíaco, e passa pela estação mais quente do ano, o verão. 


Atriz apostou no decote e nos recortes laterais para aproveitar o verão europeu (Foto: Reprodução/X/@noticiasdamarina)


A opção pela cor pode representar a boa fase vivida por Marina, que ficou noiva no final do ano passado, do empresário Abdul Fares. “O laranja favorece a motivação, o entusiasmo, a determinação, a coragem, o dinamismo.”, diz o cromoterapeuta Valcapelli. Segundo a psicologia das cores, o laranja está associado à energia, vibração, calor e ousadia. 

Passaporte carimbado e vistas paradisíacas

Desde que assumiu o noivado, Marina Ruy Barbosa tem curtido bastante a vida. Conciliando lazer e trabalho, a ruiva já visitou sete países este ano. Uruguai, São Vicente e Granadinas, Coreia do Sul, Japão, França e Inglaterra fizeram parte do roteiro de Marina, que ainda valorizou as belezas naturais do Pantanal.


Marina tem postado cliques das suas viagens em seu Instagram (Foto: Reprodução/Instagram/@marinaruybarbosa)


Com o contrato de exclusividade com a Rede Globo encerrado, Marina enxerga com bons olhos novos rumos para a sua carreia. “Não gosto da zona de conforto. Tenho muito essa sede e essa vontade de mostrar mais“, disse a atriz em entrevista. Ao todo, Marina participou de mais de 17 produções para a emissora, com a qual tinha contrato desde 2004. Não se sabe ainda quais serão os próximos passos da atriz.

Foto destaque: Marina Ruy Barbosa curte férias no verão europeu com look ousado (Reprodução/Instagram/@marinaruybarbosa)

Marcas lançam designs não-oficiais para uniformes brasileiros em Paris

Em meio a iminência dos Jogos Olímpicos de Paris, a moda ganhou um espaço nos holofotes dentro do Time Brasil. Assinado pela Riachuelo, o traje usado pelos atletas brasileiros durante a abertura oficial foi alvo de críticas pela simplicidade em meio ao maior evento do mundo, gerando revolta no público. Em meio a uma enxurrada de reclamações, marcas renomadas no mercado fizeram suas versões do uniforme brasileiro.

Valorização da cultura e paleta de cores mais viva

A camisa listrada, a jaqueta jeans e a saia rodada, combinando com um par de Havaianas não agradaram nem um pouco o público brasileiro, que aguardou ansiosamente pelo lançamento do kit feito especialmente para a abertura das Olimpíadas, em Paris. Considerada a capital mundial da moda, a Cidade Luz recebeu cerca de 205 delegações, cada uma com o seu estilo próprio, exaltando a diversidade cultural também na moda.

Com a insatisfação do público, três marcas nacionais exibiram as suas versões dos uniformes. Assinada por Kátia Barros, a Farm valorizou a urbanização com um toque retrô. Thomaz Azulay, da The Paradise, teve uma abordagem mais tropical, trazendo um look fresco e moderno. Já Mônica Sampaio, da Santa Resistência, exaltou a alfaitaria brasileira e a sustentabilidade.


Cada marca teve a missão de fazer sua própria versão para o Time Brasil (Foto: Reprodução/Instagram/@elaoglobo)


COB e Riachuelo se pronunciaram

A insatisfação do público com os uniformes chegou ao Comitê Olímpico Brasileiro, que mostrou satisfação com o traje usado pelo Time Brasil na França. “Não é uma fashion week em Paris; são os Jogos Olímpicos de Paris. Cada um tem seu gosto, e gosto não se discute.”, disse Paulo Wanderley, presidente do COB, durante coletiva de imprensa.

Responsável pela confecção dos trajes, a Riachuelo também se pronunciou. Segundo Cathyelle Schroeder, as peças passaram por uma série de aprovações e a repercussão tem sido observada de perto. “As criações são submetidas a aprovação geral, incluindo do COB. Elas são validadas por muitas pessoas. O nosso papel como marca neste momento é ouvir, acolher, entender e olharmos para frente.“, conta Cathyelle.


Representantes do surfe brasileiro marcaram presença na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris (Foto: Reprodução/X/@LizGodoi)


O principal questionamento do público foi quanto a ausência de elementos mais elaborados para um look que deveria representar o país no maior evento esportivo do mundo. Pela grandiosidade do evento, a expectativa era alta por parte do público. Algumas delegaçações tiveram trajes assinados por grandes grifes, como os Estados Unidos (Ralph Lauren) e a Itália (Emporio Armani).

Cerca de 276 atletas representarão o país ao longo do evento, em 32 modalidades diferentes. A expectativa é de que o Brasil quebre o recorde de medalhas da últimas edição, em Tóquio. Na ocasião, o Time Brasil conquistou 21 medalhas, sendo sete delas de ouro.

Foto destaque: Marcas criam designs não-oficiais para uniformes brasileiros em Paris (Foto: Reprodução/Instagram/@elaoglobo)