Moda

Marcas lançam designs não-oficiais para uniformes brasileiros em Paris

Uniformes do Time Brasil foram alvo de críticas nas redes sociais antes mesmo da abertura dos jogos

29 Jul 2024 - 17h57 | Atualizado em 29 Jul 2024 - 17h57
Marcas lançam designs não-oficiais para uniformes brasileiros em Paris Lorena Bueri

Em meio a iminência dos Jogos Olímpicos de Paris, a moda ganhou um espaço nos holofotes dentro do Time Brasil. Assinado pela Riachuelo, o traje usado pelos atletas brasileiros durante a abertura oficial foi alvo de críticas pela simplicidade em meio ao maior evento do mundo, gerando revolta no público. Em meio a uma enxurrada de reclamações, marcas renomadas no mercado fizeram suas versões do uniforme brasileiro.

Valorização da cultura e paleta de cores mais viva

A camisa listrada, a jaqueta jeans e a saia rodada, combinando com um par de Havaianas não agradaram nem um pouco o público brasileiro, que aguardou ansiosamente pelo lançamento do kit feito especialmente para a abertura das Olimpíadas, em Paris. Considerada a capital mundial da moda, a Cidade Luz recebeu cerca de 205 delegações, cada uma com o seu estilo próprio, exaltando a diversidade cultural também na moda.

Com a insatisfação do público, três marcas nacionais exibiram as suas versões dos uniformes. Assinada por Kátia Barros, a Farm valorizou a urbanização com um toque retrô. Thomaz Azulay, da The Paradise, teve uma abordagem mais tropical, trazendo um look fresco e moderno. Já Mônica Sampaio, da Santa Resistência, exaltou a alfaitaria brasileira e a sustentabilidade.




Cada marca teve a missão de fazer sua própria versão para o Time Brasil (Foto: Reprodução/Instagram/@elaoglobo)


COB e Riachuelo se pronunciaram

A insatisfação do público com os uniformes chegou ao Comitê Olímpico Brasileiro, que mostrou satisfação com o traje usado pelo Time Brasil na França. "Não é uma fashion week em Paris; são os Jogos Olímpicos de Paris. Cada um tem seu gosto, e gosto não se discute.", disse Paulo Wanderley, presidente do COB, durante coletiva de imprensa.

Responsável pela confecção dos trajes, a Riachuelo também se pronunciou. Segundo Cathyelle Schroeder, as peças passaram por uma série de aprovações e a repercussão tem sido observada de perto. "As criações são submetidas a aprovação geral, incluindo do COB. Elas são validadas por muitas pessoas. O nosso papel como marca neste momento é ouvir, acolher, entender e olharmos para frente.", conta Cathyelle.



Representantes do surfe brasileiro marcaram presença na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris (Foto: Reprodução/X/@LizGodoi)


O principal questionamento do público foi quanto a ausência de elementos mais elaborados para um look que deveria representar o país no maior evento esportivo do mundo. Pela grandiosidade do evento, a expectativa era alta por parte do público. Algumas delegaçações tiveram trajes assinados por grandes grifes, como os Estados Unidos (Ralph Lauren) e a Itália (Emporio Armani).

Cerca de 276 atletas representarão o país ao longo do evento, em 32 modalidades diferentes. A expectativa é de que o Brasil quebre o recorde de medalhas da últimas edição, em Tóquio. Na ocasião, o Time Brasil conquistou 21 medalhas, sendo sete delas de ouro.

Foto destaque: Marcas criam designs não-oficiais para uniformes brasileiros em Paris (Foto: Reprodução/Instagram/@elaoglobo)

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