Lewis Hamilton pode deixar a Fórmula 1, sugere ex-chefe da Haas

O ex-chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, a temporada decepcionante de Hamilton na escuderia italiana Ferrari pode estar abalando sua confiança e até mesmo sinalizando o fim de sua carreira nas pistas.

Expectativa baixa

A chegada de Lewis Hamilton à Ferrari gerou muito entusiasmo entre os fãs da Fórmula 1, mas o desempenho do heptacampeão mundial tem sido marcado por desafios.

Steiner destacou que a falta de confiança é um fator crítico para o desempenho de Hamilton.Quando você deixa de acreditar em si mesmo, a performance sofre. A combinação de um heptacampeão com a Ferrari parecia perfeita, mas as expectativas não se concretizaram”, afirmou.


Hamilton estreou pela Ferrari em 2025  (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Até a pausa de verão, Hamilton acumulou 109 pontos no Mundial de Pilotos, ficando 42 pontos atrás de seu companheiro de equipe, Charles Leclerc, com ambos na sexta e quinta posições, respectivamente.

Dificuldades com novo veículo

A adaptação ao carro da Ferrari tem sido um obstáculo para Hamilton, que, junto com Leclerc, expressou insatisfação com o veículo. No entanto, Steiner argumenta que culpar apenas o carro não é suficiente. “Na Fórmula 1, pilotos de elite precisam se ajustar às condições do carro, não o oposto. A Ferrari é uma equipe de alto nível, e o piloto deve encontrar formas de superar as dificuldades”, disse o ex-dirigente.


Lewis Hamilton corre pela italiana Ferrari (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Com contrato válido por mais de um ano e possibilidade de renovação, Hamilton enfrenta um momento decisivo. Steiner sugere que a pausa de verão será crucial para o britânico decidir seu futuro. “Ele pode voltar mais confiante e melhorar, ou talvez perceba que não quer continuar. Hamilton já é uma marca consolidada, não depende mais da F1 como outros pilotos”, completou. A temporada retorna entre 29 e 31 de agosto, no GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

Eleições 2026: Trump quer eliminar votos por correspondência e urnas eletrônicas

O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 18 de agosto, planos para acabar com o voto por correspondência e por urnas eletrônicas antes das eleições de meio de mandato de 2026, que definirão novos deputados e parte do Senado.

A dinâmica do voto por correspondência

Em postagem na rede social Truth Social, Trump afirmou que assinaria uma ordem executiva para garantir integridade no processo eleitoral, mas sem detalhar o conteúdo do decreto. Ele alega, sem evidências, que o voto por correio foi responsável por fraudes na eleição presidencial de 2020, perdida para Joe Biden.

Apesar do Partido Republicano ter obtido vitórias significativas em 2024, com aumento no uso do voto por correio entre seus eleitores, Trump mantém sua crítica à prática. No último pleito, cerca de 30% dos votos foram enviados por correspondência. Ele também classificou as urnas eletrônicas como “um desastre” e “imprecisas”, sugerindo, incorretamente, que os EUA são o único país a adotar o voto postal. Na realidade, nações como Canadá, Suíça, Reino Unido e Austrália também utilizam esse sistema.


Donald Trump planeja abolir voto por correspondência (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

Opiniões divergentes

Trump também argumentou que os Estados, responsáveis pela administração do voto por correio em 28 regiões sem exigência de justificativa, deveriam seguir ordens do governo federal. O presidente americano chegou a citar uma conversa com Vladimir Putin, presidente russo, na qual o líder teria concordado que o voto por correio comprometeu a eleição de 2020.

Já os defensores do voto por correspondência, como estudiosos do MIT, salientam que o método amplia a participação eleitoral, beneficiando pessoas com deficiência ou horários restritivos. Em 2020, quase metade dos votos nos EUA foi por correio, percentual que caiu para um terço em 2022. A proposta de Donald Trump levanta dúvidas sobre sua viabilidade, já que a gestão eleitoral é majoritariamente estadual.