Ministro Haddad projeta crescimento do PIB acima de 3% em 2023

Banco Central apresenta relatório com elevação do Produto Interno Bruto (PIB). Haddad reage dizendo que o aumento será superior as previsões.

28 set, 2023

Nesta quinta-feira (28), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que o governo federal está otimista e projeta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), superior a 3% para o ano de 2023. Essa declaração refere-se à apresentação do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central (BC) divulgado hoje, com um aumento de 2% para 2,9% a projeção para este ano.

O ministro acredita que apesar das metodologias serem diferentes tudo converge para o mesmo resultado e o PIB será acima dos 3%. E destaca as divergências do início do ano, quando uns diziam que haveria recessão, depois dizia que ia crescer 1%, o outro dizia que iria crescer 2% e que todos estavam errados, na verdade vai crescer 3%.

O Banco Central informou que o aumento na previsão do PIB brasileiro é devido a melhora do segundo trimestre e de previsões favoráveis para a indústria, serviços e do consumo das famílias.

Governo aposta em projetos econômicos

Haddad também citou que o governo aguarda a aprovação dos projetos econômicos que estão no Congresso Nacional para votação, como o programa Desenrola Brasil, o marco de garantias e a tributação de fundos exclusivos que podem melhorar a situação das contas públicas e impulsionar o crescimento do Brasil.


 

 

O relatório do Banco Central apresenta uma elevação no crescimento do PIB brasileiro no terceiro trimestre 2023 (Reprodução: Banco Central)


 

Relatório Trimestral de Inflação – RTI

O Banco Central informa que o relatório trimestral de inflação apresenta as diretrizes das políticas adotadas pelo Copom, que é levado em consideração para a produção do relatório, a evolução recente do cenário econômico e as projeções para a inflação.

O BC revisou sua projeção de crescimento da economia brasileira em 2023, o PIB, elevando-a de 2% para 2,9%. Essa revisão prevê uma melhoria na economia e na produção do Brasil, em diversos setores, embora não garanta diretamente um aumento do bem-estar social.

Foto Destaque: Ministro Fernando Haddad reage ao relatório divulgado pelo Banco Central (Washington Costa/Arquivo MF)

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