Bitcoin e Ether podem superar os US$ 100 mil e US$ 5 mil, em 2022

Analista de inteligência da Bloomberg aponta que a criptomoeda Bitcoin, comparado ao mercado de acionário, se tornará mais atraente para os investidores

08 jan, 2022

Ainda que as criptomoedas tenham apresentado resultados não tão positivos, com quedas em seus números há alguns meses, algumas moedas virtuais ainda se destacam como, por exemplo, o Bitcoin e a Ethereum. Para estas, estima-se escaladas maiores neste ano de 2022, segundo especialista da “Bloomberg”.

Para o especialista de inteligência da “Bloomberg Mike McGlone” a perspectiva para essas criptomoedas é que caminhem para seus US$ 100 mil e US$ 5 mil, respectivamente, ainda este ano, tal cenário se reflete ao diagnóstico de mercado conferido na quinta-feira (6).

A observação de McGlone neste aspecto é que, “Uma questão importante que vemos é o Federal Reserve, que enfrenta a maior inflação em quatro décadas, mais inclinado a aumentar as taxas de juro se os ativos de risco continuarem subindo”.

Em sua análise ele prevê que tais moedas virtuais, Bitcoin, Ethereum e Stablecoins dominarão este ano, visto que elas têm por si vínculo com a moeda americana (USD), o dólar. Ao mesmo tempo, os outros demais ativos, que tiveram resultados positivos em 2021, a exemplo, a Binance Coin e Solana, segundo ele, “podem acabar com o padrão de visitantes temporários entre os cinco primeiros no ranking das principais moedas“.


Moeda Virtual Bitcoin.(Foto:Reprodução/Contábeis)


Para McGlone, a elevação das taxas para este ano, em conjunto a expectativa para o Banco Central americano (FED), possibilitam provável suporte em um “cenário ganha-ganha” para a cripto Bitcoin em disputa contra o mercado acionário. Acredita-se, que a moeda virtual terá certa “vantagem” comparada as ações em 2022.

“Criptoativos estão no topo entre os ativos especulativos e arriscados, mas o primogênito está rapidamente mudando para se tornar o ativo de reserva digital do mundo”, observou McGlone.

Na definição de sua análise, a Bloomberg mantém expectativas similares a de McGlone, visto que o próprio, em dezembro de 2021, já havia previsto resultados positivos para 2022, na ocasião previu que o Bitcoin alcançaria US$ 100 mil e o Ouro a casa dos US$ 2 mil. Em análise anterior a esta, McClone acertou em mais uma previsão. Na época, outubro de 2021, a aprovação do primeiro ETF (Exchange Traded Fund) de Bitcoin, negociado em Bolsa de Valores americana.


Moeda Virtual Ethereum.(Foto:Reprodução/Exame)


A análise de McGlone não é a única. Para Zach Pandl, co-diretor de estratégia global de FX e EM da Goldman Sachs, seu pensando converge ao de McGlone no que diz respeito ao Bitcoin alcançar seus US$ 100 mil.

Zach Pandl acredita que o preço da criptomoeda pode subir ainda mais podendo até superar, para além dos 50%, ou seja, acima dos US$ 100 mil quando visa a capitalização de participação em mercado de ouro, ao longo dos próximos cinco anos com relação a reserva de valor.

 

Foto destaque: Criptomoedas. Reprodução/Época Negócios

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