Miguel Castro Freitas transforma identidade da Mugler
Em desfile, o designer expande legado da grife com estética ousada tecidos tecnológicos e mensagem inclusiva para futuras coleções globais

Miguel Castro Freitas assume a direção criativa da Mugler, introduzindo uma nova era para a renomada casa de moda, caracterizada por inovações estéticas, dedicação à diversidade e reinvenção técnica. Na sua perspectiva, a marca reconecta-se com suas origens de ousadia e escultura corporal, enquanto interage com materiais de alta performance e com a discursividade contemporânea. As próximas coleções prometem combinar a sensualidade arquitetônica com mensagens de empoderamento, mantendo o senso de espetáculo que sempre caracterizou a Mugler.
Da herança ousada à reinvenção estética
Miguel Castro Freitas homenageia o legado de Thierry Mugler com suas silhuetas amplas, cortes impactantes e teatralidade visual, porém procura reimaginá-lo para o Século XXI. Ele apresenta linhas mais fluidas e tecnologias têxteis que priorizam conforto, transparência e movimento, mantendo a imponência.
Ver essa foto no Instagram
Detalhes do desfile da maison Mugle pelo olhar do diretor Miguel Castro (Foto: reprodução/Instagram/@catwalkmodelsss)
Identidade e discurso contemporâneo
O novo líder valoriza não apenas a forma, mas também o conteúdo. A inclusão de corpos variados nas passarelas, representações de gênero fluido e histórias de aceitação formam o discurso que Miguel Castro Freitas deseja estabelecer na Mugler. Em seu plano, cada coleção funcionará não só como uma vitrine de moda, mas também como uma plataforma cultural na qual identidade, representatividade e propósito coexistem. A estratégia indica campanhas que vão além do aspecto comercial, conectando a marca a movimentos culturais e sociais de alcance global.
Ver essa foto no Instagram
Semana de Moda em Paris com o lançamento feminino verão 26 Mugle pelo diretor Miguel Castro (Foto: reprodução/Instagram/@madisonaycoth)
Com essa perspectiva ousada, Miguel Castro Freitas coloca a Mugler em uma nova fase onde estética e ética se entrelaçam. Manter a teatralidade lendária ou adaptar-se às demandas contemporâneas parecia um dilema, mas sua direção demonstra que é viável combinar os dois. O desafio será atender às expectativas, inovar sem perder a essência e, principalmente, estabelecer uma conexão com um público que demanda autenticidade um aspecto que, até o momento, parece ser o núcleo do seu projeto criativo para a marca.