Confira dicas para se proteger contra golpes no Pix no fim de ano

O Pix tem se tornado o meio de pagamento favorito para realizar qualquer compra. No entanto, as suas facilidades também chamam atenção dos criminosos, que se superam cada vez mais em seus golpes.

22 dez, 2021

Implementado há pouco mais de um ano, o Pix, sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil (BC), vem conquistando os corações dos brasileiros, tornando-se o meio de pagamento favorito para realizar qualquer compra, seja esta de grande ou pequeno porte. De acordo com o Banco Central, mais de 364 milhões de chaves já foram cadastradas em todo o território nacional. Somente no mês de outubro, o número de transações via Pix ultrapassou 1,18 bilhão. 

 

Entre os inúmeros motivos pelos quais a adesão ao novo modelo de pagamento brasileiro foi tão bem sucedida, está o fato de que suas operações são concluídas em poucos segundos e há gratuidade para pessoas físicas. O BC afirma que o Pix foi o sistema de pagamento instantâneo com aderência mais rápida no mundo. Infelizmente, o novo modelo não agradou apenas aos cidadãos de boa-fé, mas também aos criminosos, que cada vez mais se superam em seus golpes. Segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o número de fraudes sofridas por usuários do sistema bancário aumentou  em 165% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. 


Recentemente, o Pix alcançou o feito de bater 51,9 milhões de transações em 24 horas (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)


 

Confira dicas para se proteger contra possíveis golpes neste fim de ano:

 

Averigue os dados antes de concluir a operação

Além de permitir transferências por meio das chaves conhecidas – e-mail, CPF, número de celular, chave aleatória – o usuário do Pix também pode escolher efetuar sua transação com um QR Code ou com um código de letras e números. Com isso, muitos estelionatários tentam se passar por pessoas conhecidas a fim de pedir dinheiro emprestado. Geralmente esse tipo de golpe começa com pedidos feitos por aplicativos como WhatsApp ou até mesmo por e-mail, por isso é importante checar o nome, CPF ou CNPJ do destinatário antes de realizar a operação. 

 

Evite cadastrar suas chaves em sites desconhecidos

Outro método bem comum entre os criminosos é atrair as pessoas para falsos links de cadastro de Pix. Desse modo, eles roubam informações pessoais da vítima como CPF e dados bancários, por vezes instalando malwares sem que o usuário saiba. Essa técnica é comumente conhecida como “phishing”, ou pescaria em português. Para evitar cair nesse tipo de fraude, é fundamental checar anteriormente os seguintes dados: endereço de e-mail do remetente e link da página do banco citada. Não clique em links antes de averiguar a veracidade da situação.

 

Tenha cuidado com falsas Centrais de atendimento 

Fora das mídias sociais, estelionatários também tentam se passar por funcionários de instituições financeiras a fim de induzir clientes a fornecerem dados sigilosos sobre suas contas ou realizarem procedimentos que permitam aos criminosos acesso total a elas. Com isso, eles conseguem efetuar transações Pix para outras contas de seu interesse. Uma forma de se proteger desse golpe é nunca confirmar dados pessoais por telefone e, caso fique em dúvida, entrar em contato com o canal oficial da instituição financeira.

 

Foto destaque: Pix. Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

 

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