Netanyahu pede para que moradores de Gaza deixem o local por conta de ataques
Em vídeo divulgado por seu gabinete, o primeiro-ministro israelense prometeu responder de forma intensa um ataque a tiros ocorrido em Jerusalém

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um alerta aos moradores da cidade de Gaza, nesta segunda-feira (8), pedindo para que as pessoas da região abandonem o local para prevenir-se de uma ofensiva terrestre do Exército de Israel.
O líder israelense, durante discurso em vídeo divulgado por seu gabinete, afirmou que os recentes bombardeios antecedem uma operação ainda mais intensa no território palestino. Segundo Netanyahu, essa é apenas uma introdução para uma manobra terrestre das forças do Exército de Israel que estão reunidas na Cidade de Gaza.
Ônibus atacado em Jerusalém
A declaração de Netanyahu ocorreu momentos após um ataque a tiros contra um ônibus em Jerusalém, Israel. De acordo com autoridades, cerca de 20 pessoas estavam dentro do veículo, mais de 10 pessoas se feriram, sendo 6 em estado grave, e outras 6 vieram a óbito. Os protagonistas do evento foram mortos por civis e um soldado de folga.
A polícia de Israel ainda prendeu um homem que teria participado ativamente do atentado, suspeito de dar cobertura aos atiradores. O suspeito, segundo a agência de segurança Shin Bet, já era monitorado por conta de seu trabalho de colaboração para que palestinos residissem de forma ilegal em solo israelense.
Netanyahu condenou o episódio, prometendo responder de forma intensa os ataques contra “os inimigos de Israel”.
Fumaça sobe sobre a Faixa de Gaza, vista de uma posição no lado israelense da fronteira (Foto: reprodução/ Amir Levy/Getty Images Embed)
A guerra continua
Ainda nesta segunda-feira, um arranha-céu de 12 andares foi derrubado pelo Exército israelense. Este é o quarto edifício de grande porte destruído em apenas quatro dias. O prédio conhecido como Al-Roya 2 abrigava pessoas que se deslocaram por conta dos conflitos na região.
Antes da explosão, o Exército israelense havia solicitado que as tendas ao redor do prédio fossem desmontadas, e que as pessoas evacuassem o edifício. Forças de Defesa de Israel afirmaram em nota que o edifício era utilizado pelo grupo terrorista Hamas, que havia instalado equipamentos que serviam para o monitoramento e coleta de informações, além de funcionar como um local de armazenamento de explosivos.