Nível do Guaíba sobe e novamente inunda ruas de Porto Alegre

Com 19 ocorrências nesta segunda (03), capital gaúcha já tem 15 bloqueios totais de vias devido ao acúmulo d’água

03 jun, 2024

Registrava hoje por volta das 7:15 da manhã na altura de 3,86 metros, o rio ultrapassando novamente sua cota de inundação que é de 3,60 metros. De acordo com o Centro Integrado de Coordenação de Serviços. Em pouco mais de sete horas, a cota representou um aumento de 43 centímetros no nível do rio. Nesta segunda-feira (03), a estação Usina do Gasômetro registrava 3,43 metros às 00:00 horas.

Início dos alagamentos

Registrando cerca de 19 ocorrências em aberto, a Empresa Pública de Transporte e Circulação de POA, sendo 15 de bloqueios de vias da cidade por acúmulo d’água. Foi informado pela MetSul através do X (antigo Twitter) que o Cais Mauá no Centro de Porto Alegre, está novamente inundado pelo rio. Está em 15cm a água no local e devido ao alagamento, só é possível entrar no lago com botas.

De cordo com o MetSul, a chuva em Porto Alegre deve parar nesta segunda (03) e ao longo da semana o sol deve voltar a aparecer, provavelmente na quinta-feira (06) com temperatura mínima de 16°C e máxima de 26°C.


Foto: Porto mauá alagado (reprodução/MetSul)


 

Prejuízos

A cerca de um mês, o estado do Rio Grande do Sul vem sofrendo com fortes chuvas e enchentes sem precedentes, superando a enchente histórica de 1941 em várias cidades. 76% das cidades do estado foram afetadas, cerca de 200 mil veículos foram perdidos e o governo gaúcho estima de que o prejuízo seja de 4,6 bilhões de reais.

O número de mortos em todo o estado chega a 172, ainda são 42 pessoas desaparecidas de acordo com a Defesa Civil. Foram afetadas 2,3 milhões de pessoas em todo o estado e 806 pessoas foram feridas.

Aos poucos o Rio Grande do Sul vem tentando se recuperar da tragédia conforme a água vem baixando, os moradores começam a contabilizar os prejuízos. Foram muitas perdas em todo o estado, tanto materiais quanto emocionais.

Foto destaque: Porto Mauá alagado (Reprodução/MetSul)

Mais notícias