Trump suspende decisão que limitava exportações de tecnológicos à China

Conforme o Financial Times (FT) informou, em reportagem publicada nesta segunda-feira (28), os EUA suspenderam as restrições para exportação de produtos de tecnologia para a China. A medida tem o intuito de fortalecer um possível acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A reportagem também confirmou que a decisão busca fazer com que o presidente norte-americano, Donald Trump, tenha um encontro com o líder chinês, Xi Jinping, ainda em 2025.

Decisão revista

Segundo o FT, o Departamento de Comércio, responsável pelo controle de exportação dos EUA, foi ordenado nos últimos meses a diminuir as medidas de forma rígida contra os chineses.

Anteriormente, Donald Trump, após assumir à Casa Branca pela segunda vez, limitou as exportações de produtos da área da tecnologia para os asiáticos. O governo até chegou a afirmar que bloquearia a exportação do chipH20 da Nvidia, empresa multinacional sediada na Califórnia, EUA, projetado para o mercado da China, após o ex-presidente norte-americano, Joe Biden, ter restringido chips mais avançados.

Neste mês, após conversas com o CEO e co-fundador da Nvidia, Jensen Huang, Trump reviu sua decisão e a gigante da tecnologia anunciou que as vendas de H20 para a China seriam retomadas.


Sede da Nvidia em Santa Clara, Califórnia, EUA (Foto: reprodução/Tayfun Coskun/Anadolu/Getty Images Embed)

Bandeira branca por três meses

EUA e China irão estender a trégua na chamada “guerra tarifária” por mais 90 dias. Conforme a reportagem publicada pelo jornal chinês “South China Morning Post” no último domingo (27), essa é a expectativa que se tem a respeito da terceira rodada de negociações entre os dois países detentores das maiores economias do mundo.

O primeiro dia do novo ciclo de conversas entre americanos e chineses ocorreu nesta segunda-feira em Estocolmo, capital sueca. O encontro ocorre às vésperas do dia 1º de agosto, data limite estabelecida por Trump para que aumentos de tarifas em exportações ocorra.

As conversas desse primeiro dia se encerraram por volta de 14h30, horário de Brasília. Representantes chineses afirmaram à imprensa que desejam que hajam respeito mútuo e reciprocidade entre as duas nações. Líderes dos dois governos voltam à se encontrar na próxima terça-feira (29), para um novo diálogo.

China inova na robótica e pode dominar tecnologia no futuro do trabalho

O anúncio do Walker S2, robô humanoide desenvolvido pela empresa chinesa UBTech Robotics, significa mais que um salto técnico: é um marco importante na forma como a tecnologia está moldando a sociedade e a economia globais nos últimos anos. A máquina é capaz de operar 24 horas diárias sem intervenção humana e de trocar sua própria bateria, é um marco na consolidação de uma nova etapa na corrida pela automação inteligente.

Autossuficiência

Um avanço no conceito de autossuficiência. Diferente dos modelos que o precedem, que necessitam de recarga manual, o Walker S2 tem um sistema de gerenciamento interno que monitora sua energia e decide, de forma autônoma, quando realizar a troca de bateria, considerando o esforço que será exigido para execução das próximas tarefas. Esse processo passa pela orientação de um programa central, como um “cérebro artificial”, permitindo ao robô analisar cenários e executar funções de maneira coordenada junto a outros dispositivos em rede.


Apresentação do novo robô chines (Vídeo: reprodução/YouTube/@ubtechrobotics)

China ganha destaque

Com essa conquista, a China alcança uma posição de destaque na robótica no cenário internacional. Relatórios recentes dão conta de que o “gigante asiático” concentra pelo menos a metade das empresas especializadas em robôs humanoides no mundo, com uma combinação de inteligência artificial avançada, capacidade industrial de grande proporção e custos competitivos. É um movimento estratégico, não é apenas inovação, é um passo à liderança da transformação tecnológica que vem reinventando a forma de produzir e de trabalhar ao longo do tempo.

O futuro do trabalho

A criação de máquinas autônomas, como o Walker S2, tem sido cada vez mais frequente e é, sem dúvida alguma, um avanço tecnológico necessário para os padrões de produção no mundo, mas tem gerado reflexões sobre o futuro do emprego e a necessidade de políticas que acompanhem o ritmo veloz das inovações. Afinal, todo esse avanço aponta para um horizonte em que a tecnologia deixa de ser apenas uma ferramenta e se torna peça central no desenvolvimento econômico e social. Com a robótica inteligente, a China reverbera para o mundo que o futuro chegou e será moldado por quem souber integrar ciência, indústria e estratégia.

 

Apple recorre da multa aplicada pela União Europeia

Em abril de 2025, a Comissão Europeia, amparada pela Lei dos Mercados Digitais (DMA), impôs à Apple uma multa de €500 milhões (cerca de R$2,9 bilhões), acusando-a de impedir que desenvolvedores de aplicativos informem usuários sobre opções mais baratas fora da App Store. Além da penalidade financeira, exigiu a remoção imediata dessas barreiras comerciais e técnicas.

Resposta da Apple e argumento da comissão

A Apple anunciou que irá recorrer, afirmando que a Comissão “mudou os critérios de compliance sem apresentar diretrizes claras”. Segundo a empresa, durante 2024 fez propostas para eliminar restrições de “anti‑steering” (impedimento de direcionamento), mas jamais recebeu um retorno concreto das autoridades.

Apple ainda afirmou que essas mudanças impostas pela UE comprometem “privacidade, segurança e a própria tecnologia”, obrigando-a a oferecer recursos gratuitamente.


Aparelho da Apple com a DMA sugeridas pela União Europeia (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Em contrapartida, a porta-voz da Comissão Europeia defendeu o processo e disse que a Apple continua a ser a única responsável pela adequação às normas do DMA. Segundo ela, a Comissão deixou claro que algumas propostas da Apple estavam “muito abaixo” do exigido.

O que está em jogo

O recurso será encaminhado ao Tribunal Geral da UE, em Luxemburgo, onde a Apple pretende esclarecer os papéis e limites do diálogo exigido pela DMA ou se a sua responsabilidade como “gatekeeper” é puramente cumprir, independentemente de diretrizes formais.

Mais do que os €500 milhões da multa, a disputa pode definir os rumos da regulação digital na União Europeia, incluindo o grau de envolvimento da Comissão Europeia no monitoramento da aplicação das novas regras, a velocidade com que as grandes plataformas serão obrigadas a abrir seus chamados “jardins murados” e o delicado equilíbrio entre concorrência, privacidade e segurança no ambiente digital.

Relevância global e impacto

A disputa se soma a casos anteriores envolvendo a Apple, como os €1,84 bilhão por práticas similares na App Store em 2024, isso reforça o novo ambiente regulatório europeu, que combina sanções financeiras com ordens de mudanças estruturais.

A decisão do tribunal em Luxemburgo poderá servir como precedente para outros casos, envolvendo Apple, Meta e Google, definindo até que ponto as empresas devem seguir o DMA sem margens de insegurança jurídica.

Campo Magnético da Terra pode ter influenciado níveis de oxigênio, revela estudo

Uma análise inédita da Agência Nacional Espacial Americana (NASA), em parceria com a Universidade de Leeds, aponta uma correlação surpreendente entre as variações do campo magnético da Terra e os níveis de oxigênio atmosférico nos últimos 540 milhões de anos. Segundo os pesquisadores, os altos e baixos em ambos os indicadores parecem seguir um padrão comum, sugerindo que um processo profundo e ainda desconhecido dentro do planeta pode estar conectando essas duas forças fundamentais para a manutenção da vida.

Uma nova fronteira entre geologia e biologia

Esse estudo reforça uma nova linha de pensamento científico que integra disciplinas antes tratadas de forma separada, como geologia, biogeoquímica e climatologia. A ideia de que processos internos do planeta podem impactar diretamente a biosfera amplia nossa compreensão sobre os mecanismos que sustentam a vida na Terra. A investigação também abre espaço para futuras análises sobre exoplanetas, onde campos magnéticos estáveis podem ser indícios da presença de atmosferas habitáveis. A descoberta foi possível por meio da comparação entre registros geológicos do campo magnético e dados da composição atmosférica reunidos por mais de meio bilhão de anos.

“Essa correlação levanta a possibilidade de que tanto a intensidade do campo magnético quanto o nível de oxigênio atmosférico estejam respondendo a um único processo subjacente”, explica Benjamin Mills, biogeoquímico da Universidade de Leeds.

Implicações para a vida e o futuro da pesquisa

A origem exata do campo magnético terrestre ainda é um mistério, mas sabe-se que ele é gerado pelo movimento de ferro e níquel líquido no núcleo externo do planeta, em um processo conhecido como geodínamo. A nova hipótese sugere que esse mecanismo pode ter papel direto na oxigenação do planeta, um fator determinante para o surgimento e evolução da vida.


(Photo by NASA/Solar Dynamics Observatory via Getty Images)
Descoberta ocorreu através da comparação entre registros geológicos do campo magnético e dados da composição atmosférica (Foto: reprodução: NASA/Solar Dynamics Observatory/Getty Images Embed)

Os cientistas agora pretendem expandir o estudo, investigando elementos como nitrogênio e fósforo para verificar se também seguem padrões similares. O próximo passo será analisar registros ainda mais antigos para entender se a correlação entre campo magnético e oxigênio pode ter começado antes mesmo do surgimento das primeiras florestas. A pesquisa levanta questões essenciais sobre como forças invisíveis moldam não apenas o planeta, mas a própria existência da vida como conhecemos.

Dr. Átila José Gomes: Excelência em Odontologia, Tecnologia e Cuidado Humanizado

Com mais de uma década de atuação clínica, o cirurgião-dentista Dr. Átila José Gomes é reconhecido por unir formação técnica de alto nível, domínio das novas tecnologias e uma abordagem humanizada em cada tratamento. Sua carreira é marcada por constante evolução, foco em resultados e compromisso com a saúde e autoestima de seus pacientes.

Da clínica geral à ortodontia especializada

Graduado em Odontologia pela Universidade Uniban (atualmente Unian) em 2013, Dr. Átila iniciou sua carreira atuando como clínico geral em consultórios e clínicas da capital paulista, atendendo casos variados, desde procedimentos de rotina até situações emergenciais. Essa vivência prática permitiu que ele desenvolvesse uma base sólida e ampla, essencial para a construção de sua abordagem integrativa.

Em 2017, passou a atuar em sua clínica própria, oferecendo um atendimento mais personalizado e com foco em especialidades. Nesse mesmo período, concluiu sua especialização em Ortodontia pelo Instituto Inepol, passando a oferecer tratamentos ortodônticos completos e personalizados, com ênfase na harmonia estética e funcional dos sorrisos.


Dr. Átila José Gomes (Foto: reprodução/divulgação)

Formação internacional e domínio da odontologia digital

Dr. Átila não se limita ao cenário nacional. Em busca de excelência e inovação, participou de formações internacionais de alto nível que agregaram técnicas modernas ao seu portfólio profissional.

Destaque para a imersão na Georgia School of Orthodontics (GSO), nos Estados Unidos, onde teve contato direto com o fluxo clínico, protocolos e tecnologias adotadas nas clínicas americanas mais avançadas. Também nos EUA, concluiu o curso Ultimate 3D Protocols, com foco na integração entre odontologia digital e analógica, utilizando escaneamento intraoral, planejamento protético com Exocad, estética do sorriso e técnicas cirúrgico-protéticas.

Outro marco importante foi sua formação na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, em Portugal, onde participou de um curso prático e avançado em tecidos moles e preparos ortodônticos com foco em dissecação e manipulação em cadáveres fresh frozen. Essa experiência aprofundou seus conhecimentos anatômicos e cirúrgicos, aprimorando sua atuação em ortodontia cirúrgica e intervenções complexas.


Dr. Átila José Gomes (Foto: reprodução/divulgação)

Atuação multidisciplinar e visão integrada

Com uma abordagem moderna e abrangente, Dr. Átila também é capacitado em diversas áreas complementares da odontologia e da estética orofacial:

  • Facetas estéticas (método R e dentística restauradora)
  • Lentes de contato dental
  • Estratificação em escala bleach
  • Endodontia em sessão única
  • Harmonização orofacial e toxina botulínica
  • Cirurgia de implantes (básico e intermediário)
  • Hipnoterapia prática
  • Life coaching e inteligência emocional
  • Oratória
  • Técnico em óptica e optometria

Essas formações o capacitam a oferecer planos de tratamento integrados, que consideram tanto a saúde bucal quanto o equilíbrio estético e o bem-estar emocional do paciente.

Produção científica e reconhecimento institucional

Autor de artigos científicos publicados em revistas especializadas, Dr. Átila contribui ativamente para a comunidade acadêmica. Já apresentou painéis sobre mini implantes ortodônticos, nivelamento oclusal e fraturas ósseas em exodontias complexas, reforçando seu compromisso com o estudo contínuo e com a excelência técnica.


Dr. Átila José Gomes (Foto: reprodução/divulgação)

É membro das principais instituições da odontologia:

  • SBTOI – Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes
  • APCD – Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas
  • CRO-SP – Conselho Regional de Odontologia
  • ADA – American Dental Association

Vida pessoal, fé e propósito

Casado com Priscila Zunarelli Gomes e pai da pequena Hadassah, Dr. Átila equilibra sua vida profissional com valores familiares e cristãos. Fala inglês em nível intermediário-avançado e acredita que o verdadeiro cuidado começa pelo respeito à história de cada paciente.

🕊️ “O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará.” – Salmos 23

Seu diferencial está em aliar conhecimento técnico de ponta com empatia, espiritualidade e um compromisso genuíno com a transformação positiva da vida de cada pessoa que atende.

📲 Acompanhe mais sobre o trabalho do Dr. Átila José Gomes no Instagram: @atiladentista

Tesla lança teste do Táxi Robô nos Estados Unidos

Neste domingo (22), a cidade de Austin, no Texas, recebeu um teste de carros sem motoristas da Tesla. Estima-se que entre dez a 20 veículos foram disponibilizados pela empresa, com a possibilidade da presença de um passageiro no banco da frente para atuar como piloto de segurança – embora não tenha sido esclarecido de que forma funcionaria o controle sobre o carro. 

O evento, celebrado por Elon Musk em sua rede social X como o “lançamento do robô táxi” da Tesla, marcou a primeira vez em que carros da empresa, sem pessoas dirigindo, transportaram passageiros pagantes. 

Passeios monitorados 

O uso dos carros é apenas para convidados, com veículos funcionando apenas em áreas selecionadas da cidade norte-americana. A montadora de carros elétricos distribuiu nos últimos dias convites a influenciadores seletos para testarem o robotaxi, com corridas monitoradas em zonas limitadas. 

O CEO Musk compartilhou em seu perfil nas redes que as viagens estão sendo oferecidas a um valor fixo de US$4,20. Para utilizar o serviço, é necessário ter uma conta da Tesla no aplicativo Robotaxi. 

Sawyer Merritt, investidor da montadora e personalidade nas redes, publicou no domingo vídeos do funcionamento do serviço, compartilhando a sua experiência.


Publicação de Sawyer Merritt no X (Vídeo: reprodução/X/@SawyerMerritt)

Segurança nos veículos 

O teste em Austin seguirá algumas restrições, segundo a Tesla, para buscar a segurança máxima dos passageiros. Além de operar em áreas restritas, evitando aeroportos e vias expressas, por exemplo, a montadora planeja não transportar pessoas menores de 18 anos e evitar ameaças climáticas, como chuvas fortes. 

Além da Tesla, outras empresas também estão desenvolvendo veículos autônomos, como a Waymo, empresa subsidiária da Alphabet, dona do Google, e a Zoox, da Amazon. 

Contrariando a prática padrão utilizada no setor, a montadora de Musk utiliza somente câmeras e inteligência artificial para a leitura da estrada – que segundo o empresário, será mais seguro e barato dessa forma. Os recursos utilizados pelas empresas rivais envolvem sensores radar e LiDAR nos carros, tecnologias que utilizam diferentes tipos de sinais para detectar e mapear objetos. 

Parceria entre Lewis Hamilton e Apple leva Fórmula 1 aos cinemas

Com estreia prevista para 26 de junho no Brasil, o novo filme “F1” promete levar às telas a real sensação, aparência e som de dirigir em alta velocidade em uma pista de corrida. O longa, produzido por Lewis Hamilton e estrelado por Brad Pitt, conta a história de um piloto aposentado que decide voltar a ativa para treinar um jovem talentoso e promissor. 

Para conferir credibilidade às cenas de corrida, o renomado piloto opinou em diversos momentos da produção do filme, como, por exemplo, quando o carro deveria frear ou trocar de marcha. 

Os cineastas aproveitaram os eventos reais de Fórmula 1 em Abu Dhabi, Cidade do México e outros locais por onde a competição passou para gravar as cenas de corrida. As filmagens eram feitas durante os breves intervalos do Grande Prêmio, com Pitt e seus colegas de cena dirigindo carros profissionais de corrida em alta velocidade.  

Participação de Hamilton no filme 

Em entrevista concedida a agência de notícias britânicas “Reuters”, Hamilton comentou o seu papel na produção do longa. “Eu realmente queria ter certeza de que a autenticidade estava presente e que funcionaria tanto para o público mais jovem quanto para o mais velho”. 

O piloto destacou seu compromisso em criar um evento fiel à essência da corrida, afirmando que todas as equipes da competição “contam comigo para garantir que isso aconteça.”

Hamilton afirmou também que acompanhou todo o treinamento de Brad Pitt na direção. Antes mesmo do início das gravações, ambos se encontraram em uma pista de corrida em Los Angeles para que o piloto avaliasse as habilidades do ator. “Eu queria ver se conseguiria realmente dirigir”, disse Lewis em entrevista à Reuters.


Trailer oficial do filme “F1” (Vídeo: reprodução/Youtube/Warner BrosPicturesBrasil)

Parceria com a Apple 

Para que os carros não perdessem velocidade com o peso dos equipamentos de filmagem, foi necessário adaptar as câmeras para as cenas de corrida. A Apple entrou no projeto para auxiliar nesse processo e utilizou como base a tecnologia do Iphone. Foi feita uma adaptação no sistema de câmeras já utilizado nas transmissões de F1 para a TV.  

Para o presidente da Apple, Tim Cook, essa produção “foi um ótimo exemplo de como colocar toda a empresa por trás de um filme […] projetamos a câmera instalada no carro para capturar a incrível experiência de dirigir”. O executivo afirma também que com essas gravações, o telespectador consegue realmente sentir que está dentro do filme. 

O longa foi dirigido por Joseph Kosinski e produzido por Jerry Bruckheimer. Os dois já trabalharam outras vezes juntos, como no sucesso de bilheteria “Top Gun: Maverick”, de 2022. 

Mattel e OpenAi anunciam parceria para criar brinquedo com IA

A Mattel, gigante global do setor de brinquedos e dona de marcas como Barbie, Hot Wheels e UNO, anunciou uma parceria inédita com a OpenAI, criadora do ChatGPT, para o desenvolvimento de brinquedos inteligentes. O anúncio oficial foi feito na última quarta-feira(12), em um comunicado conjunto que marca um novo capítulo na interação entre tecnologia e entretenimento infantil.

Segundo as empresas, o objetivo da colaboração é a criação de produtos movidos a inteligência artificial que proporcionem uma experiências interativas, educativas e seguras para crianças. O primeiro brinquedo resultado da parceria deve ser lançado ainda em 2025, embora detalhes sobre o modelo, o nome ou a linha à qual ele pertencerá ainda não tenham sido divulgados.

“Esta parceria nos permite expandir os limites do que é possível em brincadeiras. Acreditamos que a IA pode tornar a experiência lúdica mais rica, personalizada e educativa, respeitando sempre a segurança e a privacidade das crianças”, afirmou o CEO da Mattel, Ynon Kreiz.

Brinquedos inteligentes e união com o ChatGPT

O projeto envolve a incorporação das capacidades conversacionais do ChatGPT diretamente nos brinquedos da Mattel. A proposta é permitir que personagens como a Barbie, por exemplo, possam interagir verbalmente com as crianças, respondendo perguntas, propondo atividades e até mesmo acompanhando o desenvolvimento educacional, tudo dentro de parâmetros seguros e controlados.

A OpenAI, por sua vez, garante que as interações serão cuidadosamente calibradas para respeitar legislações internacionais de proteção infantil, como a COPPA (Children’s Online Privacy Protection Act) nos Estados Unidos e o GDPR na União Europeia.


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(Foto: reprodução/Smith Collection/Lionel Bonaventure/Getty Images Embed)

Além do uso voltado ao consumidor final, a Mattel também começará a adotar o ChatGPT Enterprise em seus processos internos. A ferramenta será utilizada por equipes de marketing, design e desenvolvimento de produtos para acelerar fluxos de trabalho, testar conceitos criativos e criar protótipos de novas experiências interativas.

“Estamos reinventando não apenas nossos brinquedos, mas também a forma como os criamos. O ChatGPT Enterprise está se tornando uma ferramenta estratégica para nossa inovação”, disse o diretor de tecnologia da Mattel.

Aposta para o futuro

O anúncio ocorre em um momento desafiador para a indústria global de brinquedos. A Mattel, assim como outras fabricantes, tem enfrentado queda nas vendas e aumento nos custos operacionais. Em 2024, a empresa chegou a suspender previsões financeiras e adotou reajustes de preços em boa parte do portfólio.

A aposta em IA surge, não apenas como inovação tecnológica, mas como uma estratégia de reposicionamento para reconquistar o público jovem e aumentar sua relevância no entretenimento familiar.

Apesar da proximidade entre as marcas, a OpenAI não terá acesso nem controle sobre as propriedades intelectuais da Mattel. A fabricante continuará detendo todos os direitos sobre seus personagens e franquias, garantindo independência criativa e comercial.

O primeiro brinquedo inteligente Mattel e OpenAI deve ser lançado até o final deste ano, com promessas de uma experiência sem precedentes. A expectativa é de que esse novo produto inaugure uma geração de brinquedos que pensam, falam e aprendem, unindo tradição, inovação e responsabilidade.

Nvidia planeja criar a primeira plataforma de nuvem de IA na Alemanha

A Nvidia anunciou na quarta-feira (11) através do CEO Jensen Huang, que erguerá sua primeira plataforma de nuvem de inteligência artificial (IA) voltada para aplicações industriais na Alemanha, durante a conferência VivaTech, em Paris, realizada entre 10 a 12 deste mês. A tecnologia, que integrará IA com robótica, apoiará montadoras como BMW e Mercedes-Benz em tarefas que vão desde a simulação do design de produtos até a gestão logística.

Durante o evento direcionado à Europa, Huang apresentou planos de ampliar polos de tecnologia em cerca de sete países, além de abrir o mercado de computação da Nvidia para companhias europeias, incluindo auxiliar criadores de modelos de Inteligência Artificial multilíngues a alcançarem maior avanço e contribuir para invenção de medicamentos.

“Em apenas dois anos, aumentaremos a capacidade de computação de IA na Europa em dez vezes”, afirmou Huang durante uma apresentação aproximada de duas horas. E complementou que “a Europa agora reconhece a importância das fábricas de IA e da infraestrutura de IA”, e revelou planos para estabelecer 20 fábricas de IA no continente — instalações de grande escala destinadas ao desenvolvimento, treinamento e implantação de modelos de IA na região.

Nova instalação da Nvidia

O local para a nova infraestrutura da Nvidia será na Alemanha e estará equipada com 10.000 GPUs (Unidade Central de Processamento), sistemas DGX B200, incluindo servidores RTX PRO. O espaço será equipado com bibliotecas CUDA-X e permitirá o suporte a cargas de trabalho aceleradas por RTX e Omniverse, ferramentas amplamente usadas por desenvolvedores de software de destaque no setor.


Placa com logotipo na sede da empresa de hardware de computação gráfica Nvidia, no Vale do Silício (Foto: reprodução/Smith Collection/Gado/Getty Images Embed)

Conforme a NVIDIA, a plataforma de nuvem de IA visa promover o desenvolvimento e a implementação da tecnologia entre os fabricantes europeus, guiando-os para a nova fase das gigafábricas de inteligência artificial.

Planejamentos futuros

Apesar de a Europa ainda estar atrás dos EUA e da China na criação de tecnologias de IA, a Comissão Europeia anunciou em março um investimento em torno de US$ 20 bilhões com previsão para erguer quatro novas fábricas de IA.

O CEO Nvidia tem viajado pelo mundo para enfatizar a importância da adoção de IA por parte das empresas e alertar sobre os riscos de ficar para trás. Além disso, reforçou sua convicção de que a computação quântica está passando por um momento de virada crucial. Segundo ele, cálculos quânticos poderão solucionar questões que atualmente demandam anos para serem processados pelos sistemas de inteligência artificial mais avançados da empresa, e essa tecnologia futuramente deverá solucionar algumas adversidades interessantes.

Computador quântico funcional da IBM deve ficar pronto até 2029

Foi anunciada nesta terça-feira (10) pela IBM, grande empresa estadunidense de tecnologia, a ousada meta de construir um computador quântico funcional até o ano de 2029. O equipamento é um dos mais almejados pelas grandes Big Techs e Startups, prometendo solucionar com facilidade problemas complexos.

Avanço na computação

Segundo alguns projetos, os computadores quânticos seriam aqueles que usariam princípios quânticos que proporcionariam uma grande capacidade de processamento. A proposta da empresa é criar um modelo funcional com 200 qubits, superando qualquer computador existente até o momento. Com tal potência, a máquina conseguiria solucionar grandes problemas e oferecer grande capacidade de avanço em outras tecnologias.

O maior desafio enfrentado pelos pesquisadores que buscam tornar a tecnologia realidade é que o computador quântico gera inúmeros erros quando está em funcionamento, sendo necessário usar grande parte de sua capacidade de processamento para solucioná-los. 

Planejamento da IBM

Segundo Jay Gambetta, vice-presidente responsável pela iniciativa quântica da empresa, o computador quântico “Starling”, planejado para ser 20 mil vezes mais eficientes que os modelos atuais, receberá novas abordagens e pesquisas, que passarão a focar nas capacidades de outros chips, um dos principais componentes da máquina que garantir sua eficiência, além de ajustes no algoritmo (utilizando códigos de verificação de paridade de baixa densidade quântica), que levarão a uma nova forma de contornar os erros produzidos pelo equipamento.


Circuito de processamento quântico da IBM (Foto: reprodução/ANGELA WEISS /Getty images Embed)

“Me sinto mais confiante do que nunca de que um computador quântico tolerante a falhas existirá antes do fim desta década”, afirma Jay Gambetta. A nova abordagem da IBM também procura estimular novas pesquisas e desenvolvimentos da tecnologia quântica em diferentes áreas de desenvolvimento humano.

Além do desenvolvimento do equipamento, a empresa também anunciou uma grande expansão de suas outras tecnologias até 2033. É esperado que o novo data center de Poughkeepsie, no estado de Nova York, esteja concluído até esta data. 

A IBM também precisará lidar com grande concorrência, pois não é a única Big Tech em busca de conquistar a computação quântica, tendo a Microsoft, Alphabet e Amazon como seus principais rivais.