Com fraca recepção comercial, iPhone Air não conquista consumidores

Informações divulgadas pela Nikkei Asia, um jornal diário econômico famoso no Japão, o novo projeto da Apple, o iPhone Air, obrigou a empresa a reduzir drasticamente a produção do aparelho com a demanda caindo cada vez mais, chegando a níveis “comparáveis ao fim de um ciclo de vida de um produto”, afirmou a publicação.

O modelo lançado recentemente tinha apostas da Apple para ser um marco em termos de design com sua carcaça tendo apenas 5,6 mm de espessura, mas para a surpresa da companhia multimilionária, o apelo estético não é mais suficiente para subir as vendas de um produto que não garante melhorias substanciais.

Além dos problemas com o iPhone Air, logo após o lançamento oficial do iOS 26, a empresa precisou correr para a produção de uma atualização emergencial ao encontrarem vulnerabilidades no sistema, podendo comprometer a segurança de seus usuários.

Inovação baixa, valor alto

Mesmo com o design ultrafino, sem avanços em desempenho, câmera ou bateria, o iPhone Air acabou taxado apenas como uma variação estética e sequer foi visto como uma inovação tecnológica. Outros lançamentos como o iPhone 17, com melhor desempenho de tela e armazenamento, chamaram mais atenção ao custo-benefício de acordo com suas especificações.


Introdução ao iPhone Air (Vídeo: reprodução/YouTube/Apple)

Planejado para um nicho premium focado na parte visual de um produto, com o design e a leveza do aparelho, o novo smartphone acabou misturado em outros celulares da própria Apple que já cumpriam o mesmo papel. Quem busca melhores performances migraram para os modelos Pro enquanto os mais baratos ganharam consumidores que viabilizam os preços acima de tudo, fazendo com que o iPhone Air ficasse sem um público específico, prejudicando ainda mais com o desinteresse nas vendas.

Demanda regional

Junto as falhas de estratégia comercial, a demanda regional trouxe limitações para o produto logo de cara. A China até mostrou um pouco de entusiasmo pelo smartphone finíssimo, mas não o suficiente para cobrir as vendas escassas nos Estados Unidos ou em qualquer outro mercado estratégico para a marca.

Enquanto falhas ocorrem no esperado sucesso do iPhone Air, a Apple ainda ganha e se atualiza com o lançamento da linha 17, atraindo consumidores pelo equilíbrio entre preço e inovação. Assim, é garantido os esforços diminuindo para a produção do ultrafino.

A famosa maçã tecnológica não é a única empresa de computadores e dispositivos móveis que vem enfrentando dilemas no mercado. Ultimamente, com os preços subindo, estética, peso e cores não alavancam vendas de smartphones ou qualquer outro aparelho para o dia-a-dia. Agora, a Apple e outras marcas precisam se redescobrir encontrando um consenso entre funcionalidades inovadoras, valor e estética.

Nova linha de smartphones Pixel 10 do Google chegam ao mercado

Na última quarta-feira (20), o Google lançou sua nova linha de smartphones. O Pixel 10 chega ao mercado de telefonia em quatro modelos: básico, Pro, Pro XL e Pro Fold, que é a versão dobrável do aparelho.

Um dos destaques do novo modelo é o Magic Cue, uma atualização do Gemini, a inteligência artificial do Google. Os preços podem variar entre US$ 799 (cerca de R$ 4.381) e US$ 1.199 (o equivalente a R$ 10.962)

Explicando o Magic Cue

O novo modelo Pixel 10 apresenta uma espécie de atualização do Gemini, a inteligência artificial do Google. Denominada de Magic Cue, a ferramenta permite antecipar o desejo do usuário, com o chatbot realizando uma busca na vida digital e exibindo informações relevantes no celular exatamente quando for preciso.

Ao receber uma mensagem de um amigo convidando para um café, o Magic Cue irá sugerir uma cafeteria nas proximidades e mostrará o calendário junto com suas mensagens para que o usuário possa verificar qual o melhor dia para estar presente. Ou caso queira viajar e faça uma ligação para uma companhia aérea, a ferramenta exibirá automaticamente as informações de reserva do Gmail no aplicativo do celular.

A ferramenta trabalha este recurso graças ao novo chip Tensor G5, que executa o Magic Cue e outras ferramentas de IA localmente em um dispositivo. Segundo Leo Gebbie, analista principal da empresa de pesquisa CCS Insight, o Google agora consegue reunir seus aplicativos (Maps, Gmail, Agenda e outros) com as informações pessoais do usuário, possibilitando uma melhor experiência.


Exibição do modelo Pixel 10 Pro XL (Vídeo: reprodução/X/@madebygoogle)

Outros recursos

Os modelos Pixel 10 possuem Pixelsnap, um sistema de ímãs integrados que permitem que eles se encaixem em carregadores sem fio Qi2, suportes, gabinetes e outros acessórios. O carregador oficial da Pixelsnap do Google custa em torno de US$ 40 (ou US$ 70 com um suporte) e atinge velocidades de até 25W.

O Google também promete até sete anos de atualizações de sistema operacional, segurança e Pixel Drop para cada novo dispositivo da linha Pixel. Além disso, os aparelhos possuem classificação IP68 para resistência à água e poeira, incluindo o Pixel 10 Pro Fold, tornando-o o dobrável mais durável do mercado.

Uma outra novidade da linha é o Gemini Live, um recurso que possibilita uma espécie de bate-papo com o usuário acerca do que o telefone está “vendo” na tela. E também há o Camera Coach, o recurso de fotografia que sugere tipo de luz e enquadramento para o registro da melhor imagem.