Com o nome de “LOOM Tour”; a turnê do Imagine Dragons tem shows confirmados no Brasil

Elogiado por protagonizar um dos melhores shows da edição de 2024 do Rock in Rio, a banda americana Imagine Dragons anuncia turnê na América Latina e fará três apresentações em solo brasileiro.

A banda chegou a anunciar algumas apresentações no Brasil em 2022, entretanto, as apresentações foram canceladas por conta de problemas de saúde do vocalista Dan Reynolds, e sendo assim, a banda não pôde subir aos palcos.

Locais e datas dos shows

A primeira parada que a banda vai fazer é no dia 26 de outubro, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Em seguida, a turnê segue para a capital do país, mais precisamente na Arena BRB Mané Garrincha, no dia 29 do mesmo mês.

A banda encerra os trabalhos no dia 31 de outubro, no estádio MorumBIS, na capital paulista, concluindo a sétima apresentação no Brasil. Anteriormente, a banda norte-americana já esteve em solo brasileiro em 2014, 2015, 2018, 2019, 2023 e no ano passado.


Lista de shows no perfil oficial da banda (Foto: reprodução/Instagram/@imaginedragons)

Pré-venda e preço dos ingressos

A partir do dia 1 de julho, a pré-venda estará disponível para quem é cliente Santander Select e Private Banking, exclusivamente. No dia seguinte, a venda estará disponível para os demais clientes da empresa bancária. Já no dia 3, a comercialização de ingressos estará disponível para o público em geral.

Os valores dos ingressos na capital mineira será o seguinte: cadeira superior: R$ 270, meia-entrada, R$ 540, inteira; pista: R$ 290, meia-entrada, e R$ 580, inteira; cadeira inferior e cadeira inferior roxa: R$ 380, meia-entrada, e R$ 760, inteira, respectivamente; pista premium: R$ 460, meia-entrada, e R$ 920, inteira; PIT A e PIT B: R$ 900, meia-entrada, e R$ 1.800, inteira.

Para o show na capital federal, a arquibancada custará R$ 230, meia-entrada, e R$ 460, inteira; pista: R$ 230, meia-entrada, e R$ 460, inteira; cadeira inferior: R$ 360, meia-entrada, e R$ 720, inteira; Pista Premium: R$ 425, meia-entrada e R$ 850, inteira; PIT A e PIT B: R$ 900, meia-entrada, e R$ 1.800, inteira.

Para a apresentação no MorumBis, em São Paulo, a arquibancada custará R$ 245, meia-entrada, e R$ 490, inteira; pista: R$ 280, meia-entrada, e R$ 560, inteira; cadeira superior: R$ 430, meia-entrada,  e R$ 860, inteira; cadeira inferior: R$ 460, meia-entrada, e R$ 920, inteira; pista premium: R$ 470, meia-entrada, e R$ 940, inteira; PIT A e PIT B: R$ 900, meia-entrada, e R$ 1.800, inteira.

Imagine Dragons é uma banda que iniciou sua carreira em 2008, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e até o momento, possui sete álbuns de estúdio.

Sabrina Carpenter defende shows sem celular e expõe incômodo de artistas com telas na plateia

Em recente entrevista à revista Rolling Stone, Sabrina Carpenter refletiu sobre a experiência que teve durante um show do Silk Sonic, duo formado por Bruno Mars e Anderson Paak. A cantora contou que nunca viveu algo tão marcante em uma apresentação, especialmente por um motivo inusitado: ela foi impedida de usar o celular durante o espetáculo.

Tiraram meu celular. Nunca tive uma experiência melhor em um show. Sinceramente, senti como se estivesse de volta aos anos 70 e eu nem era nascida. De verdade, senti que estava lá… Eu cresci numa época em que as pessoas já tinham iPhones nos shows. Infelizmente, isso é super normal pra mim”, afirmou a cantora.

Após o evento, Sabrina refletiu sobre o impacto da experiência e revelou que considerou adotar a mesma medida em suas próprias apresentações. Para ela, seria interessante se o público se desconectasse das telas e se concentrasse em viver o momento.

Não posso culpar quem quer guardar memórias, mas dependendo de quanto tempo eu ainda quiser fazer turnê, e da idade que eu tiver… Amiga, tira esses celulares daí. Você não pode dar zoom no meu rosto. Agora minha pele é macia e firme. Tá tudo certo. Mas não dá zoom em mim quando eu tiver 80 anos lá em cima”, brincou.

Celulares danificados

Além do incômodo visual e da distração, o uso de aparelhos eletrônicos em shows já gerou polêmicas técnicas. Em 2022, o DJ brasileiro Alok precisou se pronunciar após um fã afirmar que a câmera de seu celular foi danificada pelas luzes usadas durante a apresentação no Rock in Rio.

A explicação veio logo depois: os lasers usados no palco têm alta potência e, ao atingirem diretamente as lentes dos celulares, podem causar manchas permanentes ou até inutilizar o componente. Alok, no entanto, garantiu que todos os feixes eram direcionados para o alto, e não para o público.


Alok se pronuncia em suas redes socias sobre polemica com celular de espectador (Vídeo: Reprodução/X/@alokoficial)

Incômodo antigo e recorrente

O desconforto com o uso excessivo de celulares em shows não é novidade no universo musical. Muitos artistas se dizem incomodados ao ver uma plateia tomada por telas em vez de rostos atentos.

Em 1991, por exemplo, o vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, perdeu a paciência ao flagrar um fã tirando fotos durante um show em St. Louis, nos Estados Unidos. Ele pediu que os seguranças retirassem o homem do local e, diante da demora, se lançou na plateia para tomar a câmera das mãos do fã. Pouco depois, anunciou o fim da apresentação.


Axl Rose pulando em fã que utilizava o celular em show do Guns N'Roses (Vídeo: Reprodução/Youtube/Alexandre Sodre)

Mais recentemente, a banda Eagles pediu que o público desligasse os celulares durante o show The History of Eagles, na Rod Laver Arena, na Austrália. Quem fosse pego filmando, tirando fotos ou até mesmo enviando mensagens seria expulso do local.

O grupo Yeah Yeah Yeahs também tem um posicionamento claro: em seus shows, pede que os fãs não assistam às apresentações pelas telas. “Ponha essa merda de lado”, alertam Nick, Karen e Brian — de forma direta, porém carismática.

Prince, por sua vez, era radical. Para garantir uma experiência exclusiva para quem pagou para vê-lo ao vivo, proibia não só o uso de celulares como a entrada com os aparelhos nos locais de show.

Outro nome que adotava políticas rígidas era Björk. Famosa por um episódio em que agrediu um repórter durante uma turnê na Tailândia, a cantora também proibia fotos e gravações em suas apresentações — o que, segundo fãs, era levado muito a sério.