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Guto Ferreira conduziu o Remo de volta à Série A e marcou um capítulo importante para sua carreira e para a história recente do clube. Contratado no fim de setembro, em meio à pressão por resultados, o treinador reorganizou a equipe em poucas semanas, elevou o time e corrigiu pontos estruturais. A resposta em campo foi imediata e sustentou a arrancada que garantiu o acesso.
A confirmação veio diante de um Mangueirão lotado, após o apito final, torcedores invadiram o gramado e cercaram o treinador na celebração do retorno à elite após 31 anos. Guto ressaltou que o resultado foi construído de forma coletiva, envolvendo diretoria, comissão técnica e jogadores na reta decisiva da Série B.
Remo renasce com Guto Ferreira
A chegada de Guto Ferreira alterou o funcionamento do Remo e resultou em imediato ganho de desempenho. Na estreia, a equipe venceu o CRB por 4 a 2 e apresentou organização maior em campo, com ataques mais coordenados e maior solidez defensiva. O início positivo abriu uma sequência de vitórias que recolocou o clube na briga direta pelo G-4.
O avanço na tabela foi interrompido no momento mais sensível da Série B. Empates consecutivos e uma derrota fora dos planos reduziram o ritmo da campanha e fizeram o Remo deixar temporariamente a zona de acesso. A oscilação aumentou a pressão interna e elevou a necessidade de reação nas rodadas finais.
Guto Ferreira comemorando depois do jogo (Foto: reprodução/Instagram/@clubedoremo)
A recuperação ocorreu no Mangueirão, diante de mais de 47 mil torcedores. O Remo virou para 3 a 1 sobre o Goiás na última rodada, retomou o G-4 e garantiu o acesso à Série A. Com 62 pontos, o clube encerrou a Série B na quarta posição e confirmou o retorno à elite após uma campanha histórica, marcada por uma retomada na reta decisiva.
Remo domina reta final da Série B
Sob o comando de Guto Ferreira, o Remo registrou uma das sequências mais fortes da Série B nesta temporada. A equipe somou 23 pontos nos últimos dez jogos, desempenho que figurou como o melhor do campeonato no período e garantiu a estabilidade necessária para entrar no G-4 até a rodada final.
A confirmação do acesso neste domingo ampliou o impacto da campanha e colocou Guto Ferreira em mais um marco da carreira. O treinador alcançou sua quinta subida para a Série A e igualou Givanildo Oliveira como o técnico com mais promoções na era dos pontos corridos. Aos 60 anos, Guto adicionou o Remo à lista de clubes que conduziu ao acesso, repetindo feitos já registrados por Ponte Preta, Bahia, Internacional e Sport.
Responsável por lançar Neymar ao elenco principal do Santos em 2009, o técnico Márcio Fernandes viveu um 2025 para esquecer. Aos 63 anos, o treinador acumulou quatro demissões e um rebaixamento em diferentes clubes ao longo da temporada. A última queda aconteceu no comando do Paysandu, que retornou à Série C com três rodadas de antecedência.
Rebaixamentos e demissões
O ano de Márcio começou no Paysandu, mas terminou da pior forma possível. O técnico foi demitido ainda em fevereiro, após um empate com o Bragantino-PA pelo Campeonato Paraense. Após rápidas passagens por Inter de Limeira, Botafogo-PB e CSA, o treinador retornou ao clube paraense na reta final da Série B, mas não conseguiu evitar o rebaixamento.
Apresentação de Márcio no Botafogo-PB (Vídeo: reprodução/Instagram/@coachmarciofernandes)
Na primeira passagem pelo Papão, foram sete jogos, com quatro vitórias, dois empates e uma derrota. Na volta, dirigiu o time por dez partidas, somando apenas uma vitória. Entre os dois períodos, o treinador viveu campanhas decepcionantes em todos os clubes que comandou: foi rebaixado com a Inter de Limeira no Paulistão, demitido do Botafogo-PB após seis jogos e dispensado do CSA depois de apenas quatro partidas.
Reencontro com Neymar
Curiosamente, o técnico que viveu um dos piores anos da carreira foi o mesmo que promoveu Neymar ao elenco profissional do Santos. Em 2008, Márcio comandou o craque na Copa São Paulo de Futebol Júnior e, no início de 2009, o integrou ao time principal do Peixe. No entanto, não chegou a escalá-lo em partidas oficiais, pois foi demitido antes da estreia do jovem atacante.
Mais de quinze anos depois, os dois se reencontraram em campo. No dia 24 de fevereiro, pela primeira fase do Paulistão, a Inter de Limeira recebeu o Santos e foi derrotada por 3 a 0, com dois gols de Tiquinho e um de Neymar, que marcou um golaço olímpico. Antes da partida, Márcio Fernandes e Neymar se cumprimentaram e se abraçaram, em um gesto que demonstrou o respeito e a admiração que o craque mantém pelo treinador que o lançou.
Fim melancólico
Com aproveitamento abaixo de 30% somando todos os clubes em 2025, Márcio Fernandes encerra o ano sem conseguir estabilidade em nenhum trabalho. Mesmo com longa trajetória no futebol e passagens por grandes equipes, o técnico que revelou um dos maiores ídolos do país vive um dos momentos mais difíceis da carreira.
A terça-feira (14) vai ser mais uma daquelas noites históricas do clássico Re-Pa. O duelo de número 780 entre os dois times mais populares do Norte do país teve de tudo e, no fim das contas, o Remo levou a melhor para chegar aos 51 pontos e encostar de vez no grupo dos 4 melhores times do campeonato.
A equipe de Guto Ferreira venceu o arquirrival por 3 a 2 com gols de Caio Vinicius, Pedro Castro e Diego Hernández. Garcez e Wendel descontaram para o Paysandu, que segue amargando a lanterna da Série B com apenas 26 pontos (11 atrás do primeiro time fora do Z-4).
Escalações
Mandante do clássico, o Paysandu do técnico Márcio Fernandes foi para o clássico no 4-1-4-1, com: Matheus Nogueira; Edilson, Thalisson Gabriel, Mauricio Antônio e Bryan Borges; Ronaldo, Petterson, Denner, André Lima e Garcez; Marlon.
Já o Remo foi a campo no 4-2-3-1, escalado por Guto Ferreira com: Marcelo Rangel; Pedro, Cristian Tassano, Kayky e Sávio; Nathan Camargo, Caio Vinicius, Nico Ferreira, Panagiotis Tachtsidis e Pedro Rocha; João Pedro.
Primeiro tempo
A primeira etapa foi intensa e, apesar do domínio da posse de bola ter sido do Paysandu (60% contra 40%), o Remo foi mais perigoso e teve boas oportunidades no começo da partida, com Sávio e Pedro Rocha, aos 4′ e 5 minutos, respectivamente.
A presença constante no campo adversário não demorou a ser coroada. Aos 17′, Nico Ferreira recebeu de Cristian e cruzou na área. Caio Vinicius, capitão da equipe, subiu e cabeceou no canto esquerdo de Matheus Nogueira: 1 a 0 Remo.
Gol de Caio Vinicius para o Remo (Vídeo: Reprodução/Instagram/@clubedoremo)
Em vantagem, o Leão passou a se preocupar mais com a defesa e tentou explorar os espaços deixados pelo Papão, que por sua vez, passou a controlar mais a posse de bola e arriscar algumas finalizações com Garcez (aos 25′), Marlon (aos 26′) e Mauricio (aos 36′), mas sem ser capaz de igualar o marcador.
As duas equipes sofreram baques antes do intervalo com as contusões de Bryan Borges (Paysandu) e Nathan Camargo (Remo). Reverson e Pedro Castro entraram em seus lugares, respectivamente.
Segundo tempo
O Paysandu voltou do intervalo com Wendel no lugar de Petterson, enquanto o Remo manteve a mesma equipe que terminou a etapa inicial.
Aos 4′, na primeira chegada ao ataque, o Leão foi letal. Pedro Rocha recebeu na área e cruzou rasteiro para Pedro Castro ampliar: 2 a 0 Remo.
Com prejuízo dobrado, o Paysandu se lançou ao ataque e, três minutos depois, colocou fogo no jogo. Após cruzamento de Edilson, Garcez se antecipou à marcação de Pedro e desviou de cabeça, sem chances para Marcelo Rangel para diminuir: 2 a 1.
O gol animou a torcida e, principalmente, o time do Papão, que intensificou a pressão. Aos 17′, após confusão na área remista, a bola sobrou para Wendel, que mesmo caído conseguiu finalizar para encobrir Marcelo Rangel e deixar tudo igual no Mangueirão: 2 a 2 e festa da torcida bicolor.
Wendel sai do banco para deixar tudo igual no Re-Pa (Foto: Reprodução/Instagram/@paysandu)
Após o gol de empate, o Re-Pa ficou ainda mais aberto. Precisando da vitória para buscar diferentes objetivos, as equipes se lançaram ao ataque, mas não conseguiram ser efetivas. Aos 27′, Guto Ferreira mexeu três vezes no Remo, com as entradas de Nathan Pescador, Jorge e Diego Hernández.
E foi o pé esquerdo do uruguaio que fez brilhar a estrela do treinador. Após sofrer falta na entrada da área aos 48′, o atacante emprestado pelo Botafogo cobrou com maestria e acertou o ângulo direito de Matheus Nogueira: 3 a 2 e vitória gigante do Remo na luta pelo acesso.
As duas torcidas deram um verdadeiro show na noite desta terça-feira (14) no gigante de Belém. De um lado a torcida do Paysandu levou para a arquibancada a esperança de fugir do rebaixamento à Série C do Brasileirão.
Do outro lado, a torcida do Remo carregou consigo o sonho de voltar à primeira divisão do campeonato nacional, fato que não acontece há 31 anos. A última vez que a equipe remista esteve na elite foi em 1994.
Festa da torcida do Remo no Re-Pa 780 (Vídeo: Reprodução/Instagram/@clubedoremo)
Calendário
As duas equipes voltam a campo na próxima rodada da Série B (33ª da competição). O Paysandu viaja até o interior de São Paulo para um duelo de caráter decisivo contra a Ferroviária, na próxima segunda-feira (20).
Os paulistas são a primeira equipe fora do Z-4, com 37 pontos. Em caso de vitória, o Papão pode encurtar a larga desvantagem para deixar a zona de rebaixamento, mas em caso de novo revés, o descenso à terceira divisão nacional pode se tornar praticamente irreversível.
Já o Remo assumiu a 6ª colocação com 51 pontos, apenas 1 ponto atrás do Goiás (4º colocado), e pode entrar de vez no grupo de acesso na próxima rodada. A equipe de Guto Ferreira recebe o Athletic no sábado (18), em Belém.
Em um momento delicado na Série B do Campeonato Brasileiro, o Goiás oficializou as saídas do técnico Vagner Mancini e do diretor de futebol Lucas Andrino. A equipe esmeraldina, que chegou a liderar a competição no primeiro turno, acumula resultados negativos e vê sua permanência no grupo dos quatro primeiros colocados ameaçada na reta final do campeonato.
A primeira mudança ocorreu ainda no domingo (12), com a demissão de Lucas Andrino, anunciada horas após o empate em 1 a 1 diante do Athletic, fora de casa. Andrino, que havia assumido o cargo no início de 2024, enfrentava forte pressão da torcida nas últimas semanas. No dia seguinte, foi a vez de Vagner Mancini deixar o comando técnico do clube. O treinador, que vinha sendo mantido mesmo diante dos maus resultados recentes, não resistiu ao quinto jogo consecutivo sem vitórias, uma sequência que inclui quatro empates e uma derrota.
Mancini havia sido contratado em abril, substituindo Jair Ventura. Durante sua passagem pelo Goiás, dirigiu a equipe em 33 partidas, somando 14 triunfos, 11 empates e oito reveses, com aproveitamento de 53,5%. Além da campanha irregular na Série B, também foi vice-campeão da Copa Verde, perdendo o título para o Paysandu.
Goiás vive queda brusca no segundo turno
Com seis rodadas restantes, o clube ocupa a quarta posição, com 52 pontos, mas pode deixar o G-4 ainda na 32ª rodada, caso a Chapecoense, atualmente a quinta colocada com 50 pontos, vença o Botafogo-SP nesta terça-feira (14). O confronto direto entre Goiás e Chape será no próximo domingo (19), às 20h30, na Serrinha, em Goiânia.
O desempenho da equipe no segundo turno é preocupante: o Goiás tem apenas a 15ª melhor campanha nesta fase da competição, com 38,5% de aproveitamento, são apenas três vitórias, seis empates e quatro derrotas, com 12 gols marcados e 14 sofridos. Nos últimos nove compromissos, venceu apenas uma vez.
Goiás anunciou por meio de suas redes sociais a saída do técnico Vagner Mancini (Reprodução/Instagram/@goiasoficial)
Sequência decisiva coloca acesso em risco
A reta final reserva confrontos diretos contra candidatos ao acesso: Chapecoense (5ª), Criciúma (2º), Athletico (7º), Cuiabá (6º), Novorizontino (3º) e Remo (8º). Todos esses jogos serão verdadeiras decisões para o time goiano, que precisa retomar o bom desempenho se quiser retornar à elite do futebol nacional.
Segundo projeção da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Goiás tem atualmente 37,7% de probabilidade de acesso, a quinta maior entre os postulantes à Série A de 2026.
Já garantida na Série B em 2026, a Ponte Preta confirmou (também) neste sábado (11) sua vaga na grande final do Brasileirão Série C 2025. Com gols de Bruno Lopes e Luiz Felipe, o alvinegro de Campinas venceu o arquirrival Guarani por 2 a 0, chegou aos 13 pontos e vai disputar o título da competição nos próximos dois finais de semana contra o Londrina.
Já o Guarani se despediu da fase final na 3ª colocação do grupo e, com a vitória do Náutico sobre o Brusque no outro jogo, ficou sem o acesso. Com isso, o Bugre terá que disputar novamente a Série C em 2026.
Escalações
Sob comando de Marcelo Fernandes (que conseguiu efeito suspensivo para estar à beira do campo), a Ponte Preta atuou no 4-3-3, com: Diogo Silva; Pacheco, Wanderson, Saimon e Artur; Rodrigo Souza, Luiz Felipe e Elvis; Diego Tavares, Bruno Lopes e Toró.
Por sua vez, Matheus Costa escalou o Guarani com a mesma formação, e mandou a campo: Dalberson; Lucas Justen, Raphaela Allysson e Emerson; Kelvi, Caio Mello e Diego Torres; Dentinho, Mirandinha e Bruno Santos.
Primeiro tempo
Jogando em casa, a Ponte começou pressionando e teve uma grande chance logo aos 2 minutos. Na bola parada, Elvis finalizou cruzado e a bola passou próxima ao gol de Dalberson, que ainda saltou para conferir.
Também na bola parada, o Guarani respondeu. Após cobrança de Diego Torres, aos 7′, e desvio na primeira trave, a bola pegou na trave direita de Diogo Silva.
No contra-ataque da cobrança de falta, a Ponte chegou rápido e Elvis cruzou para a área. A zaga do Guarani não conseguiu afastar e Bruno Lopes tentou duas vezes para acertar o ângulo direito de Dalberson e abrir o placar no Derby: 1 a 0 para os donos da casa.
Bruno Lopes abre o placar para a Ponte Preta no Derby (Foto: Reprodução/Instagram/@pontepretaoficial)
O jogo ficou morno após o gol. O Guarani tentou ficar mais com a posse de bola, mas a Ponte se fechou bem e bloqueou as passagens pelos lados do campo. Dessa forma, Diego Torres se tornou quase um primeiro volante para organizar a saída de bola bugrina e distribuir o jogo.
A pressão sobre o Bugre aumentou aos 33 minutos. Não por parte da rival, mas pelo gol do Náutico no outro jogo do grupo, diante do Brusque, que tirava o Guarani do G-2.
A equipe de Matheus Costa se resumiu às bolas paradas para tentar o gol na primeira etapa. Diego Torres era a principal arma do lado verde de Campinas e, aos 46′, um chute cruzado do camisa 10 se ofereceu à Mirandinha quase na marca do pênalti. Porém, o camisa 11 isolou a finalização e perdeu a melhor chance de empate para o Guarani antes do intervalo.
Segundo tempo
O técnico Marcelo Fernandes não mexeu durante o intervalo. Por sua vez, Matheus Costa mexeu duas vezes, com Cicinho e Isaque nas vagas de Lucas Justen e Caio Mello.
Mesmo em vantagem, a Ponte começou a segunda etapa pressionando. Aos 6′, Toró aproveitou uma rebatida da zaga adversária e finalizou de primeira, mas Dalberson caiu pra fazer boa defesa.
A equipe de casa seguiu levando perigo e, aos 8′, teve uma grande oportunidade de ampliar. Artur desarmou Dentinho, arrancou pela esquerda e serviu Toró em velocidade, o camisa 17 invadiu a área, mas não conseguiu driblar Dalberson, que fez grande defesa. No rebote, Artur finalizou, mas a bola explodiu em Toró, caído no meio do caminho, que acabou evitando o segundo gol da Ponte.
Precisando de gol, o Guarani se lançou ao ataque e começou a dar espaços para o contra-ataque da Ponte Preta. Aos 25′, Toró teve grande oportunidade em um ataque três contra dois, mas o atacante finalizou na rede pelo lado de fora, irritando os companheiros de equipe.
Melhor em campo, a Ponte acabou coroada aos 30′. Após cobrança de escanteio de Elvis, Luiz Felipe subiu mais que a zaga bugrina e cabeceou sem chance para Dalberson: 2 a 0 Macaca.
Luiz Felipe marca o segundo gol da Ponte (Foto: Reprodução/Instagram/@pontepretaoficial)
Simultaneamente, o Brusque buscou o empate contra o Náutico, no estádio dos Aflitos, em Recife. O gol mudou o panorama do grupo, com Guarani e Brusque empatados em praticamente todos os critérios. Porém, a equipe catarinense subindo pelo número de cartões vermelhos.
Com isso, o Guarani precisava ao menos diminuir o prejuízo no placar, para confirmar o acesso. Dessa forma, Matheus Costa partiu para o tudo ou nada e colocou o centroavante Junior Brandão, no lugar de Diego Torres.
O balde de água fria no sonho do Bugre, aconteceu após o segundo gol do Náutico. Paulo Sérgio, de pênalti, colocou o alvirrubro novamente na frente do Brusque e praticamente sepultou a chance de acesso do Guarani, que se viu obrigado a, no mínimo, empatar o jogo.
Aos 42′, após chute de longe de Kelvi, a bola desviou em Bruno Santos e Diogo Silva fez uma linda defesa, para evitar o gol do Guarani. Quatro minutos depois, o goleiro pontepretano apareceu novamente para defender chute à queima-roupa de Bruno Santos e confirmar a vitória.
No apito final, muita festa nas arquibancadas do Moisés Lucarelli. A Ponte Preta confirmou vaga na decisão da Série C e, de quebra, eliminou o arquirrival, que vai precisar disputar novamente a terceira divisão nacional em 2026.
Fim de jogo no Moisés Lucarelli (Foto: Reprodução/Instagram/@brasileiraoc25)
Como ficou a Série C
Com os resultados do sábado (11), mais três equipes confirmaram o acesso para a Segunda Divisão em 2026. A Ponte Preta (já classificada) chegou aos 13 pontos, viu o Náutico vencer o Brusque por 2 a 1 nos Aflitos e se juntar à ela no Grupo C. O Guarani ficou na 3ª posição com 7 pontos e o Brusque foi o lanterna com 6.
Já no Grupo B, o Londrina chegou aos 10 pontos, confirmou o acesso e a vaga na decisão da competição após empate por 1 a 1 com o São Bernardo no estádio do Café. Além dos paranaenses, o próprio time paulista também se garantiu na Série B. Com 7 pontos, a equipe do interior de São Paulo subiu pelo número de gols marcados (4 contra 2 do Floresta, que acabou com a mesma pontuação, mas permaneceu na Série C). O Caxias, que teve a melhor campanha da primeira fase, encerrou na lanterna do grupo com apenas 4 pontos e a pior campanha da fase final da competição.
Nos próximos dois finais de semana, Ponte Preta e Londrina decidem o título da terceira divisão nacional em 2025. A CBF vai confirmar datas e horários na próxima semana, mas a partida de ida será no Paraná e a volta em Campinas.
O líder do Brasileirão Série B venceu mais uma. Na noite desta quinta-feira (09), no estádio Couto Pereira, o Coritiba deu outro passo importante para o acesso e derrotou o Atlético-GO por 2 a 1. Com a vitória, o Coxa chegou aos 56 pontos e abriu 5 de frente para o vice-líder Goiás, que tem 51.
Já o Atlético-GO teve sua sequência de oito jogos sem derrota quebrada e estacionou nos 45 pontos, na 10ª colocação. Os gols da partida foram marcados por Dellatorre e Josué para os donos da casa, com Adriano Martins diminuindo para os visitantes.
Escalações
O Coritiba entrou em campo 4-1-4-1, escalado por Mozart com: Pedro Morisco; Alex Silva, Maicon, Jacy e Zeca; Wallisson Luiz, Clayson, Josué, Sebastian Gomez e Iury Castilho; Gustavo Coutinho.
Já o técnico Rafael Lacerda, escalou o Atlético-GO no 4-2-3-1, com: Paulo Vitor; Jean Dias, Tito, Adriano Martins e Guilherme Romão; Ronald, Luizão, Robert Santos, Federico Martínez e Yuri; Lelê.
Primeiro tempo
O jogo começou muito faltoso no Couto Pereira. Em apenas 15 minutos, foram 7 faltas, sendo 4 dos donos da casa e 3 dos visitantes. Jogando em casa, o Coxa tomou a iniciativa e se fez mais presente no campo de ataque na primeira etapa.
As primeiras chances saíram com Gustavo Coutinho. Aos 15′, o camisa 9 escorou cruzamento de Zeca, mas errou o alvo e, aos 18′, finalizou da entrada da área, mas com pouca força, facilitando a vida de Paulo Vitor.
O goleiro do Dragão, por muito pouco, não falhou feio no minuto seguinte. Após cruzamento de Josué, o camisa 1 da equipe goiana errou o tempo da bola e viu Iury Castilho cabecear com o gol vazio, mas errar o alvo e desperdiçar grande oportunidade de abrir o placar para o líder da Série B.
A pressão dos paranaenses continuou e, aos 30′, Iury Castilho (novamente) apareceu para incomodar a defesa atleticana. Após escorregão Jean Dias, o camisa 77 finalizou com estilo da meia-lua e obrigou Paulo Vitor a fazer linda defesa, para evitar o gol do Verdão antes do intervalo.
Segundo tempo
O Coritiba voltou do intervalo sem alterações. Por sua vez, Rafael Lacerda promoveu a entrada de Talisson na vaga de Yuri, no Atlético-GO. Porém, o técnico Mozart não demorou muito a mexer na equipe. Logo aos 12′, o comandante alviverde sacou Iury Castilho para colocar De Pena em campo.
Com menos de um minuto em campo, o meia uruguaio teve grande oportunidade marcar. Clayson fez boa jogada pelo lado esquerdo e cruzou, mas o camisa 27, livre na grande área, cabeceou torto e errou o alvo.
Pouco presente no campo de ataque durante o jogo, o time goiano teve sua primeira boa oportunidade na bola parada. Aos 19′, Jean Dias cobrou falta e após leve desvio de Martínez, o goleiro Pedro Morisco, até então mero espectador da partida, foi obrigado a trabalhar com muita agilidade para evitar o gol do Dragão.
Precisando do gol, Mozart colocou seu artilheiro em campo. Dellatorre entrou na vaga de Gustavo Coutinho, aos 25 minutos. E apenas cinco minutos depois, brilhou a estrela do centroavante e do treinador.
Josué roubou a bola no campo de defesa do Atlético-GO e a bola chegou em Clayson. O camisa 25 serviu Dellatorre de cara para o gol, com muita frieza, o goleador do Coxa na Série B finalizou para abrir o marcador em Curitiba: 1 a 0 para o líder da competição.
Gol de Dellatorre para o Coritiba (Vídeo: Reprodução/Instagram/@coritiba)
Dellatorre ainda teve outra grande oportunidade, aos 33′, quando Josué invadiu a área adversária e serviu o artilheiro que, dessa vez, parou em grande intervenção de Paulo Vitor.
Aos 39′, após disputa entre o zagueiro Tito com Nicolas Careca na área defensiva atleticana, os jogadores alviverdes reclamaram de toque de mão. Após um minuto de suspense, o VAR recomendou a revisão ao árbitro Rafael Klein, que apontou penalidade para o Verdão. Na cobrança, Josué só deslocou Paulo Vitor e ampliou a conta na capital paranaense: 2 a 0 Coritiba.
Josué comemora o segundo gol do Coxa (Vídeo: Reprodução/Instagram/@coritiba)
Contra as cordas, o Atlético saiu para o tudo ou nada e, aos 49′, chegou ao gol. Após cobrança de escanteio de Kauan e desvio de Tito, a bola sobrou para Adriano Martins, que escorou para o gol vazio: 2 a 1, mas já era tarde para tentar o empate.
No apito final, uma confusão tomou conta do gramado do Couto Pereira. Vladimir (goleiro reserva do Dragão), bateu boca com Josué (em ação decorrente da comemoração do camisa 10 após o segundo gol dos paranaenses) e o arqueiro da equipe visitante acabou expulso.
Calendário
As duas equipes voltam a campo pela 32ª rodada da competição nacional. No próximo domingo (12), o Coxa visita o Cuiabá na Arena Pantanal, às 20h30min (de Brasília).
Já o Atlético-GO, só entra em campo na segunda-feira (13), e mais uma vez fora de casa. Os goianos vão até o sul do Rio de Janeiro para enfrentar o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, às 19h (de Brasília).