Rodrigo Santoro revela motivo de não expor as filhas nas redes sociais

Em entrevista ao “Fantástico”, no último domingo (17), o ator Rodrigo Santoro falou sobre a decisão de manter a intimidade da família preservada e longe dos holofotes.

O ator também falou sobre sua carreira e a relação que tem com a fama. Rodrigo explicou que ele e sua esposa, Mel Fronckowiak, optaram por não exibir os rostos das filhas, Cora, de 1 ano, e Nina, de 7 anos, na internet para preservar a imagem das crianças.

O motivo

Casado desde 2017 com a atriz Mel Fronckowiak, conhecida pelo grande público ao interpretar a protagonista Carla na versão brasileira de Rebelde, o ator contou que o casal optou pela preservação da imagem das filhas e pontuou que isso é uma “extensão do seu jeito de ser”.

Apesar de compartilharem imagens de momentos com as filhas nas redes sociais, Mel e Rodrigo não exibem os rostos das filhas, o que acaba gerando uma curiosidade nos seus seguidores.

Quando questionado sobre o assunto durante a entrevista, Santoro explicou que a decisão tem a ver com o modo que ele é e de como ele sempre lidou com a exposição de sua vida pessoal: “Isso é uma reverberação de como sou, de como sempre fui na minha vida, na minha relação como o mínimo de intimidade que preciso para minha saúde mental”, afirmou.

Rodrigo ainda reforçou que a escolha de não exibir publicamente as filhas é dele e não das crianças.


Rodrigo em entrevista ao Fantástico (Vídeo: reprodução/YouTube/@g1)

A carreira

Perto de completar seus 50 anos e com 30 de carreira, Santoro também falou sobre como é difícil lidar com a fama e os holofotes e como está o momento atual de sua vida.

Segundo ele, apesar da fama, ele nunca quis se afastar das pessoas que ama, de suas raízes, do que o “alimenta e sustenta”, de quem é. Rodrigo nunca deixou de morar no Brasil e há vinte anos vive uma espécie de ponte área constante para Los Angeles.

O início de sua carreira na TV foi na novela “Olho no olho” da TV Globo, em 1993, mas se destacou com o personagem Frei Malthus, em “Hilda Furacão”, minissérie também exibida pela TV Globo em 1998.

O ator também deu vida a personagens que abordaram temas de saúde mental, como Neto em “Bicho de Sete Cabeças”, filme de 2000, “Heleno”, de título homônimo, filme de 2011, e o Louco, no filme “Turma da Mônica: Laços”, de 2019.

Em sua carreira internacional, participou dos filmes “As Panteras: detonando”, em 2003, “Simplesmente Amor”, também de 2003, e “300”, em 2006. Já no segmento de séries, esteve presente na terceira temporada de “Lost”, em 2006 e Westworld, de 2016.

Atualmente ele está no elenco de “Runner”, um thriller de ação onde interpreta o filho de um chefe de cartel com estreia prevista para 2026.

Rodrigo Santoro é homenageado no Festival de Gramado por 30 anos de carreira

Rodrigo Santoro foi o grande homenageado na abertura do Festival de Cinema de Gramado 2025, nesta sexta-feira (15). O ator recebeu o Kikito de Cristal, prêmio dedicado a artistas de destaque no cinema, em homenagem aos seus 30 anos de trajetória profissional. A premiação acontece exatamente uma semana antes do seu aniversário de 50 anos.

Ícone do cinema brasileiro celebra trajetória de 30 anos

O público do festival aplaudiu Santoro de pé, tendo a chance de ouvir sua reflexão sobre os momentos mais significativos de sua trajetória profissional. Com 30 anos de estrada, o ator, que já esteve em grandes produções nacionais e internacionais como 300 e Westworld, emocionou-se ao falar da importância do cinema brasileiro em sua formação artística. A premiação foi uma celebração de sua evolução, que começou com a televisão e se expandiu para o cinema e as séries internacionais, consolidando-se como um dos atores mais reconhecidos do Brasil. Ao ser agraciado com o Kikito de Cristal, Santoro ressaltou que o cinema é um meio potente de conexão, capaz de transformar e ampliar os horizontes tanto do público quanto dos artistas.

Exibição de O Último Azul marca abertura do festival

Após a abertura do evento, foi exibido O Último Azul, de Gabriel Mascaro, que recentemente recebeu o Urso de Prata no Festival de Berlim. O filme, que se passa em uma Amazônia distópica, aborda o governo brasileiro enviando idosos para colônias habitacionais, onde viveriam seus últimos anos. A narrativa acompanha Tereza (Denise Weinberg), uma mulher de 77 anos que, antes de ser forçada ao exílio, decide embarcar numa jornada para cumprir um desejo pessoal.


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Rodrigo Santoro e sua esposa, a atriz brasileira Melanie Fronckowiak (Foto: reprodução/Tobias Schwarz/Getty Images Embed)

A obra mistura drama e crítica social, tratando do envelhecimento e da solidão, além de levantar questões sobre as políticas públicas voltadas para a terceira idade. A exibição do filme, escolhida para abrir o festival, coloca em pauta temas urgentes de reflexão, reforçando o compromisso do evento com produções de qualidade e relevância social.
Com essas duas grandes atrações – a homenagem a Santoro e a estreia de “O Último Azul“, o Festival de Gramado começa sua edição de 2025 com uma programação forte, que promete explorar temas humanos profundos e seguir consolidando seu papel de destaque no cinema nacional e internacional.