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O rapper e empresário Sean “P. Diddy” Combs está próximo de conhecer o desfecho de um dos julgamentos mais midiáticos dos últimos tempos. O processo federal, em curso em Nova York, teve mais um capítulo decisivo nesta terça-feira (24), quando a promotoria concluiu a apresentação de provas, encerrando uma fase marcada por fortes acusações e mais de 30 testemunhas ouvidas.
Diddy, que responde por crimes como tráfico sexual, extorsão, sequestro e incêndio criminoso, optou por não prestar depoimento, nem apresentar testemunhas de defesa. Segundo o juiz Arun Subramanian, a escolha de não se manifestar foi feita de forma voluntária pelo réu.
Mãe de P.Diddy se dirigindo ao julgamento do filho (Foto: reprodução/John Lamparsk/Getty Imagens Embed)
Fotos e relatos
Entre as provas reunidas pela promotoria estão mensagens de texto, fotos, registros bancários, documentos de hospedagens e depoimentos contundentes, como os da cantora Cassie Ventura e do rapper Kid Cudi.
De acordo com relatos, algumas cenas descritas no tribunal envolviam quartos de hotel completamente destruídos, garrafas de bebida espalhadas, lençóis ensanguentados e vestígios de óleo corporal, elementos usados para ilustrar a suposta brutalidade de encontros sexuais organizados por Diddy.
A acusação afirma que mais de cem pessoas foram vítimas de um esquema criminoso mantido ao longo de anos, com envolvimento de sua equipe pessoal e segurança. A defesa de Diddy afirma que as evidências levantadas pela promotoria são insuficientes e solicita ao juiz do caso para retirar as acusações antes que o júri tome a sua decisão.
Atrasos
O julgamento sofreu alguns atrasos nas últimas semanas devido a contratempos com membros do júri, incluindo um jurado que foi substituído por prestar informações conflitantes e outro que teve problemas de saúde.
Apesar disso, o juiz mantém sua meta de concluir o julgamento até 4 de julho. Com a finalização das etapas de provas, as alegações finais da promotoria e da defesa estão marcadas para quinta-feira (26). Já as deliberações do júri devem começar na segunda-feira (30).
Após meses de especulações e pistas nas redes sociais, a rapper norte-americana Cardi B confirmou oficialmente o lançamento de seu tão aguardado segundo álbum de estúdio. Intitulado “Am I The Drama?”, o projeto tem estreia marcada para o dia 19 de setembro de 2025, encerrando um longo período de expectativa entre fãs e crítica especializada.
A confirmação veio por meio das redes sociais da artista, que publicou um teaser enigmático antes de revelar o nome e a data oficial de lançamento. A postagem, que rapidamente viralizou, trouxe um misto de alívio e euforia para o público, que acompanha os rumores sobre o álbum desde o início do ano.
Sequência após álbum de estreia premiado
Este será o segundo álbum de estúdio na carreira de Cardi B, sucedendo o aclamado “Invasion of Privacy”, lançado em 2018. O disco de estreia rendeu à cantora diversos prêmios, incluindo um Grammy de Melhor Álbum de Rap, e consolidou seu nome como uma das principais vozes femininas do gênero no cenário mundial.
Capa de "Am I The Drama?" (Foto: reprodução/X/@iamcardib)
Desde então, Cardi B lançou uma série de singles de sucesso, parcerias com grandes nomes da música e videoclipes que somam bilhões de visualizações. Contudo, um novo projeto completo vinha sendo cobrado pelos fãs há anos.
“Am I The Drama?” promete trazer uma sonoridade ainda mais ousada, misturando elementos de rap, trap, pop e influências latinas, mantendo a identidade provocativa e irreverente que tornou Cardi B um fenômeno global.
Expectativas e possíveis colaborações
Embora a tracklist oficial ainda não tenha sido divulgada, especula-se que o álbum contará com participações especiais de artistas como Megan Thee Stallion, Bad Bunny e até mesmo uma possível colaboração com Nicki Minaj, com quem Cardi teve desentendimentos públicos no passado, mas vem mostrando sinais de reconciliação nos últimos meses.
Cardi B e Nicki Minaj no MET Gala 2018 (Foto: reprodução/Kevin Mazur/MG18/Getty Images Embed)
Nas entrevistas recentes, a rapper prometeu um projeto “honesto, ousado e cheio de hits“, afirmando que a espera será recompensada com músicas que refletem sua evolução artística e pessoal.
A pré-venda do álbum deve ser aberta nas próximas semanas, com o lançamento de um novo single previsto ainda para julho, aquecendo a divulgação antes da estreia oficial.
O julgamento de Sean Combs (P. Diddy) continua ouvindo testemunhas e analisando materiais. Nesta terça-feira (17), depoentes deram seu registro e o júri revisou antigas e assistiu a novos vídeos dos “freak offs“, festas sexuais promovidas pelo artista.
Nas imagens, há conteúdo explícito e envolvem a ex-namorada do rapper, Cassie Ventura, que trouxe ao tribunal detalhes sobre os encontros sexuais de P. Diddy. A cantora também relatou os casos de agressões sofridos durante o relacionamento, que durou mais de uma década.
O principal caso envolvendo o produtor musical e Ventura é a violência no InterContinental Hotel, em Los Angeles, ocorrida em março de 2016. Segundo filmagens de câmeras de segurança divulgadas exclusivamente pela CNN, o casal no vídeo é Sean Combs e Cassie Ventura. Ele dá chutes e arrasta a ex-companheira no corredor do hotel.
Mensagens de textos foram lidas no tribunal e, de acordo com elas, Combs pediu desculpas para Ventura e ligou diversas vezes. A artista chegou a pedir para ele parar e ficar longe dela.
Multas
O processo também acompanhou multas à estrutura de hotéis, que teriam sido danificadas por Diddy. Nos extratos de cartões e em registros dos estabelecimentos, há cobranças que variam entre US$ 500 dólares, por prejuízos a cortinas e carpetes, e US$ 46 mil dólares por estragos à cobertura.
Roupas de cama e custos com limpeza também apareceram na fatura do rapper. Nas filmagens divulgadas no InterContinental, é possível ver Sean Combs arremessando objetos do negócio.
Cassie Ventura, cantora e atriz (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/Getty Images Embed)
Entenda o caso
As acusações contra Sean Combs envolvem extorsão, ameaça de violência e tráfico sexual. Além de Cassie Ventura, Jane (pseudônimo para uma testemunha do caso) também prestou depoimento. Ela, que teve um relacionamento com o cantor, afirma que o relacionamento entre os dois envolvia encontros sexuais com terceiros e também uso de drogas.
Na segunda-feira (09), Jane relatou um episódio em que Diddy estrangulou e a chutou após uma discussão envolvendo a presença de outra mulher.
Sean Diddy Combs, de 55 anos, foi preso em setembro de 2024 e está sendo julgado em Nova York desde maio deste ano, as acusações são por conspiração de extorsão, tráfico sexual, atualmente o caso segue em sua fase final.
O julgamento do rapper chegou à sexta semana com denúncias graves. Dentre as evidências estão, vídeos que mostram encontros sexuais supostamente forçados, depoimentos de ex-parceiras, como a cantora Cassie Ventura e uma mulher identificada como Jane. Elas afirmam que Diddy usava drogas, ameaças e violência para obrigá-las a participar de orgias pagas.
Sean Diddy e Cassie Ventura (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Imagens Embed)
A defesa, por sua vez, defende que todas as relações eram realizadas com consenso e faziam parte de um estilo de vida swinger. Os advogados também afirmam que os vídeos apresentados são registros privados. No entanto, a promotoria contesta essa versão e afirma ter provas de que as vítimas foram forçadas a terem relação sexual com o rapper.
Segundo o juiz Arun Subramanian, o júri vai se reunir para analisar todas as provas e depoimentos apresentados durante o julgamento na próxima semana. Confira o que aconteceu até agora no caso.
Semana um, 12 a 18 maio
Após uma seleção com cerca de 100 candidatos, o júri foi formado no dia 12 de maio.
A promotoria começou a trabalhar no caso apresentando fotos e áudios relacionados ao hotel de Diddy e acusando-o de criação de esquema criminoso ao violentar a ex-namorada, Cassie Ventura e Jane, outra mulher identificada.
A ex-namorada do rapper depôs emocionada, contando sobre toda a violência e coação que sofria durante as orgias com acompanhantes pagos. De acordo com ela, era “humilhante” quando era obrigada a participar dos eventos chamados “freak-offs” e a tentou fugir deles. Entretanto, Diddy não permitia que ela saísse das festas. A cantora afirma que atendia ao rapper por amor e medo que fossem vazados os vídeos gravados.
Ao início do julgamento, o júri assistiu a um vídeo de 2016 em que Sean “Diddy” aparece chutando e arrastando a cantora Cassie para dentro de um hotel em Los Angeles. A primeira testemunha a depor foi um segurança do hotel, que afirmou ter sido procurado por Diddy, que tentou suborná-lo com dinheiro para que ficasse em silêncio.
A defesa do rapper admitiu que houve agressão física, mas alegou que se tratava de um caso de violência doméstica — e não de tráfico sexual, como sustenta a acusação.
Vídeo de Diddy agredindo ex-namorada (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)
Semana dois, 19 a 25 de maio
Cassie levou três dias para detalhar toda a violência que sofria, além de vídeos e chantagens. Foram exibidos pela promotoria vídeos das orgias como prova.
Além da cantora, outras testemunhas foram apresentadas, qual confirmam que objetos pessoais e drogas foram encontrados e apreendidos no hotel de Diddy durante uma busca.
Nesta semana, novas testemunhas trouxeram mais acusações ao caso. Kerry Morgan, ex-melhor amiga de Cassie, contou em depoimento de que foi agredida com um cabide de madeira. Já o rapper Kid Cudi afirma que, em 2011, Diddy teria invadido sua casa após descobrir que ele estava se relacionando com Cassie. Cudi ainda disse que, tempos depois, passou a suspeitar de Diddy como o responsável por um incêndio em seu carro.
Segundo a equipe de defesa, Diddy não vai pedir ao júri uma declaração formal de inocência. A estratégia será focar na argumentação de que todas as relações foram consensuais.
Semana três, 26 de maio a 1 de junho
Na terceira semana o que mais se destacou foi a ex-assistente de Diddy em seu depoimento, ela usou um pseudônimo “Mia”. Ela conta que presenciou as violências que a ex-namorada do acusado sofria e as descreveu como agressão e estupro por parde de Sean Diddy.
Segundo a ex-assistente, Cassie e ela participavam de uma festa do cantor Prince, Combs chegou com um segurança e espancou a ex-namorada no meio da festa, e só parou quando o segurança de Prince separou.
O júri fez o pedido de anulação do julgamento, mas o juiz Subramanian negou o pedido.
Semana quatro, 2 a 8 de junho
A testemunha identificada como “Jane” passou quatro dias prestando depoimento, nos quais relatou episódios de coerção, uso de drogas e agressões físicas promovidos por Diddy. Ela mencionou os chamados “hotel nights”, comparações feitas pelo artista com atletas, como o termo “Michael Jordan dos freak-offs”, e afirmou ter recebido US$ 10 mil para participar de uma viagem com uso intenso de entorpecentes.
“Jane” também descreveu encontros sexuais organizados por Combs, que teriam envolvido acompanhantes e performances de teor pornográfico, os quais, segundo ela, causaram grande desgaste físico e emocional.
Durante a audiência do dia 5 de junho, o juiz advertiu Diddy por encarar os jurados e fazer gestos de concordância, ameaçando retirá-lo da sala caso seguisse com tal comportamento. O magistrado ainda reforçou a importância do sigilo do processo, diante de vazamentos recentes.
Semana cinco, 9 a 15 de junho
Além dos depoimentos de “Jane”, na quinta semana, o rapper Ye, conhecido como Kanye West, prestou um depoimento brevemente a favor de Diddy, o rapper chegou ao tribunal federal de Manhattan vestido de branco e entrou pela entrada pública. Depois de 35 minutos, o artista se retirou do local.
Após identificar inconsistências nas declarações do jurado número 6, o juiz decidiu removê-lo do juri, o que reacendeu debates sobre possível indícios de preconceito racial no processo.
No dia 13 de junho, o ex-assistente pessoal de Sean Combs, Jonathan Perez, prestou depoimento e afirmou que o artista costumava andar com grandes quantias em dinheiro e substâncias ilícitas.
Semana seis, 16 a 22 de junho
Nesta terça-feira (17), foi apresentado um vídeo em que mostra Combs e Cassie em um “surto” durante o momento de análise do júri sobre mensagens de texto trocadas entre os dois.
Vídeos longos do “freak-offs” foram exibidos no tribunal para reforçar a tese de coerção e chantagem por parte de Sean Diddy.
O juiz permaneceu com a substituição do jurado afastado por falta de transparência em seu depoimento. A promotoria informou que deve concluir a apresentação da acusação nos próximos dias.
Com o fim dessa etapa, a defesa deve iniciar sua argumentação em sequência. A expectativa é que o júri comece a deliberar já na próxima semana.
Até agora, o julgamento de Sean “Diddy” Combs contou com depoimentos de vítimas, evidências visuais explícitas contundentes e intensos embates legais, incluindo questionamentos sobre possível parcialidade racial entre os jurados.
O julgamento por tráfico sexual envolvendo Sean Diddy Combs já segue na quinta semana de depoimentos. Nesta etapa, quem prestou esclarecimentos foi Jonathan Perez, ex-funcionário do cantor desde dezembro de 2021 até o momento da prisão do cantor.
Ao ser interrogado, Perez fez revelações impactantes dos bastidores das festas organizadas por Diddy, que por ele eram chamadas de “freak offs”, essas que envolviam álcool, drogas e práticas sexuais.
Segundo Jonathan, uma de suas principais funções como assistente era preparar quartos de hotel para as chamadas “noites de rei”, termo associado às “freak offs”. Ele explicou que os funcionários deveriam garantir que o local estivesse completo com tudo o que o rapper pudesse precisar durante um período que variava entre 12 e 24 horas em que permanecia no local, de forma que ele não precisasse solicitar nada a ninguém.
Perez revelou os itens que eram indispensáveis para o cantor, entre eles: bebidas alcoólicas, comidas, músicas, luzes vermelhas, preservativos e outros “itens pessoais” — como óleo de bebê e lubrificantes.
Cantor Sean Diddy foi preso em setembro de 2024 (Foto: reprodução/Samir Hussein/Getty Imagens Embed)
Revelação Inusitada
O que mais chamou atenção durante o depoimento foi a preferência de Diddy em um chamado “lanche” especial em que a equipe do cantor recebeu instruções claras para fornecimento do chamado “Vital Honey” em quantidade abundante.
No Brasil, chamamos esse lanche de “Melzinho do amor”, um estimulante sexual vendido com a promessa de aumentar a libido masculina. Inicialmente conhecido por ser um produto natural, o produto ganhou visibilidade pela semelhança ao Viagra. No ano de 2021 a venda foi proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil) e em 2022 a FDA (Agência reguladora dos EUA) alertou a população sobre o “Vital Honey”, por conter tadalafila em quantidades escondidas, a substância é usada para disfunção erétil.
P. Diddy em festa (Foto: reprodução/Patrick McMullan/Getty Imagens Embed)
Como era o pós-festa
Perez conta que após o fim da “festa”, os funcionários responsáveis pela limpeza tinham a missão de garantir com uma limpeza rigorosa que nenhuma evidência fosse esquecida, pois haviam “muitos lençóis, toalhas e óleos” espalhados e o quarto geralmente se encontrava “um pouco bagunçado e desorganizado”
Por fim, Jonathan relatou que a equipe também era encarregada de oferecer cuidados às mulheres após os encontros. Segundo ele, era comum providenciar “uma boa refeição” e sessões de massagem, já que muitas delas deixavam os eventos extremamente cansadas. Em determinadas situações, chegava-se até a aplicar hidratação intravenosa para que pudessem descansar após o que descreveu como uma “verdadeira maratona sexual”.
A testemunha Jane, pseudônimo utilizado por uma mulher que teve um relacionamento com Sean Combs (P. Diddy), alegou que muitas escolhas feitas durante o relacionamento com o artista foram fruto de uma “pressão emocional“. Ela, que depôs nesta terça-feira (10), afirma que se arrepende do estilo de vida que levou durante o período.
Jane relata alguns acontecimentos da união, como o uso de ecstasy para agradar Diddy. Assim como os encontros sexuais com outros homens eram uma forma que ela achou para se encontrar com o rapper.
Além da relação com Jane, Sean Combs tinha casos com outras pessoas. Na época, entre 2021 e 2023, ele manteve um namoro público com a cantora Yung Miami, enquanto a vida com a testemunha ficava na esfera privada. Ela, no entanto, não aprovava os vínculos externos.
No julgamento ocorrido na segunda-feira (09), a depoente contou uma situação de agressão física entre o casal, resultado de uma discussão motivada pela presença de outra mulher em uma viagem de Diddy. Jane afirmou que o produtor musical a estrangulou e chutou.
Yung Miami
Em 2024, a rapper Yung Miami foi acusada por Lil Rod, que já colaborou com Diddy em produções, de trabalhar como profissional do sexo de Combs, de quem recebiam uma taxa mensal.
Já em agosto do mesmo ano, em um programa do podcast “Caresha Please“, de Yung Miami, a cantora disse que, durante o seu relacionamento com o produtor, as alegações não faziam parte de sua experiência, e por isso, não poderia comentar sobre as acusações.
Yung Miami se defende em programa (Vídeo: Reprodução/YouTube/Revolt)
Ela também comentou sobre a obrigação posta a ela para responder sobre o caso, já que ficou próxima de Diddy durante alguns anos. “Todo mundo está me crucificando, tipo: ‘Você era o maior defensor dele”, ela finaliza dizendo que “eu estava apenas o comemorando enquanto o mundo estava comemorando com ele”. A cantora cita que essas celebrações se refere ao ano de 2023, quando P. Diddy recebeu a chave da cidade de Nova York, ganhou prêmios e estava lançando um novo álbum.
Acusações
Sean Combs enfrenta acusações de extorsão, ameaça de violência e tráfico sexual. Muitas celebridades e pessoas que se relacionaram com o rapper estão envolvidas no caso. Justin Bieber, Jaden Smith e Jay-Z foram alguns dos nomes citados em acusações e teorias.
Desinformações e informações incorretas circularam na mídia, principalmente em relação aos “freak offs”, festas que Diddy promovia com famosos e local em que os supostos crimes cometidos aconteciam.
A rapper brasileira Ajuliacosta fez história na 25ª edição do BET Awards, uma das premiações mais prestigiadas da música e do entretenimento voltada à cultura negra. Realizado na noite da última segunda-feira (09), no Peacock Theater, em Los Angeles, o evento consagrou a artista paulista como melhor artista revelação internacional, colocando seu nome ao lado de grandes destaques da cena global.
Com uma trajetória marcada pela autenticidade e pela união entre arte e identidade, Ajuliacosta se tornou a segunda brasileira a vencer na categoria, após MD Chefe. A cerimônia, promovida pela Black Entertainment Television (BET), reconhece talentos afro-americanos em diversas áreas da cultura e entretenimento.
Presença brasileira em destaque no BET Awards
Além de Ajuliacosta, outras brasileiras marcaram presença entre os indicados: MC Luanna e Any Gabrielly concorreram na categoria Best International Act, enquanto Amabbi, também de São Paulo, disputou o mesmo prêmio de revelação internacional ao lado de Ajuliacosta.
Ao subir ao palco do Peacock Theater para receber o prêmio, Julia agradeceu ao público, aos colegas de cena e à força coletiva que impulsionou sua trajetória. Ela expressou gratidão a todos que a fortaleceram ao longo do caminho, mencionando a mobilização dos rappers e o olhar carinhoso da bancada ao avaliar seu trabalho.
Ajuliacosta vence prêmio de Revelação Internacional no BET Awards (Foto: reprodução/Instagram/@ajuliacosta)
A categoria reuniu artistas de diversas nacionalidades. Entre os nomes concorrentes estavam Abigail Chams (Tanzânia), Shallipopi (Nigéria), Dr Yaro (França), Odeal (Reino Unido) e o sul-africano TxC.
Entre o rap e a moda: a evolução de Ajuliacosta
Nascida e criada em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, Ajuliacosta é considerada um dos nomes mais promissores do rap nacional. Aos 26 anos, coleciona mais de 600 mil seguidores nas redes sociais e já lançou dois projetos de destaque: o EP “AJU” (2022) e o álbum “Brutas Amam, Choram e Sentem Raiva” (2023), com mais de 40 milhões de reproduções nas plataformas digitais.
Ajuliacosta para o BET Awards 2025 (Vídeo: reprodução/Instagram/@ajuliacosta)
A carreira de Ajuliacosta é marcada por letras que misturam crítica social, vivências periféricas e sentimentos íntimos, sempre com forte presença estética. Fora dos palcos, a artista também se destaca no universo da moda. A rapper já criou sua marca própria de roupas, a “ajuliacostashop”, e hoje colabora com grandes marcas do mercado.
Além disso, seu talento e presença levaram a rapper a representar o Brasil na Paris Fashion Week 2024, sendo a única brasileira convidada para o encerramento da temporada. Também se apresentou em eventos internacionais, como o MIL Lisbon, em Portugal, e foi anunciada como atração do festival The Town 2025, no palco de Karol Conká.