Famosos pedem proibição de desenvolvimento de IA superinteligente

Um manifesto idealizado pela organização Future of Life Institute pede a proibição do desenvolvimento de inteligência artificial superinteligente. O abaixo-assinado exige que a ferramenta não seja levada ao público “antes que haja um amplo consenso científico de que isso será feito de forma segura e controlada, e uma forte adesão pública”.

O documento foi assinado por diversas figuras públicas, como o Duque e a Duquesa de Sussex – Príncipe Harry e Meghan Markle – o co-fundador da Apple, Steve Wozniak, o bilionário britânico Richard Branson, o ex-presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Mike Mullen e Susan Rice, ex-conselheira de segurança nacional de Obama.

Contudo, o que surpreendeu a todos foi a assinatura de Steve Bannon e Glenn Beck, duas personalidades que representam a direita americana. Bannon foi assessor e estrategista-chefe da Casa Branca na primeira gestão de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

Conteúdo do manifesto

Ao contrário de outros documentos que apresentam argumentos embasados e com análises críticas, o manifesto escrito pelo Future of Life Institute possui somente 30 palavras.

“Apelamos a uma proibição do desenvolvimento da superinteligência, que não será levantada antes que haja um amplo consenso científico de que isso será feito de forma segura e controlada, e uma forte adesão pública”

Em uma espécie de prefácio, os idealizadores do documento alegam que “muitas empresas líderes de IA têm o objetivo declarado de construir superinteligência na próxima década que possa superar significativamente todos os seres humanos em essencialmente todas as tarefas cognitivas”. Porém, não apresentam nenhuma prova ou indício que ateste o registro.


Parte dos nomes de quem assinou o manifesto (Foto: reprodução/Instagram/@futureoflifeinstitute)

Quem assinou

A carta é direcionada a grandes conglomerados da tecnologia como Google, OpenAI e Meta Platforms. A lista dos que assinaram é extensa e diversificada e conta com mais de 800 nomes.

Como comentário pessoal, o Príncipe Harry acrescentou que o desenvolvimento da inteligência artificial deve estar voltado para o benefício da humanidade, e não para substituí-la. Segundo ele, o verdadeiro indicador de progresso não está na velocidade das inovações, mas na capacidade de conduzi-las com sabedoria — uma oportunidade que não se repete.

Stuart Russell, pioneiro da inteligência artificial ​​e professor de ciência da computação na Universidade da Califórnia, Berkeley, também assinou o manifesto. Ele ressaltou que “É simplesmente uma proposta para exigir medidas de segurança adequadas para uma tecnologia que tem uma chance significativa de causar a extinção humana.”

Yoshua Bengio e Geoffrey Hinton, co-vencedores do Turing Award, o principal prêmio da ciência da computação, uniram seus nomes à lista. Ambos, pioneiros em inteligência artificial, com Stuart Russell.

Personalidades da política também se uniram ao manifesto. A ex-presidente irlandesa Mary Robinson e vários parlamentares britânicos e europeus e ex-membros do Congresso dos Estados Unidos assinaram.

Dos nomes que assinaram a petição, um deles chamou a atenção. Steve Bannon, ex-assessor e ex-estrategista-chefe da Casa Branca no primeiro mandato de Donald Trump.


Anthony Aguirre, diretor-executivo do Future of Life Institute (Foto: reprodução/Instagram/@futureoflifeinstitute)

O instituto

O Future of Life Institute é uma organização se fins lucrativos cujo diretor-executivo é Anthony Aguirre, físico da Universidade da Califórnia. O grupo trabalha com riscos de larga escala, como armas nucleares, biotecnologia e inteligência artificial. Atualmente, seu maior doador é Vitalik Buterin, co-fundador da blockchain Ethereum.

Aguirre quer forçar uma conversa que inclua não apenas grandes empresas de inteligência artificial, mas também políticos nos Estados Unidos, na China e em outros lugares. Ele alega que as visões pró-indústria do governo Trump sobre inteligência artificial precisam de equilíbrio.

Rei Charles mantém laços com filhos, mas distância entre os irmãos continua evidente

O laço entre pai e filho está cada vez mais estreito. Informações apontam uma relação mais próxima entre o Príncipe William e o Rei Charles III. Apesar disto, o relacionamento  da família voltou a ter destaque após o reencontro do rei com o filho caçula, o príncipe Harry. Uma conversa de quase uma hora teria acontecido sem a presença do William, o que levantou suspeitas quanto a atual dinâmica entre os dois, considerando que os irmãos não interagem há bastante tempo.

Relações familiares

O Príncipe William e o Rei Charles se encontram próximos e alinhados no trabalho e no papel da monarquia, relatou uma fonte. Outros relatos disseram que podem acontecer alguns desentendimentos, mas que no fim do dia, ambos possuem o mesmo objetivo. “Como em qualquer relação entre pai e filho, haverão ocasionalmente tensões pessoais e competitivas. (…) Eles são indivíduos motivados com interesses muito semelhantes, como no meio ambiente, conservação, forças armadas e ajuda a comunidades carentes.”, disse a fonte.

Já entre Harry e Charles, a conversa de 54 minutos ocorrida em 10 de setembro no Clarence House, em Londres, marcou um passo significativo em direção à reconciliação para a família do monarca. Porém, os irmãos não se viram durante a viagem de 4 dias do caçula pelo Reino Unido, o que demonstra zero sinais de estabilização na relação.

Segundo informações de próximos à família monárquica, William permanece em posição inversa quanto a uma possível reconciliação depois das falas feitas pelo irmão à instituição em 2020, quando ele e Meghan Markle renunciaram suas funções reais. A rivalidade foi intensificada com entrevistas e documentários, além do livro de memórias lançado em 2023, “O Que Sobra”, que expôs desavenças familiares e contribuiu ainda mais para o atrito dos irmãos.


Posição das esposas de Harry e William acerca do relacionamento dos irmãos (Vídeo: reprodução/Instagram/@carasbrasil)

Resposta ao irmão

Pouco tempo depois do reencontro do príncipe Harry com seu pai, foi a vez do herdeiro da coroa fazer uma visita. Em 23 de setembro, príncipe William voou para Balmoral para um encontro privado com seu pai na Escócia.

Fotos de William foram publicadas do momento em que sai do jato particular no Aeroporto de Aberdeen com uma mochila, ainda vestindo o mesmo terno que usou mais cedo naquele dia quando cumpria um compromisso em Southport com a esposa Kate Middleton.

O encontro reforça que apesar do que muitos veem, há também momento de aproximação na relação de Charles com o primogênito.

Príncipe Harry tem encontro com Rei Charles III e integrante da família real

Príncipe Harry (40), atual Duque de Sussex, esteve recentemente em um encontro reservado e discreto com seu pai, o Rei Charles III (76) no Palácio de Buckingham para tratar de assuntos ainda confidenciais. Neste momento não houve a presença do seu irmão William (43), Príncipe de Gales, com quem não tem conversado há muito tempo devido a conflito de ideias,  e a presença da assessoria do palácio,  levantando hipótese de uma possível reconciliação entre ambos que não conversavam desde 2024.

Briga de família real

O Duque de Sussex esteve envolvido em diversos conflitos com sua família real por criticar publicamente seus desafetos, desavenças e denúncias contra a mídia sensacionalista britânica,  e comentar conversas íntimas com sua avó Rainha Elizabeth falecida em 2022. “Nós tivemos muitas conversas a respeito antes dela morrer, e isso é algo que ela me dava muito apoio. Ela sabia o quanto isso significava para mim e ela está lá em cima me dizendo ‘invista nisso até o fim’”, disse Harry. O Rei Charles III não gostou dessas declarações e achou infundadas.


Série documental "Harry & Megham" (vídeo: Reprodução/youtube/Netflix)

Investimento em documentário e livro

O Duque Harry e sua esposa Duquesa e influenciadora Meghan Markle, que são casados há 7 anos e tem 2 filhos, Archie, de 6 anos e Lilibet, de 4 anos,  juntos investiram na série documental “Harry & Meghan” (2022) com direção de Liz Garbus ganhadora do Emmy (“What Happened, Miss Simone”). A série com seis episódios explora as dificuldades de início de relacionamento do casal e seus desafios até o afastamento de ambos das obrigações reais. Em 2023 Harry lança o livro de memórias, “O Que Sobra” onde relata momentos marcantes de sua vida, inclusive a morte de sua mãe princesa Diana em 1997.

Enquanto esteve no Reino Unido sem a família, o príncipe Harry fez uma visita de solidariedade ao príncipe Edward, Duque de Kent (89) residente no Palácio de Kensington. O Duque é  primo da rainha Elizabeth II, falecida em 2022 e perdeu a esposa, Katharine, Duquesa de Kent, que faleceu em setembro aos 92 anos.

Rei Charles III fez revelação chocante a princesa Diana após nascimento de Harry

Segundo informações divulgadas ao Jornal Dayli Mirror nesta sexta-feira (12), o rei Charles III fez uma revelação significativa a princesa Diana enquanto ela ainda estava no hospital após dar à luz a seu filho Harry. Paul Burrell, ex-mordomo da Família Real Britânica foi quem trouxe as alegações ao público ao lançcar seu livro de memórias, “The Royal Insider”. Além de ex-mordomo, Paul é amigo pessoal de Lady Di.

A revelação feita por Charles III foi de que deixaria a princesa para enfim viver com sua atual esposa, a rainha consorte Camilla. Paul revela que toda a conversa começou com um comentário de Charles sobre os cabelos ruivos do caçula Harry.

O que Charles disse sobre Harry

Diana relatou que, ao ver o filho recém-nascido, Charles comentou sobre o cabelo ruivo do bebê. Diante disso ,ela explicou que a característica vinha do gene Spencer, já que muitos de sua família eram ruivos. Em seguida, Charles teria avirmado que, ao ter um herdeiro, poderia voltar sua atenção para Camila, sua esposa.

O autor do livro ficou conhecido por ser muito próximo de Diana em seus últimos anos viva. Surrell era funcionário pessoal e amigo da princesa, e mais do que isso, se tornou seu confidente. Diana se casou com Charles em 1981. Em 1982 tiveram o seu primeiro filho, o príncipe William, e Harry em 1984. O relacionamento chegou ao fim em 1992, mas assinaram o divórcio apenas em 1996. Um ano depois, Diana morreu em um acidente de carro em Paris.

Em 2005, Charles e Camila trocaram alianças. Os assessores oficiais da monarquia britânica ainda não se manifestaram publicamente sobre o livro de Paul Burrell e as citações. 


Entrevista de Diana que chocou o público (Vídeo: reprodução/Youtube/Cubo Vintage)

Como foi o casamento de Harry e Diana

Na década de setenta o casal se conheceu, em novembro de 1977. Na época, Charles namorava a irmã de Diana, a Sarah, e a convidou para se juntar à familia em uma caçada, na Althrop House. Em 1980 Charles se reconectou com Lady Diana, durante um momento na casa de Philip de Pass em Sussex.


Documentário Diana: Em Suas Próprias Palavras (Vídeo: reprodução/Youtube/National Geographic)

O principe Charles e a princesa Diana se casaram em 29 de julho de 1981, durante uma cerimônia realizada na Catedral de São Paulo. Embora a Abadia de Westmindter seja o local tradicional para casamentos da familia real, assim como a união Kate Middleton com o p´rincipe William, o casal optou pela Catedral, que fornecia capacidade maior para acomodar o número de convidados.

De acordo com a BBC, o casamento foi assistido em audiência televisiva por cerca de 750 milhões de pessoas em 74 países diferentes, com 600 mil pessoas assistindo nas ruas de Londres.

Regras e protocolos marcam encontro do Príncipe Harry com o pai, o Rei Charles

A família real britânica voltou nesta quinta-feira (11) ao centro das atenções devido ao reencontro do Príncipe Harry com seu pai, o Rei Charles III, após um período de tensão marcado por entrevistas e publicações do príncipe que geraram repercussão negativa sobre a monarquia. O encontro, realizado de forma privada e cercado de expectativa da mídia, representa um passo cauteloso na tentativa de reconciliação familiar, enquanto observadores destacam que cada gesto é acompanhado de perto, refletindo a importância de equilibrar  a tradição, o protocolo e a preservação da imagem da realeza.

Encontro privado marca tentativa de reconciliação

Na última quinta-feira (11), o filho mais novo da Princesa Diana e do Rei Charles III precisou seguir uma série de regras rigorosas durante seus recentes encontros com o monarca e a visita ao túmulo da Rainha Elizabeth II, conforme relatos de fontes próximas à família real e informações divulgadas pela BBC. Esses protocolos foram estabelecidos pelo Rei para garantir que os momentos fossem discretos e respeitosos, evitando qualquer exposição midiática ou conflito público.

Entre as principais regras, destaca-se a total privacidade. Nenhuma fotografia, gravação de vídeo ou postagem em redes sociais foi permitida durante a visita ao túmulo da rainha em Windsor. Fontes afirmam que o objetivo do pai do príncipe William era preservar a memória da mãe e transformar a ocasião em um gesto de respeito, sem a interferência da mídia.


https://www.youtube.com/watch?v=6dVnxSTcEaM

Encontro do Duque de Sussex com o monarca (Vídeo: reprodução/YouTube/@EntertainmentTonight)

Além disso, Harry foi instruído a não conceder entrevistas ou comentar publicamente sobre os encontros, incluindo o chá privado que teve com Charles em Londres, no primeiro encontro presencial entre pai e filho desde fevereiro de 2024. O Duque de Sussex também deveria assegurar que sua equipe de comunicação não divulgasse informações sobre o conteúdo das conversas.

Cooperação de Harry diante das orientações

Outra exigência significativa envolveu o cumprimento rigoroso do protocolo da família real. O marido de Meghan Markle precisou seguir as normas oficiais, mantendo postura formal e reservada durante os encontros. O acesso de terceiros foi restrito, permitindo apenas a participação das equipes essenciais para coordenar a logística dos eventos.

As normas indicam a intenção do Rei Charles de manter controle sobre a situação e buscar uma aproximação com o Duque de Sussex, preservando a imagem da monarquia. Mesmo com as restrições, o príncipe demonstrou colaboração, dizendo de forma breve que seu pai estava “ótimo” ao ser questionado pelos jornalistas.

Especialistas em protocolo real destacam que medidas como essas são frequentes em situações sensíveis de reconciliação familiar, sobretudo quando se trata de figuras públicas de grande destaque. Para Harry, cumprir essas regras representa um passo cuidadoso rumo à aproximação com o pai, mesmo que a relação completa entre os membros da família real continue complexa e tensa.

Príncipe Harry e rei Charles III têm encontro privado após longo período de afastamento

Depois de mais de um ano e meio afastados, o príncipe Harry e o rei Charles III se reuniram em um encontro privado em Londres, indicando uma possível tentativa de reaproximação entre pai e filho. A reunião, que aconteceu na Clarence House, sem a presença de assessores, teve duração aproximada de uma hora e representou um momento importante, embora discreto, na delicada relação entre dois membros da família real.

Sinais de tentativa de reconciliação

Após um longo período afastados, o príncipe Harry e o monarca Charles III se reuniram nesta quarta-feira (10) em Londres. O encontro ocorreu na Clarence Hoyuse, residência oficial do monarca, e durou aproximadamente uma hora, sendo um momento exclusivo para pai e filho, sem a participação de conselheiros ou parentes.

Apesar de breve, fontes ligadas à família real garantem que o encontro teve um forte impacto emocional. Harry teria se planejado para manter a agenda vazia durante todo o dia, assegurando assim, a chance de se encontrar com o pai. De acordo com observadores, o objetivo é indicar um esforço para reestruturar a relação entre ambos.


Príncipe Harry e rei Charles III na International Year Of The Reef, em 2018 (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/WPA Pool)

Tensão familiar ainda influencia a relação

O encontro é resultado de conversas reservadas entre representantes do príncipe e integrantes do time real, interpretados como um primeiro passo para reconectar pai e filho. Embora esse gesto de reconciliação, Harry e William não se aproximaram, com o príncipe William mantendo-se afastado do irmão. Segundo informações de bastidores, William mantém uma desconfiança em relação a Harry, apontando a exposição pública e a invasão de privacidade em episódios passados como razões para a distância.

Especialistas em realeza indicam que a persistência da conexão entre Harry e Charles será determinada pela discrição do príncipe. A confiança, que foi afetada em encontros anteriores, é crucial para que a relação possa se consolidar de forma duradoura.

Príncipe Harry é inocentado de acusação de intimidação em ONG na África

O príncipe Harry foi absolvido da acusação de intimidação feita por Sophie Chandauka, presidente da ONG Sentebale, organização que ele mesmo ajudou a fundar em 2006 para combater o HIV e a AIDS na África. O caso ganhou destaque entre março e abril, quando Chandauka acusou publicamente Harry de tentar forçá-la a sair do cargo usando pressão e assédio. Depois disso, tanto Harry quanto o cofundador da ONG, o príncipe Seeiso de Lesoto, anunciaram que estavam deixando a entidade.

Tudo começou quando membros do conselho da Sentebale pediram que Sophie deixasse a presidência por má gestão. Ela se recusou, o que levou à renúncia de outros integrantes da diretoria e, em seguida, à saída dos dois príncipes. Em entrevista ao canal britânico Sky News, Chandauka disse que sofreu “intimidação” por parte de Harry. Ele, por sua vez, rebateu as falas em um comunicado oficial, dizendo que tudo não passava de mentiras.

Investigação conclui que não houve assédio

Diante da situação, a Comissão Britânica de Organizações de Caridade abriu uma investigação para apurar os acontecimentos. O relatório final saiu nesta quarta-feira (6) e não encontrou nenhuma prova de que Harry tenha assediado alguém ou praticado intimidação dentro da ONG. Também não houve qualquer evidência de misoginia ou preconceito racial, como chegou a ser sugerido.


Príncipe Harry (Foto: reprodução/Max Mumby/Getty Images Embed)

Apesar disso, o órgão criticou duramente a forma como toda a briga interna foi exposta ao público. Segundo o documento, esse desgaste acabou afetando diretamente a imagem da Sentebale, que já vinha enfrentando dificuldades administrativas. Para a comissão, todos os envolvidos deveriam ter resolvido os problemas de forma mais discreta e profissional.

Sentebale foi fundada em homenagem a Diana

A Sentebale sempre teve um significado especial para Harry, já que foi criada em homenagem à sua mãe, a princesa Diana, que era muito engajada na luta contra o HIV. Desde que rompeu com a monarquia britânica em 2020 e foi morar nos Estados Unidos com Meghan Markle, Harry manteve poucos vínculos institucionais e a ONG era um dos últimos.

Com o caso encerrado e os fundadores fora da organização, a Sentebale agora tenta seguir em frente com uma nova gestão. Já Harry continua focado na sua vida fora da realeza e nos projetos sociais e empresariais que possui, ao lado da esposa, em solo americano.

Meghan e Harry levam Archie à praia e reafirmam escolha por vida discreta

Em um raro momento de lazer em público, Meghan Markle e o príncipe Harry foram vistos na companhia do filho Archie em uma praia próxima a Santa Bárbara, na Califórnia. Em meio ao clima ensolarado, o casal incentivou o filho a pegar ondas, mantendo, ao mesmo tempo, sua postura discreta quanto à exposição das crianças.

Privacidade dos filhos é escolha consciente de Meghan e Harry

Meghan Markle, 44, e o príncipe Harry, 40, foram vistos aproveitando uma rara folga em família na última sexta-feira (1), em uma praia próxima a Santa Bárbara, na Califórnia. Ao lado do filho mais velho, Archie, de 6 anos, o casal aproveitou o tempo ensolarado para incentivar o menino a pegar suas primeiras ondas.

Conforme o fotógrafo que registrou o momento, enquanto Archie tentava se equilibrar na prancha com a ajuda de instrutores, os pais se mantiveram mais reservados, conversando com alguns frequentadores da praia e acompanhando tudo de longe, em clima tranquilo e descontraído.

Embora o momento em família pareça simples, não é comum vermos imagens dos filhos de Harry e Meghan em público — e isso é totalmente intencional. O casal mantém uma posição firme em proteger a privacidade de Archie e da filha mais nova, Lilibet Diana, de 4 anos.


Meghan e Harry com os filhos na praia (Foto: Reprodução/The Grosby Group)


Meghan e Harry com os filhos na praia (Foto: Reprodução/The Grosby Group)


Fontes próximas ao casal, em conversa com a People em 2024, explicaram que Harry, em especial, tem motivos profundos para essa escolha. A morte de sua mãe, a princesa Diana, em um trágico acidente de carro em 1997 enquanto fugia de paparazzi, continua a impactá-lo até hoje.

“Harry não pretende esconder seus filhos, mas sim garantir a segurança deles. Seu desejo é que Archie e Lilibet tenham uma infância normal, longe de riscos e da exposição constante. Como pai e marido, ele está determinado a evitar que tragédias do passado se repitam,” contou uma fonte próxima.

Longe da realeza, casal ainda lida com as sombras do passado

Pessoas ligadas ao príncipe também afirmaram à publicação que ele acredita que o rei Charles III poderia interceder para garantir um esquema de segurança mais sólido para sua família. O Palácio de Buckingham, por sua vez, evitou comentar oficialmente sobre o assunto, mas uma fonte do palácio declarou que a ideia de que a segurança de Harry depende do monarca é “completamente equivocada”.

Vivendo nos Estados Unidos desde que deixaram suas funções como membros seniores da monarquia britânica, Meghan e Harry seguem tentando construir uma rotina mais livre para seus filhos — mesmo que o peso do legado real ainda ronde, inevitavelmente, a vida da família.

Príncipe Harry tenta reconciliação e compartilha agenda com Charles 3º e William

Em um novo gesto que pode ser reconhecido como uma forma de reconciliação, o Príncipe Harry ofereceu ao Rei Charles 3º e ao Príncipe William acesso total à sua agenda de compromissos oficiais, após longos anos de afastamento e também diversos conflitos com a família real britânica. A proposta também abrange todos os compromissos de Meghan Markle e tem como finalidade evitar que os Sussex ofusquem os eventos da monarquia nas páginas da imprensa.

Segundo fontes ligadas ao Palácio, Harry quer garantir que seus compromissos não coincidam com os da família real, por já ter gerado no passado, inúmeras disputas por atenção e também por cobertura da mídia. Um caso recente foi a viagem do duque à Angola, que acabou roubando a cena e ofuscou o 78º aniversário da Rainha Camilla e toda a cobertura do evento.

Segundo um insider ouvido pelo “Mail”, “Harry mudou sua forma de pensar” e deseja reduzir os conflitos públicos com a realeza. “Antes, os Sussex apreciavam ou até incentivavam as disputas de visibilidade. Agora, o tom é outro: ele quer reconstruir pontes e evitar confrontos”, declarou a fonte.

Primeira reunião entre os times em anos

A iniciativa de Harry ocorreu apenas algumas semanas após uma reunião inédita entre seus assessores e representantes do Rei Charles, que foi realizada em Londres no início de julho. Meredith Maines, diretora de comunicação de Harry, viajou do estado da Califórnia até o Reino Unido, onde se encontrou com Tobyn Andreae, secretário de comunicações do rei, em um clube privado próximo à Clarence House.


Reunião entre Meredith Maines e Tobyn Andreae (Foto: Reprodução/Press Reader)

Foi a primeira reunião entre as equipes em anos, e fontes próximas a ela a descreveram como “um bom primeiro passo”. Embora o clima tenha sido um pouco reservado, essa movimentação foi vista como um sinal de que ambas as partes estão abertas ao diálogo.

O príncipe vê a decisão de compartilhar sua agenda como um “gesto significativo”, segundo uma fonte próxima. Embora tenha algumas reservas sobre a estrutura e o controle da chamada “máquina real”, ele acredita que permitir que o Palácio acompanhe seus passos pode facilitar a organização de encontros e evitar mal-entendidos.

Possível reencontro presencial com Charles

Além do mais, o compartilhamento da agenda tem um grande potencial prático: pode tornar mais fácil a organização de um reencontro entre Harry e Charles. Eles não se encontram desde fevereiro de 2024, que foi quando o príncipe fez uma viagem de emergência ao Reino Unido devido ao diagnóstico de câncer do pai. Na época, a visita durou apenas 45 minutos.


Príncipe Harry e Rei Charles (Foto: Reprodução/CNN Brasil)

“Se a família souber com antecedência onde Harry estará, pode se planejar para um eventual encontro”, afirmou um interlocutor ao “Mail on Sunday”. A esperança, ainda segundo a fonte, é que os dois lados “sigam em frente” e abandonem a postura combativa que marcou os últimos anos.

William permanece resistente ao contato

Mesmo com sua nova estratégia, a relação entre Harry e seu irmão, o Príncipe William, ainda é cheia de tensões. Eles não se falam há anos, e fontes indicam que o herdeiro do trono está mais hesitante do que Charles. Ainda assim, a oferta de agenda também foi estendida ao Palácio de Kensington, sede do príncipe de Gales.

Em maio, durante entrevista à BBC, Harry falou abertamente sobre o desejo de se reconciliar com a família. “Eu adoraria me reconectar com eles. Não faz mais sentido continuar lutando. Só não sei quanto tempo meu pai ainda tem”, afirmou, em referência à saúde fragilizada do rei.


Entrevista de Príncipe Harry para a BBC (Vídeo: Reprodução/YouTube/BBC News)

Desde que deixou suas funções reais em 2020 e se mudou para os Estados Unidos com Meghan Markle, Harry protagonizou episódios que aumentaram a tensão com a monarquia. Além da explosiva entrevista a Oprah Winfrey em 2021, em que Meghan denunciou racismo dentro da família real, ele lançou a autobiografia Spare e a série documental Harry & Meghan, na Netflix — ambos recheados de críticas à instituição.

Fontes confirmam que príncipe Harry e Meghan Markle não planejam retornar ao Reino Unido

No começo de julho, as equipes do filho mais novo de lady Diana e sua companheira, a atriz de “Suits”, se encontraram com a assessoria do monarca, o que gerou rumores sobre mudanças na vida do casal. Além disso, o desempenho abaixo do esperado de seus projetos profissionais tem chamado atenção. Apesar disso, fontes próximas afirmam que Harry e Meghan não planejam alterar seus planos e continuam focados na vida que construíram fora do Reino Unido.

Encontro oficial entre equipes  gera especulações

No dia 9 de julho, representantes do príncipe Harry e da duquesa Meghan se reuniram com membros da equipe de comunicação do rei Charles III. Estiveram presentes Meredith Maines, chefe de gabinete e diretora de comunicação de Harry, Liam Maguire, porta-voz oficial do casal no Reino Unido, e Tobyn Andreae, secretário de comunicação da monarquia. Embora o conteúdo da reunião não tenha sido divulgado, o encontro gerou especulações na imprensa internacional, que levantou a possibilidade de que o casal esteja considerando um retorno ao Reino Unido.


Imprensa britânica fala sobre reconciliação dos membros da realeza (Video: reprodução/YouTube/Talktv)

Fontes garantem que casal permanece vivendo na Califórnia

No entanto, fontes próximas aos duques de Sussex negaram esses rumores, afirmando que eles não planejam deixar os Estados Unidos, onde vivem desde 2020 após se afastarem de seus deveres oficiais na família real. Harry pretende realizar visitas pontuais ao seu país natal para atender compromissos filantrópicos e institucionais, sem intenção de se mudar definitivamente. O encontro foi interpretado como um sinal promissor para a retomada do diálogo entre o príncipe  e seu pai, o rei Charles. Fontes comentaram que “conversar é sempre melhor”, sugerindo que essa iniciativa pode marcar o início da reconciliação após anos de afastamento.

Produções da Netflix com o casal não alcançam audiência

No âmbito profissional, Harry e Meghan têm enfrentado dificuldades em relação ao acordo firmado com a Netflix, estimado em aproximadamente US$ 100 milhões. Apesar de o documentário “Harry & Meghan” ter atraído ampla atenção no lançamento, outras produções lançadas posteriormente, como “Heart of Invictus” e “With Love, Meghan”, não repercutiram com a mesma força e apresentaram desempenho mais discreto em audiência. Com a repercussão limitada de suas últimas produções, cresceram as dúvidas sobre a continuidade do acordo com a Netflix. Enquanto isso, o casal mantém suas atividades nos Estados Unidos, onde construiu uma nova rotina ao lado dos filhos, Archie e Lilibet, e descarta qualquer mudança para fora do país.