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A Semana de Alta-Costura em Paris teve um dos momentos mais marcantes com a apresentação da coleção de Inverno 2025 de Giambattista Valli. Em vez de um desfile convencional, o estilista italiano abriu as portas de seu ateliê para um evento exclusivo, em que moda, arte e reconhecimento institucion
Homenagem do governo francês
Durante a noite, além de apresentar a coleção Nº29, Valli foi homenageado pelo Ministério da Cultura da França com a promoção ao título de Oficial da Ordem das Artes e Letras. A honraria, uma das mais relevantes do setor cultural francês, reconhece sua contribuição para a valorização do savoir-faire local e sua influência na alta-costura contemporânea.
Giambattista Valli recebe o título de Oficial da Ordem das Artes e Letras (Foto: reprodução/Instagram/@giambattistavalliparis)
Alta-costura como experiência
No ambiente acolhedor e sofisticado do ateliê, os convidados circularam livremente entre as criações expostas, em uma proposta que aproximava a moda de uma instalação artística. A coleção impressionou pelo uso de tecidos leves e paleta em tons pastel, remetendo ao universo visual de pintores do Rococó como Watteau e Fragonard.
Coleção Inverno 2025 de Giambattista Valli (Foto: reprodução/Instagram/@giambattistavalliparis)
As peças, que dispensavam estruturas rígidas, revelavam fluidez e delicadeza em cada detalhe — desde os drapeados até as flores artesanais aplicadas nos vestidos. A opção por uma apresentação mais íntima reforçou o caráter pessoal da ocasião.
Celebração e referências femininas
Ao lado de amigas e colaboradoras próximas — suas conhecidas “Valli Girls” —, Giambattista Valli celebrou não apenas seu trabalho, mas também os vínculos que inspiram sua visão estética.
Giambattista Valli agradece as "Garotas Valli" originais e aos amigos da Maison por terem assistido ao desfile (Foto: reprodução/Instagram/@giambattistavalliparis)
Entre as convidadas estavam nomes como Giovanna Engelbert, Bianca Brandolini, Sabine Getty, Eugenie Niarchos e Lauren Santo Domingo, representantes do estilo feminino que o estilista constantemente homenageia: elegante, confiante e atemporal.
A coleção da Schiaparelli batizada de “Back to the Future”, é um testemunho da genialidade de Daniel Roseberry em reinterpretar o legado da maison. Apresentada nesta segunda (7), no histórico Petit Palais em Paris, a coleção, embora não remeta diretamente ao filme homônimo, mergulha em uma “viagem no tempo” conceitual.
“Sci-chic”: glamour vintage e elementos futuristas
Roseberry transportou a audiência para junho de 1940, quando Elsa Schiaparelli partiu de uma Paris em guerra para Nova York, misturando essa resiliência histórica com um futuro de estética tecnológica óbvia.
A paleta de cores dominante é preto, com toques de branco, vermelho intenso e prata, evocando uma sensação de “Polaroid antiga”. As silhuetas remetem aos anos 1940, com bainhas curtas e fluidas, e também incorporam a opulência dos anos 80 em ombros exagerados e ternos acolchoados.
Coleção "Back to the Future" de Daniel Roseberry para Schiaparelli reinterpreta o legado da grife unindo elementos surrealistas e futuristas (Víde: reprodução/Instagram/@schiaparelli)
O surrealismo reinventado
O surrealismo, que é a alma da Schiaparelli, foi reinventado. Daniel Roseberry mergulhou nos arquivos da maison para trazer códigos icônicos inspirados nas colaborações de Elsa com Salvador Dalí. Um dos grandes destaques é o vestido com o “coração pulsante” nas costas, baseado em uma obra de Dalí de 1953, que parece imitar um coração real com pulsações mecânicas. Outra peça hipnotizante é um vestido escultural vermelho que cria uma ilusão de ótica de que a modelo está andando de costas.
“O coração pulsante da alta-escultura” por Daniel Roseberry (Vídeo: reprodução/Instagram/@danielroseberry)
A capa “Apollo of Versailles” de 1938 foi reimaginada com explosões metálicas que remetem a galáxias e constelações. A ausência de corsets rígidos, uma marca de coleções anteriores de Roseberry, permite uma fluidez e liberdade maiores, refletindo uma evolução no estilo do designer. Os acessórios, como brincos descoordenados em latão martelado e sandálias com bordados de fita métrica metálica, adicionam um toque final à estética surreal e luxuosa.
Schiaparelli, inverno 2025 alta-costura/Capa da coleção Zodiac do inverno de 1938-39 está no The Metropolitan Museum of Art em NY/Elsie de Wolfen na década de 1930 usando a capa "Apollo of Versailles" (Foto: reprodução/schiaparelli)
A apresentação no número 21 da Place Vendôme, onde Elsa Schiaparelli fundou seu ateliê, solidificou a conexão da coleção com a rica história da casa de moda. A presença de celebridades como Dua Lipa e Cardi B na primeira fila sublinhou o impacto e a relevância cultural desta coleção que, sem dúvida, deixará sua marca na história da alta-costura.
Como já virou tradição, a Schiaparelli foi a responsável por abrir oficialmente a temporada de alta-costura em Paris. Na manhã desta segunda-feira (07), a maison apresentou sua coleção de Inverno 2025 em um cenário digno do legado surrealista deixado por Elsa Schiaparelli, sob a direção criativa de Daniel Roseberry.
A primeira fila, como de costume, estava repleta de celebridades, fashionistas e amigas da marca. Dua Lipa, Hunter Schafer, Cardi B e Karol G chamaram atenção não só pela presença marcante, mas pelos looks que usram para assistir ao desfile.
Dua Lipa e Hunter Schafer
Uma das mais aguardadas do desfile, Dua Lipa chegou usando um vestido branco coberto por plumas, com fenda frontal e recorte no busto, com sapatos pretos estilo Mary Jane e brincos grandes em preto e branco, a cantora britânica trouxe ainda um toque retrô que contrastava com o ar futurista do vestido.
Dua Lipa no desfile da Schiaparelli (Foto:Reprodução/Jacopo Raule/Getty Imagens Embed)
Hunter Schafer destacou-se na fila A do desfile da Schiaparelli, usando um deslumbrante vestido listrado em verde-menta e creme. A peça, com visual retrô-chic e modelagem estruturada, Hunter complementou o look com um coque baixo e brincos statement de pérola e cristais.
Hunter Schafer no desfile da Schiaparelli (Foto:Reprodução/Jacopo Raule/Getty Imagens Embed)
Conhecida por sua personalidade explosiva e estilo marcante, Cardi B fez uma entrada memorável no desfile ao surgir com um vestido preto de veludo que trazia mangas largas e detalhes de franjas em pérolas, mas o ponto alto do look foi o corvo vivo que ela carregava em seu braço.
Cardi B no desfile da Schiaparelli (Foto:Reprodução/Jacopo Raule/Getty Imagens Embed)
Karol G
Enquanto Cardi apostava no maximalismo, Karol G trouxe um visual que unia sensualidade e sofisticação. A cantora colombiana vestiu um vestido preto estilo sereia, com corset ajustado ao corpo e uma longa cauda, o vestido valorizava suas curvas.
Karol G no desfile da Schiaparelli (Foto:Reprodução/Jacopo Raule/Getty Imagens Embed)
A Semana de Alta-Costura de Paris segue até a próxima quinta-feira, 11 de julho, com desfiles de nomes como Dior, Chanel, Valentino e Jean Paul Gaultier. A programação reúne as principais grifes do circuito couture e promete novas tendências, interpretações criativas e momentos de grande repercussão no mundo da moda.
Ontem (06), Michael Rider fez o seu debut pela Celine, um dia antes do calendário oficial da Semana da Alta-Costura de inverno 2025. Michael entrou na marca francesa após a saída de Heidi Slimane, que ficou na direção criativa da Celine por seis anos. Esse foi o primeiro desfile da marca, já que os antigos diretores criativos preferiam ficar de fora das Semanas de Moda, e divulgar suas peças através de vídeos. Confira agora tudo sobre o desfile de Celine.
Celine chama atenção ao se encontrar com o passado
Apesar de ser a primeira vez como diretor criativo de uma marca, Michael Rider tem vasta experiência, tendo trabalhado na Ralph Lauren e Balenciaga. Rider também já havia trabalhado brevemente na Celine, quando a marca estava sob o comando de Phoebe Philo. Apesar de não ter um histórico de desfiles marcantes, é possível ver que Rider respeitou as tradições da marca, principalmente de quando estava sob o comando de Phoebe Philo.
O desfile aconteceu na sede da marca, em Paris, mais especificamente no pátio do edifício. As peças em alfaiataria – que lembraram muito o estilo de Slimane -, também possuíam silhuetas diversas, remetendo às peças de Silo, em uma mistura de nostalgia e inovação para o futuro. Apesar de apresentar muitas peças coloridas – como vermelho, verde e azul -, Rider não deixou de lado os tons mais sóbrios, como preto, marrom e bege.
Desfile da marca Celine em Paris (Vídeo: reprodução/YouTube/@FashionFeed)
As peças também haviam uma mistura de juventude e elegância. Através de peças mais esportivas, como as calças skinnys, camisas mais largas, jaquetas e trench coats. Além das peças de roupas, Rider aproveitou para lançar uma versão nova da bolsa Luggage.
Sobre a marca Celine
A marca homônima foi fundada em 1945, em Paris, por Céline Vipiana e seu marido. Inicialmente, a marca confeccionava sapatos infantis. Foi apenas em 1960, que a fundadora decidiu expandir os negócios, criando a primeira coleção prêt-a-porter feminina, além de acessórios de couro.
Em 1987, Bernard Arnaut começou a fazer investimentos na marca, até que em 1996, a LVMH fez a aquisição da Celine. Um dos diretores criativos da marca, foi Michael Kors, que ficou no cargo de 1997 até 2003. Phoebe Philo, ficou de 2008 a 2018 na direção criativa, e marcou sua passagem através do minimalismo e elegância, além do lançamento da bolsa Luggage, a mais icônica da marca.
O estilista Simon Porte Jacquemus transformou o Palácio de Versailles em uma verdadeira passarela de sonhos ao apresentar sua nova coleção neste domingo (29), durante a Paris Fashion Week. Com um cenário histórico de tirar o fôlego, a apresentação atraiu uma constelação de estrelas do cinema, da música e do universo fashion e fez mais uma vez que seus desfiles memoráveis da marca.
Famosos que compareceram ao desfile
Entre os destaques, Matthew McConaughey surgiu acompanhado da esposa Camila Alves, exibindo sintonia em looks sóbrios e refinados. O casal chamou atenção ao posar com tranquilidade em meio ao glamour francês, provando mais uma vez que elegância e carisma caminham juntos. Camila apostou em alfaiataria oversized, enquanto Matthew surgiu com blazer claro e sapatos clássicos.
Matthew McConaughey e Camila Alves McConaughey no desfile do Jacquemus (Foto/Reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images)
Emma Roberts foi uma das primeiras a atrair os flashes. Com saia de tule volumosa e top preto, ela combinou feminilidade e atitude. O look foi finalizado com óculos escuros e cabelo preso, em um visual moderno e ousado. Ao seu lado, Gillian Anderson manteve a aura de sofisticação com um vestido preto de gola alta e acessórios discretos, apostando em um styling mais atemporal para o desfile.
Emma Roberts e Gillian Anderson no no desfile do Jacquemus (Foto/Reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images)
Desfile em um lugar histórico
O desfile de Simon Porte Jacquemus ocorreu no histórico Palácio de Versailles, trazendo uma coleção que une simplicidade e elegância de forma impecável. As peças apresentadas refletiram a essência da marca, destacando cortes minimalistas, uma paleta de cores neutras e tecidos fluidos que remetem à leveza e ao frescor característicos do estilista. O desfile explorou formas suaves e naturais, criando um contraste harmonioso com a grandiosidade do cenário histórico.
O estilista Simon Porte Jacquemus mostrou mais uma vez seu domínio em transformar sua própria história em arte no encerramento da temporada masculina de Paris, neste domingo (29). No suntuoso Palácio de Versalhes, seu desfile foi um lembrete de que o designer é um contador de histórias visuais e, com certeza, um mestre da alta-costura.
Imagens da memória da família de Jacquemus como inspiração para sua nova coleção (Foto/reprodução: Instagram/@jacquemus)
Uma leitura bucólica da moda no Campo de Versalhes
O desfile da coleção “Le Paysan” (O Camponês) para o inverno 2025/2026 foi uma onde às raízes rurais de Jacquemus. Na Orangerie, que é não só uma estufa de cítricos luxuosa, mas um grande e elegante jardim de inverno, parte da magnificência do Palácio, o designer teceu uma narrativa que combinou elegância rústica com habilidade artesanal.
Jacquemus apresenta "Le Paysan", coleção inverno 2025/2026 da marca, em 29 de junho, no Palácio de Versalhes, França (Foto/reprodução: Instagram/@jacquemus)
Com “Le Paysan”, o designer quis ir além da sua bolsa micro-mini que dominou as redes sociais e fez um convite para observarmos como ele vem aprimorando sua técnica e execução. Em peças majoritariamente “planas”, ele expandiu, plissou e inverteu silhuetas, como vestidos que pareciam ter sido usados do avesso. Havia claras referências ao ‘New Look’, volumes estratégicos e, sobretudo, um desejo evidente de mostrar a lapidação de seus acabamentos.
“Le Chiquito", bolsa minúscula lançada em 2018 na coleção outono/inverno que causou alvoroço nas redes sociais e na imprensa de moda (Foto/reprodução: Instagram/@my.bag.diary)
A arte do storytelling dominada
As imagens de Jacquemus se tornam instantaneamente virais, quase nos fazendo esquecer que estamos consumindo moda. Ele é um expert em nos levar para seu universo pessoal, seja por pores do sol paradisíacos, campos de lavanda ou pomares de frutas.
Em “La Croisière” (FW 2025) ele resgatou a alta-costura francesa e o glamour de Hollywood em um cenário intimista de um apartamento projetado por Auguste Perret. A coleção foi apresentada em janeiro, marcando seu retorno ao calendário oficial da Paris Fashion Week, após um hiato de alguns anos, como uma imersão nos anos 1950. Silhuetas A-line, casacos ópera com estampa animal, luvas de couro longas e saias de poá com caudas dramáticas, remetiam a um estilo mais “adulto” e clássico.
"La Croisière" desfile da Fashion Week 2025 de Jacquemus (Foto/reprodução: Instagram/@jacquemus)
Antes disso, para celebrar os 15 anos da marca com a coleção Cruise 2025 (AW24), Jacquemus transportou seu público para a icônica Casa Malaparte, em Capri, em uma homenagem vibrante ao filme ‘New Wave’ e à sensualidade descontraída de Brigitte Bardot, reafirmando sua conexão com o Mediterrâneo e a arte de criar atmosferas inesquecíveis.
Coleção Cruise 2025, Casa Malaparte, em Capri, ilha da Itália (Foto/reprodução: Instagram/@jacquemus)
A coleção “Le Paysan” sinaliza um amadurecimento na marca, onde o produto e sua confecção são tão importantes quanto a imagem. Ele nos levou de volta à sua infância no campo, mas com a bagagem de quem domina a técnica e a narrativa, provando que sua trajetória é um contínuo aprimoramento entre raízes, arte e sofisticação.
Beyoncé está aproveitando Paris ao máximo. Além de comandar a agitada turnê “CowboyCarter” — que contou com participações de nomes como Miley Cyrus e Jay-Z —, a artista também tem reservado espaço para a moda em sua agenda na capital francesa.
Beyoncé e Jay-Z brilham em Paris
Nesta terça-feira (24), antes de conferir a nova coleção da Louis Vuitton, Beyoncé visitou a Fondation Louis Vuitton. A presença da cantora e de Jay-Z transformou Paris em cenário de um espetáculo que uniu moda e música. O casal marcou presença no desfile masculino da grife para a temporada primavera/verão 2026, sob direção criativa de Pharrell Williams.
Casal Carter chama atenção ao chegar ao desfile do amigo Pharrell Williams (Vídeo: reprodução/YouTube/@AssociatedPress)
Sentados na primeira fila, Bey e Jay-Z foram o centro das atenções, Pharrell presenteou Beyoncé com uma bolsa direto da passarela. Para a ocasião, a Queen B. elegeu um look denim sob medida, com um chapéu de cowboy e um casaco de pele em tom vinho em complemento, dentro da estética de sua era “Cowboy Carter”.
Beyoncé leva o western à alta costura parisiense
Um dos looks mais comentados de Beyoncé pelas ruas de Paris foi usado durante a visita à Fondation Louis Vuitton: um conjunto branco elegante da Stella McCartney, composto por um blazer oversized trespassado e calças de lã de pernas largas. Para complementar o visual sofisticado, ela usou sapatos brancos de bico fino e um chapéu de cowboy na cor marfim. Uma pequena bolsa amarela adicionou um toque vibrante, contrastando com a monocromia do conjunto.
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Beyoncé faz visita à Fondation Louis Vuitton antes do desfile da grife em Paris (Foto/reprodução: Instagram/@beyonce)
Shows surpresa inesquecíveis
A passagem do casal por Paris não foi apenas sobre moda. Beyoncé estava na cidade para a etapa europeia de sua “CowboyCarter Tour” no Stade de France. Os fãs foram à loucura no domingo (22) quando Jay-Z fez uma aparição surpresa no palco, a primeira em sete anos. Juntos, eletrizaram a plateia com hits como “Crazy in Love”, “Drunk in Love” e um remix de “Partition”. Ainda teve a inesperada participação de Miley Cyrus, que cantou “II Most Wanted” com Beyoncé, e a presença de familiares como o sobrinho de Beyoncé, Julez Smith, no desfile da Louis Vuitton.
A Dior acaba de dar um passo ousado e elegante ao anunciar Kylian Mbappé, atacante do Real Madrid e estrela da seleção francesa, como seu novo embaixador global. A novidade foi revelada às vésperas da estreia de Jonathan Anderson como diretor criativo da Dior Homme, marcada para o dia 27 de junho, em Paris. E a escolha não poderia ser mais simbólica: Mbappé representa uma geração que se movimenta com fluidez entre esportes, moda, ativismo e estilo.
Mas, essa parceria não é inédita. O craque já havia colaborado com a Dior em 2021, em campanhas da linha masculina e também do perfume Sauvage. Agora, no entanto, o vínculo se fortalece: Mbappé é apresentado como o novo “rosto da Dior”, em um momento estratégico para a marca que inicia um novo capítulo sob o olhar inovador de Anderson.
A campanha que revelou tudo
O anúncio veio acompanhado de um teaser visual impactante, onde Mbappé aparece com dois visuais assinados pela maison: primeiro, um blazer cinza-claro com camisa listrada e gravata azul e vermelha; depois, um smoking preto clássico com gravata borboleta. O vídeo termina com a palavra “Dior”, em tela preta, como se fosse a assinatura de um manifesto.
Com seu olhar firme e postura impecável, Mbappé traduz o que parece ser o novo código da Dior: sofisticação com autenticidade, elegância com atitude. Para Jonathan Anderson, o craque francês é “uma inspiração no esporte e além dele, e a voz de uma geração”. E não é difícil entender por quê.
Mbappé, elegância e presença marcante (Vídeo: reprodução/Instagram/@k.mbappe)
Jonathan Anderson: o novo maestro da Dior Homme
A expectativa em torno da estreia de Anderson na Dior Homme é altíssima. Reconhecido por seu trabalho à frente da LOEWE e por sua estética que mistura arte, ironia e desejo, ele assume agora um dos cargos mais prestigiados da moda masculina mundial. E mais: é o primeiro designer desde o próprio Christian Dior a ter controle criativo sobre as três principais frentes da maison — moda feminina, masculina e alta-costura.
O desfile de estreia, que acontece nesta sexta-feira (27) em Paris, promete mostrar ao mundo como Anderson pretende reposicionar a Dior no cenário da moda contemporânea. E usar Mbappé como símbolo desta virada já é, por si só, um gesto claro: a Dior quer falar com a juventude, com os ícones da cultura pop e com quem entende que estilo vai além da passarela.
Futebol e alta-costura
Ao contrário do que pode parecer, a aproximação entre moda e futebol não é nova. Nos últimos anos, vimos jogadores como David Beckham, Cristiano Ronaldo e até Neymar protagonizando campanhas de grandes marcas. Mas com Mbappé, a Dior parece apostar em algo mais profundo. Ele não é apenas bonito ou famoso. Ele é símbolo de mobilidade social, de autenticidade e de representatividade.
Além disso, Mbappé é um nome que transcende o esporte. Engajado em causas sociais, discreto com sua vida pessoal e admirado por sua conduta fora de campo, ele representa uma masculinidade moderna, gentil e poderosa — tudo o que a Dior parece buscar nesta nova era.
Mbappé traduz o novo estilo da Dior Homme (Vídeo: reprodução/Instagram/@k.mbappe)
Coleção de estreia
Se os visuais do teaser servirem como pista, podemos esperar uma Dior Homme que valoriza o clássico repaginado: alfaiataria refinada, cortes impecáveis, cores neutras, mas com um toque de rebeldia silenciosa. Jonathan Anderson deve trazer sua identidade para a marca sem abandonar o DNA da maison — e Mbappé parece ser a personificação dessa fusão entre tradição e inovação.
A passarela de sexta-feira (27) será o momento definitivo para entender essa proposta. Mas desde já, a combinação entre o estilista visionário e o astro do futebol mundial já deu o recado: a Dior está pronta para vestir o futuro.
Mais do que moda: é sobre identidade
A escolha de Mbappé como novo embaixador não é apenas sobre roupas. É sobre quem ele é, o que representa e como se conecta com as novas gerações. A Dior entendeu que hoje, mais do que estilo, o público busca narrativas, autenticidade e propósito. E, neste sentido, Mbappé é um nome que traduz tudo isso — com charme, com classe e com verdade.
Dior de Jonathan Anderson
A estreia se aproxima, e os olhos do mundo estarão voltados para Paris. Será que Anderson vai reinventar a Dior? Se Mbappé será o rosto que marcará essa virada na história da maison? Uma coisa é certa: a união entre moda, esporte e cultura nunca esteve tão alinhada — e tão elegante.
Na última terça-feira (24), a cantora Beyoncé marcou presença no desfile da coleção masculina primavera-verão 2026 da Louis Vuitton, assinado por Pharrell Williams em Paris. A artista aproveitou o momento para fazer uma homenagem especial ao seu quarto álbum de estúdio, “4”, que completou 14 anos no mesmo dia. O gesto foi sutil, mas repleto de significado: ela recriou um look icônico da era do disco, lançado em 24 de junho de 2011.
Com um casaco de pele vermelho, macacão jeans sob medida, cinto com fivela marcante, colar exuberante e um chapéu de inspiração western, Beyoncé uniu símbolos visuais de dois momentos emblemáticos de sua trajetória. A estética country que caracteriza a fase Cowboy Carter ganhou uma camada nostálgica ao revisitar referências do passado, especialmente um ensaio de 2011, feito durante a promoção do álbum “4”, em que a artista apareceu com um casaco vintage assinado por Roberto Cavalli.
Look de Beyoncé para o desfile da Louis Vuitton (Foto: reprodução/Instagram/@beyonce)
Sucesso da era “4”
Lançado em um momento de transição na vida profissional de Beyoncé, o álbum “4” marcou o início de uma fase mais livre e pessoal da artista. Após encerrar a parceria com o pai na gestão de sua carreira e deixar para trás os tempos de Destiny’s Child, ela passou a explorar com mais autonomia sua identidade artística e musical. Musicalmente, é fortemente influenciado pelo R&B tradicional, com toques de pop contemporâneo e soul.
Look de Beyoncé em 2011, durante a era "4" (Foto: reprodução/Pinterest/@Muglen)
Nas letras, Beyoncé investiu em temas como amor, empoderamento feminino e reflexões pessoais. A escolha de repertório e produção revelou uma artista mais madura e determinada a se consolidar como força criativa no cenário global.
Impacto global e influência na moda
Além do grande sucesso na indústria musical, o álbum de estúdio “4” também consolidou sua capacidade da artista de ditar tendências dentro e fora dos palcos. O desempenho comercial do álbum foi marcante: ele debutou diretamente no topo da Billboard 200 e alcançou a primeira posição em diversos países, incluindo Brasil, França, Reino Unido, Irlanda, Coreia do Sul e Espanha. Faixas como “Run the World (Girls)”, “Best Thing I Never Had”, “Love on Top” e “Countdown” se tornaram clássicos de sua carreira e ajudaram a construir a imagem de uma artista bem-sucedida.
Mais de uma década depois, Beyoncé continua a usar a moda como extensão de sua expressão artística. Sua aparição no desfile da Louis Vuitton resgatou referências do passado com uma performance estética carregada de significado.
Resgatando elementos visuais da era “4” com a sofisticação e a identidade de sua fase atual, Beyoncé consolida seu papel como referência cultural e figura central nas interseções entre música, moda e representatividade. É notável que cada escolha de seu figurino é pensada com estratégia, capaz de criar novas tendências globais.
A cantora norte-americana Beyoncé consolidou mais um marco em sua carreira com a “Cowboy Carter Tour“. Após uma série de apresentações nos Estados Unidos e no Reino Unido, a artista levou o espetáculo para Paris, onde fez história no Stade de France com três noites lotadas nos dias 19, 21 e 22 de junho. A passagem rendeu uma bilheteria total de US$ 39,7 milhões, o que representa a maior arrecadação já registrada no estádio para uma única turnê. A média por noite também impressiona: US$ 13,2 milhões.
Segundo a produtora Live Nation, os números confirmam que a turnê de Beyoncé é a mais lucrativa da história do Stade de France, superando recordes anteriores e consolidando o status da artista como um dos maiores nomes da música global. Ao todo, cerca de 215 mil ingressos foram vendidos para as três apresentações, novo recorde de público feminino no estádio, que tem capacidade para mais de 80 mil pessoas por noite.
Beyoncé para a Cowboy Carter em Paris (Foto: reprodução/Instagram/@beyonce)
Recordes e participações especiais na turnê
A etapa europeia da “Cowboy Carter Tour” foi mais enxuta em comparação à “Renaissance World Tour”, que percorreu oito países em 2023. Desta vez, Beyoncé se apresentou apenas na Inglaterra e na França. Mas, mesmo assim, o impacto foi significativo. Em Paris, além da performance impecável, a cantora presenteou os fãs com participações especiais.
No último domingo (22), ela subiu ao palco ao lado do marido, Jay-Z, com quem cantou sucessos como “Crazy in Love”, “Drunk in Love” e “Partition”. Foi a primeira vez em anos que o casal performou junto.
Beyoncé e Jay-Z para a "Cowboy Carter Tour" (Foto: reprodução/Instagram/@beyonce)
Além disso, um dos momentos mais marcantes da noite foi a performance ao vivo de “II Most Wanted”, parceria entre Beyoncé e Miley Cyrus. As duas dividiram o palco pela primeira vez para interpretar a faixa, levando o público ao delírio.
Próximos passos e expectativa na América Latina
Após o encerramento da etapa europeia, Beyoncé fará uma breve pausa antes de retomar a turnê na América do Norte. O próximo destino será o Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, entre os dias 10 e 14 de julho. Ao todo, a “Cowboy Carter Tour” tem 32 shows programados, todos em grandes estádios.
Ainda não há confirmação de datas na América Latina, mas os fãs brasileiros seguem esperançosos. Com a alta demanda e o sucesso mundial da turnê, a expectativa é que novas apresentações possam ser anunciadas em breve. Caso Beyoncé opte por repetir o modelo da turnê anterior, há chances de que o Brasil e outros países da América Latina entrem no roteiro.