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A semana de moda de Nova York é, sem dúvida, um dos eventos mais importantes de moda do mundo. Acontecendo duas vezes por ano, em fevereiro são divulgadas as coleções de inverno/outono, enquanto, em setembro, podemos ver em primeira mão as linhas de primavera/verão.
A celebração não só comemora a moda, mas também, celebra estilistas consolidados como Ralph Lauren e Marc Jacobs, além de apresentar novos nomes ao público. No sexto dia de evento, a criatividade tomou conta da passarela.
Minimalismo, cores e referências
Kazimir Malevich brilhou na passarela ao usar um modelo totalmente branco com rendas que remetem a flores, assinado por LaQuain Smith. Demais looks do desfile assinado pelo estilista foram marcados, principalmente, por seus cortes assimétricos. Decotes e fendas foram vistos com frequência, acompanhados de tecidos como renda e roupas mais largas. As cores variaram entre preto, branco, azul, rosa e, majoritariamente, laranja.
Desfile de LaQuain Smith na NYFW (Foto: reprodução/Victor Pagan/Getty Images Embed)
Acessórios também foram uma peça chave no desfile: muitas das modelos foram vistas com bolsas, chapéus ou demais itens que cobriam o rosto, colares, cintos grandes e pulseiras. Sapatos de salto alto também pareceram completar todos os looks perfeitamente, se mantendo dentro da palheta de cores escolhida.
Brasil na semana de moda
A marca brasileira PatBo, fundada por Patrícia Bonaldi, foi uma das grandes atracações do sexto dia da NYFW. A coleção Latin Soul, segundo a própria estilista, nasceu de seu desejo de transformar suas próprias referências em um gesto criativo: “Cada bordado, franja e cor trazem comigo a memória das mulheres que abriram caminhos antes de mim, provando que ser latina é viver em constante reinvenção”, disse.
Desfile da PatBo na NYFW (Foto: reprodução/Instagram/@patriciabonaldi)
Durante o desfile, os convidados puderam ver diversos looks com o tema floral, em especial, vestidos, tops e saias que remediam ao tropical, usando cores quentes como amarelo, rosa, laranja, lilás, vermelho e rosa. Uma das modelos até mesmo usa uma blusa escrito “Latina”, mostrando a mensagem por trás da campanha, uma celebração a cultura e mostrando o que acontece quando misturamos herança e moda.
Na tarde desta segunda-feira (16), Nova York foi palco para mais um momento histórico da moda brasileira. A estilista Patricia Bonaldi apresentou a coleção Alma Latina no calendário oficial da NYFW, reafirmando a PatBO como a única marca nacional a ocupar esse espaço de prestígio internacional.
Com inspiração em mulheres que marcaram gerações, de Carmen Miranda e Elza Soares a Frida Kahlo, Shakira e Rosalía, o desfile traduziu em moda a potência da latinidade e da feminilidade. Bordados minuciosos, franjas em movimento, estampas vibrantes e volumes orgânicos marcaram a coleção, que trouxe ainda a flor de lótus como novo ícone da marca, símbolo do florescimento feminino.
Giulia Be (Foto: reprodução/Leo Faria)
“Essa é a primeira vez que mostro um lado mais íntimo da Patricia, com meu jeito de falar as coisas a partir da maneira que considero verdadeira, ainda mais estando em uma semana de moda americana. Quero pertencer sem perder a essência.”, afirma Patricia Bonaldi.
A apresentação também revelou novidades importantes para a trajetória da PatBO: além de se consolidar como uma marca global, a grife estreou sua linha independente de sapatos, ampliando o alcance de sua proposta criativa. O styling da coleção teve assinatura de Leandro Porto, que adicionou ainda mais força à estética maximalista e poética da passarela.
Rita Carrera (Foto: reprodução/Leo Faria)
O momento coroou a presença de Patricia Bonaldi na moda internacional, levando a sensibilidade do fazer manual brasileiro ao centro das atenções e emocionando convidados com um verdadeiro manifesto de orgulho, pertencimento e persistência.
A New York Fashion Week manteve o ritmo no segundo dia da temporada de Verão 2026, mostrando coleções que refletiam a pluralidade e criatividade da moda atual.
Entre inovações tecnológicas, resgates culturais e contrastes entre brilho e minimalismo, cada marca contou sua própria história na passarela, Off-White com sua vibração urbana ao minimalismo sofisticado da Fforme, das criticas sociais feitas pela Private Policy às narrativas cinematográficas da Advisry, tudo isso reforçando a diversidade como essência da moda contemporânea.
Off-White: urbano e energético
A Off-White trouxe uma coleção inspirada nas grandes cidades, combinando grafites, cortes geométricos e cores neon. Os looks equilibravam disciplina e rebeldia, traduzindo a energia das ruas para a passarela e reafirmando a ligação da marca com a juventude global e a cultura urbana. A apresentação foi ao mesmo tempo vibrante e meticulosamente planejada.
Look da Off-White (Foto: Reprodução/ELLE)
Alexander Wang: 20 anos de criatividade
Comemorando duas décadas de carreira, Alexander Wang apresentou uma coleção que unia maturidade e frescor. Revisitando sua alfaiataria estruturada, incorporou acessórios em alto-relevo e drones iluminando o desfile. A estética schoolgirl dialogava com peças de power dressing, criando uma narrativa que misturava memória e reinvenção, transformando o desfile em retrospectiva e projeção de futuro.
Runway de Alexander Wang (Foto: Reprodução/Instagram/@aeduardavieira)
Campillo: raízes mexicanas
A Campillo levou a essência mexicana para Nova York, explorando cores terrosas, estampas gráficas e peças com forte identidade cultural. Além do visual, a marca destacou a sustentabilidade com tecidos reaproveitados e processos conscientes, entregando uma coleção que falava de pertencimento e memória coletiva.
Raízes mexicanas no NYFW (Foto: Reprodução/Instagram/@purplepr)
Private Policy: humano versus máquina
Um dos desfiles mais comentados do dia, a Private Policy colocou robôs lado a lado com modelos humanos, criando um laboratório vivo na passarela. Tecidos metálicos, cortes futuristas e elementos tecnológicos refletiam sobre a relação da inteligência artificial com as emoções humanas, transformando a moda em reflexão filosófica e provocação social.
Robôs x modelos (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/ Victor VIRGILE)
Advisry: moda como cinema
A Advisry reinventou o desfile tradicional, apresentando um verdadeiro filme ao vivo inspirado em Eric Rohmer. Dividida em capítulos – Restraint, Obsession, Frustration e Resolution – a coleção explorou emoções por meio de roupas que iam do discreto ao explosivo. Cenografia e som completaram a experiência, levando o teatro para a passarela.
Advisry na NYFW (Foto: Reprodução/Instagram/@tylerrrabin)
Sergio Hudson: cores e maximalismo
Sergio Hudson apostou em looks vibrantes e tecidos metálicos, exalando energia e alegria. O maximalismo da coleção celebrava a diversão de se vestir, com silhuetas imponentes que dominavam a passarela sem pedir licença para brilhar.
Um show de Runway de Sergio Hudson (Foto: Reprodução/Instagram/@nylamonastero)
Christian Siriano: drama em preto e branco
Christian Siriano explorou contrastes visuais intensos, usando preto e branco de maneira dramática. Volumes arquitetônicos, plissados exagerados e silhuetas que mesclavam masculinidade e feminilidade criaram peças impactantes, reafirmando seu talento para a moda teatral e usável.
Desfile Volumoso de Siriano (Foto: Reprodução/Instagram/@csiriano)
Fforme: minimalismo sofisticado
Enquanto outros apostavam em brilho e drama, a Fforme trouxe leveza e sofisticação. Com alfaiataria relaxada e linhas minimalistas, a coleção reforçou o conceito do “menos é mais”, oferecendo um respiro no intenso dia de desfiles e provando que o minimalismo pode ser emocionalmente profundo.
Fforme na NYFW (Foto: Reprodução/Instagram/@fforme)
Wiederhoeft: delicadeza e memória artesanal
Encerrando o dia, Wiederhoeft apresentou um desfile etéreo com corsets bordados, tecidos brilhantes e elementos que evocavam memória e fantasia. O contraste entre dureza e suavidade, brilho e transparência, mostrou a moda como expressão de sentimentos e celebração do detalhe artesanal.
Looks dignos de uma princesa (Foto: Reprodução/Instagram/@wiederhoeft)
O segundo dia da NYFW Verão 2026 mostra que a moda atual não cabe em um único rótulo. Do futurismo tecnológico à delicadeza artesanal, das narrativas culturais ao maximalismo extravagante.
Na estreia de Nicholas Aburn como diretor criativo, a Area entregou uma coleção com peças que uniam streetwear e glamour, desbravando dramaturgia, cores e muito brilho. A passarela apresentada pela Area marcou um novo capítulo para a marca, sem perder sua essência maximalista.
Nicholas Aburn assume e mantém o DNA ousado
Com uma bagagem sólida, que inclui passagens por Tom Ford, Balenciaga e Alexander Wang, o designer chega para dar um novo ar à Area. Sua estreia na NYFW não foi composta por suavidade, mas sim por reafirmar sua identidade performática e provocadora. O estilista aposta no maximalismo como linguagem principal, deixando explícito que a marca continua sendo um espaço de experimentação.
Area na NYFW (Post:reprodução/Instagram/@arnxtt)
Streetwear encontra glamour, silhuetas extremas e impacto visual
Como Aburn trabalhou o jeans, definitivamente foi um dos pontos altos. Longe de ser básico, apareceu em vestidos, bermudas oversized e até patchworks com bastante brilho e lantejoulas. Esse mix entre esportivo e festivo cria uma estética que transita pela rua e também pelas passarelas.
Area servindo glamour (Post:reprodução/Instagram/@lofficielitalia)
As cores primárias dominaram a cena: vermelho, azul e amarelo ganharam protagonismo em contraste com preto, branco e rosa. O prata metálico trouxe ainda mais destaque, reforçando a atmosfera de show e fantasia.
A coleção brincou também com proporções dramáticas: ombros gigantes, comprimentos curtíssimos e peças que remetiam a armaduras futuristas. Entrelaços metálicos, pompons em alto-relevo e franjas cintilantes, a sensação era de assistir a um espetáculo visual. Ao mesmo tempo, vestidos longos fluidos equilibram a energia do maximalismo com um toque de sofisticação.
Looks apresentados pela Area no NYFW (Post:reprodução/Instagram/@theseptember18)
O lugar da Area na temporada
Enquanto marcas como Diesel exploram o jeans numa pegada mais crua e industrial, e Balenciaga continua seu discurso apocalíptico e sombrio, a Area apostou no espetáculo e no humor exagerado. Já Marc Jacobs, que também flerta com proporções extremas, trabalha com um minimalismo conceitual, diferente do caos festivo de Aburn. O contraste mostra como a NYFW 2026 equilibra visões diversas sobre o futuro da moda: do wearable ao performático, do irônico ao glamouroso.
De 11 a 16 de setembro, Nova York se prepara para mais uma edição emocionante da New York Fashion Week, evento que marcará o início das principais semanas de moda do mundo. Com mais de 60 desfiles e exibições agendadas para a temporada primavera/verão 2026 feminina, a programação inclui marcas consagradas, retorno de grifes que estavam ausentes e espaço para marcas emergentes que buscam reconhecimento. As expectativas são elevadas tanto para quem participa do desfile quanto para quem assiste, em relação às tendências estéticas e comerciais que surgirão no cenário internacional.
Proenza Schouler minimalismo urbano na passarela
Durante a NYFW Verão 2026, a Proenza Schouler reafirmou sua identidade sofisticada e contemporânea com uma coleção caracterizada por cortes precisos, alfaiataria desconstruída e uma paleta de cores neutras. Os diretores criativos Jack McCollough e Lazaro Hernandez investiram em peças que harmonizam estrutura e fluidez, priorizando a utilização de tecidos naturais e silhuetas que destacam o movimento. A proposta destaca a essência urbana da marca e se conecta com uma consumidora atual que procura sofisticação discreta e praticidade na vestimenta.
Modelo em desfile para maison Proenza Schouler no primeiro dia da NYFW (Foto: reprodução/Instagram/@proenzaschouler)
Ralph Lauren com toque western
Embora não estivesse no calendário oficial, Ralph Lauren apresentou uma coleção com grande impacto, celebrando as origens do estilo americano com uma elegância digna do cinema. Inspirado no Velho Oeste, o desfile apresentou franjas, couro envelhecido, botas de montaria e vestidos fluidos em tons terrosos, tudo com a elegância distintiva da marca. Com um ambiente intimista e a presença de celebridades, o desfile destacou a habilidade de Lauren em converter referências históricas em desejo atual, mantendo sua assinatura clássica.
Desfile primavera/verão 2026 da maison Ralph Lauren no NYFW (Vídeo: reprodução/Instagram/@cfda)
A temporada de primavera/verão 2026 da New York Fashion Week se apresenta não apenas como uma vitrine de tendências emergentes, mas também como uma oportunidade para analisar quais marcas irão reconfigurar seus posicionamentos e como o equilíbrio entre tradição, inovação e responsabilidade será estabelecido.
As decisões tomadas atualmente por estilistas, curadores de moda e organizadores do calendário não apenas refletem tendências futuras, mas também atendem às expectativas do mercado e aos anseios por mudanças sociais. Em um mundo onde a moda é um diálogo, cada desfile será um componente de uma conversa mais ampla e, sem dúvida, a atenção estará voltada para aqueles que conseguirem equilibrar ousadia e consistência.
Brandon Maxwell fundou sua própria marca 10 anos atrás, e decidiu comemorar a data em grande estilo: com um desfile marcante na abertura da NYFW (semana de moda de Nova York). A ocasião, além de ser uma celebração, também foi a apresentação da coleção para primavera/verão 2026.
Estrutura e leveza
O estilista deixou claro que, apesar da festividade, sua próxima coleção não tem o intuito de ser nostálgica, muito pelo contrário: ela foca no presente e no futuro. Brandon alcançou seu objetivo com o desfile que iniciou uma das noites mais glamorosas de Nova York. Cerca de 28 looks foram apresentados, destacando saias longas e calças com estampas variando entre tons básicos, xadrez e até mesmo estampas de animais.
Bolsas são uma grande aposta para essa coleção, em especial, a que possui um detalhe onde os compradores poderão acrescentar um jornal ou uma revista. A modelo presente no desfile a estampa do jornal americano de prestigio The New York Times, e a peça já está sendo comentada nas redes sociais por entusiastas da marca.
Desfile de 10 anos da marca (Vídeo: Reprodução/Instagram/@brandonmaxwell)
As blusas também chamaram a atenção: diversas peças jeans, blazers, paletós e camisetas largas foram apresentadas. O estilista brinca com as cores usando combinações de tons saturados e neutros e utiliza de acessórios como fivelas grandes, laços de couro e itens metalizados, fazendo referência a estética cowboy.
10 anos de muito estilo
Brandon Maxwell ficou conhecido inicialmente como stylist da cantora Lady Gaga, o que certamente o ajudou a projetar seu nome no mundo da moda. Desde que fundou sua própria marca, em 2015, vestiu celebridades como Michelle Obama, Meghan Markle e Zendaya. Se tornou um nome relevante na NYFW após ganhar prêmios como o CFDA Award de Designer do Ano e vem mantendo uma carreira bem consolidada desde então.
Detalhes das peças nos bastidores do desfile (Foto: Reprodução/Instagram/@paulodellozphotography)
“Todos estão muito animados com os 10 anos. Enquanto eu investigava o que queria fazer, quis escolher estampas, cores e tecidos que me trouxessem alegria”, disse o estilista em entrevista. Uma das características mais marcantes de sua marca é que Brandon equilibra perfeitamente a alfaiataria sofisticada e a elegância moderna. Suas peças são versáteis e os compradores podem encontrar tanto looks que são utilizados em tapetes vermelhos, quanto para o dia a dia. Sua coleção primavera/verão é uma referência de estilo e visão artística no mundo da moda.