As autoridades francesas realizaram novas prisões relacionadas ao roubo das joias da Coroa francesa, ocorrido no último dia 19 de outubro, no Museu do Louvre, em Paris. De acordo com a promotora de Paris, Laure Beccuau, cinco suspeitos foram detidos nesta quarta-feira (29) em operações simultâneas conduzidas pela polícia da capital. O caso, que chocou o mundo pela audácia do crime, envolve o furto de nove joias históricas exibidas na Galeria Apollo, uma das alas mais emblemáticas do museu.
Avanço nas investigações
As novas detenções ocorrem poucos dias após a prisão de outros dois homens, feita em 25 de outubro. Um deles foi localizado na região metropolitana de Paris, e o outro foi capturado no aeroporto Charles de Gaulle, quando tentava embarcar em um voo. Segundo Beccuau, ambos os suspeitos admitiram parcialmente envolvimento no roubo, o que levou as autoridades a intensificarem as buscas pelos demais cúmplices.
Prisão de suspeitos de roubar o Louvre (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNN Brasil)
De acordo com a promotora, um dos cinco presos teve seu DNA identificado na cena do crime, na Galeria Apollo, o que fortalece o conjunto de provas reunidas pela polícia francesa. Todos os detidos estão sob custódia e serão interrogados nos próximos dias.
Detalhes do assalto
O roubo aconteceu em plena luz do dia, pouco após a abertura do Louvre ao público, momento em que a galeria ainda estava vazia. Nove joias da Coroa francesa foram levadas, incluindo a coroa da imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III. A peça foi recuperada horas depois, mas apresentava danos estruturais.
Beccuau afirmou que, com as prisões mais recentes e as evidências coletadas, o cenário para a recuperação das demais joias é otimista. “As investigações avançam de forma consistente, e temos motivos para acreditar que novas descobertas ocorrerão em breve”, declarou à imprensa.
