Loewe anuncia Jiang Qiming como seu novo embaixador global

A LOEWE, uma das grandes marcas do cenário de luxo atual, declarou o ator chinês Jiang Qiming como seu mais recente embaixador global. Jiang, reconhecido por seu talento em ascensão nas telas e por sua presença carismática fora delas, simboliza uma geração de artistas que transita com autenticidade entre os universos do cinema, moda e cultura.

A colaboração representa um avanço significativo para a LOEWE na afirmação de sua presença no mercado asiático e, simultaneamente, destaca seu compromisso com personalidades que expressam de forma autêntica o espírito artístico da marca.

Construção de uma relação

Jiang Qiming já demonstrava indícios de ligação com a marca antes do anúncio oficial. O ator atraiu olhares em ocasiões importantes, como a inauguração da Casa LOEWE em Xangai e o desfile da coleção Primavera/Verão 2025 em Paris, exibindo uma postura sofisticada e estilosa, sempre usando peças da grife.


Divulgação da nova campanha da LOEWE (Vídeo: reprodução/Instagram/@loewe)

O auge ocorreu durante a cerimônia do Magnolia Awards, quando Jiang foi agraciado com o prêmio de “Melhor Ator Coadjuvante”, usando um traje completo da LOEWE. A ocasião não passou despercebida e se tornou viral entre os admiradores da moda e do cinema, destacando a conexão natural entre o artista e a marca.

Além da imagem

A nomeação de Jiang tem um significado simbólico, além de ser estratégica. LOEWE tem procurado rostos que transmitam não apenas beleza, mas também sensibilidade, originalidade e reflexão estética. Jiang simboliza precisamente isso. Para a marca, sua presença representa o anseio de criar histórias autênticas, com embaixadores que se comunicam com a época em que vivem.


Campanha destaque da LOEWE com Jiang Qiming (Foto: reprodução/Instagram/@mensfolio)

Com um estilo único que mescla minimalismo e expressividade, ele representa os princípios da maison, na qual a moda é concebida como arte e cada peça carrega a narrativa de um ofício. A LOEWE reafirma seu propósito de ser uma marca que não só produz roupas, mas também promove conexões entre culturas, gerações e expressões artísticas.

Loewe produz roupas sustentáveis de casca de laranja

A Loewe, sob a visão criativa de Jonathan Anderson, tem se destacado por suas iniciativas de sustentabilidade, e uma das mais recentes e inovadoras é a utilização de tecidos feitos a partir de cascas de laranja. Essa iniciativa faz parte da coleção Paula’s Ibiza 2025 e representa um conceito de luxo que une sustentabilidade e inovação tecnológica.

Do resíduo à alta costura

A mágica acontece por meio de parcerias com a fabricante Pyratex, uma empresa espanhola de P & D têxtil, e com a Orange Fiber, uma empresa italiana pioneira que transforma os subprodutos da indústria de sucos em um fio têxtil de alta qualidade. Esse material inovador é então combinado com polpa de madeira para criar o Citrea, um tecido que além de sustentável, também possui um toque incrivelmente macio.

Com uma tonalidade laranja suave e terrosa, o tecido oferece propriedades funcionais impressionantes: ação antibacteriana, proteção UV, controle de temperatura e absorção de umidade. Ele pode passar pelo processo de branqueamento, comum na indústria têxtil, utilizado para remover qualquer cor natural ou impurezas, deixando o tecido pronto para receber qualquer pigmentação. Tudo isso o torna perfeito para as peças leves e respiráveis que a Loewe tem lançado, como tops e camisetas.


Loewe mostra o processo de produção da camiseta de fibra de cascas de laranjas (Vídeo: reprodução/Instagram/@loewe)

Investimento que vale a pena

Embora o custo dessas peças de alta costura seja elevado, a iniciativa visa conscientizar sobre as possibilidades da moda sustentável e incentivar a indústria a buscar alternativas mais ecológicas. A Orange Fiber e a Pyratex possuem certificações importantes que atestam a sustentabilidade e a responsabilidade de seus processos. Esses processos de produção adotam plenamente o conceito de economia circular, aquela mesma que muitos de nós aprendemos na escola, que se baseia nos 4 Rs (Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar), minimizando o impacto ambiental e garantindo rastreabilidade desde a origem.

Essa aposta da Loewe nas cascas de laranja não é um caso isolado, mas parte de uma estratégia mais ampla que inclui a coleção Eye/LOEWE/Nature, o uso de couros certificados e a reciclagem de materiais excedentes. Jonathan Anderson prova que é possível aliar criatividade, luxo e um futuro mais verde.

Loewe Foundation anuncia vencedor da Craft Prize em Madrid

Criada pela família da maison espanhola para celebrar a arte contemporânea, a Loewe Foundation premia diversos artistas contemporâneos. Em exposição desde o dia 29 de maio, no Museu Nacional Thyssen-Bornemisza, em Madri, Espanha, as obras de 30 finalistas, incluindo a brasileira Jéssica Costa, ficarão expostas até o dia 29 deste mês. No total, foram 18 países participantes e, além do vencedor Kunimasa Aoki, a Loewe Foundation também fez uma menção honrosa ao nigeriano Nifemi Marcus-Bello.

Kunimasa Aoki vence o grande prêmio

O artista japonês ganhou o prêmio de 50.000 euros com a sua obra “Realm of Living Things 19”. A escultura em terracota foi feita de argila e trouxe uma nova interpretação da técnica tradicional de enrolamento cerâmico, sendo moldada com curvas e depois prensada em camadas extremamente finas. A forma com que o artista japonês misturou a tradição com a modernidade rendeu a ele o prêmio Craft Prize.

Além da exposição no Museu Nacional Thyssen-Bornemisza, as obras também estarão disponíveis no formato online. “O artesanato está na origem da Loewe, é a essência da marca… Apoiar essa categoria é algo realmente mágico.”, disse Sheila Loewe em entrevista para a imprensa após a cerimônia de premiação. 


Obra “Realm of Living Things 19” de Kunimasa Aoki (Foto: reprodução/Loewe Foundation)

Brasileira Jéssica Costa é uma das finalistas

A artista brasileira Jéssica Costa foi a primeira do país a integrar a lista de finalistas do Craft Prize. “Sobejos XII” é uma obra feita em lã, resina e madeira e, segundo a própria Jéssica, marcada pelo uso da tapeçaria. Ainda, segundo a artista, em entrevista para a Vogue, a sua arte tem como objetivo romper as fronteiras entre arte e artesanato e quebrar estereótipos. 


Obra “Soberjo XII” de Jéssica Costa (Foto: reprodução/Loewe Foundation)

Jéssica já acompanhava a Craft Prize há alguns anos e decidiu se inscrever, se surpreendendo quando recebeu uma ligação dizendo que havia sido selecionada. O júri do Craft Prize foi formado por 12 profissionais de design, arquitetura, críticos e jornalistas, incluindo Jonathan Anderson, ex-diretor criativo da maison espanhola.