Greta Lee se despede de The Morning Show: “Era hora de Stella seguir sozinha”

Uma das personagens mais marcantes de “The Morning Show” acaba de se despedir da série. Greta Lee, intérprete de Stella Bak, confirmou que não retornará para a quinta temporada da produção da Apple TV+. A notícia foi recebida com emoção pelos fãs e pela própria equipe, já que a atriz vinha dando vida à CEO da UBN desde a segunda temporada.

O episódio 6 da quarta temporada, intitulado “If Then”, marcou a saída definitiva da personagem. Na trama, Stella enfrenta o colapso de um projeto de inteligência artificial que ela mesma idealizou e o erro técnico acaba revelando segredos pessoais em rede nacional, incluindo um relacionamento com o marido de sua chefe, vivida por Marion Cotillard. A crise pública culmina em sua renúncia à emissora e em uma partida solitária de avião, símbolo de encerramento e recomeço.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, a showrunner Charlotte Stoudt revelou que a cena foi difícil até mesmo para o elenco. “Foi muito emocionante filmar o adeus. Stella estava em uma encruzilhada. Às vezes, você precisa seguir sem ninguém ao lado para descobrir quem realmente é”, contou.

O adeus de Stella Bak e o encerramento de um ciclo

Greta Lee também falou sobre a decisão de deixar a série. “Foi um processo doloroso, mas senti que era o momento certo. Stella precisava reencontrar a si mesma e eu também”, afirmou. A atriz destacou que o fim da personagem não se deu por conflitos de bastidores, e sim por uma escolha narrativa e pessoal.


Cena de Stella Bak, interpretada por Greta Lee no "The Morning Show" (Vídeo: reprodução/Instagram/@themorningshow)

Desde sua estreia na segunda temporada, Lee participou de 24 episódios e se tornou uma das figuras mais queridas do elenco. Sua personagem, que acreditava na tecnologia como espelho do próprio potencial, se despede em um dos momentos mais simbólicos da trama, quando decide se afastar para se redescobrir longe das pressões corporativas.

Um novo capítulo dentro e fora das telas

Com o adeus de Stella, The Morning Show segue adiante explorando temas como deepfakes, manipulação digital e polarização política. A quarta temporada, ambientada dois anos após os eventos anteriores, traz novas disputas de poder e reflexões sobre a verdade em tempos de desinformação.

Enquanto isso, Greta Lee se prepara para novos desafios no cinema, com destaque paraTron: Ares e A House of Dynamite”, dirigido por Kathryn Bigelow.


Greta Lee e elenco de "Tron: Ares" (Foto: reprodução/Instagram/@gretaleeunofficially)

Stella Bak sai de cena como entrou: com sutileza, inteligência e intensidade. E ainda que o noticiário da UBN continue girando sem ela, sua ausência deixa um vazio e uma lembrança aos fãs da série de que, às vezes, partir também é uma forma de recomeçar.

Dior anuncia Greta Lee como a nova embaixadora da maison

Em um passo que reforça sua posição no mundo da moda internacional, a atriz Greta Lee foi oficialmente designada como nova embaixadora global da maison Dior. A colaboração ocorre após diversas aparições de Lee em red carpets vestindo a marca, solidificando uma conexão que resulta nesta parceria de branding. Com essa nova honraria, a Dior não só valoriza a visibilidade da atriz, como também investe em sua influência cultural e estilo como representações de modernidade e sofisticação.

Estilo autêntico como ponte para o novo Dior

Greta Lee já vinha se destacando nos tapetes vermelhos com escolhas que equilibram sofisticação e modernidade: vestidos que combinam tecidos tradicionais como cetim e organza, silhuetas inspiradas no New Look, mas reinterpretadas com cortes contemporâneos, cores modernas e uma atitude pessoal marcante. Essa mescla de respeito ao legado da maison com uma estética contemporânea e personalizada se alinha perfeitamente ao perfil que Anderson busca para personificar a Dior nesse período de transição criativa.


Greta Lee participa do 82º Festival de Cinema de Veneza (Foto: reprodução/Laurent Hou/Hans Lucas/AFP/ Getty Images Embed)

Embaixadora Greta Lee

A nomeação de Greta Lee faz parte de uma estratégia de branding audaciosa: a criação de um “squad” de embaixadoras que transcende a simples presença em campanhas publicitárias. A Dior já tem outras personalidades selecionadas por Anderson, como Mikey Madison, integrando esse grupo que visa transmitir os valores da marca,  autenticidade, herança e inovação para variados mercados e públicos culturais.

Em um tempo em que as redes sociais, visibilidade e engajamento têm tanto peso quanto o glamour dos desfiles, essas mulheres atuam como intermediárias entre a alta-costura e a rotina de quem consome moda ao redor do mundo.


A nova embaixadora da maison Dior (Vídeo: reprodução/Instagram/@jonathan.anderson)

Ao escolher Greta Lee, a Dior indica que sua nova fase será caracterizada não apenas por coleções e silhuetas, mas por histórias pessoais, culturais e estéticas que se alinham com os tempos contemporâneos. O desfile em Paris promete ser mais do que uma vitrine de peças; será um manifesto do que Jonathan Anderson deseja implementar: tradição reinterpretada, identidade renovada e presença constante no imaginário global. Uma coisa é certa: a atenção estará voltada não apenas ao que será apresentado, mas também a quem irá representar as diversas faces da Dior no futuro.

 

Dior na nova era: como os festivais de cinema revelam a visão de Jonathan Anderson

Às vésperas da aguardada estreia da coleção feminina da Dior, marcada para 1º de outubro em Paris, Jonathan Anderson vem dando sinais claros de sua proposta estética para a maison. O estilista norte-irlandês, responsável por revitalizar a Loewe e por conduzir sua própria marca, JW Anderson, assumiu recentemente a missão histórica de comandar todas as frentes criativas da grife francesa. Com isso, os festivais de cinema de Veneza e Toronto se tornaram a vitrine ideal para seus primeiros movimentos no womenswear da casa.

Os primeiros gestos de Anderson

Em Veneza, nomes como Alba Rohrwacher, Greta Lee, Mia Goth e Monica Barbaro cruzaram o tapete vermelho vestindo criações da Dior sob medida, assinadas pelo novo diretor criativo.

Alba Rohrwacher foi responsável por dois momentos emblemáticos. Pela manhã, surgiu com uma regata plissada amarela adornada por laço de seda, que esbanjava simplicidade e minimalismo. Já à noite, a atriz italiana roubou os flashes com o primeiro vestido de alta-costura feminino da nova era: um azul profundo, inspirado nas silhuetas do século XVIII. O destaque ficou para a releitura moderna do pannier, estrutura que dá volume aos quadris, agora traduzida em linhas arquitetônicas.


Alba Rohrwacher (Foto: reprodução/Stefania D'Alessandro/Getty Images Embed)

Estrelas e interpretações distintas

A atriz Mia Goth, por sua vez, apostou em um vestido marrom de costas abertas, com drapeados e laço dramático. A peça traduz a mistura entre referências históricas e um frescor contemporâneo que parece nortear Anderson. 


Mia Goth (Foto:reprodução/JB Lacroix/Getty Images Embed)

A atriz norte-americana Greta Lee trouxe duas interpretações do clássico tailleur: uma versão minimalista em branco total e outra mais próxima da original de 1947, com casaco de cintura marcada e saia na altura do tornozelo.


Greta Lee (Foto: reprodução/Kate Green/Getty Images Embed)

No Festival de Toronto, a aposta recaiu sobre Anya Taylor-Joy. A atriz brilhou em um vestido de seda azul bebê, sem mangas, com decote alto e saia volumosa adornada por pregas. Com joias Tiffany & Co. e styling de Law Roach, o visual evocou uma estética de “Cinderela moderna”, confirmando a habilidade de Anderson em dialogar com diferentes referências sem perder a atitude.


Anya Taylor-Joy (Foto: reprodução/Matt Winkelmeyer/Getty Images Embed)

O que esperar em Paris

Seja no volume arquitetônico de Rohrwacher, na elegância contida de Greta Lee ou na ousadia quase teatral de Mia Goth, os primeiros gestos de Jonathan Anderson à frente da Dior sugerem um caminho pautado pelo diálogo entre o vintage e o contemporâneo. 

O estilista sinaliza que sua estreia em Paris promete ser um dos desfiles mais comentados do ano e um momento capaz de redefinir a narrativa da maison e consolidar uma nova era para a moda feminina da Dior.