Meta prevê investimento bilionário em data centers de IA e EUA lidera revolução digital

A Meta anunciou um investimento histórico de $ 600 bilhões de dólares nos Estados Unidos ao longo dos próximos três anos, ato que consolida sua estratégia de expansão em infraestrutura de inteligência artificial (IA). O plano de expansão inclui a construção e modernização de data centers, essenciais para processar o volume gigantesco e crescente de dados que alimentam as ferramentas de IA, realidade virtual e metaverso, considerados estrutura principal do futuro digital da companhia.

A inovação tecnológica nos EUA

Mark Zuckerberg, presidente executivo da empresa, já havia antecipado, durante conversa ocorrida no mês de setembro deste ano, para o presidente norte-americano Donald Trump, que a Meta aplicaria algo em torno de US$ 600 bilhões no país nos próximos anos. O anúncio consolida o compromisso da companhia em concentrar suas operações em território norte-americano, onde a inovação tecnológica encontra um ecossistema robusto e conta com uma infraestrutura de ponta.


Trump e Zuckerberg  no encontro de setembro (Foto: reprodução/SAUL LOEB/Getty Images Embed)


Recentemente, a empresa de Zuckerberg firmou um acordo de financiamento de US$ 27 bilhões  com a empresa Blue Owl Capital. O investimento diz respeito a construção de um data center na Louisiana. Ousado, o projeto se tornou, a nível global, o maior da empresa até aqui. Em outubro, foi confirmado também um aporte de US$ 1,5 bilhão, valor destinado à criação de uma nova instalação no estado do Texas, que será o 29º centro de dados da companhia no mundo.

Liderança da revolução digital

Essas iniciativas consolidam os Estados Unidos como o berço da revolução digital, reafirmando sua liderança mundial em tecnologia e inovação. Ao investir em projetos dessa magnitude, a Meta não apenas amplia sua importância para o universo tecnológico com o aumento da sua capacidade de processamento, mas também projeta o país no centro da corrida global pela supremacia da inteligência artificial, um movimento que dá novos rumos à economia e à transformação digital no século XXI.

 

Lula envia convite para a COP30 para Donald Trump

Nesta quarta-feira (13), o presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou ter enviado uma carta ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o convidando para participar da COP30 que ocorrerá em novembro em Belém, Pará.

Segundo o presidente, o evento irá discutir as questões climáticas globais e servirá para países como o Brasil poder cobrar o comprometimento de países ricos com o enfrentamento do aquecimento global.

O convite

“Ontem mandei uma carta para ele [Trump], o convidando para vir à COP30 porque está será a COP da verdade”, disse Lula.

O presidente do Brasil diz não saber se o presidente dos Estados Unidos recebeu o convite, mas espera ter uma resposta. “Eu respondo todas as cartas que recebo”, completou.

Lula diz que não espera que Trump goste dele, assim como ele também não precisa gostar de Trump. O que precisa acontecer é: o presidente dos EUA gostar do Brasil, e ele do povo americano. “Espero que algum dia eu possa encontrar o presidente Trump e conversar como dois seres humanos civilizados. Não guardo mágoa de ninguém”, afirmou.


Convite de Lula (Vídeo: reprodução/YouTube/@g1)

Anteriormente, Lula já havia demonstrado um interesse em chamar Trump para participar do evento, mesmo em meio aos ataques dos Estados Unidos à economia e Justiça do país.

A COP30

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, chamada de COP30, será sediada em Belém, no Pará, em novembro, para sua trigésima edição.

Para Lula, a COP30 será diferente das anteriores, pois a discussão a importância da Amazônia, as pautas indígena e ribeirinha serão debatidas de maneira imersiva diretamente no território em questão. “Agora nós vamos discutir a importância da Amazônia, dentro da Amazônia. Vamos discutir a questão indígena, vendo indígenas e vamos discutir o povo ribeirinho, vendo como eles vivem”, declarou.

Segundo o presidente, esta COP será para observar quais governantes acreditam ou não nos cientistas que afirmam que o mundo está passando por graves problemas climáticos e também para serem cobradas posições para que o aumento de um grau e meio na temperatura global seja evitada. Para que decisões como estas sejam tomadas, é preciso haver o comprometimento dos líderes dos países ricos.

Lula declarou que na COP de 2009, que aconteceu em Copenhague, capital da Dinamarca, na qual compareceu juntamente da ex-presidenta Dilma Rousseff, foram prometidos 100 bilhões de dólares anuais para que o Brasil ajudasse as florestas. Após 16 anos, o investimento não aconteceu.