GP do Canadá: Russell crava pole position pelo segundo ano consecutivo

George Russell garantiu neste sábado (14) a pole position do GP do Canadá pela segunda temporada seguida. O piloto britânico repetiu o desempenho de 2024 e colocou a Mercedes na frente ao marcar 1m10s899 com pneus médios. Mais uma vez, ele deixou Max Verstappen para trás. Oscar Piastri fechou a classificação em terceiro, enquanto Gabriel Bortoleto largará da 15ª posição no domingo.

Nova chance de vencer o GP do Canadá

Russell terá neste domingo a oportunidade de transformar a pole em vitória, algo que não conseguiu em 2024, quando largou na frente, mas acabou sendo superado por Verstappen no Circuito Gilles Villeneuve. Com o resultado do treino classificatório deste sábado, o britânico alcança a sexta pole position da carreira — a primeira desde o GP do Catar, em outubro do ano passado.

Saiba como foi o treino classificatório em Montreal

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Russell, Piastri, Alonso e Verstappen chegaram a marcar os melhores tempos provisórios — destaque para Alonso, que usava pneus médios, enquanto os demais estavam com compostos macios (em 2025, equivalentes ao amarelo de 2024). A sessão foi interrompida a cinco minutos do fim após parte da carenagem da Williams de Albon se soltar na pista, provocando bandeira vermelha.

Na retomada, Norris assumiu a ponta, superando Piastri por 0s1. Franco Colapinto avançou ao Q2 pela primeira vez na carreira, deixando Pierre Gasly para trás. Já Carlos Sainz ficou de fora após alegar ter sido atrapalhado por Hadjar, que não foi avisado pela equipe de que o espanhol estava em volta rápida. Enquanto isso, Albon, mesmo com o problema anterior, fechou em oitavo.


Bandeira vermelha causada por Alexander Albon (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

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O Q2 começou com o astro holandês Max Verstappen utilizando pneus médios, enquanto a maioria dos concorrentes optou pelos macios. Mesmo assim, o holandês liderou a tabela provisoriamente, sem ser ameaçado por Norris ou Piastri, que usavam compostos mais rápidos. Apenas Leclerc conseguiu superá-lo, e por uma margem mínima: 0s012, com pneus macios novos.

Nos momentos finais, Russell, Alonso, Albon, Antonelli e Colapinto voltaram à pista com pneus médios para suas voltas decisivas. Russell cravou o melhor tempo da sessão, enquanto Alonso ficou com o sexto lugar. O argentino, Franco Colapinto, por sua vez, não avançou ao Q3, ficando apenas em 12º. Já Lando Norris, conseguiu a segunda melhor volta, ficando a apenas 0s029 de Russell.

O treino classificatório em Montreal, também foi marcado por confusões nos boxes. Yuki Tsunoda reclamou de ter sido bloqueado por Russell em velocidade elevada. Pouco depois, o próprio Tsunoda passou rápido demais perto de Max Verstappen e Charles Leclerc, forçando ambos a desviar para evitar um possível contato.

Yuki Tsunoda, recebeu uma punição de dez posições no grid de domingo por ultrapassar Oscar Piastri durante a bandeira vermelha no TL3.

SQ3

No início das tentativas, Verstappen mantinha a pole provisória, liderando Piastri por apenas 0s025. Alonso e Albon, com pneus médios, apareciam em sétimo e nono lugares após seus primeiros giros.

Nos últimos segundos, Piastri registrou o tempo mais rápido, mas logo foi superado por Verstappen. Pouco depois, Russell, que havia saído dos boxes com pneus médios, cravou a melhor volta e assumiu a liderança da classificação.

Classificação final

Veja como ficou o grid de largada para a décima etapa da temporada.


Classificação para o GP do Canadá (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Horário da corrida no Canadá

Neste domingo, 15, a corrida está marcada para as 15h (horário de Brasília) e será exibida pela Band e F1TV.

Conheça o autódromo de Montreal, sede do GP do Canadá de Fórmula 1

Neste final de semana, entre os dias 13 e 15 de junho, a Fórmula 1 se prepara para a décima etapa da temporada e dessa vez o palco da emoção será o famoso Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, no Canadá. Sediando a corrida em sua 44ª edição, a pista canadense passou por cinco mudanças no traçado ao longo de sua história, sendo a última realizada em 2022. O alemão Michael Schumacher tem o recorde de maior vencedor da história do Grande Prêmio do Canadá, com um total de sete vitórias.

Último vencedor do GP do Canadá

Na edição passada do GP do Canadá, em uma corrida marcada por chuva e safety car, o fenômeno holandês, Max Verstappen, da Red Bull, conquistou a vitória após largar da segunda colocação. Lando Norris, representando a McLaren, cruzou a linha de chegada em segundo, enquanto George Russell, da Mercedes — que havia conquistado a pole position — completou o pódio em terceiro lugar.


Max Verstappen foi o vencedor do GP do Canadá em 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@maxverstappen1)

Saiba mais sobre o traçado em Montreal

Com uma extensão de 4,361 km, o traçado de Montreal, que fica localizado na Ilha de Notre Dame, foi fundada em 1978. Em sua estreia recebendo a corrida de Fórmula 1, o canadense Gilles Villenueve venceu a corrida, guiando o carro da Ferrari. Com 14 curvas, a pista conta com curvas de alta velocidade que passam bem rentes aos muros que fazem a proteção do Parque Jean-Drapeau. Além disso, possui também uma extensa reta no terceiro setor, onde chegam as últimas curvas. Neste local fica localizado o famoso “Muro dos Campeões”.

Conheça os setores do Circuito Gilles Villeneuve

Setor 1: A volta no circuito começa na reta dos boxes, onde fica localizada a principal arquibancada da pista. Logo após a largada, os pilotos enfrentam uma forte frenagem para a curva 1, feita à direita. Em seguida, é necessário reduzir novamente para contornar uma curva fechada à esquerda, em um giro de 180°, que dá acesso a uma curta reta. Esse trecho leva às curvas 3 e 4, rápidas e desafiadoras, onde os carros passam colados ao muro a mais de 200 km/h. Na sequência, sem aliviar o acelerador, os pilotos enfrentam a curva 5, finalizando o primeiro setor do circuito.

Setor 2: O segundo setor inicia próximo das curvas 6 e 7, feitas em ritmo moderado e seguidas por uma reta onde o DRS permite atingir até 320 km/h. Depois, os pilotos encaram uma chicane veloz nas curvas 8 e 9, novamente passando perto do muro, antes de um curto trecho de aceleração.

Setor 3: O setor final começa com uma freada intensa na curva 10, um hairpin (curva muito fechada) que dá acesso à longa reta onde os carros atingem sua maior velocidade, com DRS ativado. No fim, vêm as curvas 13 e 14 — ponto crucial para ultrapassagens — e o temido “Muro dos Campeões”, que já causou abandonos de grandes nomes da F1. Em seguida, os pilotos retornam à reta principal para completar a volta.