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Gyokeres informa que não irá atuar mais pelo Sporting

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Viktor Gyokeres, artilheiro da Europa na temporada passada com 54 gols, comunicou à diretoria do Sporting que não jogará mais pelo clube português. Segundo o portal The Athletic, o atacante sueco conversou diretamente com o presidente Frederico Varandas, informou sua decisão e não se apresentou para a pré-temporada. O jogador está na mira do Arsenal, que negocia sua contratação há semanas e está próximo de um acordo.

Ainda conforme a publicação, Gyokeres ficou insatisfeito com a postura do Sporting nas tratativas pela transferência. Ele e Varandas teriam estabelecido um acordo verbal: o sueco seria liberado por 60 milhões de euros fixos (cerca de R$ 390 milhões) mais 10 milhões em bônus (R$ 65 milhões). O Arsenal teria alcançado os valores propostos, mas o clube português recuou e rejeitou a oferta, alegando que o atacante só sairia pela multa rescisória de 100 milhões de euros.

A recusa irritou o jogador, que, segundo o The Athletic, reiterou a Varandas que não voltará a atuar pelo clube enquanto sua situação não for resolvida. A ausência nos treinos de pré-temporada confirma o atrito.

Negociação com o Arsenal vira novela

O interesse do Arsenal em Gyokeres vem desde o fim da temporada 2023/24. O técnico Mikel Arteta considera a contratação prioritária e pressiona a diretoria londrina por uma definição rápida, antes do retorno oficial da equipe aos treinamentos.

O nome de Gyokeres também é bem avaliado por Andrea Berta, novo diretor esportivo dos Gunners, que acompanha o jogador há algum tempo. Apesar das negociações em estágio avançado, os clubes ainda discutem detalhes do pagamento.

Em junho, Frederico Varandas havia declarado publicamente que nenhuma proposta formal havia sido recebida, e garantiu que o Sporting não cederia a “chantagens e insultos” relacionados ao futuro do camisa 9.

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Gyokeres com a já icônica comemoração fazendo a máscara do personagem Hannibal Lecter (Foto: reprodução/Gualter Fatia/Getty Images Embed)

Números impressionantes em Portugal

Mesmo com 27 anos, idade ligeiramente acima da média de outras promessas ofensivas na Europa, Gyokeres se firmou como um dos atacantes mais decisivos do continente após duas temporadas extraordinárias com a camisa do Sporting.

O sueco chegou a Lisboa em 2023, vindo do Coventry City, da segunda divisão inglesa, e impactou de imediato. Na estreia, marcou dois gols contra o Vizela. Terminou sua primeira temporada como artilheiro da Primeira Liga, com 29 gols, e ajudou o clube a conquistar o título português.

No total da temporada 2023/24, foram 43 gols e 15 assistências em 50 partidas — somando 58 participações diretas em gols.

Já em 2024/25, Gyokeres manteve a regularidade. O Sporting venceu seus onze primeiros jogos na liga, com o sueco marcando 16 vezes nesse período. O momento mais memorável veio na fase de grupos da Champions League, quando marcou um hat-trick contra o Manchester City, surpreendendo a Europa inteira.

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Gyokeres balançou 3 vezes a rede contra o Manchester City de Pep Guardiola (Foto: reprodução/Justin Setterfield/Getty Images Embed)

Mesmo após a saída do técnico Rúben Amorim, o atacante seguiu em alto nível. O time viveu uma fase instável, com duas derrotas consecutivas na liga, mas Gyokeres não perdeu o faro de gol. A temporada terminou com mais um título nacional, a Taça de Portugal, e outra artilharia, com 39 gols só na liga, dez a mais que na temporada anterior.

Somando todas as competições em 2024/25, foram 54 gols e 13 assistências em 52 jogos — números que o colocam no topo do futebol europeu e justificam o interesse de gigantes como o Arsenal.

Javier Tebas teria travado negociação entre Nico Williams e Barcelona

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O motivo da recusa de Nico Williams à proposta do Barcelona e sua posterior renovação com o Athletic Bilbao pode ter vindo à tona nesta terça-feira (8). Segundo o presidente do Centro Nacional de Treinadores de Futebol da Espanha (CENAFE), Miguel Galán, o atacante decidiu permanecer no clube basco após Javier Tebas, presidente da LaLiga, ter vazado informações confidenciais sobre a situação financeira do Barcelona.

“A não contratação de Nico Williams se deve exclusivamente à desconfiança gerada pelo presidente da LaLiga junto ao próprio atleta”, afirmou Galán em suas redes sociais.

De acordo com ele, o estopim para a ruptura foi uma reunião entre Tebas e a diretoria do Athletic Bilbao, na qual teriam sido revelados dados internos e sensíveis do clube catalão — incluindo a falta de margem para novas inscrições, de acordo com o Fair Play Financeiro da liga.

“Foram-lhe mostradas as informações das demonstrações financeiras intermediárias do FC Barcelona, nas quais não havia registro da operação de venda dos assentos VIP. Além disso, o presidente da LaLiga informou explicitamente sobre a redução do LCPD [Limite de Custo com Plantel Desportivo] do Barcelona, ressaltando que o clube não dispunha de saldo nem capacidade de inscrição. Também foi apresentado o relatório da auditoria da Crowe Auditores Espanha SL”, detalhou Galán.

O dirigente ainda afirmou que, diante do cenário de incertezas, o estafe de Nico Williams solicitou uma cláusula de liberação contratual como forma de proteção — proposta recusada pela diretoria blaugrana. Para Galán, a reunião com o Athletic teve o claro objetivo de gerar insegurança deliberada na família do jogador, o que acabou influenciando sua decisão.

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 Galán afirmou em suas redes sociais que Javier Tebas teria interferido na negociação entre Nico Williams e o Barcelona (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Tebas já havia dado sinais sobre a situação do Barcelona

No início de julho, Javier Tebas já havia sinalizado publicamente que o Barcelona não poderia inscrever Nico Williams, mesmo que o contratasse, devido ao seu quadro financeiro delicado.

Durante um evento da Real Federação Espanhola de Futebol, o presidente da LaLiga foi categórico:

“Hoje, o Barça não poderia registrar Nico Williams. A janela está aberta, e neste momento ele não poderia ser inscrito”, afirmou.

Tebas explicou que o clube não atenderia à chamada “regra 1:1”, que exige que os gastos com contratações não superem proporcionalmente os ganhos do clube — princípio básico do Fair Play Financeiro. Vale lembrar que o Barcelona já enfrentou dificuldades semelhantes para registrar atletas como Dani Olmo e Pau Víctor na temporada passada, episódios que geraram forte desgaste com a entidade que comanda o futebol espanhol.

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 Tebas já havia afirmado que o Barcelona não poderia contratar novos atletas por conta do Fair Play Financeiro de La Liga (Foto: Reprodução/Oscar J. Barroso/Getty Images Embed)

Nico Williams renova com o Athletic até 2035

Com o impasse nos bastidores e propostas na mesa de grandes clubes como Barcelona e Bayern de Munique, Nico Williams, de 22 anos, optou por seguir no Athletic Bilbao. A renovação foi oficializada na última sexta-feira (4), com contrato válido até 2035 e uma cláusula de rescisão no valor de 90 milhões de euros (cerca de R$ 572,8 milhões).

A decisão colocou fim às especulações sobre seu futuro e reforçou o compromisso do atacante com o clube onde se formou. Nico, que também é destaque na seleção espanhola, segue como uma das principais joias do futebol do país.

Fran Garcia revela idolatria por brasileiros do Real Madrid

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Que a lateral esquerda do Real Madrid tem uma forte tradição brasileira não é novidade. Desde a chegada de Roberto Carlos, em 1996, até a era gloriosa de Marcelo, o setor se tornou sinônimo de talento, títulos e protagonismo. Agora, o espanhol Fran García, de 25 anos, tenta honrar esse legado, fortemente inspirado por seus ídolos brasileiros.

Atualmente, García é um dos destaques da equipe merengue, semifinalista da Copa do Mundo de Clubes. No último sábado, teve grande atuação ao marcar o segundo gol na vitória por 3 a 2 sobre o Borussia Dortmund, garantindo ao Real um lugar entre os quatro melhores da competição. O desempenho chamou a atenção e acirrou a disputa pela titularidade em uma posição que, nos últimos anos, esteve cercada de incertezas.

Após a partida, García falou sobre a influência de Roberto Carlos e Marcelo em sua carreira:

“Tive a sorte de ter por perto Roberto Carlos e Marcelo, que, para mim, são os maiores laterais da história do Real Madrid. Roberto está sempre conosco no dia a dia, e com Marcelo tive a chance de treinar quando subi para os profissionais. Não poderia ter tido professores melhores”, afirmou, em entrevista pós-jogo.

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Fran Garcia marcou o segundo gol madridista contra Borussia Dortmund (Foto: reprodução/Carl Recine/Getty Images Embed)

As passagens lendárias de Roberto Carlos e Marcelo pelo Real Madrid

Tanto Roberto Carlos quanto Marcelo construíram carreiras lendárias no Real Madrid, sendo símbolos de duas gerações vitoriosas.

Roberto Carlos chegou ao clube em 1996, após breve passagem pela Inter de Milão, e rapidamente assumiu a titularidade na lateral esquerda. Com velocidade, potência nos chutes e presença ofensiva — especialmente nas cobranças de falta —, tornou-se um dos ícones da “Era Galáctica”, ao lado de Zidane, Figo e Ronaldo. Em 11 temporadas, disputou mais de 500 jogos e conquistou 13 títulos, incluindo 3 Ligas dos Campeões da UEFA (1998, 2000, 2002) e 4 Campeonatos Espanhóis. É dele a assistência, por cobrança de lateral, do primeiro gol do Real na final da Champions de 2002, marcado por Raúl.

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Com três títulos de Champions, Roberto Carlos é considerado um dos melhores jogadores da história do Real Madrid (Foto: reprodução/Popperfoto/Getty Images Embed)

Marcelo foi contratado em 2007, aos 18 anos, vindo do Fluminense, como sucessor natural de Roberto Carlos. Após um início irregular, evoluiu tecnicamente e se firmou como titular, destacando-se por sua criatividade ofensiva, visão de jogo e carisma. Sob o comando de Zidane, viveu seu auge e conquistou 3 Champions League consecutivas (2016, 2017 e 2018). Em 15 anos de clube, Marcelo se tornou o jogador mais vitorioso da história do Real Madrid, com 25 títulos, incluindo 5 Champions e 6 La Ligas. Foi ele quem levantou a taça da Champions de 2022 como capitão da equipe.

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Marcelo foi primeiro brasileiro do Real Madrid a levantar a taça da Champions como capitão (Foto: Reprodução/Shaun Botterill/Getty Images Embed)

Fran García: o herdeiro de um legado

Cria da base merengue entre 2013 e 2020, Fran García teve momentos importantes com o elenco principal ainda em 2019, treinando ao lado de Marcelo. Mas foi emprestado ao Rayo Vallecano, onde ganhou projeção e maturidade. Após se destacar por três temporadas, retornou ao Real Madrid em 2023, por cláusula contratual, mas enfrentou dificuldades com Carlo Ancelotti, que preferia improvisações na posição, mesmo com Ferland Mendy lesionado.

Em 2021, quando ainda jogava pelo time B do Real (Castilla), García contou como se aproximou de Roberto Carlos:

“Ele me ajudava muito, como um treinador pessoal. Dava conselhos, me orientava. É uma das minhas maiores referências. Pelo estilo, acho que me pareço mais com ele — pela potência e pela velocidade —, mas o Marcelo também é uma grande inspiração para mim”, disse ao canal El Bernabéu.

Com a chegada de Xabi Alonso ao comando técnico, a situação mudou. García ganhou oportunidades e vem correspondendo com boas atuações, tanto em linhas de quatro defensores quanto como ala, em esquemas com três zagueiros. Contra Al-Hilal e Pachuca, deu assistências e mostrou consistência mesmo nos momentos de instabilidade da equipe.

“Me sinto confortável com essa formação. Tenho liberdade para subir e descer”, afirmou o camisa 20.

Sua ascensão acontece em um momento estratégico. Mendy está novamente lesionado, e o clube procura no mercado um reforço para o setor. Segundo a imprensa espanhola, Álvaro Carreras, do Benfica, é o favorito para reforçar a lateral.

O Real Madrid volta a campo nesta quarta-feira (9), pela semifinal do Mundial de Clubes, contra o Paris Saint-Germain, às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, em New Jersey. Fran García deve começar como titular, tentando escrever mais um capítulo em sua jornada como herdeiro da lendária camisa usada por dois dos maiores laterais da história do futebol.

Leonardo Jardim define retorno de Japa ao elenco do Cruzeiro: “Vamos integrá-lo com calma”

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Aos poucos, o meio-campista João Wellington, mais conhecido como Japa, volta a fazer parte da rotina do Cruzeiro. Recuperado de uma lesão no tendão da coxa esquerda sofrida no início do ano, o jovem de 21 anos retornou aos treinos com bola na Toca da Raposa e já começa a ser reintegrado ao grupo principal sob o olhar atento de Leonardo Jardim.

Japa volta aos treinos e ganha voto de confiança de Jardim

O técnico português, que tem adotado um perfil mais estratégico e paciente com os jogadores da base, falou publicamente sobre o retorno do meia e deixou claro que Japa está nos planos. “É um atleta com muito potencial. Vamos inseri-lo novamente aos poucos, com responsabilidade. Não queremos queimar etapas, mas ele faz parte do nosso projeto”, destacou Jardim.

Chegada de João Wellington no Cruzeiro (Foto: reprodução/Instagram/@japaa04)

O Cruzeiro, inclusive, recusou propostas de empréstimo de clubes como Sport, Bragantino e Internacional nos últimos meses, reforçando a confiança no camisa 21. A decisão foi respaldada pela diretoria e pelo próprio Leonardo Jardim, que enxerga no jovem um nome promissor para o futuro do clube.

Potencial e paciência: a retomada pensada de uma joia da base

Além da parte física, o treinador também vem trabalhando o lado emocional e tático de Japa. A ideia é que ele possa atuar com mais liberdade no meio-campo, utilizando sua boa visão de jogo e capacidade de construção ofensiva características que chamaram a atenção ainda nas categorias de base.

Com a maratona de jogos prevista para o restante da temporada, o Cruzeiro aposta em um elenco mais encorpado, e o retorno de Japa surge como uma boa notícia para o técnico e para a torcida, que vê no jogador uma joia a ser lapidada com calma.

A expectativa é que, se mantiver o ritmo de recuperação e os treinos sem restrições, Japa volte a ser relacionado nas próximas semanas e, quem sabe, ganhe minutos em campo já no início do segundo turno do Brasileirão. Até lá, o clube segue trabalhando para que esse retorno seja feito no tempo certo, sem pressão, mas com a esperança de que o garoto da base brilhe de vez com a camisa celeste.

Liverpool garante salário de Diogo Jota à família até 2027

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Neste sábado (5), a equipe do Liverpool da Inglaterra decidiu sobre o contrato do atacante Diogo Jota. Ele faleceu após um devastador acidente em seu carro nessa quinta-feira (3), em território espanhol.

O clube inglês tomou a decisão de continuar pagando o salário do jogador para a sua família até o fim de contrato e também arcar com todas as despesas dos filhos do atleta com relação aos estudos. A notícia sobre a decisão do Liverpool foi dada pelo jornal português Record.

O clube também revelou valores para o jornal, com cerca de um milhão de reais semanais para auxiliar a família do jogador, que teria ainda dois anos de contrato, finalizando em 2027.

Morte de Diogo Jota e André Silva

Diogo Jota, atacante do Liverpool, e o irmão também jogador de futebol André Silva, morreram em um acidente de carro em Zamora, na Espanha, na madrugada da última quinta-feira, (3).

Diogo Jota e André Silva (Foto: reprodução/Instagram/@fcporto)

Diogo Jota deixou a sua esposa e três filhos. André Silva, irmão de Diogo, era meia da equipe do Penafiel de Portugal.

O casamento em junho

O jogador da seleção de Portugal e do Liverpool havia se casado há menos de um mês com sua companheira de longa data, Rute Cardoso. Ao longo do relacionamento, os dois tiveram três filhos, a mais nova, nascida em novembro. No mês passado, o casal compartilhou nas redes sociais imagens da cerimônia religiosa na cidade do Porto.

Casamento de Diogo Jota e Rute Cardoso (Foto: reprodução/Instagram/@rutecfcardoso14)

“Um dia que nunca esqueceremos”, escreveram Jota e Rute numa postagem. Em outra publicação, ressaltaram a data do enlace: 22 de junho. Rute disse ter realizado um sonho, e Jota respondeu: “O sortudo sou eu”. 

Ex-Flamengos pedem mais chances ao Pedro

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Desde a eliminação do Flamengo no Mundial de Clubes, um dos assuntos que mais movimentou os bastidores do clube foi a situação do atacante Pedro. Com poucas oportunidades na equipe titular desde que retornou de uma lesão no joelho, o camisa 9 estaria demonstrando insatisfação com a escassa minutagem em campo. A possibilidade de o Flamengo buscar um novo centroavante no mercado também foi cogitada publicamente por José Boto, diretor de futebol do clube.

Durante o programa Equipe F, da ESPN, os ex-jogadores Zinho e Zé Elias comentaram sobre o momento vivido por Pedro. Ambos destacaram que, mesmo após retomar sua melhor condição física, o centroavante não foi a primeira opção do técnico Filipe Luís. Em algumas ocasiões, o treinador optou por utilizar Gonzalo Plata e até Wallace Yan, jovem da base rubro-negra, antes do camisa 9.

“Eu entendia que era um recondicionamento físico e um planejamento para dar alguns minutos até ele (Pedro) alcançar a forma ideal. Só que, para entrar no jogo, o Pedro não foi a primeira opção. Até o Wallace Yan foi escolhido antes,” observou Zinho, campeão do mundo com a Seleção em 1994.

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 Wallace Yan foi escolhido no lugar de Pedro no jogo contra o Chelsea (Foto Reprodução/David Ramos/Getty Images Embed)

Comparações e cobranças

Zinho também comparou a situação de Pedro com a do equatoriano Gonzalo Plata, que retornou de lesão recentemente, mas vem recebendo mais chances.

“O Pedro teve mais tempo de recuperação do que o Gonzalo Plata. Aí vem a minha dúvida: acho que ele (Filipe Luís) optou por uma maior mobilidade. Mas, neste momento de Campeonato Brasileiro e Libertadores, essa é a hora do Pedro. Filipe Luís, dá uma chance para o Pedro,” ponderou o comentarista.

Zé Elias reforçou o discurso e defendeu mais paciência com o atacante. Segundo ele, não é o momento ideal para cogitar uma saída, ainda que rumores tenham circulado nos últimos dias — prontamente negados pela diretoria em nota oficial.

“Acho que o Filipe Luís já deve ter explicado para o Pedro o que ele precisa fazer, ser mais intenso na marcação e na recomposição. O Filipe Luís tem algumas razões para ele ficar no banco. Essas razões podem ser explicadas ao Pedro para que ele possa chegar próximo do jogador que o Filipe Luís deseja,” avaliou o ex-volante e ídolo do Corinthians.

O momento de Pedro não é bom

Desde que retornou de uma ruptura no ligamento cruzado em abril, Pedro ainda não se firmou como titular absoluto. Vem alternando entre o time principal e o banco de reservas, o que gerou insatisfação em parte da torcida e, supostamente, no próprio jogador.

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 Pedro não tem recebido tantas oportunidades nessa temporada (Foto: Reprodução/Jonathan Moscrop/Getty Images Embed)

No Mundial de Clubes, o atacante começou jogando contra Espérance (Tunísia) e LAFC (EUA), mas foi substituído no segundo tempo em ambos. Já diante de Chelsea e Bayern de Munique, nas fases decisivas, sua participação foi ainda mais limitada: entrou nos acréscimos contra os ingleses e sequer foi utilizado contra os alemães.

Segundo apuração do Lance!, a comissão técnica entende que Pedro ainda não está em condições físicas ideais para executar as funções exigidas por Filipe Luís. O treinador tem priorizado um estilo de jogo com marcação alta e mobilidade ofensiva intensa, o que demanda grande mobilidade e resistência — características que Pedro, após a lesão, ainda não teria recuperado totalmente.

Tenista português homenageia Diogo Jota em Wimbledon

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O tenista português Francisco Cabral protagonizou um momento simbólico nesta sexta-feira (4), em Wimbledon, ao homenagear os compatriotas Diogo Jota — atacante do Liverpool e da seleção portuguesa — e seu irmão, André Silva, falecidos na quinta-feira (3) em um trágico acidente de carro. Cabral entrou em quadra com uma faixa preta no braço esquerdo da camisa, quebrando um dos protocolos mais tradicionais do torneio britânico, que exige trajes completamente brancos.

A homenagem ocorreu durante a partida de duplas e marcou a quebra de uma tradição de 148 anos no Grand Slam londrino. Apesar das regras rígidas, o All England Club autorizou, de forma inédita, o uso da faixa preta como símbolo de luto, permitindo que Cabral prestasse sua homenagem de forma pública e tocante.

Em entrevista ao Daily Mail, o tenista revelou que não conhecia Diogo Jota pessoalmente, mas sabia que ele era “um grande cara” por meio de um amigo em comum.

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Francisco Cabral usou um pequeno laço preto na manga para homenagear o compratriota Jota (Foto: Reprodução/Ezra Shaw/Getty Images Embed)

Wimbledon flexibiliza regra centenária

O código de vestimenta de Wimbledon, vigente desde 1877, determina que os tenistas usem roupas inteiramente brancas como forma de disfarçar manchas de suor, algo que era considerado inadequado à época. A regra se mantém firme até hoje, embora tenha passado por uma flexibilização em 2023, permitindo que jogadoras utilizem shorts coloridos por baixo do uniforme branco — medida adotada a pedido das próprias atletas, visando maior conforto durante o período menstrual.

Nesta semana, o torneio autorizou uma nova exceção. A partir desta sexta (4), jogadores estão liberados para usar faixas pretas como forma de homenagear Diogo Jota e André Silva. A decisão foi tomada após pedido feito por Cabral à organização pouco antes de sua partida de duplas.

“Ontem, eu tive a ideia de usar uma fita preta, mas não foi permitido“, contou Cabral à CNN. “A equipe de relação com jogadores tinha uma fita preta e pedi permissão. Eles me deixaram jogar hoje com ela e fiz isso nesta manhã.“, relatou.

Em comunicado, o Wimbledon confirmou que levou em consideração o pedido de Cabral. “Estamos sempre abertos a ter conversas com os jogadores sobre esses assuntos e, dadas às circunstâncias, o Árbitro Geral aprovou que jogadores usem a faixa preta como uma marca de respeito e condolências.“

Atual número 40 do mundo nas duplas, Cabral (que usou a faixa preta) e o austríaco Lucas Miedler foram eliminados na segunda rodada por Patrik Rikl e Petr Nouza, da República Tcheca, com parciais de 6/3 e 7/6(9), que ocorreu nesta manhã.

Tragédia com Diogo Jota comove o esporte

Diogo Jota faleceu aos 28 anos em um acidente de carro na madrugada de quinta-feira (3), em Zamora, no norte da Espanha. Ele estava acompanhado do irmão, André Silva, de 25 anos, que também não resistiu ao impacto.

O jogador havia se casado recentemente com Rute Cardoso e deixa três filhos. Segundo a polícia local, o veículo em que estavam trafegava pela rodovia A-52, próximo a Sanabria, quando um dos pneus estourou durante uma tentativa de ultrapassagem. O carro saiu da pista e pegou fogo.

A tragédia causou profunda comoção em Portugal e reverberou entre clubes, atletas e torcedores de todo o mundo. Os corpos dos irmãos chegaram a Gondomar na noite de quinta-feira e foram recebidos com aplausos. O funeral está marcado para este sábado (5), na região do Porto.

Nomes como Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e Bruno Fernandes — companheiros de Jota na seleção portuguesa e nas conquistas das duas edições da Nations League — lamentaram a perda do jogador em entrevistas e publicações nas redes sociais.

Publicação de Cristiano Ronaldo em homenagem a Diogo Jota (Foto: Reprodução/Instagram/@cristiano)

O Liverpool, clube onde Jota atuava desde 2020, prestou homenagem nas redes sociais com um vídeo emocionante baseado em uma declaração do próprio atleta após conquistar sua primeira Premier League. Além disso, torcedores dos Reds lotaram os arredores do estádio Anfield com flores, cartas e objetos em memória do atacante.

Diogo Jota e irmão morrem em grave acidente de carro na Espanha

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Nessa quinta-feira (03), durante a madrugada, o atacante português Diogo Jota, de 28 anos, e seu irmão, André Silva, de 25, morreram em um acidente automobilístico ocorrido na rodovia A-52, próximo a Cernadilla, na província de Zamora, Espanha. As duas vítimas estavam em um Lamborghini que perdeu o controle após um estouro de pneu durante uma ultrapassagem por volta das 0h30 locais, culminando em uma colisão seguida de incêndio que destruiu completamente o veículo.

As equipes de socorro interromperam o trânsito na região e, apesar da rápida resposta da Guarda Civil, bombeiros e serviços médicos, não houve tempo para salvar os ocupantes, ambos morreram ainda no local. Segundo a polícia espanhola, o veículo ficou irreconhecível após o incêndio, o que dificultou o reconhecimento imediato das vítimas.

Figuras do futebol mundial e legado esportivo

Diogo José Teixeira da Silva, conhecido como Diogo Jota, atuava pelo Liverpool desde setembro de 2020. Em cinco temporadas, disputou 182 partidas e marcou 65 gols em todas as competições, além de conquistar títulos como a Premier League 2024–25, FA Cup e League Cup. O atacante integrava a seleção de Portugal, somando 49 partidas e 14 gols, e foi peça fundamental nas conquistas da UEFA Nations League em 2019 e 2025.

Diogo Jota morre em acidente de carro com o irmão (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)

André Silva, irmão mais novo, jogava como meio-campista pelo Penafiel, clube da segunda divisão portuguesa. Ele iniciou a carreira nas categorias de base do Gondomar e Porto, acumulando cerca de 59 partidas com seis gols pelo Penafiel. O destino de ambos foi lembrado com grande pesar pelos clubes onde atuaram: Liverpool, Penafiel, Wolves, Porto, Paços de Ferreira, entre outros.

Reações e homenagem global

A notícia da morte chocou o mundo do futebol. Liverpool FC divulgou nota afirmando estar “devastado” e pediu respeito à privacidade da família. A Federação Portuguesa de Futebol manifestou profunda tristeza e planeja homenagens, incluindo um minuto de silêncio em campos durante a Women’s Euro, torneio já em andamento.

Casamento de Diego Jota e Rute Cardoso (Foto: Reprodução/Instagram/@diogoj_18)

Líderes de renome, como o primeiro-ministro português Luís Montenegro, descreveram o evento como “inesperado e trágico”, enviando condolências à esposa, Rute Cardoso (casada há 11 dias), e aos três filhos do jogador. Nomes do esporte, como Cristiano Ronaldo, LeBron James e Jamie Carragher, também lamentaram publicamente a perda. Nas imediações de Anfield, torcedores formaram um memorial com flores, camisetas e mensagens em homenagem ao jogador.

Reencontro no Mundial mostra momento oposto de Chelsea e Palmeiras

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O reencontro entre Chelsea e Palmeiras nas quartas de final do Mundial de Clubes da FIFA carrega um simbolismo que vai além da bola. Desde o duelo decisivo em Abu Dhabi, em 2022, vencido pelo time inglês na prorrogação, os caminhos das duas equipes seguiram trajetórias bem distintas, e agora em 2025, os dois gigantes voltam a medir forças em um cenário de maior equilíbrio técnico.

Campanhas durante o torneio

Na atual edição do Mundial, Palmeiras e Chelsea viveram momentos de oscilação, mas garantiram presença entre os oito melhores. O clube brasileiro iniciou sua campanha com um empate sem gols diante do Porto, em jogo onde foi superior, mas não balançou as redes. Na sequência, venceu o Al Ahly por 2 a 0, e fechou a fase de grupos com um empate dramático por 2 a 2 contra o Inter Miami, em partida repleta de reviravoltas. Nas oitavas, enfrentou o Botafogo em um clássico nacional marcado por forte carga tática e garantiu a vaga com gol de Paulinho, na prorrogação.

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Palmeiras se classificando para o confronto decisivo (Foto: reprodução/FRANCK FIFE/Getty Images Embed)

Do outro lado, o Chelsea estreou com vitória segura por 2 a 0 sobre o Los Angeles FC, mas foi surpreendido com uma virada do Flamengo, perdendo por 3 a 1 e vendo sua classificação ameaçada. Na última rodada, superou o Espérance por 3 a 0 e avançou às oitavas, onde goleou o Benfica por 4 a 1 na prorrogação, recuperando a confiança da torcida e da crítica.

Dois projetos, dois contextos

Para o Palmeiras, a competição representa a oportunidade de afirmação global de um projeto que se mantém sólido desde 2020, sob o comando de Abel Ferreira. O clube encara o duelo com um espírito de revanche e de afirmação como um dos maiores do mundo. No entanto, a equipe chega desfalcada: o zagueiro Gustavo Gómez e o lateral Piquerez estão suspensos, e o zagueiro Murilo segue lesionado, prejudicando o setor defensivo.

Já o Chelsea encara a competição como uma chance de coroar sua fase de reconstrução, após anos de instabilidade. Apostando em um elenco jovem e promissor, o clube inglês fechou a última Premier League em 4º lugar e conquistou a Conference League, dando sinais de retomada. Apesar das dúvidas deixadas durante a fase de grupos, o bom desempenho contra o Benfica trouxe alívio. Para o confronto contra o Palmeiras, porém, o time não contará com Caicedo, suspenso.

Análise e perspectivas

Diferentemente do embate em 2022, quando o Chelsea era o amplo favorito, agora o confronto é visto por muitos da mídia brasileira com um cenário mais equilibrado. O Palmeiras vem de temporadas mais consistente, enquanto os ingleses ainda lidam com o peso da irregularidade.

A partida tem potencial para construir narrativas opostas, uma vitória do Chelsea fortalece o discurso de reconstrução e projeta o clube para uma temporada mais ambiciosa em 2026. Já o triunfo do Palmeiras representaria o fim de um incômodo tabu, ser o único brasileiro derrotado pelos Blues e a consagração definitiva de um dos trabalhos mais duradouros e bem-sucedidos do futebol sul-americano recente.

Santos oficializa a contratação do volante William Arão

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O Santos oficializou nesta terça-feira (01) a contratação do volante William Arão. O volante de 33 anos chega para defender as cores do peixe até 31 de dezembro de 2026, com possibilidade de renovação por mais uma temporada.

Após renovar com

O time paulista já tinha ciência de que Arão desejava voltar ao futebol brasileiro. Desde que o técnico português Rui Vitoria assumiu Panathinaikos, o volante perdeu a titularidade e tudo indicava que voltar ao Brasil seria questão de tempo. Com contrato finalizado com o clube grego no final de maio, Arão estava livre no mercado, assim os dirigentes do Peixe fizeram a proposta e o jogador disse “sim” ao Santos.

O Santos FC oficializou nesta terça-feira (01) a contratação do volante Willian Arão (Foto: reprodução/Instagram/@willianarao)

 

Santos já tinha interesse em Arão:

Desde o início deste ano, existiam conversas entre Santos e William Arão, ou seja, na janela de transferências. Porém, nessa época, o atleta ainda tinha vínculo com Panathinaikos, a direção do clube paulista optou por esperar por mais alguns meses, quando o jogador estaria livre para assinar com qualquer time sem a necessidade do pagamento de multa rescisória.

Contudo, o Santos avançou nas conversas e adiantou o processo de contratação, realizando os exames médicos no último dia (20) no CT Rei Pelé. Mas o clube preferiu aguardar o término de contrato do volante para anunciá-lo. No entanto, o jogador se apresentou hoje na Vila Belmiro e assinou contrato até o final de dezembro, com possibilidade de renovar por mais um ano, caso o atleta atinja os objetivos impostos pelo clube.

Arão e Cleber Xavier novamente:

A chegada de Willian Arão no Santos também terá um novo reencontro entre o camisa 5 e o atual técnico Cleber Xavier, ambos estavam no Corinthians em 2012, quando Arão subiu para os profissionais, ingressando no elenco do técnico Tite sagrando-se campeão do mundo contra o Chelsea naquela ocasião.

Em entrevista à TV Santa Cecília, Cleber Xavier fez elogios a Willian Arão e destacou a importância do volante nos clubes, as quais ele defendeu. O técnico do peixe relembrou o fato de ambos terem trabalhado juntos quando Arão ainda era uma “promessa”, e Xavier era auxiliar técnico de Tite, no Corinthians, em 2012. Depois, o volante partiu para o Botafogo, onde se destaca no Campeonato Brasileiro e Carioca como um segundo volante. Com a camisa do Flamengo, Arão volta a sua posição de origem, comandado pelo português Jorge Jesus, em 2019. Ainda no rubro-negro, treinado dessa vez por Rogério Ceni, o meio-campista passa a atuar como zagueiro.
Xavier acredita que, dada a sua experiência, Arão possa atuar como um primeiro volante, ou até mesmo como zagueiro, como aconteceu na sua vitoriosa passagem pelo Flamengo.

Os números de Arão na Europa:

Com três temporadas dedicadas ao futebol europeu, Willian Arão saiu do Flamengo para o Fenerbahce, da Turquia, onde ficou por um ano. Por lá, fez 45 jogos e marcou apenas um gol, conquistando um título, a Copa da Turquia. Logo depois, foi vendido ao Panathinaikos da Grécia, quando atuou por dois anos, presente em 83 jogos, marcando 4 gols e conquistando a Copa da Grécia.
Trajetória de Willian Arão no Brasil:

Sua trajetória no futebol brasileiro começou na base do São Paulo, com passagens por Portuguesa, Chapecoense, Atlético Goianiense e Botafogo. William Arão ganhou reconhecimento nos tempos de Corinthians sendo campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2012, já no Flamengo o volante conquistou mais duas taças do principal torneio de clubes sul-americano, além dos títulos nacionais no período entre 2019 e 2023.