Fortuna revelada de Donald Trump tem ativos líquidos, imóveis e muito mais

Atualizado agora em setembro, o levantamento mais recente da Forbes trouxe em detalhes uma grande curiosidade de alguns: afinal, quanto vale a fortuna de Donald Trump? A diferença nos números desde o ano passado é de US$ 3 bilhões, mais de R$ 15 bilhões de reais, fruto de criptomoedas lucrando desde sua vitória na eleição e de uma condenação revogada na justiça.

Em 10 meses, US$ 2 bilhões foram adicionados em sua fortuna pelas criptomoedas, enquanto outros US$ 500 milhões vieram quando sua equipe legal eliminou a condenação contra Trump. Os últimos US$ 400 milhões vieram de empreendedores estrangeiros prontos para fazer negócios com o atual presidente dos Estados Unidos assim que tiveram a oportunidade. Espera-se que sua fortuna tenha ainda mais atualizações com seu segundo mandato ainda pela frente.

Entre valores líquidos e dívidas empresariais, a fortuna de Trump está em US$ 7,3 bilhões até agora, em conversão, são cerca de R$ 38,80 bilhões de reais.

Criptomoedas e ativos líquidos

Uma média de US$ 2,4 bilhões na fortuna de Trump vêm de ativos líquidos por vendas, criações e negociações com criptomoedas. O presidente estadunidense lançou uma memecoin antes de seu segundo mandato e parte dessas moedas é desbloqueada diariamente.

Além delas há tokens da World Liberty Financial, stablecoins feitas para transações de cripto com baixa volatilidade e um grande lote de tokens da Liberty comprdos pela empresa de capital aberto chamada Alt5, enriquecendo o bolso de Trump em US$ 12 milhões de dólares.


Logo da World Liberty Financial, conexão com Trump (Foto: reprodução/World Liberty Financial)

Muitos resorts

Próximo ao valor recebido pelas criptomoedas, Trump também recebe de empresas e principalmente resorts em sua posse, como os Clubes de Golfe, Mar-a-Lago, Trump National Doral Miami e mais dois resorts de golfe na Escócia e um na Irlanda. Nos resorts europeus, houve perdas de mais de US$ 100 milhões tempos atrás, mas nas análises mais recentes, os negócios estão bem melhores.

Junto aos locais de luxo, Trump também possui um helicóptero e um avião no valor conjunto de US$ 11 milhões. No lado familiar, os filhos do presidente têm um total de US$ 5 milhões em empréstimos e US$ 2 milhões em pensão.

Investimentos imobiliários

Dividindo tantos valores, os maiores bilhões vêm dos investimentos imobiliários do presidente, que contém em sua fortuna US$ 1,2 bilhão ou R$ 6,39 bilhões de reais em conversão. Trump possui dois contratos de locação comercial na 6 East 57th Street, porcentagens de escritórios e varejos em Manhattan e São Francisco, além de apartamentos, casas, terrenos residenciais e hotéis pela Califórnia, Virgínia e Nova Iorque.

Entre muitos números do lado positivo, Donald Trump deve cerca de US$ 95 milhões em responsabilidades legais, referentes a pagamentos para E. Jean Carroll, uma escritora que o acusou de estupro em uma loja de departamentos. O presidente nega as acusações e tenta anular a condenação enquanto os juros seguem aumentando.

Alta histórica do Bitcoin impulsiona fortunas e cria novos recordes entre bilionários do setor cripto

O mercado de criptomoedas voltou a ser o epicentro de grandes movimentações financeiras. Em julho de 2025, o Bitcoin atingiu sua maior cotação da história, ultrapassando os US$ 122 mil e arrastando consigo as fortunas de nomes ligados diretamente ao ecossistema digital. Para alguns, o crescimento não foi apenas um bom investimento, foi o fator que os alçou ao topo da lista dos mais ricos do planeta.

Do anonimato ao topo da fortuna mundial

A explosão do Bitcoin reacendeu o debate sobre uma figura que permanece envolta em mistério: Satoshi Nakamoto. A identidade por trás da criação do BTC jamais foi confirmada, mas suas supostas reservas, estimadas em mais de 1 milhão de moedas não movimentadas, fariam dele hoje um dos homens mais ricos do mundo. A fortuna projetada? Acima dos US$ 135 bilhões.

Empresários que surfaram a onda cedo (e não pularam dela)

Um dos nomes mais emblemáticos da valorização recente é Michael Saylor, fundador da MicroStrategy. Quando boa parte do mercado ainda via o Bitcoin com desconfiança, ele apostou pesado. Sua empresa acumula mais de 600 mil BTC, enquanto Saylor pessoalmente detém cerca de 17 mil unidades da criptomoeda. O resultado: um salto bilionário em sua fortuna pessoal e a consolidação de sua imagem como um dos maiores defensores do ativo.

Já Brian Armstrong, CEO da Coinbase, viu seu patrimônio aumentar de forma indireta. A valorização do Bitcoin impulsionou o desempenho da exchange na bolsa americana, e com cerca de 19% das ações da empresa em seu nome, Armstrong hoje soma mais de US$ 16 bilhões em patrimônio.

Gêmeos cripto e investidores pioneiros

Conhecidos desde a era do Facebook, os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss se tornaram figuras respeitadas no mundo cripto. Cada um detém cerca de 28 mil BTC, acumulando individualmente fortunas superiores a US$ 3,5 bilhões. Sua plataforma de negociação, a Gemini, também foi beneficiada pela onda de valorização, reforçando a influência dos irmãos no setor.

Outros nomes também colhem os frutos da visão de longo prazo: Mike Novogratz, ex-banqueiro e fundador da Galaxy Digital, e Tim Draper, investidor que comprou quase 30 mil BTC em um leilão do governo dos EUA em 2014, viram suas apostas de mais de uma década atrás renderem múltiplos bilhões.


Imagem de Trump e aumento do bitcoin após declarações do mesmo (Foto: reprodução/x/@merlijntrader)

Ambiente mais favorável atrai ainda mais capital

A disparada do Bitcoin não aconteceu isoladamente. Nos últimos meses, avanços no cenário regulatório dos Estados Unidos contribuíram para tornar o ambiente mais receptivo aos ativos digitais. Projetos de lei em tramitação na Câmara americana, voltados à transparência e ao controle da emissão de moedas digitais, alimentaram o otimismo do mercado.

Além disso, o aumento da adoção institucional é notável. Empresas como a própria MicroStrategy, além de GameStop e até grupos ligados a Donald Trump, passaram a incluir BTC em suas reservas, reforçando a confiança no ativo como proteção patrimonial e mecanismo de valorização.

Perspectivas: até onde pode ir o topo

Com a cotação em alta, os olhos do mercado agora se voltam para a sustentabilidade desse crescimento. Analistas divergem: para alguns, o momento é de cautela frente a possíveis correções. Para outros, estamos apenas no início de uma nova fase de valorização com fundamentos mais sólidos do que nunca.

Enquanto isso, quem entrou cedo, ou teve coragem de permanecer mesmo em meio às quedas anteriores, celebra. O Bitcoin, mais uma vez, provou que não é apenas um ativo financeiro, mas um movimento que continua moldando a nova geração de bilionários do século XXI.