Cenário dos construtores da Fórmula 1 para 2026

Estamos no terço final da temporada, e apesar da disputa do campeonato de pilotos ser entre Max Verstappen, Lando Norris e Oscar Piastri, a temporada atual já tem uma construtora vencedora, a McLaren pela segunda vez consecutiva vence o campeonato de construtores e consagra como a melhor dupla de pilotos do ano mais uma vez.

Mas em 2026 a quantidade de equipes aumentará pela primeira vez e chegaremos em 22 pilotos novamente depois de 11 anos, em 2014, visto que a Cadillac será a 11° equipe a partir do próximo ano, onde desde então foram somente 10 equipes no grid, sendo assim, segue abaixo a situação de cada equipe do grid da F1 2026:

Equipes que estão sem duplas confirmadas

Racing Bulls

A equipe subsidiária da RedBull Racing segue com duas incógnitas para 2026, tanto Isack Hadjar e Liam Lawson tem contrato até o fim da temporada, mas há a probabilidade de renovação para ambos os casos, enquanto Arvid Lindblad segue sendo cotado para subir para fórmula 1 pela Racing Bulls.

Equipes com apenas 1 piloto confirmado

Alpine

A dupla da alpine tem apenas uma certeza: Pierre Gasly, o francês recentemente assinou um novo contrato até 2028 e será a certeza, enquanto Franco Colapinto ainda não sabe se continuará na equipe em 2026, pois assinou um contrato provisório para entrada no lugar de Jack Doohan, que foi substituído em maio.

Red Bull Racing

A equipe do (até o momento) atual campeão de pilotos, Max Verstappen, segue sem uma dupla concreta para o ano que vem, apesar de Yuki Tsunoda lidar com a pressão de uma forma melhor que Liam Lawson no início do ano, a tendência é que o japonês retorne a Racing Bulls e que Isack Hadjar assuma o segundo posto, mas ainda não há nenhuma confirmação de tal mudança até o momento

Equipes com duplas confirmadas

Aston Martin

a dupla da equipe britânica segue sendo a mesma: Fernando Alonso e Lance Stroll, enquanto Fernando possui um contrato até o final de 2026, Stroll tem um contrato ‘Plurianual’ segundo a própria Aston Martin, em sua última renovação em 2024.

Sauber (futura AUDI)

A equipe que mudará de nome, não mudará os pilotos. Nico Hülkenberg, com contrato multi anual e Gabriel Bortoleto, com contrato até 2026, vem agradando a futura dona da equipe e não realizará mudanças em seu ano de estreia da Fórmula 1.


O Brasileiro Gabriel Bortoleto já tem vaga garantida para 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@F1)

Ferrari

Sem mudanças na ‘Scuderia’ italiana, a dupla de Charles Leclerc e Lewis Hamilton seguirá intacta para 2026.

Mclaren

a Mclaren, atual bi-campeã do campeonato de construtores, não mudará a ‘receita’, com Lando e Piastri com contratos multi anuais, a tendência é que a equipe seguirá com a dupla por alguns anos.


O carro vencedor da equipe de construtores: MCL39 (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Mercedes

A equipe britânica não terá mudanças, mesmo após um ano de estreia conturbado de Kimi Antonelli, o normal será do seguimento do seu trabalho com George Russell, que apesar de alguns rumores no início do ano, seguirá na Mercedes.

Cadillac

A temporada de estreia da construtora Norte-Americana será com uma dupla veterana, sendo Sergio Pérez e Valteri Bottas, ambos sem assentos em 2025.

HAAS

Outra equipe que manterá a dupla atual, após uma boa temporada de resultados, Oliver Bearman e Esteban Ocon seguirão na equipe em 2026.

Williams

A equipe britânica seguirá com a dupla já consolidada da F1, após bons resultados (inclusive um pódio em Baku até o momento), a Williams manterá sua dupla com bons olhos para o regulamento de 2026.

Mclaren se valoriza após venda de ações

A McLaren vive um momento de transformação em sua estrutura societária e financeira. Após anunciar um novo patrocínio da Mastercard, a equipe confirmou uma mudança significativa em seu quadro de acionistas: os 30% que pertenciam à MSP Sports Capital foram comprados pelo fundo soberano do Bahrein, Mumtalakat, e pelo grupo de investimentos CYVN Holdings.

Com a negociação, a McLaren Racing passou a ter 100% de suas ações controladas exclusivamente pelos dois grupos, elevando o valor da escuderia para US$ 4 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões), segundo estimativa oficial da própria equipe. Zak Brown, CEO da McLaren, confirmou em entrevista à Bloomberg que a venda foi concluída.

Sim, está feito”, disse Brown, antes de destacar os efeitos positivos do atual cenário da Fórmula 1.

O esporte está em alta em todos os indicadores. Desde que a Liberty Media assumiu a F1 e implementou o teto orçamentário, houve mais estabilidade financeira e competitividade nas pistas.


Zak Brown foi um dos responsáveis por fazer a Mclaren retornar ao topo (Foto: Reprodução/Bradley Collyer/Getty Images Embed)

Valorização da McLaren e da Fórmula 1

A Bloomberg apontou que o valor de mercado da McLaren ultrapassou os US$ 4 bilhões impulsionado não apenas pelo desempenho recente, mas também pelo crescimento global da Fórmula 1. Em 2024, a equipe inglesa conquistou novamente o Mundial de Construtores após um jejum de 26 anos, o que reforçou sua valorização.

Brown também ressaltou o papel da popularização da categoria:
“Tem sido algo extraordinário. Os fãs estão acompanhando em centenas de milhões, e patrocinadores surgem como nunca antes. O esporte está em alta, e que continue assim por muito tempo.”

Além dos resultados dentro das pistas, a McLaren se beneficia do aumento de interesse midiático e comercial da F1, que segue atraindo marcas de peso e expandindo seu calendário.


 Mclaren é uma das equipes mais populares do atual grid da Fórmula 1 (Foto: Reprodução/Clive Rose/Getty Images Embed)

Futuro promissor e disputa pelo título

Para Zak Brown, ainda há muito espaço para crescimento financeiro e esportivo dentro da Fórmula 1. O dirigente acredita que a competição equilibrada entre as equipes fortalece ainda mais o produto:

Nos últimos cinco anos todas as equipes cresceram, e acredito que ainda há muito a conquistar. Há demanda para até 30 corridas no calendário, e o interesse do público é enorme. Nosso carro reúne as melhores marcas do mundo, e a competição é incrível: quatro equipes e sete pilotos diferentes venceram corridas na última temporada. Em 30 anos, nunca vi algo parecido.

Na temporada atual, a McLaren lidera com folga o Mundial de Construtores, somando 623 pontos — mais de 300 de vantagem sobre a Mercedes, segunda colocada. Entre os pilotos, Oscar Piastri é o líder com 324 pontos, seguido pelo companheiro Lando Norris (299). O holandês Max Verstappen, tetracampeão da Red Bull, aparece em terceiro com 255 pontos.

 

Bortoleto cresce na F1 e leva Sauber para luta por pontos

Gabriel Bortoleto vive um ano de estreia marcante na Fórmula 1. Campeão de Fórmula 3 em 2023 e de Fórmula 2 em 2024, ambos em sua primeira temporada em cada categoria, o brasileiro chegou à elite do automobilismo carregando grandes expectativas.

Comparado a nomes como Charles Leclerc, Oscar Piastri e George Russell, que também conquistaram títulos de base em sequência, Bortoleto enfrentou de cara o desafio de pilotar para a Sauber, última colocada no Mundial de Construtores no ano passado.

Sauber reage e muda de postura no grid

Em 2025, no último ano antes de se transformar em Audi, a equipe suíça vem mostrando sinais claros de reação. Após temporadas apagadas, onde parecia apenas aguardar a chegada da montadora alemã, o time de Hinwil encontrou soluções e passou a incomodar no pelotão intermediário.

A primeira parte do campeonato foi discreta, com exceção de um improvável sétimo lugar de Nico Hülkenberg na Austrália. Mas aos poucos, a Sauber encontrou competitividade e cresceu no grid. O desempenho de Bortoleto acompanha essa evolução: ele superou Hülkenberg em 12 das 19 classificações (incluindo as sprint) e deixou de ser apenas uma promessa para se tornar peça importante na luta por pontos.

O marco inicial veio no GP da Áustria, quando o brasileiro se classificou em oitavo e manteve a posição até a bandeirada, garantindo os primeiros pontos da carreira. Depois disso, seguiu acumulando atuações consistentes. Em Hungaroring, viveu seu melhor momento: superou Max Verstappen por 0s003 no classificatório e largou em sétimo. No domingo, não só resistiu à pressão de rivais mais rápidos, como ganhou posição de Lance Stroll e cruzou a linha de chegada em sexto. Na Itália, repetiu o sétimo lugar no grid e somou mais pontos com o oitavo lugar.


Gabriel Bortoleto e Nico Hülkenberg (Foto: reprodução/Instagram/@andyhone)

Brasileiro aprende rápido e vira peça central

O crescimento de Bortoleto vai além dos resultados. O brasileiro demonstra maturidade incomum para um novato, lidando bem com os erros e reagindo rapidamente às dificuldades. O GP da Inglaterra foi um exemplo: após um fim de semana abaixo da média e de incidentes custosos, voltou forte na Bélgica, foi ao Q3 e pontuou de novo. Essa capacidade de aprendizado chama atenção no paddock e é vista como um dos pontos fortes de Gabriel.

Outro detalhe que reforça seu desenvolvimento é a relação próxima com veteranos do grid. A amizade e o contato frequente com Fernando Alonso e Max Verstappen ajudam o brasileiro a acelerar o processo de adaptação. Ele mesmo já comentou em entrevistas que busca absorver o máximo possível de experiência com pilotos que são referência.

Com a Aston Martin apenas sete pontos à frente no Mundial de Construtores e a Racing Bulls na briga, a Sauber mira fechar 2025 na melhor posição possível. Bortoleto é peça-chave dessa disputa e vem entregando resultados que dão confiança para a equipe apostar nele na futura era Audi.

Bortoleto celebra elogios do chefe e sonha com título mundial na Fórmula 1

O piloto Brasileiro Gabriel Bortoleto vem chamando atenção em sua primeira temporada na Fórmula 1 não apenas pelos resultados consistentes, mas também pela maturidade ao lidar com situações de pressão.

O jovem tem se destacado em classificações equilibradas e corridas em que mostra ritmo competitivo, o que reforça a expectativa de que pode se tornar um nome de peso no grid nos próximos anos, entre os que já acompanham de perto sua evolução está Jonathan Wheatley, chefe da Sauber, que não poupou elogios ao desempenho do estreante.

Em entrevista recente, Wheatley destacou a velocidade, a capacidade de adaptação e o foco de Bortoleto, apontando que qualidades assim são raras em pilotos tão jovens. A boa impressão deixa claro que o brasileiro já conquistou espaço e respeito dentro do paddock.

“É incrível”: Bortoleto reage a elogios de Wheatley

Gabriel Bortoleto recebeu com entusiasmo os elogios de Jonathan Wheatley e afirmou que palavras como essas aumentam ainda mais sua confiança. Para o brasileiro, é “incrível” ouvir de alguém que já trabalhou com lendas como Ayrton Senna e Michael Schumacher, conquistando sete títulos, que ele é visto como um “pacote completo”.


Gabriel Bortoleto com capacete (Foto: reprodução/Instagram/@stakef1team)

Em entrevista ao podcast Beyond The Grid, da F1, Bortoleto relembrou a trajetória vitoriosa de Jonathan Wheatley e ressaltou que esse reconhecimento vindo de um profissional tão experiente e respeitado dentro da categoria, tem um peso ainda maior.

O piloto destacou que não se trata apenas de um elogio comum, mas de uma chancela de alguém que “já viu tantos talentos e esteve com os melhores”, convivendo de perto com nomes como Ayrton Senna e Michael Schumacher. “Me colocar nesse nível é algo realmente motivador”, afirmou Bortoleto, que considera Wheatley um de seus ídolos, assim como Senna, e enxerga na admiração do chefe um combustível extra para seguir evoluindo na Fórmula 1.

Bortoleto projeta futuro na F1 e mira título mundial

Gabriel Bortoleto fez questão de destacar que ainda está apenas no início de sua trajetória e que mantém os pés no chão em relação ao futuro. “Ainda tenho muita coisa a provar na Fórmula 1. Quero conquistar tanta coisa, quero ser campeão um dia, e é por isso que trabalho todo dia. E ouvir do meu chefe que sou um pacote completo é ótimo”, afirmou o brasileiro, reforçando sua determinação em transformar o potencial em resultados cada vez mais consistentes.

No momento, Bortoleto ocupa a 16ª colocação no Mundial de Pilotos, com 18 pontos somados, enquanto a Sauber figura em oitavo entre os Construtores, com 55 pontos. A próxima oportunidade para o jovem talento mostrar sua evolução será entre os dias 19 e 21 de setembro, no GP do Azerbaijão, a 17ª etapa da temporada 2025 da Fórmula 1.

Cadillac anuncia dupla de pilotos para 2026

Após meses de expectativa, a Cadillac enfim confirmou nesta terça-feira (26) seus dois primeiros pilotos na Fórmula 1: o mexicano Sergio “Checo” Pérez e o finlandês Valtteri Bottas. A equipe norte-americana, que fará sua estreia na categoria em 2026, apostou em uma dupla altamente experiente para dar início ao ambicioso projeto. Ambos os pilotos têm 35 anos e uma longa trajetória no automobilismo.

Pérez, vice-campeão mundial em 2023, estava fora do grid desde o fim de 2024, quando deixou a Red Bull após temporada irregular. Já Bottas, vice-campeão em 2019 e 2020, havia perdido espaço na Sauber e atualmente, em 2025, atua como piloto reserva da Mercedes. Juntos, os dois somam mais de 500 largadas e 16 vitórias na Fórmula 1 — dez do finlandês e seis do mexicano.


 Perez e Bottas são anunciados como dupla de pilotos da Cadillac para ano que vem (Foto: Reprodução/X/@F1)

Cadillac aposta na experiência

O anúncio confirma a estratégia da Cadillac de começar forte na elite do automobilismo. Desde o início, a equipe deixou claro que buscaria, pelo menos, um piloto veterano para liderar o desenvolvimento do carro. Dan Towriss, CEO das operações, explicou a decisão:

Acreditamos que a experiência, a liderança e a perspicácia técnica deles são realmente o que precisamos. É a combinação certa, os pilotos certos na hora certa”, afirmou.

Mario Andretti, campeão mundial de 1978 e diretor do time, revelou que Pérez estava nos planos desde março. Bottas também era visto como peça-chave, pela experiência com equipes de ponta e conhecimento técnico. A ideia inicial chegou a considerar um novato — nomes como o brasileiro Felipe Drugovich e o alemão Mick Schumacher foram cogitados —, mas prevaleceu a aposta em consistência.

No fim, foram a experiência e a liderança desses dois que se destacaram. Temos muitos jovens talentosos, mas acreditamos que esta é a escolha ideal para o momento”, completou Towriss.


Conhecida por seus carros de luxo, Cadillac mira entrar na Fórmula já brigando por pontos (Foto: Reprodução/F1)

Planos da Cadillac para a estreia

A Cadillac fará sua estreia como cliente da Ferrari, que fornecerá motores até 2029, quando a marca norte-americana passará a usar propulsores próprios. Até lá, o foco será desenvolver a equipe e preparar a operação para o nível de excelência que a F1 exige.

Os pilotos devem começar a se integrar ainda este ano, participando de testes com carros da Ferrari da temporada 2023. A equipe também planeja um ensaio operacional após as férias de verão europeias, incluindo simulações de pit-stop e ajuste de sistemas.

De acordo com o site Motorsport.com, Pérez assinou contrato multianual, válido por pelo menos duas temporadas, com possibilidade de extensão. Bottas deve seguir um acordo semelhante. A dupla será a mais experiente do grid em 2026 — e a única com dois pilotos acima dos 30 anos.

Próximos passos e expectativas

A preparação segue intensa, com a Cadillac mirando competitividade desde a estreia. A presença de dois veteranos reforça a ambição da equipe de não apenas participar, mas disputar pontos desde o início.

A Fórmula 1 retorna neste fim de semana, entre 29 e 31 de agosto, no GP dos Países Baixos, em Zandvoort, 15ª etapa da temporada 2025 — uma das últimas antes da entrada da Cadillac no campeonato.

Tetracampeão da Indy, Alex Palou desperta interesse da Red Bull

A Red Bull está de olho no espanhol Alex Palou, tetracampeão da IndyCar, para ser companheiro de Max Verstappen a partir de 2026. A informação foi divulgada pelo site “IndyStar”, especializado no automobilismo norte-americano, e reforça o interesse da equipe em trazer um piloto já consolidado em outra categoria de ponta para a Fórmula 1.

Caso se concretize, a chegada de Palou representaria a terceira mudança na formação da equipe em cerca de um ano, evidenciando a busca constante por estabilidade ao lado do tricampeão mundial. O espanhol é considerado um dos nomes mais consistentes da IndyCar e sua adaptação à F1 poderia abrir um novo capítulo na rivalidade entre equipes e companheiros de garagem.

Alex Palou se consolida como lenda da IndyCar

O catalão Alex Palou, de 28 anos, vem construindo uma trajetória histórica na IndyCar. Campeão em 2021, 2023 e 2024, ele já garantiu matematicamente o título de 2025 antes mesmo do fim da temporada, consolidando-se como um dos pilotos mais dominantes da categoria. Sua regularidade e consistência ao longo dos últimos anos chamam atenção não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o cenário do automobilismo.

Em 2025, Palou coroou seu domínio ao vencer as lendárias 500 Milhas de Indianápolis pela Chip Ganassi, um feito que poucos campeões da IndyCar conseguem alcançar.


Alex Palou em Indianapolis (Foto: reprodução/Instagram/@alexpalou)

Segundo a publicação, Alex Palou assumiria o posto hoje ocupado por Yuki Tsunoda, que herdou a segunda vaga da Red Bull em 2025 após a saída de Liam Lawson. A possível troca indica que a equipe segue em busca da melhor parceria para acompanhar Max Verstappen, peça central do projeto austríaco.

Mesmo após demonstrar certa insatisfação com o desempenho do carro neste ano, Verstappen garantiu que permanecerá na Red Bull para a próxima temporada.

Verstappen não deixa Red Bull em 2026

Max Verstappen colocou fim às especulações sobre seu futuro e anunciou que permanecerá na Red Bull em 2026. Antes do Grande Prêmio da Hungria, o holandês garantiu que não deixará a equipe austríaca, com a qual tem contrato até 2028, reforçando sua confiança no projeto da escuderia que o levou ao topo da Fórmula 1.

Mesmo com o interesse da Mercedes, que buscava contar com o tetracampeão mundial para a nova fase de regulamentos da categoria, Verstappen preferiu manter a continuidade. Ele só poderia deixar a Red Bull caso estivesse fora do top-3 do Mundial de Pilotos até a pausa de meio de temporada. Essa cláusula de desempenho era a única brecha contratual que abriria caminho para uma possível saída antecipada.

No entanto, o holandês garantiu sua posição entre os três primeiros no Grande Prêmio da Bélgica, disputado no último fim de semana, e perdeu automaticamente a chance de acionar essa condição. Assim, Verstappen segue atrelado à equipe austríaca, reforçando ainda mais a continuidade de sua trajetória vitoriosa com a Red Bull.

F1: Verstappen é apontado por Bortoleto como piloto à altura de Senna

Gabriel Bortoleto, novato da Sauber, voltou a demonstrar admiração por Max Verstappen em entrevista concedida ao “ge” na última terça-feira (5). O piloto brasileiro enfatizou mais uma vez o talento e a agressividade no estilo de pilotagem do tetracampeão mundial da Fórmula 1, características que ele considera marcantes no holandês. Ainda assim, Bortoleto fez questão de reforçar que Ayrton Senna continua sendo seu maior ídolo no esporte, definindo o tricampeão como uma figura “inigualável” na história do automobilismo.

Bortoleto destaca Senna e elogia Verstappen na Fórmula 1

Com apenas 20 anos, Gabriel Bortoleto disputa sua primeira temporada na Fórmula 1. Embora tenha acompanhado de perto todas as conquistas de Max Verstappen, o piloto brasileiro nunca teve a oportunidade de ver o ídolo Ayrton Senna em ação. O tricampeão mundial faleceu exatamente uma década antes do nascimento do jovem piloto da Sauber, o que não impediu que se tornasse sua principal referência no automobilismo.

“São gerações diferentes, meu ídolo sempre foi o Ayrton Senna, sempre vai ser, crescendo e ouvindo histórias como piloto. O cara era excepcional e à frente do tempo dele, para mim nunca vai ter ninguém igual”, disse Bortoleto.

O piloto também ressaltou que a evolução tecnológica ao longo dos anos teve papel fundamental no desenvolvimento das técnicas usadas atualmente. Mesmo assim, fez questão de elogiar a habilidade de Verstappen ao volante, classificando sua pilotagem como “perfeita” diante dos recursos modernos da categoria.

“A gente está muito mais no detalhe hoje em dia do que se fosse há 30 anos. Eu acho que o Max tem um estilo de pilotagem, um estudo de telemetria… se ver uma volta de pole, chega muito perto da perfeição”, enfatizou o brasileiro.

Hoje, Gabriel Bortoleto divide a pista com Max Verstappen na Fórmula 1 e costuma se referir ao companheiro de grid como o “holandês voador”. Mesmo como adversário na principal categoria do automobilismo, o brasileiro mantém uma relação próxima com o tetracampeão, construída desde os tempos em que ambos competiam na Fórmula 3.

“Acho ele um dos melhores da história, quatro vezes campeão do mundo. Não estou comparando com ninguém, mas ele está entre os melhores da história da Fórmula 1. Com certeza, top-3 junto com Senna, Hamilton, Schumacher. Minha relação com ele é muito boa desde a Fórmula 3, jogando videogame, simulador, treinando muito. Antes de Spa, de Budapeste treinando, fazendo corridinha”, afirmou Gabriel Bortoleto.


Max Verstappen e Gabriel Bortoleto no GP da China (Foto: reprodução/ Mark Thompson/ Getty Images Embed)

Estreia de Bortoleto em Interlagos gera expectativa

O GP de São Paulo, entre 7 e 9 de novembro, marcará o primeiro contato direto de Gabriel Bortoleto com a torcida brasileira na F1. Correndo em casa pela primeira vez, o piloto da Sauber já demonstra grande expectativa para a etapa em Interlagos.

Em sua temporada de estreia, ele destaca o apoio dos fãs do Brasil, reconhecendo a tradição do país na categoria, marcada por nomes como Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet.

As punições mais bizarras da Fórmula 1

Quando falamos em Fórmula 1, pensamos em velocidade e estratégia. Existem muitos aspectos, incluindo alguns fatos curiosos. Nessa linha, a modalidade conta com várias punições consideradas bizarras ao longo da história e que deram o que falar.

Assim como no mundo das casas de apostas, onde surpresas podem mudar tudo em segundos, as punições da categoria também marcaram época. Jogue com responsabilidade.

Vamos relembrar algumas das punições mais bizarras que já aconteceram na Fórmula 1!

Punições bizarras na Fórmula 1

Quando o debate é sobre punições na Fórmula 1, uma das mais bizarras e emblemáticas envolveu Ayrton Senna, no GP do Japão em 1989. O brasileiro teve uma colisão com Prost, mas conseguiu retornar à corrida.

Após fazer uma estratégia de recuperação, venceu, porém, foi punido pela direção de prova, alegando que ele não retornou no mesmo ponto que saiu da pista. A desclassificação resultou na eliminação de Senna e no título de Prost. Para piorar, um ano depois a direção decidiu liberar a manobra, o que revoltou o brasileiro.

Em 1998, no GP de Silverstone, Michael Schumacher cumpriu um stop-and-go após a bandeirada, venceu a corrida e gerou polêmica sobre falhas no controle das punições. A direção de prova chegou a penalizar a Ferrari, mas não alterou o resultado final.

Outra punição bizarra aconteceu um ano depois, em 1999. Na ocasião, a Ferrari foi acusada de usar um defletor de ar fora das especificações, gerando vários debates técnicos sobre o tema.

Mais recentemente, uma bronca e uma punição foram aplicadas pelo mesmo motivo, o famoso zerinho, manobra onde o piloto faz o carro girar em círculos. Hamilton comemorou dessa forma em 2012 e recebeu uma advertência da direção.

Um ano depois, Sebastian Vettel conquistou o título da Fórmula 1 e decidiu comemorar da mesma forma. Porém, no seu caso, a direção de prova puniu o piloto e a Red Bull, que foram obrigados a pagar uma multa.

“Ele foi repreendido? É sério? Isso é uma loucura. Os fãs amaram. No final das contas, esse é um esporte de entretenimento e precisamos entreter. Isso não fez mal a ninguém, não foi perigoso e foi muito legal ver. Eu vi no telão e os torcedores estavam indo à loucura”, chegou a comentar Hamilton, em defesa de Vettel.

Tipos de punições na Fórmula 1

A Fórmula 1 é regulamentada pela Federação Internacional de Automobilismo, a FIA, que tem diversas regras para a categoria. Além disso, em cada prova há diretores, que ficam de olho em tudo o que acontece durante o evento.

Existem diferentes tipos de punições quando há alguma infração ao regulamento, veja quais são:

  • Advertência: Aviso informal, sem impacto no resultado.
  • Multa: Penalidade financeira por infrações leves.
  • Reprimenda: Registro oficial; 3 acumuladas podem gerar punição.
  • Penalização de tempo: Acrescenta segundos ao tempo final (+5s, +10s).
  • Stop-and-Go: Parada obrigatória nos boxes por 10 segundos sem troca de pneus.
  • Drive-Through: Passagem pelo pit lane sem parada, causando perda de tempo.
  • Perda de posições no grid: Recuo no grid de largada da corrida seguinte.
  • Desclassificação: Exclusão da corrida ou campeonato por infração grave.
  • Suspensão/Banimento: Impedimento de correr por um período determinado ou de forma definitiva.

Sauber exalta amadurecimento de Gabriel Bortoleto

Gabriel Bortoleto alcançou o melhor resultado da carreira na Fórmula 1 ao conquistar o sexto lugar no GP da Hungria, realizado no último domingo (3). A impressionante performance do brasileiro em sua temporada de estreia tem gerado grande repercussão, especialmente dentro da equipe Sauber. O chefe de equipe, Jonathan Wheatley, não poupou elogios e já enxerga o jovem como uma futura estrela da categoria.

Além do feito pessoal, Bortoleto também conquistou a melhor colocação de um piloto brasileiro na Fórmula 1 em mais de oito anos. Com os pontos somados em Hungaroring, ele superou Yuki Tsunoda (RBR) e Oliver Bearman (Haas) na classificação do Mundial de Pilotos.

Devo dizer que é a dupla de pilotos mais próxima e colaborativa de que me lembro em todos os meus anos na Fórmula 1. Gabriel tem uma ética de trabalho excepcional e uma enorme capacidade de absorver novas informações. Ele está demonstrando, em todos os aspectos, ser a estrela que esperávamos. E Nico (Hülkenberg) tem sido fundamental nessa jornada com ele“, destacou Wheatley.

Embora o desempenho de Bortoleto tenha sido o principal destaque para os fãs, a Sauber também valorizou o trabalho de Nico Hülkenberg. O experiente alemão, apesar de não pontuar, teve seu papel reconhecido internamente.

Estamos falando muito do Gabi por causa da Hungria, mas o Nico também fez um excelente trabalho. Talvez isso não fique tão visível por não ter rendido pontos, mas, como equipe, estamos muito satisfeitos com ambos“, completou o chefe da Sauber.


Gabriel Bortoleto (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Reconhecimento internacional

A atuação de Bortoleto também repercutiu na imprensa especializada e entre personalidades da F1. O brasileiro foi eleito Piloto do Dia na votação popular e recebeu elogios unânimes.

O portal alemão Auto Motor und Sport deu nota máxima para três pilotos na etapa de Budapeste: George Russell, Fernando Alonso e Bortoleto. Segundo a publicação, o brasileiro “melhora a cada corrida – sétimo no grid, sexto na bandeirada. Está se tornando um rival para Hülkenberg e absorve rapidamente tudo o que aprende“.

O britânico The Race classificou Bortoleto como o melhor piloto do domingo. Para o jornalista Edd Straw, o destaque foi como o brasileiro lidou com as condições variáveis da pista:

Foi impressionante como ele garantiu a sétima posição no Q3, mesmo com o equilíbrio do carro mudando completamente. Na corrida, manteve a calma e chegou a disputar posição com Verstappen“.

Outro jornalista do The Race, Jack Cozens, também exaltou o piloto da Sauber:

Bortoleto está em grande fase. Superou Hülkenberg – um dos melhores em classificações – e agora traduz isso em corridas consistentes“.

O jornal espanhol Marca chamou atenção para a batalha entre Alonso e Bortoleto, afirmando que o brasileiro “recebeu uma aula entre dois campeões” e fez uma comparação direta com Tsunoda:

Começou o ano com o pior carro e o companheiro mais difícil. Ainda assim, soma 14 pontos, quatro a mais que Tsunoda na RBR“.

Já o Corriere della Sera, da Itália, apontou que o brasileiro “quer entreter e devolver o Brasil ao topo“, enquanto o português A Bola o incluiu entre os melhores do fim de semana, destacando seu desempenho à frente de Lance Stroll.

Até mesmo Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, se pronunciou:

Fico muito feliz por termos ajudado a família Bortoleto a entrar na F1. Esse garoto vale ouro”, declarou ao site Autoracing.


Ecclestone (Foto: reprodução/Jakub Porzycki/Getty Images Embed)

Temporada de estreia e evolução constante

2025 marca a estreia de Bortoleto na Fórmula 1, e a curva de aprendizado tem sido acelerada. Jonathan Wheatley fez questão de enfatizar o quanto o piloto tem evoluído, mesmo em pistas que ele nunca havia corrido antes.

Vale lembrar que Gabriel não fez 10 mil quilômetros de testes como outros estreantes. É tudo novo para ele. Mesmo assim, mostrou maturidade e adaptação rápida. Acredito que ele aprenderá ainda mais nos circuitos que vêm pela frente“.

O chefe da Sauber ainda relatou um momento nos bastidores do GP da Hungria, que exemplifica o comprometimento de Bortoleto com a equipe:

Na sexta-feira, ficamos até tarde tentando resolver problemas no carro. E ele permaneceu ali, agradeceu pessoalmente aos mecânicos. Isso diz muito sobre o respeito e a maturidade que ele já demonstra“.

A Fórmula 1 retorna entre os dias 29 e 31 de agosto, com o GP dos Países Baixos, em Zandvoort, após o recesso de verão. A expectativa é alta para ver até onde Bortoleto pode chegar em sua promissora temporada de estreia.

Lewis Hamilton repensa futuro na Ferrari e reforça desejo de seguir na F1

Após um desafiador fim de semana no GP da Hungria, em 3 de agosto de 2025, Lewis Hamilton reconheceu que sua vivência em Maranello tem sido turbulenta. Apesar de afirmar que pensa que a equipe precisa de um novo piloto, ele destacou que continua apaixonado pela Fórmula 1 e aguarda ansiosamente o retorno após a pausa de verão.

Após uma corrida difícil no GP da Hungria, Lewis Hamilton ficou em 12º lugar, sem conseguir pontos. Depois da prova, em uma entrevista, declarou que “provavelmente a equipe precisa trocar de piloto”, suscitando especulações sobre uma possível saída antecipada da Ferrari.

Frustração ganha voz nas declarações

Hamilton revelou um aspecto pouco habitual: a sua vulnerabilidade perante os desafios na pista. De acordo com o piloto, “muitas coisas ruins” estão ocorrendo internamente na Ferrari, o que tem afetado não apenas o desempenho, mas também seu ânimo com a nova etapa na equipe.

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Hamilton comenta a sua trajetória na Ferrari (Vídeo: Reprodução/YouTube/

Apesar disso, o britânico deixou claro que não perdeu a motivação para competir. “Eu ainda amo correr”, disse Hamilton, tentando diferenciar as frustrações passageiras de seu amor pelo automobilismo. As palavras, mesmo duras, revelam um desejo de continuidade e superação.

Equipe tenta conter a crise e projetar retomada

O chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur, minimizou os comentários de Hamilton e atribuiu o desabafo à frustração do momento. Ele enfatizou que o piloto continua empenhado e que a equipe está se esforçando para fornecer um carro mais competitivo na parte final da temporada.

Vasseur também destacou que Charles Leclerc obteve a pole position na mesma corrida, indicando que há um potencial a ser aproveitado. A Ferrari acredita que, por meio de mudanças internas e táticas mais eficazes, ainda é viável mudar a situação para Hamilton em 2025.

Mesmo abalado com os resultados e com as dificuldades internas, Hamilton ainda vislumbra uma retomada. Seu desejo de voltar após a pausa de verão é um sinal de que a jornada com a Ferrari ainda pode ter capítulos importantes. O segundo semestre promete ser decisivo para o futuro do heptacampeão no grid.