Fluminense aposta em leilão de R$ 10 milhões para aliviar dívidas e fortalecer caixa

O Fluminense decidiu transformar um dos maiores desafios de sua gestão, as dívidas trabalhistas, em uma oportunidade de reorganização financeira. O clube elaborou um plano que prevê um leilão judicial no valor de R$ 10 milhões, com o objetivo de reduzir parte dos débitos acumulados ao longo dos últimos anos.

A operação faz parte do Regime Centralizado de Execuções (RCE), programa que permite aos clubes quitar pendências trabalhistas de forma controlada e supervisionada pela Justiça. O Tricolor destina atualmente cerca de R$ 1,3 milhão por mês a esse fundo, além de uma parcela anual extra de R$ 4,8 milhões.

Dividindo para pagar mais rápido

O plano do Fluminense será executado em duas etapas:

Na primeira, serão liberados R$ 5 milhões para credores com valores de até R$ 1 milhão; Na segunda, outros R$ 5 milhões irão para credores com dívidas maiores, desde que aceitem um desconto mínimo de 30% no valor devido.


Imagem de matéria sobre leilão do Fluminense (Foto: reprodução/x/@nevesmarcello)

A ideia é atrair adesão de quem deseja receber rapidamente, mesmo com abatimento, e assim reduzir de forma significativa o passivo total, estimado em cerca de R$ 55 milhões.

Um passo estratégico para o futuro

Mais do que apenas uma medida contábil, o leilão é visto internamente como um movimento simbólico de responsabilidade e reconstrução. Após anos de desequilíbrio financeiro, o clube tenta mostrar solidez diante do mercado, da Justiça e de seus próprios torcedores.

O projeto foi bem recebido por representantes do Ministério Público do Trabalho e por parte dos credores, que enxergam na proposta uma alternativa viável de recebimento rápido e transparente.

Apesar do otimismo, o caminho ainda é longo. Mesmo com o leilão, a dívida tricolor continuará alta e exigirá rigor orçamentário para não comprometer investimentos esportivos. Ainda assim, especialistas apontam que o modelo adotado pelo clube é um sinal positivo de maturidade administrativa, especialmente em um cenário em que muitos times brasileiros ainda enfrentam desorganização financeira e atrasos judiciais.

Um novo Fluminense fora de campo

Enquanto o elenco luta dentro das quatro linhas, a diretoria tenta vencer um outro tipo de partida: a das finanças. Se conseguir executar o plano com sucesso e manter o equilíbrio entre as receitas e o pagamento de dívidas, o Fluminense poderá abrir uma nova fase de estabilidade, mostrando que é possível conciliar tradição, competitividade e gestão responsável.

São Paulo quita dívida com Cerro e espera liberação da FIFA para reforçar elenco

O São Paulo viveu um dia de tensão e alívio no mesmo compasso. A manhã começou com a confirmação da punição da FIFA, que impedia o clube de registrar novos atletas por três janelas de transferências. O motivo: um atraso no pagamento da compra do volante Damián Bobadilla, junto ao Cerro Porteño. Horas depois, a diretoria agiu rápido, quitou a pendência e agora aguarda apenas a regularização do processo para voltar a respirar no mercado.

A origem do problema

Bobadilla chegou ao Morumbi no fim de 2023 como uma aposta para o meio-campo, em negociação avaliada em cerca de US$ 2 milhões por parte dos direitos econômicos. O acordo previa pagamento parcelado, mas a segunda fatia, algo próximo a US$ 300 mil, acabou não sendo liquidada no prazo. O Cerro acionou a FIFA, que prontamente aplicou a punição.

Resposta imediata

A notícia caiu como uma bomba no Morumbi, especialmente porque o clube já vive um calendário apertado e uma sequência de desfalques importantes. Em questão de horas, a diretoria são-paulina realizou a transferência e comunicou o clube paraguaio, que deve oficializar à FIFA o recebimento do valor. Com isso, o Tricolor espera ver o bloqueio suspenso ainda nesta semana.


Imagem do jogador bobadilla que era o jogador que o São Paulo estava devendo (Foto: reprodução/x/@somosaopaulinos/São Paulo Fc)

Elenco em xeque

O timing da punição foi cruel. O atacante André Silva sofreu uma grave lesão no joelho e pode não atuar mais em 2025. Marcos Antônio, outra peça do setor ofensivo, também está no departamento médico. Para completar, Maílton, reforço recém-contratado para a lateral direita, sequer pôde ser inscrito por causa do banimento temporário.

O que vem pela frente

Caso a liberação seja confirmada rapidamente, o São Paulo poderá registrar Maílton e ainda buscar um substituto para André Silva antes do fechamento da janela, em 2 de setembro. A corrida contra o tempo, porém, deixa clara uma fragilidade administrativa: atrasos em pagamentos, mesmo pontuais, têm potencial para comprometer todo o planejamento esportivo.

Um alerta para a gestão

Mais do que um contratempo financeiro, o episódio serve como alerta para a diretoria. Em meio a uma temporada em que o elenco precisa de reforços urgentes, qualquer ruído administrativo pode custar caro dentro de campo. A quitação da dívida resolve a questão imediata, mas evidencia o quanto a margem de erro do Tricolor fora das quatro linhas é mínima.

Elon Musk volta a criticar proposta orçamentária de Trump e alerta sobre dívida pública

O empresário Elon Musk voltou a manifestar oposição ao projeto orçamentário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que propõe elevar o teto da dívida pública em US$ 5 trilhões. Segundo Musk, a medida pode prejudicar a economia do país e resultar na perda de milhões de empregos. A proposta fiscal está prevista para ser submetida à votação até o dia 4 de julho no Congresso norte-americano.

Disputa entre Musk e governo

Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, voltou a criticar a política fiscal da atual gestão republicana. Nos últimos dias, ele classificou o pacote orçamentário proposto pelo governo Trump como excessivo em gastos e alertou para os riscos de um aumento significativo na dívida federal. A proposta em análise prevê a ampliação do teto da dívida em US$ 5 trilhões, valor considerado histórico.

A crítica de Musk ocorreu por meio de mensagens publicadas na rede social X, direcionadas a um congressista republicano. O empresário já havia se posicionado anteriormente contra a proposta, com alegações de que o projeto demonstra desinteresse bipartidário em relação à sustentabilidade fiscal dos Estados Unidos. Ele também sugeriu a necessidade de uma nova força política que represente os interesses da população, em oposição ao que considera um sistema partidário ineficiente.


Um dos tweets publicados por Musk ao criticar a proposta orçamentária (Foto: Reprodução/X/@elonmusk)

A tensão entre Musk e o governo já havia se intensificado no início de junho, quando o bilionário se envolveu em um desentendimento com Trump sobre o mesmo tema. Apesar de uma breve tentativa de reconciliação, o embate foi retomado após novas declarações sobre os impactos econômicos da proposta.

Tesla tem queda no valor de mercado

As declarações de Musk tiveram repercussões no mercado financeiro. As ações da Tesla, empresa da qual ele é CEO, apresentaram quedas bruscas, resultando em uma perda de cerca de US$ 150 bilhões em valor de mercado. Apesar das oscilações, os papéis da companhia mostraram sinais de recuperação nos dias seguintes.

Além da questão econômica, o episódio evidencia o atrito entre lideranças empresariais e o governo em torno das prioridades fiscais do país. A proposta de orçamento, considerada por críticos como expansiva, deve enfrentar resistência dentro do próprio Partido Republicano e gerar debates acalorados até sua votação.

Trump, por sua vez, minimizou o embate com Musk, afirmando que o empresário estava apenas “irritado” com a situação. Mesmo assim, as divergências entre o setor empresarial e a Casa Branca permanecem em evidência.

Memphis Depay exige R$ 6,1 milhões do Corinthians e pode parar de jogar

O holandês Memphis Depay enviou uma notificação oficial ao Corinthians cobrando uma dívida que, segundo ele, soma R$ 6,1 milhões. O valor seria resultado de cláusulas contratuais acordadas no início de sua passagem pelo clube, incluindo bônus pela conquista do Campeonato Paulista e repasses relacionados aos seus direitos de imagem.

A cobrança foi formalizada após tentativas frustradas de diálogo com a diretoria e, diante da ausência de pagamento, o jogador ameaça interromper sua participação em treinamentos e partidas. O impasse coloca em risco a permanência do camisa 10 no elenco alvinegro e escancara mais um capítulo da crise administrativa enfrentada pelo clube.

Contrato previa premiações e valores não foram pagos

O montante cobrado por Memphis Depay tem como base cláusulas firmadas em contrato durante a gestão do então presidente Augusto Mello. Entre os termos estabelecidos, estavam bonificações específicas por desempenho e conquistas esportivas, como a premiação pela vitória no Campeonato Paulista de 2024.

Segundo o documento enviado pelos representantes do jogador, o valor previsto pela conquista do estadual chega a R$ 4,7 milhões. Além disso, o clube também teria deixado de repassar R$ 1,4 milhão referentes aos direitos de imagem do atleta, parte fundamental do acordo financeiro firmado com o camisa 10. O total da cobrança ainda inclui uma quantia adicional de R$ 150 mil, referentes a juros acumulados pela falta de pagamento dentro do prazo estipulado.

A combinação desses fatores elevou a pressão sobre a diretoria atual, que agora precisa lidar com uma dívida milionária em meio a um momento de forte instabilidade institucional e esportiva.


Gols de Depay na última partida do Corinthians (Vídeo:reprodução/Instagram/@memphisdepay)

Jogador ameaça paralisação e clube alega desconhecimento

A primeira tentativa de cobrança partiu de Depay no dia 15 de maio, ainda com Augusto Mello no comando do clube. Sem resposta e sem o valor depositado, o jogador oficializou a notificação no dia 24 de junho. A atual diretoria, liderada por Osmar Stabile, declarou não ter conhecimento da exigência. Fabinho Soldado, que ocupava o cargo de diretor-executivo antes e depois da transição de gestão, também diz desconhecer o caso. Diante da ausência de retorno, o atleta ameaça parar de treinar, atuar e permitir o uso de sua imagem pelo Corinthians.

Crise politica no Corinthians agrava instabilidade e afeta relação com atletas

A situação de Memphis Depay se complica ainda mais em meio à bagunça nos bastidores do Corinthians. O clube vive um momento de instabilidade após o afastamento do presidente Augusto Melo, acusado de irregularidades na gestão.

Essa crise interna tem travado decisões e atrapalhado o funcionamento do clube, gerando atrasos e falta de respostas. Para jogadores como Depay, a falta de clareza e de posicionamento por parte da diretoria atual levanta dúvidas sobre o cumprimento de acordos feitos anteriormente e contribui para o clima de incerteza dentro do elenco.

Virgínia revela dívida de IPTU relacionada à sala comercial em Londrina

Na última segunda-feira (16), Virgínia Fonseca se pronunciou nas redes sociais após ter seu nome incluído na lista de devedores da cidade de Londrina, no Paraná. A influenciadora confirmou uma dívida de R$ 6,5 mil referente ao IPTU de um imóvel comercial e, em tom descontraído, atribuiu o esquecimento à mãe, Margareth Serrão.

Segundo Virgínia, a descoberta aconteceu de forma inesperada durante uma viagem à China. Ao se deparar com a notícia nas redes sociais, pensou que se tratava de mais uma fake news, mas resolveu apurar a informação. Ela ainda relembrou, com bom humor, um episódio anterior em que teve o nome negativado por uma dívida de apenas R$ 30 relacionada a uma conta de celular.

Primeiro imóvel e confusão na administração

Virgínia Fonseca contou que o imóvel localizado no bairro Gleba Palhano, em Londrina (PR), foi o primeiro que comprou quando começou a alcançar sucesso na internet. Ela explicou que, após adquirir a sala e colocá-la para aluguel, decidiu transferir toda a responsabilidade da administração para sua mãe. De forma carinhosa, lembrou que fez isso como um presente, permitindo que a mãe ficasse com o valor do aluguel e cuidasse de tudo por conta própria. Segundo ela, a mãe reagiu com entusiamo e gratidão ao assumir a tarefa, dizendo que daria conta do recado.

A cobrança do IPTU acabou sendo negligenciada por um equívoco. Virgínia Fonseca explicou que houve uma confusão quanto à responsabilidade pelo pagamento: sua mãe, Margareth Serrão, acreditava que o imposto deveria ser quitado pelo inquilino do imóvel, quando, na verdade, a obrigação era do proprietário. Como ninguém foi alertado sobre a pendência, a dívida acabou se acumulando. A influenciadora reconheceu o erro e afirmou que a situação já está sendo resolvida por sua mãe.


Virgínia explica dívida de IPTU aos seguidores e comenta situação com bom humor (Vídeo: reprodução/Instagram/@lorenamagazine)

Dívida descoberta na China e rotina de esquecimentos

A influenciadora descobriu a dívida enquanto estava na China. Ao ver a notícia nas redes sociais, achou que fose mais uma fake news, mas resolveu checar. Ela ainda lembrou, com bom humor, de quando teve o nome negativado por uma conta de R$ 30 no serasa.

Virginia comentou que situações como essa acabam se repetindo quando repassa responsabilidades à mãe. Segundo ela, bastava a mãe ter avisado que ela mesma teria pago o imposto. De forma divertida, disse que esse foi apenas mais um caso, além das vezes em que fica sem 3G porque a mãe esquece de pagar a conta do celular.

Dívida judicial e prazo para pagamento

De acordo com informações divulgadas pelo G1, a dívida de R$ 6.530,06 corresponde ao não pagamento do IPTU entre os anos de 2021 e 2024, referente a um imóvel comercial localizado em Londrina (PR). No último dia 9 de junho, a Justiça determinou que Virgínia Fonseca tem o prazo de cinco dias, a partir da intimação oficial, para quitar o valor. Caso o pagamento não seja efetuado dentro do prazo, o processo prevê a possibilidade de penhora de bens em nome da influenciadora para garantir a quitação do débito.