Irmão de Hungria se pronuncia sobre o caso e faz apelo aos fãs

O cantor Gustavo Hungria permanece internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, após ser socorrido às pressas na última quinta-feira (2/10) com suspeita de intoxicação por metanol. Em vídeo publicado nas redes sociais, o irmão do artista, Leandro Hungria, relatou a mobilização urgente da família diante do agravamento do quadro clínico e atualizou o estado de saúde do músico.

Urgência no socorro ao artista

O influenciador Leandro Hungria contou que encontrou o cantor passando mal em casa por volta das 8h30 da manhã. Ao perceber a gravidade da situação, acionou imediatamente o hospital. Segundo ele, ao chegarem à unidade de saúde, uma equipe médica já estava preparada para receber o paciente.

Hungria deverá permanecer em hemodiálise pelos próximos três dias, segundo informações da família. A irmã do cantor, Manoela, revelou que, após a internação, ele precisou ingerir cerca de 200 ml de etanol como parte do protocolo médico de desintoxicação. De acordo com os profissionais de saúde, o álcool comum é menos nocivo ao organismo do que o metanol, substância considerada altamente tóxica.


 

Publicação no instagram do rapper Hungria (Foto: reprodução/instagram/@hungria_oficial)

Leandro Hungria descreveu os sintomas que o irmão apresentava ao ser socorrido: náuseas intensas, visão embaçada, palidez acentuada e fortes dores no estômago. Assim que chegou ao hospital, o cantor recebeu os primeiros cuidados médicos e foi transferido diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva.

Estado de saúde de Hungria preocupa fãs

Hungria teve que cancelar seus compromissos profissionais, mas, segundo sua assessoria, o cantor está consciente, respira sem auxílio de aparelhos e não corre risco iminente.

“Está tudo bem, graças a Deus. Ele continua na UTI, mas está estável. Amanhã é um novo dia. Não deixem de rezar, não deixem de orar”, disse Leandro em vídeo. O rapper havia sido visto comprando bebidas em uma distribuidora localizada em Vicente Pires, no Distrito Federal, na quarta-feira (1º), antes de seguir para a casa de amigos, o que reforça a suspeita de ingestão de bebida adulterada.

Após um dia intenso acompanhando o estado de saúde do irmão, Leandro Hungria fez um apelo por respeito e discrição. Ele pediu que amigos e fãs busquem informações apenas por meio dos canais oficiais e evitem ligações ou mensagens, já que a prioridade da família é o cuidado com o cantor.

Bolsonaro pode cumprir pena em sala da PF

A eventual prisão de Jair Bolsonaro (PL) tem gerado movimentações discretas, mas estratégicas, nos bastidores do Supremo Tribunal Federal e da Polícia Federal. Para se antecipar a qualquer decisão judicial, a corporação organizou um espaço exclusivo em Brasília, preparado para receber o ex-presidente com segurança e privacidade. A medida evidência o cuidado das autoridades em lidar com figuras públicas de grande projeção, enquanto o destino de Bolsonaro ainda depende da análise de recursos apresentados pelas defesas.

Uma cela fora do comum

A sala reservada foi montada na Superintendência da PF no Distrito Federal e difere completamente das celas comuns do sistema prisional. O espaço inclui cama, cadeira, televisão e banheiro privativo, garantindo condições mais seguras e controladas para um ex-chefe de Estado. Fontes ligadas à corporação destacam que a adaptação segue protocolos já aplicados a autoridades de grande projeção pública.

O precedente histórico

A medida não é inédita. Em 2018, Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu parte de sua pena em uma instalação semelhante na sede da PF em Curitiba. À época, o argumento foi o mesmo: preservar a integridade do preso, evitar tumultos em presídios convencionais e minimizar riscos à segurança. Agora, a estratégia se repete, com a expectativa de que Bolsonaro, caso condenado em definitivo, receba tratamento parecido.


 

Ex-presidente Jair Bolsonaro no STF (Foto:Reprodução/Ton Molina/STF)

Papuda como alternativa

Embora a cela da PF esteja pronta, não está descartado que Bolsonaro seja encaminhado à Penitenciária da Papuda, em Brasília. Nesse cenário, ele ocuparia uma ala reservada, já utilizada anteriormente para políticos envolvidos no escândalo do mensalão e, mais recentemente, para parte dos acusados de participação nos atos de 8 de janeiro. Essa possibilidade, no entanto, divide opiniões: enquanto alguns defendem a necessidade de um espaço em presídio oficial, outros avaliam que a permanência sob custódia da PF oferece maior controle.

Recursos ainda em curso

Por enquanto, não há prazo definido para a execução de eventual pena. As defesas dos investigados ainda têm direito a apresentar recursos, incluindo pedidos de prisão domiciliar. Esses questionamentos serão analisados pela Primeira Turma do STF, e apenas após o julgamento é que poderá ser determinada a prisão. Ou seja, mesmo com toda a preparação, a decisão final pode levar tempo para sair.

Um gesto de antecipação

O simples fato de a PF ter organizado a sala já é interpretado como um movimento de antecipação. Mais do que preparar um espaço físico, trata-se de uma sinalização política e institucional: a de que, se houver ordem judicial, não haverá improviso. O episódio também reacende discussões sobre privilégios concedidos a ex-presidentes e a maneira como o Brasil lida com lideranças políticas após o fim do mandato.