Sobe para 40 número de mortos causado por tufão nas Filipinas 

Segundo autoridades Filipinas, o número de mortos causados pelo Tufão Kalmaegi aumentou para 40. A tempestade chegou a registrar rajadas de 180km/h e milhares de moradores tiveram que deixar suas casas.

A tempestade segue provocando fortes chuvas e inundações por toda região central do país. Foi o primeiro fenômeno a atingir o país após se recuperarem de uma série eventos climáticos e terremotos severo que sofreram nos últimos messes. O País tem por média de 20 tempestades tropicais por ano.

Aumento no número de mortos

Apesar de Tino, nome que localmente Kalmaegi é chamado, ter enfraquecido quando atingiu a costa das Filipinas no início desta terça-feira (4), ele continua com ventos fortes de 130km/h e suas rajadas chegam até 180km/h.

Segundo a porta-voz oficial de informações provincial, Ainjeliz Orong, quase todas as mortes foram registradas na província central de Cebu e apenas uma pessoa foi registrada morta na ilha vizinha de Bohol.

Quando questionada sobre o aumento repentino e inesperado no número de mortos – que, a princípio, seriam somente quatro mortes – ela falou que os resgates continuam em andamento e que as informações estão começando a chegar. “As buscas e os esforços de resgate continuam e há pessoas desaparecidas e sem paradeiro conhecido”. Ela também afirmou que as mortes foram causadas por afogamento ou queda de destroços.


Voluntários ajudando os moradores ilhados (Foto: reprodução/Alan Tangcawan/Getty Images Embed)


Cidades inundadas

Segundo autoridades, milhares de moradores das regiões de Visayas, incluindo a parte sul de Luzon e norte de Mindanao tiveram que deixar as suas casas com a chegada de Kalmaegi nesta terça. A expectativa é que o tufão deixe as Filipinas entre o final de quarta-feira (5) e o início de quinta (6).

A Cruz Vermelha Filipina está com suas equipes de resgate caminhando no meio das águas que chegam até os joelhos na cidade de Cebu, veículos e ruas estão debaixo d’água e os resgatistas estão usando barcos para conseguirem chegar até os moradores ilhados. Já na cidade de Liloan, casas também estão submersas, com apenas telhados ou andares superiores fora d’água.

A agência meteorológica Pagasa informou que o que ocasionou os fortes ventos e chuvas intensas na região foi a combinação do tufão com uma linha de cisalhamento.