Popó Freitas confirma aposentadoria dos ringues

O lendário boxeador Acelino “Popó” Freitas anunciou, na noite da última segunda-feira (6), sua aposentadoria definitiva dos ringues. O comunicado foi feito durante uma coletiva de imprensa do Fight Music Show 7, realizada em São Paulo.

Segundo Popó, o episódio que o levou à decisão foi a confusão generalizada ocorrida após sua luta contra Wanderlei Silva, no evento Spaten Fight Night, no fim de setembro — um momento que o ex-campeão classificou como “humilhante”.

Vocês não têm ideia de como foi vergonhoso pra mim passar pelo que passei em cima daquele ringue. Substituí alguém para que o evento acontecesse, não foi pelo dinheiro — eu não preciso disso. Passar por aquela humilhação, com o cara subindo no ringue e me dando tantos socos, foi uma das piores experiências da minha vida como lutador. A vergonha foi tão grande que hoje eu decido parar. Não quero mais saber de boxe”, afirmou Popó, visivelmente emocionado.

Antes mesmo do pronunciamento oficial, o baiano já havia sinalizado que pensava em encerrar a carreira após o tumulto no evento. No ano passado, o pugilista havia confirmado oficialmente sua aposentadoria após vencer o argentino Jorge “El Chino” Miranda no Fight Music Show 5.


Popó foi considerado vencedor da luta após a desclassificação de Wanderlei Silva (Foto: Reprodução/Leandro Bernardes/IMAGO)

A confusão com Wanderlei Silva

A última aparição de Popó aconteceu no dia 28 de setembro, quando enfrentou Wanderlei Silva. A luta terminou com vitória de Popó por desclassificação do adversário, após o juiz advertir Wanderlei três vezes por cabeçadas ilegais.

Logo após o anúncio do resultado, integrantes das duas equipes invadiram o ringue, iniciando uma briga generalizada. A equipe de Wanderlei se revoltou contra o resultado, alegando que as punições impostas pela organização foram injustas.

Durante a confusão, Wanderlei foi atingido por um soco de Rafael Freitas, filho de Popó, e acabou desacordado, sendo posteriormente hospitalizado. Em suas redes sociais, o ex-lutador afirmou estar sofrendo lapsos de memória devido à pancada.

O Conselho Nacional de Boxe aplicou uma suspensão de 180 dias a ambos os atletas. Para Popó, o episódio foi o ponto final de sua trajetória:

Eu nunca saí machucado de uma luta de boxe. Saí machucado porque o cara me agrediu fora da luta. E por isso, hoje, penduro minhas luvas. Fiquei com uma vergonha tão grande que decidi parar”, declarou o pugilista.


Luta entre Popó Freitas e Wanderlei Silva terminou em confusão e polêmica (Vídeo: Reprodução/YouTube/@g1globo)

Popó afirma não ter de provar mais nada

Ao anunciar a aposentadoria, Popó ressaltou que não sente mais necessidade de provar nada no esporte. Com quatro títulos mundiais em duas categorias e mais de 20 anos de carreira, ele destacou que agora quer priorizar a família e a saúde.

Foram sete campeonatos mundiais, fui supercampeão do mundo. Tenho 50 anos, uma vida e netos para curtir. Não preciso me expor mais da forma que aconteceu naquela luta”, afirmou.

Nunca fui agredido daquela maneira. Foi vergonhoso pra mim e pro boxe. Eu não envergonhei o esporte — lutei boxe. Tenho vergonha do que fizeram comigo”, completou.

Antes do anúncio, a organização do Fight Music Show havia divulgado planos para uma luta entre Popó e o ex-BBB Diego Alemão, prevista para 2026. No entanto, com a decisão de aposentadoria, o combate deve ser oficialmente cancelado.

Com o fim da carreira de um dos maiores nomes da história do boxe brasileiro, Popó encerra um ciclo vitorioso, mas marcado por um episódio amargo que o fez decidir, desta vez, pendurar as luvas de forma definitiva.

A Fazenda 17: Kathy e Carol fazem panelaço após roubo de edredom

Na madrugada deste sábado (4), durante a edição 24 horas de A Fazenda 17, as peoas Kathy Maravilha e Carol Lekker protagonizaram um “panelaco” no quarto da sede após descobrir que um lençol e um edredom haviam sido retirados de sua cama. Segundo relato de Kathy, ela havia retornado primeiro ao cômodo e percebeu o desaparecimento dos itens, e Carol, que dormia com ela, reagiu indignada. As duas utilizaram utensílios de cozinha para fazer barulho até que o responsável entregasse os objetos e lhes permitisse finalmente dormir. 

Reação e protesto no interior da sede

Ao perceber o desaparecimento do enxoval, Kathy questionou quem poderia ter levado os itens, e Carol exigiu justificativas pelo ocorrido, lamentando o desconforto causado. A situação se transformou em protesto: ambas bateram panelas e fizeram barulho durante boa parte da madrugada, pressionando o responsável a devolver os objetos e garantindo que pudessem retomar o descanso.


Panelaço protagonizado por Kathy e Carol (Vídeo: Reprodução/ YouTube/@afazenda)

A insistência das peoas levou outros participantes a se mobilizarem. Sob a condição de que o lençol e o edredom fossem devolvidos, Kathy e Carol concordaram em encerrar o protesto, permitindo que o responsável também pudesse dormir. O episódio evidencia a tensão entre os confinados, especialmente no que diz respeito à convivência e ao respeito pelos pertences pessoais dentro da casa.

Implicações no jogo e convívio entre peões

Incidentes como esse não são incomuns em realities de confinamento, mas ganham destaque por refletirem conflitos cotidianos entre os participantes. Em “A Fazenda”, a interrupção da paz causada pelo sumiço de objetos pessoais intensifica as emoções dos confinados e pode influenciar alianças ou rivalidades futuras. Ao reagirem publicamente, Kathy e Carol se posicionam como peoas que não toleram injustiças, o que pode gerar simpatia do público e, ao mesmo tempo, animosidade em relação ao autor do ato.

Além disso, episódios desse tipo afetam a rotina dos participantes: noites mal dormidas, irritação e sensação de insegurança com seus pertences impactam o psicológico durante o jogo. Ao mesmo tempo, essas situações fornecem material narrativo para a edição do reality, reforçando dramas e tensões entre os competidores.

Belfort critica Wanderlei após briga generalizada no Spaten Fight Night

Neste domingo (28) Vitor Belfort criticou duramente Wanderlei Silva após a confusão que marcou o fim do combate entre Wanderlei e Acelino “Popó” Freitas no Spaten Fight Night. Segundo Belfort, o brasileiro “destruiu algo que se construiu durante anos” e expôs uma postura que, para ele, revela “quem realmente são” aqueles que agem de forma antiesportiva. O ex-lutador afirma que o país inteiro assistiu a uma cena lamentável.

As falas de Belfort

Belfort iniciou suas críticas afirmando que a grandeza de um atleta inclui não só vencer, mas saber perder com dignidade. Ele acusou Wanderlei de usar golpes ilegais, como cabeçadas e joelhadas, durante o confronto com Popó, que terminaram sendo responsáveis pela desqualificação de Wanderlei. Além disso, Belfort disse que a confusão encerrou não apenas uma luta, mas uma imagem de respeito que existe no esporte de combate. Ele também manifestou tristeza com a reação do público, que aplaudiu ou vibrou com a violência, embora esse tipo de comportamento vá contra os princípios do boxe e das artes marciais. E ressaltou que Wanderlei deveria pedir desculpas, porque o que fez “não é certo”.

Desclassificação de Wanderlei

O duelo entre Wanderlei Silva e Popó Freitas terminou com a desclassificação de Wanderlei com 1 minuto e 34 segundos do 4º round, por uso de cabeçadas e joelhadas. Após o anúncio do resultado, houve uma briga generalizada envolvendo membros das equipes de ambos os lados. Popó venceu por desqualificação.


Briga generalizada no Spaten Fight Night (Vídeo: reprodução/Instagram/@lorenamagazine)

Durante o tumulto, Wanderlei foi atingido por um soco dado por Rafael Freitas, filho de Popó, que o levou ao chão. O veterano lutador ficou inconsciente por alguns instantes e precisou de atendimento. Ele foi levado ao hospital por precaução e, segundo seu empresário, estava consciente durante todo o tempo em que foi transferido.

Repercussão e implicações

A declaração de Belfort tende a intensificar o debate sobre conduta nos ringues de boxe e em eventos de combate geral. A crítica de que figuras públicas no esporte têm responsabilidade sobre o que ocorre dentro do ringue ou espaço de competição tem sido recorrente, e situações como essa servem para questionar limites entre rivalidade esportiva e desrespeito às regras.

Também há um apreço por parte de muitos fãs e atletas pela ideia de que o esporte, especialmente boxe e MMA, precisa preservar valores como respeito, honra, disciplina. O que Bennett acusou Wanderlei de ferir com sua postura. E, independentemente de resultados e vitórias, há consequências de imagem que podem se estender para além do evento.

STJD pune Santos com multa pesada após confusão na Copa do Brasil

O STJD resolveu impor uma penalidade de R$ 95 mil ao Santos em decorrência dos acontecimentos ocorridos no jogo contra o CRB, no dia 1º de maio, em duelo válido pela terceira fase da Copa do Brasil, na Vila Belmiro. A sanção surge em um período sensível para a equipe, que busca se reorganizar tanto administrativamente quanto esportivamente.

A sanção foi divulgada após a avaliação de gravações e depoimentos oficiais que indicaram distúrbios, lançamentos de objetos no campo e falhas na contenção dos torcedores. A diretoria do Santos foi considerada responsável por não garantir a segurança exigida pelo regulamento da competição, o que resultou em sanções previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

STJD endurece decisões sobre violência nos estádios

O valor da multa imposta ao Santos reflete a postura mais rígida adotada pelo STJD diante de casos de indisciplina e violência no futebol brasileiro. A corte desportiva tem intensificado as penalizações, visando coibir comportamentos agressivos nas arquibancadas e responsabilizar os clubes por eventuais falhas de gestão.


Torcedor quebra vidro ao tentar se deslocar de setor na Vila Belmiro após confusão (Vídeo: reprodução/X/@TNTSportsBR)

Além de medidas punitivas, o STJD tem incentivado os clubes a investirem em campanhas de conscientização e reforço da segurança. A ideia é que o futebol continue sendo um ambiente seguro e democrático para todos os torcedores, sem episódios que coloquem em risco atletas, comissões técnicas e o público.

Clube enfrenta momento conturbado dentro e fora de campo

A multa chega em meio a um cenário já turbulento para o Santos, que vive uma das fases mais difíceis de sua história recente. Com desempenho irregular, cobranças da torcida e crise administrativa, o clube tenta se reorganizar para evitar novas sanções e recuperar sua imagem.

Internamente, a diretoria estuda medidas para reforçar a segurança nos jogos futuros e evitar reincidência. A expectativa é de que os novos protocolos sejam apresentados nos próximos dias, com foco no controle de acesso, monitoramento por câmeras e diálogo com as organizadas.

A multa de R$ 95 mil ao Santos reforça a necessidade urgente de um posicionamento mais firme dos clubes diante de episódios de desordem. Mais do que uma penalidade financeira, a decisão do STJD ascende um alerta para o papel das instituições esportivas na promoção de um futebol seguro, civilizado e à altura da paixão que move milhões de brasileiros.