Céu brasileiro pode testemunhar chuva de meteoros Orionídeas

Nesta terça-feira (21), a chuva de meteoros Oriônidas irá iluminar o céu brasileiro, prometendo um espetáculo astronômico que poderá ser observado a olho nu. O fenômeno ocorre todos os anos, quando a Terra cruza a trilha de detritos deixada pelo cometa Halley. Os meteoros recebem esse nome por parecerem surgir do famoso “Cinturão de Órion”. O pico de atividade está previsto, especialmente, para as madrugadas de quarta-feira (22) e quinta-feira (23), o que possibilita a observação a olho nu.

Segundo a NASA, a intensidade pode ser até 20 vezes maior que o normal, com meteoros cortando o céu a uma velocidade média de 66 quilômetros por segundo. Nas regiões com céu limpo e pouca iluminação artificial, será possível ver até 20 meteoros por hora. Já nas grandes cidades, como São Paulo, a poluição luminosa deve reduzir esse número para cerca de 5 a 10 meteoros por hora.

A explicação por trás desse fenômeno

Segundo o meteorologista César Soares, as Oriônidas, como também são chamadas, surgem dos fragmentos deixados pelo cometa Halley em sua trajetória ao redor do Sol. Embora o cometa só volte a passar pela Terra em 2061, seus pequenos detritos cruzam nossa órbita todos os anos. Esse evento cria rastros luminosos — meteoros geralmente longos e brilhantes — e, em seu pico, é possível observar entre 15 e 25 meteoros por hora.


Chuva de meteoros (Foto: reprodução/Pineterest)

Como será noite de Lua Nova, o céu estará em condições ideais para testemunhar o fenômeno. Em locais escuros e com pouca poluição luminosa, sua presença se torna mais perceptível.


Postagem sobre meteoros Oriônidas (Vídeo: reprodução/Instagram/@suzanoagora_oficial)

Como assistir o fenômeno

Além de procurar um local aberto e afastado de luzes artificiais, outras medidas ajudam a acompanhar o fenômeno: chegar com antecedência de cerca de 20 minutos ao local escolhido, para permitir que os olhos se adaptem à escuridão, e lembrar que os meteoros podem surgir em intervalos irregulares. Outra recomendação é olhar para o leste, onde a constelação de Órion está localizada e de onde os meteoros podem surgir. O ideal é que a observação seja feita a olho nu, sem o uso de telescópios.

Em algumas regiões, o evento será mais perceptível, como nos seguintes locais: interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, oeste e sul de Minas Gerais, interior do Paraná, oeste de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Frente fria chega e muda tempo em São Paulo

O tempo mudará completamente na capital paulista nesta segunda-feira (13), marcando o início de uma nova frente fria que deve trazer ventos intensos, chuva forte e risco de alagamentos. A Defesa Civil já emitiu alerta para que a população redobre a atenção nas ruas, especialmente pedestres e motoristas, diante da possibilidade de quedas de árvores e transtornos causados pelas rajadas de vento.

Frente fria chega com fortes ventos

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a cidade será atingida por uma forte alteração climática, com uma frente fria e ventos com rajadas que serão superiores a 60 km/h. Lembrando que, durante o mês de setembro, São Paulo foi fortemente atingida por temporais que trouxeram rajadas de vento que chegaram a passar dos 100 km/h, sendo que o mais forte foi registrado no bairro da Lapa, localizado na zona oeste da capital paulista, onde os ventos chegaram a 100,8 km/h, conforme a medição realizada pelo Sistema de Alerta e Inundações do Estado de São Paulo.



Frente fria chega nesta segunda-feira (Foto: Reprodução/X/@cnnbrasil)

As pancadas de chuva chegarão na manhã de segunda-feira, o que elevará o risco de alagamentos pela cidade, com alta probabilidade de queda de árvores. Por isso, será necessário mais cuidado nas ruas, ao menos neste início de semana.

Frente fria tem origem no litoral paulista

A frente fria virá do litoral do estado, o que possibilitará a formação de nuvens em São Paulo. Na capital, as temperaturas devem ficar entre 17 °C e 25 °C no decorrer do dia. Essas condições devem durar até terça-feira (14), mas o tempo continuará fechado e com muitas nuvens carregadas povoando o céu.

Até o momento, a cidade de São Paulo já registrou 28,1 mm de chuva neste mês de outubro, o que representa aproximadamente 25,1% da previsão de 112,1 mm de precipitação. Essa previsão ainda se encontra abaixo da média histórica para a cidade, que, conforme os registros, fica em torno de 125 mm para o mês de outubro.

F1 e GP da Bélgica: momentos em que a pontuação foi reduzida

Tradicionalmente marcado por momentos épicos na pista, o Grande Prêmio da Bélgica 2021, acabou frustrando o público. A expectativa dos fãs de automobilismo eram altas, após uma classificação emocionante no treino classificatório de sábado, onde o astro holandês, Max Verstappen conquistou a pole position, seguido por George Russell e Lewis Hamilton. No entanto, a forte chuva que caiu sobre o famoso Circuito de Spa-Francorchamps no domingo, impediu que a corrida continuasse. Com a pista, sem nenhuma condição de segurança para os pilotos, os comissários responsáveis pela direção de prova decidiram encerrar a etapa e concedeu apenas metade dos pontos, aos dez primeiros colocados do grid.

Corrida do GP da Bélgica 2021

A etapa, que aconteceu no dia 29 de agosto de 2021, iniciou debaixo de chuva após 30 minutos de “atraso”. Os pilotos realizaram três voltas de aquecimento, com a primeira tentativa de largada acontecendo com o safety car na pista. Com a chuva persistindo em cair, sem indícios de uma trégua, a bandeira vermelha precisou ser acionada imediatamente pela direção de prova, em decorrência das reclamações dos pilotos que estavam com baixa visibilidade dentro dos carros.

A princípio a paralisação seria inicialmente de apenas 20 minutos, segundo comunicado oficial da Fórmula 1, porém acabou um total de 3 horas, ficando assim próximo ao limite estabelecido de 4 horas para a realização de uma corrida. Com o relógio correndo contra o tempo, a entidade responsável pela organização, estabeleceu uma contagem regressiva de 60 minutos para retorno da corrida, o que acabou não acontecendo.

Apesar do tempo ter melhorado rapidamente, pouco tempo depois a chuva voltou a ficar forte e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), confirmou o encerramento do Grande Prêmio da Bélgica, antes mesmo da contagem do cronômetro.

Como apenas uma volta foi oficialmente considerada válida — todas elas sob a presença do safety car —, a FIA decidiu aplicar a regra de pontuação reduzida, distribuindo metade dos pontos. Sem que a corrida tivesse de fato acontecido, o resultado final refletiu exatamente a ordem do grid de largada, garantindo a Max Verstappen sua sexta vitória no campeonato. Já George Russell conquistou um feito marcante: o primeiro pódio de sua carreira na Fórmula 1.


F1: Pódio do Grande Prêmio da Bélgica 2021 (Foto: reprodução/ Jerry Andre/ Getty Images Embed)

Veja como ficou a classificação do GP da Bélgica 2021

1- Max Verstappen (Red Bull) – 12,5 pontos

2- George Russell (Williams) – 9 pontos

3- Lewis Hamilton (Mercedes) – 7,5 pontos

4- Daniel Ricciardo (McLaren) – 6 pontos

5- Sebastian Vettel (Aston Martin) – 5 pontos

6- Pierre Gasly (AlphaTauri) – 4 pontos

7- Esteban Ocon (Alpine) – 3 pontos

8- Charles Leclerc (Ferrari) – 2 pontos

9- Nicholas Latifi (Williams) – 1 ponto

10- Carlos Sainz (Ferrari) – 0,5 ponto

11- Fernando Alonso (Alpine) – sem pontuar

12- Valtteri Bottas (Mercedes) – sem pontuar

13- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) – sem pontuar

14- Lando Norris (McLaren) – sem pontuar

15- Yuki Tsunoda (AlphaTauri) – sem pontuar

16- Mick Schumacher (Haas) – sem pontuar

17- Nikita Mazepin (Haas) – sem pontuar

18- Kimi Räikkönen (Alfa Romeo) – sem pontuar

19- Sergio Pérez (Red Bull) – sem pontuar

20- Lance Stroll (Aston Martin) – sem pontuar

Programação do GP da Bélgica 2025

Sexta-feira, 25 de julho
 Treino Livre 1 às 7h30 — transmissão pela Bandsports e F1TV
Classificação para a corrida sprint às 11h30 — Bandsports e F1TV

Sábado, 26 de julho
Corrida Sprint às 7h — Bandsports e F1TV
Classificação para a corrida principal às 11h — Band, Bandsports e F1TV

Domingo, 27 de julho
Corrida principal às 10h — Band e F1TV

Todos os horários indicados acima estão no fuso horário de Brasília (BRT), para facilitar o acompanhamento das etapas ao vivo.

Chuvas intensas afetam o Rio Grande do Sul e causam prejuízos à população

Desde a última segunda-feira (16), o Rio Grande do Sul enfrenta temporais que já provocaram duas mortes, o desaparecimento de uma pessoa e a remoção de mais de 2,2 mil moradores de suas casas, conforme atualização divulgada pela Defesa Civil nesta quarta-feira (18).

Ao menos 58 municípios gaúchos enfrentam transtornos causados pelas chuvas, como alagamentos, deslizamentos de terra e danos em casa, rodovias e pontes. Segundo a Defesa Civil, milhares de moradores estão fora de casa, entre desalojados e desabrigados. Nesta quarta-feira (18), os rios Taquari e Caí ultrapassaram o nível de inundação, elevando o risco nas regiões dos Vales e Metropolitana.

Chuva supera a média do mês e causa emergência em diversas cidades

Em apenas 48 horas, Porto Alegre registrou cerca de 125 mm de chuva, volume superior à média esperada para todo o mês de junho, que é de 115 mm, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Em municípios do interior, a situação é ainda mais grave. Em Cachoeira do Sul, São Borja e Jaguari, o acumulado ultrapassou 300 mm nos últimos dois dias. Somente em Jaguari, mais de 1,2 mil pessoas precisaram deixar suas casas. O Rio Jaguari, que atravessa a cidade, atingiu a marca de 13 metros, mais que o dobro do nível habitual, de 6 metros. Diante do cenário, o município decretou situação de emergência nesta quarta-feira (18).

Outro exemplo extremo foi registrado em Quevedos, na Região Central do estado, onde a precipitação em 48 horas chegou a 371,8 mm, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA).


Governo do Rio Grande do Sul divulga registros que mostram os efeitos das fortes chuvas no estado, com imagens de áreas alagadas e regiões afetadas. Foto e Vídeo: (Reprodução/Instagram/@governo_rs)

Duas mortes confirmadas e buscas por desaparecido

As chuvas intensas que atingem o Rio Grande do Sul já provocaram duas mortes confirmadas e deixaram uma pessoa desaparecida até a tarde desta quarta-feira (18), conforme informações da Defesa Civil.

Em Candelária, no Centro do estado, uma mulher de 54 anos, identificada como Geneci da Rosa, faleceu após o carro em que estava ser arrastado pela correnteza. O veículo foi levado pela força da água durante a enxurrada e o corpo da vítima foi encontrado pelos bombeiros na terça-feira (17). Ela estava acompanhada do marido, um homem de 65 anos, que também desapareceu no mesmo episódio. As equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, com apoio de bombeiros voluntários, retomaram as buscas nesta quarta-feira, mas até o momento ele não foi localizado.

Outro caso fatal ocorreu na Serra Gaúcha, entre os municípios de Caxias do Sul e Nova Petrópolis. Um jovem de 21 anos, identificado como Mario César Trielweiler Gonçalves, morreu após a cabeceira de uma ponte ceder. O carro onde ele estava caiu no rio e foi arrastado pela força da água. As circunstâncias do acidente reforçam o alerta das autoridades para os riscos nas estradas atingidas pelas chuvas, com estruturas comprometidas e alto volume de água.