Ídolo do Liverpool critica Alexander-Arnold: “nos traiu”

A derrota de 1×0 do Real Madrid para o Liverpool na última terça-feira (04) mostrou de uma vez por todas a insatisfação da torcida do Liverpool com Trent Alexander-Arnold.  O ex-jogador, ídolo do Liverpool e comentarista, Jamie Carragher não poupou comentários sobre a relação da torcida com o ex-defensor dos Reds.

Mesmo após quatro meses da polêmica transferência para o Real Madrid, Alexander-Arnold foi vaiado durante todas as vezes que tocava na bola, e teve uma atuação discreta entrando no final da partida, mas Carragher falou sobre as vaias da torcida e não poupou palavras sobre a situação:

“Grande parte disso se deve ao fato de que eles sentem que Trent (Alexander-Arnold) nos traiu um pouco durante todo o tempo em que esteve no clube.”


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Em recuperação de lesão, o lateral jogou apenas 15 minutos (Foto: reprodução/Getty Images Embed)

Carragher trata com desdém a ida de Arnold

Carragher também ironizou a ida de Arnold ao Real Madrid, atribuindo as recentes derrotas em finais do Liverpool: “Se o que ele disse quando chegou ao Liverpool for verdade, que este era o único clube do qual queria ser capitão e se tornar uma lenda, então ele não sairia logo depois de ganhar um título da Premier League e com a chance de ganhar outros como o seu clube. Você vai para um clube que te derrotou em duas finais de Champions League?”, acrescentou o comentarista.

Por que a torcida odeia Arnold?

O lateral direito chegou através de uma transferência gratuita para o Real Madrid após o final do contrato com o Liverpool. O jogador, que se identificava como ‘Scouser’ (alguém que além de nascer na região de Liverpool, é torcedor do clube), recebeu rejeição total da torcida do clube após a transferência, que o viam como um grande líder em potencial para os próximos anos do clube, além de um grande representante da torcida em campo, ‘vaga’ essa que sentiam falta desde a saída de Steven Gerrard.

Szczęsny declara: “Minha carreira não estará completa sem a Champions”

Nem todos os troféus carregam o mesmo peso. Para Wojciech Szczęsny, ídolo polonês e nome consolidado no futebol europeu, existe uma lacuna que ainda o persegue: a Liga dos Campeões da UEFA. Aos 35 anos, o goleiro do Barcelona reconhece que o maior título de clubes do mundo é mais que uma meta, é uma obsessão que define seu legado.

Entre a maturidade e a ambição

Veterano de passagem sólida por clubes como Arsenal e Juventus, Szczęsny vive uma fase de reinvenção na Catalunha. Adaptado ao estilo de jogo técnico e de posse que o Barça exige, ele se transformou em um símbolo de regularidade e liderança silenciosa no vestiário.
“Ganhar a Champions é o que ainda me faz acordar motivado todos os dias. Sem ela, sinto que minha carreira não estaria completa”, confidenciou o goleiro em tom sincero.


Goleiro em seu último jogo pelo Barcelona (Foto:reprodução/x/@fcbarcelona_es)

A declaração ecoa entre torcedores e companheiros de equipe, que reconhecem o peso da fala de um atleta acostumado a lidar com pressão, e que nunca escondeu a vontade de ser lembrado entre os grandes de sua geração.

O desafio do Barcelona europeu

A trajetória recente do clube na Champions tem sido marcada por quedas precoces e decepções que contrastam com sua história gloriosa. Szczęsny chega, portanto, como parte de uma reconstrução que busca resgatar o espírito competitivo que marcou os tempos de Messi, Xavi e Iniesta.

Mais do que defender o gol, o polonês assume a missão de transmitir mentalidade vencedora a um elenco que alterna juventude e experiência. Sua presença representa a ponte entre o passado de glórias e o futuro que o clube tenta reconstruir.

Fé no impossível

Szczęsny sabe que o tempo não joga mais a seu favor. Mas é justamente isso que dá força à sua ambição. O goleiro fala com a serenidade de quem já venceu quase tudo, mas mantém o brilho nos olhos de quem ainda acredita no impossível, com ajuda do Barcelona.
Eu já vivi muita coisa no futebol. Só quero sentir, pelo menos uma vez, o sabor de levantar aquela taça. Aí sim, posso dizer que cumpri meu papel”, afirmou.

E é essa mistura de experiência e desejo que o torna um personagem tão cativante: um atleta que não se acomoda, que segue movido por um sonho, o mesmo que inspira milhões de torcedores ao redor do mundo.