Depois de conquistar três prêmios no VMA 2025 — incluindo as categorias principais de Melhor Artista Pop e Álbum do Ano — Sabrina Carpenter tinha motivos de sobra para comemorar. Na noite do último domingo (7), a cantora reuniu amigos da indústria em um after party, em Nova York, para a “Sabrina 54”, festa que marcou um dos momentos mais significativos de sua carreira. Dois dias depois, na terça-feira (9), ela compartilhou em suas redes sociais registros exclusivos da celebração.
O destaque da noite ficou para o figurino escolhido pela artista: um body vintage assinado pelo estilista Bob Mackie, originalmente desenhado para Cher em 1975. O look foi usado em uma performance ao lado de Tina Turner e sintetiza o glamour extravagante da era disco.
A peça icônica, com alças neon e aplicações espelhadas, voltou a ganhar os holofotes quase 50 anos depois pelas mãos de Carpenter. Vendido em leilão por US$6.400 em 2018, o traje ressurgiu de forma inesperada, sem confirmação oficial sobre como chegou ao acervo da cantora.
Sabrina Carpenter com look feito por Bob Mackie no after party do VMA (Foto: reprodução/Instagram/@sabrinacarpenter)
Visuais com referências à cultura pop
O look retrô marcou o encerramento da maratona de estilo de Sabrina no VMA. Ao longo da premiação, a cantora de 26 anos apostou em produções diferentes em sua performance e no tapete vermelho. Entre elas, chamou atenção o “Swamp Dress”, vestido de coquetel de 1985 bordado com lantejoulas multicoloridas e contas azuis sobre seda preta, também assinado por Bob Mackie.
Sabrina Carpenter com look assinado por Bob Mackie (Foto: reprodução/Bryan Bedder/Getty Images Embed)
Durante a performance da canção “Tears”, a artista ainda incorporou referências diretas a ícones da cultura pop dos anos 2000, como o sutiã brilhante que remetia ao conjunto de diamantes usado por Britney Spears na turnê “Dream Within a Dream” em 2001.
Sabrina Carpenter performa "Tears" no VMA 2025 (Foto: reprodução/ANGELA WEISS/Getty Images Embed)
Moda como discurso artístico
Ao receber seus três prêmios, a cantora enfatizou a importância de criar em ambientes críticos e que a arte só ganha força quando resiste aos julgamentos. Ela agradeceu aos fãs por acreditarem em sua visão mesmo nos momentos de incerteza e encorajou outros artistas a permanecerem fiéis à própria voz.
Esse espírito de autenticidade transbordou também em suas escolhas visuais, que traduziram sua personalidade artística e prestaram uma homenagem de peso aos ícones da música pop.
